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PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL

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CURTA NOSSA PSPB

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DENGUE (Doença do século

  •  DENGUE (Doença do século 
  • 2. Meios de Transporte (disseminação )
  • 3. Meios de Comunicação e a Evolução Tecnológica O homem foi à lua e ... ainda não existe vacina contra a dengue ? Anos 70
  • 4. Picada da Fêmea Momento do ataque * características gerais:
  • 5. Fases do Mosquito da dengue
  • 6. CICLO EVOLUTIVO DO Aedes aegypti Pupa Mosquito adulto Ovos                                                            
  • 7. Clube dos Mosquitos da Dengue de Pajuçara Maceió-Al
  • 8. Música Maestro: Boemia, aqui me tens de regresso E suplicante te peço...
  • 9. Distribuição do Aedes aegypti no mundo 2002
  • 10. 1986- A primeira grande epidemia de dengue - Rio de Janeiro. Sucessivas epidemias no Brasil: Relaxamento? Corte de Verbas? “ O boêmio voltou novamente”... E veio pra ficar. .
  • 11. Dengue Patogenia 4. O vírus se libera e circula no sangue. 3. O vírus infecta as células brancas do sangue e os tecidos linfáticos. 2. O vírus se multiplica em órgãos-alvo. 1. O vírus é transmitido para o homem na saliva do mosquito. 1 2 3 4
  • 12. Dengue 5. O segundo mosquito ingere o sangue com o vírus. 6. O vírus se multiplica no intestino médio e em outros órgãos do mosquito, infectando as glândulas salivares. 7. O vírus se multiplica nas glândulas salivares. Patogenia 6 7 5
  • 13. Dengue Patogenia Mosquito pica/ Adquire o vírus viremia Doença Ser humano 1 Período de incubação extrínsico Mosquito pica/ transmite o vírus viremia Período de incubação intrínsico Doença Ser humano 2 DIAS
  • 14. Agente etiológico A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral, transmitida por vetores artrópodes: Aedes Aegypti Aedes Albopictus Agente: Arbovírus do gênero Flavivírus pertencente à família Flavivíridae. São conhecidos quatro sorotipos: DEN 1, 2, 3 e 4.
  • 15. Fisiopatologia: Aumento da permeabilidade vascular : perda de água, eletrólitos ,proteína para o meio extravascular. – Hipotensão – Hemoconcentração – Hipoproteinemia – Hiponatremia – Derrames cavitários . Disfunção da hemostasia : – Trombocitopenia – Coagulopatia
  • 16. Notas: Período de Incubação: de 3 a 7 dias. Período de Viremia: começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até ao 6º dia da doença. Formas Clínicas: a) dengue clássica inaparente e dengue sintomática b) dengue hemorrágica (FHD/SCD)
  • 17. Quadro Clínico geral: Febre alta (início abrupto) Prostração Boca amarga Cefaléia frontal Dor retro orbitária Dores osteoarticulares e/ou musculares Presença ou não de exantemas (acompanhados ou não de pruridos e/ou descamações) Vômitos Diarréias Dor abdominal intensa Sonolência Irritabilidade Sangramentos Manifestações neurológicas
  • 18. DENGUE Aspectos Clínicos na Criança *
  • 19. Crianças menores de cinco anos: O início pode passar despercebido, como:choro Intermitente, apatia, recusa de alimentos,sonolência ou irritabilidade. Ou um quadro Grave, como primeira manifestação da doença.
  • 20. Atendimento médico Inicial. Anamnese: Colher informações de co-morbidades crônicas (HAS,DM,DPOC,HEPATOPATIA, INSUF. RENAL, ANEMIA FALSIFORME ) Estabelecer a data do início da doença,a ocorrência de casos semelhantes na vizinhança,deslocamentos para áreas epidêmicas nos últimos 15 dias. Investigar o uso de medicamentos ( AAS,antiinflamatórios,dicumarínicos.) e alimentos que eliminem pigmentos avermelhados etc.
  • 21. Exame Físico: Ectoscopia = Visão Panorâmica e Investigativa * Exame Físico Geral : Hipersensibilidade do globo ocular à digito- compressão,pesquisa de gânglios , exame do orofaringe,temperatura, Peso corporal,tempo de enchimento capilar, sinais meningeos. exame abdominal,ausculta cardíaca,verificar a PA (sentado e em pé), ausculta respiratória e realização da prova do laço:
  • 22. Técnica da Realização da Prova do Laço (Rumpel-Leed) Fragilidade capilar: Determinar a pressão arterial do usuário, seguindo as recomendações técnicas. Voltar a insuflar o manguito até o ponto médio entre a pressão máxima e a mínima (Ex.: PA de 120 por 80 mmHg, insuflar até 100 mmHg). O aperto do manguito não pode fazer desaparecer o pulso. Aguardar 5 minutos com o manguito insuflado( 3 minutos-criança) Orientar o usuário sobre o pequeno desconforto sobre o braço. Após 5 minutos, soltar o ar do manguito e retirá-lo do braço do paciente. Procurar por petéquias na área do antebraço abaixo da prega do cotovelo. Escolher o local de maior concentração e traçar um quadrado de 2,5 X 2,5 cm, usando uma régua comum e marcar com uma caneta. Contar nessa área o número de petéquias(pontinhos Vermelhos) A prova do laço é considerada positiva se forem contadas 20 ou mais petéquias no adulto e 10 ou mais na criança. Clique aqui: http://www.telessauderj.uerj.br/ava/mod/resource/view . php ? inpopup =true&id=294
  • 23. Régua auxiliar da Prova do Laço Régua JR ( em acrílico ) http://clinicamedicaepm.wordpress.com/2008/09/15/medico-alagoano-inventa-uma-nova-ferramenta-para-o-diagnostico-da-dengue/
  • 24. DENGUE PROVA DO LAÇO ess.com http://clinicamedicaepm.wordpress.com/
  • 25. Manifestações Hemorrágicas Hemorragias na pele: Petéquias, púrpuras e equimoses Sangramento gengival, epistaxe ou conjuntival . Sangramentos gastrintestinais: hematêmese, melena e hematoquesia Sangramentos Gênito- Urinários: Hematúria Metrorragia
  • 26. Exames Complementares: Exame Inespecífico: Hemograma completo. Nos casos de forte comprovação: Detecção do Antígeno NS1( FMRP-USP ) RT-PCR para dengue * Isolamento do vírus. Sorologia Mac-Elisa. Nas complicações: • Inespecíficos: a) Tipagem sanguínea ; b) Monitorização do hematócrito (2/2 horas); c) Dosagem de eletrólitos séricos e gasometria arterial; d) Contagem de plaquetas, tempo de parcial de tromboplastina e atividade da protrombina; Rx do tórax,Ultrassonografia,dosagem de albumina, função hepática, função renal e outros exames a depender das complicações.
  • 27. Diagnóstico Diferencial: Influenza,enteroviroses,malária,hepatites virais,leptospirose,febre tifóide,meningite, farmacodermias, abscesso hepático, infecção urinária e * doenças exantemáticas( sarampo, rubéola, escarlatina, mononucleose,febre amarela) etc.
  • 28. Classificação do Quadro Clínico Grupo A: Febre, dor de cabeça, dor nos olhos, dor no corpo, muita fraqueza e, às vezes, pintas no corpo: sarampo ? Rubéola? > Prova do Laço negativa. Grupo B: Pequenos sangramentos >Prova do Laço positiva, além de febre, dores e fraqueza.
  • 29. Classificação: Grupo C: SINAIS DE ALARME: queda brusca de temperatura ,intensa prostração,vômitos freqüentes e abundantes. Grupo D: Pressão muito baixa, palidez e suor frio, coração acelerado, dificuldade para respirar, Desorientação,dedos e lábios cianóticos,além de desmaios.
  • 30. AS QUATRO PERGUNTAS: Para estadiar os grupos bastam quatro perguntas: TEM DENGUE? GRUPO A TEM HEMORRAGIAS? GRUPO B TEM SINAIS DE ALARME? GRUPO C TEM CHOQUE? GRUPO D
  • 31. Sinais de Alerta: Vômitos persistentes, Dor abdominal intensa e contínua, Diminuição repentina da temperatura corporal, Letargia/ Agitação, Hipotensão postural, Diminuição da Pressão diferencial ( convergente) Fezes pretas * ou Sangramentos volumosos, Derrames cavitários, Dificuldade respiratória
  • 32. Sinais de Choque: Alterações do sensório, Hipotensão arterial. Taquicardia, Taquipnéia, Pulso fraco ou ausente, Palidez cutâneo-mucosa, pele fria e pegajosa. Enchimento capilar lento, Oligúria, Acidose metabólica
  • 33. Indicações Para Internação: Presença de sinais de alerta. Recusa na ingestão (alimentos ou líquidos) Comprometimento respiratório. Dificuldades de acompanhamento ambulatorial. Presença de co-morbidades. Uso de dicumarínicos. Plaquetas < 50.000 mm³
  • 34. Tratamento: Ambulatorial : Hidratação oral precoce e adequada - Adultos: 60 a 80 ml/Kg. Crianças: 40 a 50 ml/Kg . Sendo 1/3 de solução salina ou soro caseiro, água de coco, suco de frutas ou chás. Hospitalar : A critério médico. Hidratação venosa vigorosa e Correção dos distúrbios eletrolíticos e metabólicos. Atenção:Observar rigorosamente o gotejamento do soro e ficar atento aos sinais de hipervolemia.
  • 35. Náuseas e vômitos Dimenidrinato Bromoprida Metoclopramida Dor Crucial: Paracetamol + Fosfato de Codeína. Antipiréticos: Metamizol > ( dipirona) Paracetamol Prurido: Antihistaminícos, pasta d’água, etc...
  • 36. Complicações: Alterações neurológicas: Tremores, parestesias , hiperestesia cutânea Diminuição nível de consciência: letargia, agitação, confusão mental, convulsões Manifestações psíquicas: Psicose, demência, amnésia,irritabilidade. Disfunção cardio-respiratória Insuficiência Hepática Plaquetopenia igual ou inferior a 50.000/mm3 Hemorragia Digestiva Derrames Cavitários: derrame pericárdico,pleural ou ascite.
  • 37. Medicamentos contra-indicados: Aspirina Aspisin AAS- adulto ou infantil Alidor Melhoral Infantil Ronal Somalgin Cardio Alka-Setzer / Sonrisal / superhist. Atagripe Besaprin Buferin Cheracap Doloxene- A Doril * Engov * Benegripe * Migrane Antiagregantes plaquetários. Etc.
  • 38. Critérios de Alta Hospitalar A- Ausência de febre por mais de 24 horas B- Melhora visível do quadro clínico. C- Hematócrito normalizado e estável. D- Plaquetas em elevação > 50.000/mm³. E- Estabilização hemodinâmica por 24 horas, F- Derrames cavitários em regressão e sem repercussão clínica, quando presentes.
  • 39. Plano de combate à Dengue. Nada se resolve como num passe de Mágica. Ou será que se resolve?
  • 40. Políticas Públicas de Saúde. Prevenção Primária: deve ter medidas adotadas de forma continuada e que atinja a comunidade como um todo , superando barreiras tais como: Desinformação Resistência às Mudanças Exclusão Social Conflitos de interesses etc. Estratégias básicas: Condições socioeconômicas (MEESA) * Atividades pedagógico-educacionais Prática de bons hábitos alimentares Atividades físicas regulares Promoção de saúde no ambiente de trabalho SONHO – 10 PESADELO- ZERO
  • 41. “ Campanhas de Prevenção” Campanhas de Prevenção : “ Pinóquio ou Carnavalescas” (Meramente de cunho propagandista: política ou comercial ) Verificação da glicemia, colesterol, triglicérides, Pressão Arterial, orientação sobre o uso da camisinha só em Fevereiro , campanhas de prevenção contra várias doenças, durante as epidemias: nas praias,nas praças, no comércio ou nos shoppings. ? Atendimento via SUS : Distribuição “gratuita” de medicamentos, material médico hospitalar, agendamento de consultas,internações, tratamento fisioterapêutico, acompanhamento multiprofissional e realização de exames complementares. ? Viável ou Inviável? Responsabilidade social: Governo : Ministério da Saúde e Secretárias,Ministério Público federal, estadual e municipal, ONGS, Escolas,clubes sociais,igrejas, imprensa escrita e falada, Planos de saúde, Entidades Médicas, Profissionais de saúde e suas entidades,Empresas privadas, associações de bairros, etc. .
  • 42. Não seja Omisso(a) Melhor perder 30 minutos/dia, para detectar um foco da dengue, do que perder o seu “dengoso ou a sua dengosa” pelo resto da vida. Prevenção é coisa séria! Vejam esses links : (Só em forma de apresentação de slide.) www.dengue.org.br/mosquito_aedes.html http://www.youtube.com/watch ?v=jb1Yb1XyfzY
  • 43. Medidas objetivas de combate à Dengue: UTILIZAÇÃO DO FUMACÉ (produtos adequados e eficientes) EVITAR O ACÚMULO DE ÁGUA (dentro e fora de casa) MÉTODO MNEUMÔNICO: PVC  P ÉS - DE PLANTAS,FLORES E VASOS COM ÁGUA PARADA(devem ser evitados). Cuidado com as BROMÉLIAS            PNEUS USADOS (devem ser guardados ao abrigo da chuva).   E se possível, furados.                       V ASILHAS ou vasilhames - Garrafas vazias, latas, panelas, bandejas, baldes,copos etc. (devem ser guardados de “boca” para baixo). C ONSTRUÇÕES -CASAS OU EDIFÍCIOS - Lages, telhados, calhas, ralos, cisternas, tonéis, tanques, piscinas, caixas de água ou coletores de água de geladeiras (devem ser sempre limpos ou bem fechados).
  • 44. MEDIDAS PALIATIVAS:   Vestir-se com roupas longas e de cores claras,   Utilizar telas de proteção em portas ou janelas,   Usar mosquiteiros, Uso de Inseticidas c/ restrições,   Usar repelentes com moderação e sob orientação,   Acender velas repelentes de andiroba ou citronela (encontradas no comércio), Sempre colocar (nos locais suspeitos) água sanitária, vinagre , sal de cozinha,fumo diluído em água ou borra de café, na tentativa de amenizar e bloquear o desenvolvimento de larvas.
  • 45. http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/pdf/sumula-87.pdf PREVINA-SE
  • 46.  
  • 47. Ajuda ? http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/10/menu/2/ http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_aa . php http://www.xn--dicionriomdico-0gb6k.com/ Contato: [email_address]
  • 48. Referências Bibliográficas: . Medicina Ambulatorial. Editora Atheneu-2006 . Clínica Médica- dos sinais e sintomas ao diagnóstico e tratamento . UFMG / Infotec. . Doenças Relacionadas ao Trabalho: Ministério da Saúde . Dengue diagnóstico e manejo clínico- Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde) 3ª edição/2007 . Decifra-me ou Devoro-te. Ministério da Saúde. Edição/2007 . PECD- SESAU ( Dr. Celso Tavares) assessor técnico da área de Vigilância Epidemiológica- Al. Junho/2007 e Abril/2008 . www.dengue.org.br . www.cetesb.sp.gov.br . www.sucen.sp.gov.br . www.dengue.lcc.ufmg.br/dengue_cd . Revista Brasileira de Epidemiologia
  • 49. Agradecimentos: Enquanto me atualizava sobre Dengue, surgiu a idéia de criar uma régua auxiliar da prova do Laço/Fragilidade capilar. Assim, nasceu a régua JR. Meus agradecimentos: Dr. Emmanuel Fortes - Presidente do CREMAL Dr. Carlos Augusto Moraes de Carvalho Filho ( advogado) Sr. Ronaldo Medeiros – Gerente Regional do INSS-Al Dr. Tadeu Muritiba –Presidente da FAPEAL Dr. Fernando Peixoto- Membro da diretoria – FAPEAL Dr. Alfredo Aurélio Marinho Rosa – EX- gerente Geral da UE Divulgações: Dr. André Lima- Escola Paulista de Medicina Srª Milene Karina Z. Volpe - Hospital Estadual de Sumaré- UNICAMP Dr. Mário Augusto – HGE Alagoas Thiago Roberto Sarmento de Moraes- Acad. de Medicina – UFAL Dr. Mário Fernando da Silva Lins- Secretário Geral- FENAM ASCOM- HGE ( UE ) – jornalista Arnaldo Santos Jornalista Alessandra Brandão Câmara - FAPEAL E finalmente quero agradecer ao apoio da Imprensa Alagoana pela divulgação.
  • 50. Entrada Proibida
  • 51. é preciso saber viver !
  • 52. Dunas de Marapé Muito Obrigado

CONDUTA NO PACIENTE COM DENGUE COM BASE NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

  • CONDUTA NO PACIENTE COM DENGUE COM BASE NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO.
  • Oliveira Zagne Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da UFF. Mestre em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina da UFF com Tese em Dengue Hemorrágico. Membro do Grupo de Assessoria Técnica de Dengue do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da Fiocruz em dengue com vários artigos publicados sobre o tema. Co-autora dos manuais de dengue do MS. Coordenadora do Prevenir da Unimed Leste Fluminense. Membro da Diretoria da Associação Médica Fluminense.
  • 3. TUTORES DA SMSDC/CASSDra Lúcia Silveira (SMSDC/SUBHUE)Dra Janaina Ferreira (SMSDC/SUBHUE)Dra Sarah Figueiredo (SMSDC/SUBHUE)Dra Rosimar Vianna Silva (SMSDC/SUBHUE)Dra Angela Rego (SUBPAV/PSF)Dra Fátima Penso (SUBHUE)Dra Solange Leal (SUBHUE)TUTORES COLABORADORES REDE SMSDC RJDra Marisa Aloe(HMJ –SOPERJ)Dra Tereza Mello (HMRPS)Dra Eliane Calazans (CAP 2.1)Dr. Sidney Rocha de Mattos Jr (HMCD)
  • 4. Circulação Viral 2010. DEN- 4 DEN- 1 DEN- 2 DEN- 3Em decorrência do processo de hiperendemicidade dodengue no Brasil, vem ocorrendo uma mudança na suadistribuição etária, havendo um progressivo aumento daincidência em menores de 15 anos. Ao mesmo tempo, temhavido também um aumento da incidência das formasgraves.
  • 5. Situação Problema Febre ate 7 dias + DBLS, fem., 20 anos, parda, casada, 2 sintomas (cefaléia;dor retroorbitária; residente em Niterói. mialgias; artralgias;Queixa: Dor e febre. prostração ou exantema.)Início súbito há dois dias com mialgiasgeneralizadas, cefaléia holocraniana ,prostração, anorexia e febre de até 39º. C, a Contato com vetorqual não passa mesmo com uso de analgésico. e área de transmissão doHistória epidemiológica: mosquitos no vírus dengue.domicílio, contato com água de enchente ecom paciente tuberculoso. PODE SER DENGUE?
  • 6. Curso Clínico da Doença Temperatura Axilar em Graus Centígrados 40 39,5 39 38,8 3939 38 38,2 38 37,8 FASE DE 37,5 RECUPERAÇÃO. 37 36,6 35,4 o.C FASE FEBRIL FASE CRÍTICA – Não ocorre em todos ( 10 a 15%?)geralmente do 3 ao 7 dia ou na defervescencia.Duração de 24 a 48 h –Caracteriza por aumento da permeabilidade vascular e extravasamentoplasmático .
  • 7. Curso Clínico da Doença FASE FEBRIL  Febre com duração de 2 a 7 dias.  Associada a: eritema facial, dor no corpo,cefaléia prostração e anorexia. (não é possível prever evolução nessa fase) Fase Crítica –Duração de 24 a 48 h – Não ocorre em todos. Caracteriza por: aumento da permeabilidade capilar com a normalização da temperatura . geralmente do 3 ao 7 dia ou na defervescencia. FASE DE RECUPERAÇÂO.Desaparecimento da febre com melhora do estado geral.Pode aparecer: um exantema “ ilhas bancas em um mar vermelho”, prurido e bradicardia ao ECG. O Hto estabiliza ou diminui,A elevação dos leucócitos tipicamenteprecede a normalização do número de plaquetas. reabsorção de líquidos extravasado
  • 8. VERDE AMARELO VERMELHO RISCO CLÍNICO OU SOCIAL OU SINAIS DE ALARME EXTRAVASAMENTO SEM PLASMATICO: CHOQUE RISCO INSUF REPIRATÓRIA CLÍNICO SEM SINAL DE ALARME: HEMORRAGIA GRAVEOU SOCIAL ATENÇÃO SECUNDÁRIA DANO ORGANICO OU LEITOS DE OBSERVAÇÃO 24HSINAIS DE ALARME SINAL DE ALARME: ATENÇÃO INTERNAÇÃO TERCIÁRIAATENÇÃO ATENÇÃOPRIMÁRIA UTI TERCIÁRIA
  • 9. Quadro Clínico- FebreInício, abrupto.Responde mal a antitérmico nosdias iniciais. Duração de um a 7 dias.Pode alcançar 40ºC e geralmente regride em platô.O período febril tende a ser menor nos pacientes que já tiveram a doença antes. Pode ser bifásica. Cefaléia (holocraniana) e dor retro-orbitária;Podem ser intensas. Artralgias (pequena e grandes articulações), doróssea e mialgias( predominando na região lombar e nos membros inferiores).
  • 10. Quadro Clínico Manifestações Digestivas:Anorexia , náuseas, vômitos e diarréia. Exantema – que pode surgir no início como eritema generalizado e fugaz e após 3 ou 4 dias como exantema máculo-papular ou escarlatitiforme generalizado,atingindo as regiões palmo-plantares.Ocorre entre 30 e 50% dos pacientes . Prurido- pode acontecer sozinho ouacompanhar a segunda fase do exantema.
  • 11. Manifestações Hemorrágicas podemocorrer em todas formas de dengue. • Prova do laço (  após o quinto dia) • Sangramento no local de punção • Petéquias • Equimoses • Epistaxes • Gengivorragias • Hemorragia subconjuntival • Hematúria microscópica e macroscópica • Sangramento do trato gastrointestinal • Metrorragia • Hemoptise
  • 12. Sinais de Alerta Dor abdominal intensa e contínua; Vômito persistente; Hipotensão postural ou lipotímia; Sonolência, agitação ou irritabilidade; Hepatomegalia; Sangramento espontâneo viscerais (hematêmese e/ou melena); Diminuição da diurese ( avaliar em 6 h); Hemoconcentração concomitante a queda abrupta das plaquetas; Plaquetas inferiores a 20.000/mm3 independente de manifestações hemorrágicas Sônia Maris O. Zagne
  • 13. Evidências de Aumento da Permeabilidade Vascular e Extravasamento Plasmático. Derrame Pleural- 14,3% internados (Rx). + no 4º. Dia.. Predomina no lado direito. Correlaciona-se com gravidade. Ascite Derrame pericárdico Redução do volume circulante Extravasamentoplasmático para o interstício Queda da PA. Desequilíbrio oferta e utilização do oxigênio tecidual . •Hematócrito aumentado (definido como 20% ou mais acima da linha de base ou uma queda semelhante após tratamento de substituição de volume); •Hipoproteinemia; Sônia Maris O. Zagne
  • 14. Evidencias Clinicas do Aumento da Permeabilidade Vascular e Extravasamento Plasmático. Choque Hipovolêmico O extravasamento plasmático para o interstício ocasiona uma redução do volume circulante, que determina hipovolemia, a qual leva a um desequilíbrio entre a oferta e utilização do oxigênio tecidual e celular acarretando hipoxia tecidual e disfunção orgânica. Na fase inicial a PA pode ter valores normais. Hipotensão arterial em adultos :1. pressão arterial sistólica < 90 mmHg ou2. pressão arterial média < 70 mmHg ou3. Sônia Maris O. Zagne de 40 mmHg na pressão arterial sistólica de base. uma diminuição
  • 15. Em 913 pacientes com dengue - 167com manifestações pouco usuais. Predomínio em DH III e IV. 18% Hepatite-53 caso (27%) Manifestações neurológicas-49 (25%)Estudo de 1.585 casos de dengue:Elevação transaminases em 65% Deteriorização renal- 14 (7%) 44,5% na faixa de até 3vezes ; Lesão Cardíaca _ 15 (8%) 16% níveis < a 10 vezes . Lesão Pulmonar- 18 (9%) Colecistite alitiásica-18 (9%)Provável DEN-3. Pancreatite - 2 (1%)(Souza et al., 2002). Abdome agudo 21 (11%) Mendez A -2006 .
  • 16. COLECISTITE ALITIÁSICA POR DENGUEQuadro clínico compatível com dengueassociado a dor abdominal.Ultra-sonografias evidenciaram vesícula biliar distendida com paredes difusamente espessadas sem evidências ou sinais delitíase em seu interior (colecistite alitiásica).Auto-limitada, que deve ser pesquisadaem todos os pacientes que tenham dorabdominal (como sinal de alerta).A conduta adequada restringe-se aotratamento de suporte, devendoa cirurgia ser reservada àscomplicações.
  • 17. Resposta Imunológica em Dengue. A resposta imunologic a Vírus Dengue HospedeiroProtetora A resposta imunologica Patogenica conduzir a na infecção por virus evoluir para cura Dengue pode ser. formas graves e morte.O microambiente das citocinas é um dos fatores mais importantes na induçãoda resposta imunologica e sua direção.Outra característica importante são os fatores genéticos Sônia Maris O. Zagne
  • 18. Formas Graves de Dengue DIS-REGULACÃOda reposta Inmunológica queé transitoria que tem como : CONSEQÜÊNCIA Vasculopatia inicialmente funcional . . PERCEBE PROVOCA • HemoconcentraçãoAbertura dos “poros vasculares” • Manifestações HemorrágicasExtravasamento de proteínas e • Trombocitopenialíquidos • Queda da Pressão ArterialPerda de liquido para terceiro • Choque e Morte (24/48 horas)espaço. Sônia Maris O. Zagne
  • 19. SITUAÇÃO PROBLEMA RESUMO- A.S 1º. - 3º. Dias- síndrome febril Fase Febril. Presença do vírus aguda. 4º. Dia- sem febre melhor dos sintomas. A noite dor abdominal intensa. Fase Crítica. Sinais de Alerta. 5º. Dia-. Hemoconcentração Sem viremia. Dis- regulação imune (Htº 64% ) Choque ( PA 60 sistólica mmHg) 6º. Dia- Hemoconcentração , petéquias e hematúria, acidose metabólica, PA 0. Óbito
  • 20. PASSO 1: AVALIAÇÃO CLÍNICA1 ANAMNESE: febre marca início da doença, cronologia sinais e sintomas, história patológica, epidemiológica e social2 EXAME FÍSICO3 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ANAMNESE A história clínica deve ser a mais detalhada possível e os itens a seguir devem constar em prontuário. História da doença atual. a) caracterização da curva febril ( a data de início da febre). b) cronologia dos sinais e sintomas. c) pesquisa de sinais de alarme. d) pesquisa de manifestações hemorrágicas: e) Variações no nível de consciência. f) Uso de medicação e hidratantes.
  • 21. Epidemiologia. g) Casos semelhantes no local de moradia ou de trabalho. h) História de deslocamento nos últimos 15 dias para área de transmissão de dengue.História Patológica PregressaDoenças crônicas associadas:a) hipertensão arterial,b) diabetes mellitus,c) Doença pulmonar obstrutiva crônica.d) doenças hematológicas crônicas (anemia falciforme),e) doença renal crônica,f) doença grave do sistema cardiovascular,g) doença acidopéptica eh) doenças auto-imunes.Uso de medicamentos:com a aspirina, mesmo em baixa dose; antiinflamatório,anticoagulante, pentoxifilina, imunossupressores e todos ou
  • 22. Exame Físico Geral Sinais vitais: Verificar a pressão arterial em duas posições, pulso freqüência e amplitude; freqüência e padrão respiratório e temperatura. Ectoscopia: destacar a pesquisa de edema subcutâneo (palpebral,de parede abdominal e de membros), assim como manifestações hemorrágicas na pele, mucosas e esclera. Avaliar o estado de hidratação e enchimento capilar Segmento torácico: pesquisar sinais de desconforto respiratório e de derrame pleural e pericárdico. Segmento abdominal: pesquisar hepatomegalia, dor e ascite. Sistema nervoso: Avaliação do estado mental;pesquisar sinais de irritação meníngea; sensibilidade e força muscular.
  • 23. Exame físico geral ATENÇÃO!!! OBRIGATÓRIOS. Medida da pressão arterial em duas posições. Freqüência do pulso em duas posições. A verificação do tempo do enchimento capilar.• O enchimento capilar se faz normalmente em um tempo de até dois segundos. Para sua verificação pode se comparar o tempo de enchimento do paciente com o do examinador Sônia Maris O. Zagne
  • 24. Antes de haver uma queda substancial na pressão arterialsistólica, poderá haver um fenômeno de pinçamento dapressão arterial, ou seja, a diferença entre a pressão arterialsistólica e a diastólica será menor ou igual a 20mmHg,caracterizando a pressão arterial convergente.
  • 25. Diagnóstico Diferencial Virais Bacterianas  Rubéola.  Malária.  Sarampo.  Meningococcemia  Parvovirose  Meningite  Febre Amarela  Infecções bacterianas e  Influenza  sepses  Hepatite A  Febre Maculosa  Hantavirose  LeptospiroseDOENÇA DENGUE LEPTOSPIROSE Diagnóstico Diferencial entre Dengue eHto Hb eleva reduz Leptospirose . Centro de Referência de Dengue em CamposVHS normal aumentado Prof.Luiz José de Souza.Transaminases elevada em 52,2% elevada 55,5%
  • 26. CASO SUSPEITO DE DENGUE4 Exames complementares indicados ao caso.• O hemograma deve ser feito no primeiro atendimento.• Se o paciente apresentar fatores de risco para formas graves ou estiver em unidade com facilidade de realizar o exame, ele somente será sempre liberado após o resultado do exame.• Se estiver em unidade que não realiza o exame no local e for de baixo risco, pode ir para casa e retornar no dia seguinte para reavaliação.
  • 27. HEMOGRAMA:Leucócitos: 1º -3º dias- leucopenia e neutropenia 3º-8º dias- normal ou elevada em casos graves. Plaquetas -ponto de coorte < 100.000 mm³.1º -3º dias – geralmente normal3º-8º dias- em 55% dos pacientes < 100.000 mm³A plaquetopenia não atribui risco de forma grave, embora possaser o primeiro indicativo de início da fase crítica.
  • 28. HEMOGRAMA: Hematócrito.o Um hematócrito no início da fase febril estabelece valor de base do próprio paciente.o 1º -3º dias – geralmente normal.o Hematócrito em ascensão- Marca o inicio da Fase Critica;o O valor é diretamente proporcional a gravidade.o Um aumento do hematócrito, em comparação com a anterior é altamente sugestivo de evolução para a fase crítica da doença com o extravasamento de plasma.Hto Suspeito AumentadoCriança > 38 % > 45 %Mulheres > 45 % > 48 %Homens > 48% > 54 %Aumento do valor habitual. 10% - Suspeito - 20% - Aumentado
  • 29. Métodos de ImagemRx de Tórax PA, perfil Laurel
  • 30. Ultrassonografia: Útil para detectar transudação plasmática precocemente a partir do 3º dia de doença. O mais comum é o derrame pleural.Mais sensível que o RX na detecção de derrame.
  • 31. CASO SUSPEITO DE DENGUE4 Exames laboratoriais não específicos indicados ao caso PASSO -2 DIAGNÓSTICO CLÍNICO: FASE DA DOENÇA E ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PASSO -3 CONDUTA5 NOTIFICAR A DOENÇA6 GESTÃO CLÍNICA DO CASO conforme RISCO/VULNERABILIDADE
  • 32. Critica Recuperação Febril FASES DA DOENÇA  Hipovolemia ou choque;  Lesão orgânica grave;  Hemorragia viscerais;  Sinais Alarme !!!!!FATORES DE RISCO: Idade- < de 15 anos e > de de 60 anos. Risco Grávidas. Clínico Doenças crônicas. Paciente sem plena autonomia. Risco Dificuldade de acesso ao serviço de saúde. Social.
  • 33. Dengue com Choque Lesão orgânica grave Alto GRUPO ESPECIAL: Hemorragia visceral Crianças ou idosos ou grávida ou com doença previas. Dengue com Sinais de R Alerta I Médio S C Sem capacidade de Adultos sem doença O auto-cuidado e/ou de acesso Previas ou que não é do grupo especial ao serviço de saúde. Com capacidade de cuidado e acesso ao serviço de saúde. Dengue sem manifestações hemorrágica visceral, sem Baixo sinais de alerta ou choque Sônia Maris O. Zagne
  • 34. Gerenciamento por Grupo de RiscoGESTÃO CLÍNICA do caso por grupo de risco.Estratificado em baixo risco de complicações-Acompanhamento no nível básico (primário) de saúde.Estratificado em potencial risco de complicações -Acompanhamento no nível médio (secundário ) de saúde.Estratificado em alto risco de complicações ounecessidade de tratamento imediato para redução derisco de vida- Acompanhamento no nível médio(secundário ) de saúde com internação formal. Podenecessitar de UTI.
  • 35. SITUAÇÃO PROBLEMA JCA - 56 anos, branca, fem., residente em Niterói. Queixa principal: Dor no corpo e febre. Início com febre alta de início abrupto, mialgia generalizadas, cefaléia , prostração e anorexia, manteve este quadro por 3 dias. Tem parentes com quadro semelhante e vizinhos com dengue. Diurese normal. Ao exame: P.A. 130 x 70 mm Hg em sentada e deitada . P 100 bpm, Tax. 38,2º C. O exame da cabeça, pescoço, tórax, abdômen, neurológico e membros foram normais.Caso Suspeito de Dengue sem: Choque,Sinais de alarmeNão pertença a grupo de risco clínico ou social para complicações.Capazes de ingerir líquidos e que tenham urinado pelo menos uma vez nasúltimas 6 horas.Classificação de risco → baixa prioridade para avaliação médica. Verde
  • 36. SITUAÇÃO PROBLEMA JCA - 56 anos, branca, fem., residente em Niterói. Queixa principal: Dor no corpo e febre. Início com febre alta de início abrupto, mialgia generalizadas, cefaléia , prostração e anorexia, manteve este quadro por 3 dias. Tem parentes com quadro semelhante e vizinhos com dengue. Diurese normal. Ao exame: PA 130 x 70 mm Hg em sentada e deitada . P 100 bpm, Tax. 38,2º C. O exame da cabeça, pescoço, tórax, abdômen, neurológico e membros foram normais. NOTIFICAÇÃO DO CASO. SOLICITAR HEMOGRAMA. colher após a consulta ou no dia seguinte; na própria unidade; ver resultado em até 24h após a realização. RESULTADO Htº 40% , leucometria 3.500 mm³ e plaquetas 168.000 mm³ORIENTAR HIDRATAÇÃO ORAL60 a 80 ml/kg/ dia – 1/3 soro de hidratação oral 2/3 de água ou outros líquidos.CRIANÇAS : < 2 anos 50-100ml cada vez (1/4 a ½ copo de cada vez) > 2 anos 100-200ml (1/2 a 1 copo de cada vez) 1/3 SORO ORALPRESCRIÇÃO DE MEDICAÇÃO SINTOMÁTICAREPOUSOORIENTAÇÃO ESCRITA SOBRE SINAIS DE ALERTA.RETORNO NO PERÍODO DE REDUÇÃO DA FEBRE EM 24 A 72H.
  • 37. Baixo risco CONDUTA:NOTIFICAÇÃO DO CASO.SOLICITAR HEMOGRAMA.colher após a consulta ou no dia seguinte; na própria unidade;ver resultado em até 24h após a realização.ORIENTAR HIDRATAÇÃO ORAL60 a 80 ml/kg/ dia – 1/3 soro de hidratação oral 2/3 de água ououtros líquidos.PRESCRIÇÃO DE MEDICAÇÃO SINTOMÁTICAREPOUSOORIENTAÇÃO ESCRITA SOBRE SINAIS DE ALERTA.RETORNO NO PERÍODO DE REDUÇÃO DA FEBRE EM 24 A 72H.
  • 38. SITUAÇÃO PROBLEMAJCA - 56 anos, branca, fem., residente em Niterói.Queixa principal: Dor no corpo e febre.Início com febre alta de início abrupto, mialgia generalizadas, cefaléia , prostração e anorexia, manteve estequadro por 3 dias. Tem parentes com quadro semelhante e visinhos com dengue. Diurese normal.Ao exame: PA 130 x 70 mm Hg em sentada e deitada . P 100 bpm, Tax. 38,2º C. O exame da cabeça,pescoço, tórax, abdômen, neurológico e membros foram normais.Retornou no quarto dia sentindo-se melhor, ainda com febre. Nega sinaisde alerta. Ao exame Prova do laço+. Demais dados do exame físiconormaisContinua de baixo risco.SOLICITAR HEMOGRAMA.ver resultado em até 4 -6h após a realização. RESULTADOHtº 44% , leucometria 3.100 mm³ e plaquetas 68.000 mm³ Estadiamento?
  • 39. Baixo risco (Verde) CONDUTA -RETORNO:REFAZER A HISTÓRIA E O EXAME FÍSICO ( sinais de alarme) Sem AVALIAR HEMOGRAMA.alterações Alterações Normal Alterado Alterado Se hto elevado menos deBaixo risco: 10 % ou plaquetas>Manter prescrição Se hto elevado mais de 50.000 e < 100.000. 10 %Retorno se ou plaquetas < 50.000;necessário. Solicitar hemograma ou alterações clinicas Retorno em 24 h. MUDANÇA DE RISCO Reforçar hidratação oral.
  • 40. SITUAÇÃO PROBLEMAJCA - 56 anos, branca, fem., residente em Niterói.Queixa principal: Dor no corpo e febre.Início com febre alta de início abrupto, mialgia generalizadas, cefaléia , prostração e anorexia,manteve este quadro por 3 dias. Tem parentes com quadro semelhante e visinhos com dengue.Diurese normal.Ao exame: PA 130 x 70 mm Hg em sentada e deitada . P 100 bpm, Tax. 38,2º C. O exameda cabeça, pescoço, tórax, abdômen, neurológico e membros foram normais.Retornou no quarto dia sentindo-se melhor, ainda com febre. Nega sinais de alerta. Ao exameProva do laço+. Demais dados do exame físico Normais.Retornou no quarto dia sentindo-se melhor, ainda com febre. Nega sinais de alerta. Ao exame Prova do laço+.Demais dados do exame físico normais.Ficou na unidade por 6 h e fez hidratação venosa.Novo Hemograma –Normal. Retornou no quinto dia sentindo-se bem.Continua de baixo risco.SOLICITAR HEMOGRAMA.ver resultado em até 24 h após a realização. RESULTADOHtº 39% , leucometria 5.100 mm³ e plaquetas 108.000 mm³ Estadiamento?
  • 41. Médio risco - Amarelo. • RISCO CLÍNICO/SOCIAL SEM SA • Grupo especial: • Crianças <15ª, gestantes, adultos >60ª •1 • Comorbidades: HAS, DM, DRC, obesidade, ICC, dçs crônicas • SINAL DE ALARME: dor abdominal intensa e contínua,hipotensão postural ou lipotímia, vômito persistente, sonolência, agitação ou irritabilidade, hepatomegalia, sangramento espontâneo visceral, diminuição da diurese, hemoconcentração concomitante a queda abrupta das plaquetas2 • ESTE GRUPO PODE TER OU NÃO RISCO CLÍNICO PRÉVIO OU SOCIAL
  • 42. AVALIAÇÃO: HISTÓRIA E EXAME CLÍNICO Sinais de alarme Risco clínico e social Dor abdominal intensa e  Menores de 15 anos de idade. contínua. Hipotensão postural ou lipotímia.  Adultos com mais de 60 anos. Vômito persistente.  Grávidas. Sonolência, agitação ou irritabilidade.  Adultos e crianças com Hepatomegalia.  hipertensão, obesidade, Sangramento espontâneo diabete visceral. Diminuição da diurese.  ou doenças crônicas. Hemoconcentração concomitante a queda abrupta das plaquetas Médio risco- Amarelo.
  • 43. AMARELO (1) – Sem sinais de alerta Pacientes com hematócrito estável, sem sinais de gravidade, aceitando TRO, ou que tenham reduzido Ht após HV, com melhora clínica, SE MANTERÃO EM REGIME DE ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL. 1-Prescrição: Orientar hidratação oral ( 60 a 80 ml/kg/ dia – 1/3 soro de hidratação oral) Prescrição de medicação sintomática ( dipirona ou paracetamol) 2- Orientação escrita a pacientes e familiares. .. 3 – Monitoração: revisão diária para avaliação da progressão da doença; hemograma completo no primeiro atendimento e a cada 48h ou a critério clínico;  Defervescência da febre – retornar obrigatoriamente neste dia a unidade; Retorno imediato à unidade de saúde na presença de qualquer um dos sinais de alarme.
  • 44. AMARELO (1) – Sem sinais de alerta Pacientes sem sinais de alarme que não consigam ingerir líquidos:• Reposição volêmica parenteral com SF 0,9% - 20ml/Kg em 04 horas.Pacientes com hematócrito elevado, mesmo sem outros sinais degravidade, deverão receber reposição volêmica venosa –SF 0,9% - 20ml/Kg em 02 horas. Reconsiderar classificação para “amarelo forte” (2) SA.
  • 45. Risco clínico e social: SEM SA HIDRATAÇÃO ORAL INICIADA NA ESPERA. NOTIFICAÇÃO DO CASO. RETORNOREAVALIAÇÃO CLINICA. SOLICITAR HEMOGRAMASOLICITAR HEMOGRAMA Colher após a consulta na própria unidade.SOROLOGIA APÓS O Resultado em até 6 h .6ºDIA. AVALIAÇÃO DE GLICEMIA - Diabéticos normal alterado ORIENTAR HIDRATAÇÃO ORAL- 60 a 80 ml/kg/ dia: 1/3 soro de hidratação oral 2/3 de água ou outros líquidos. PRESCRIÇÃO DE MEDICAÇÃO SINTOMÁTICA RETORNO EM ATÉ 48h SE NO PERIODO FEBRIL OU EM 24H SE DEFERVESCENCIA.
  • 46. • Risco clínico e social Aceita hidratação oral e diurese nas ultimas 6h RESULTADO HEMOGRAMA Se hto > 10 % ou plaq < 50.000Se hto elevado menos de 10 % ouplaquetas> 50.000 e < 100.000.Só transferência se não houver como reavaliar em 4h ou nãotiver condições de fazer etapa de hidratação venosa.HIDRATAÇÃO VENOSA - 20 a 30 ml/kg/ em 4 a 6 horas-1/3solução salina e 2/3 soro glicosado a 5%.PRESCRIÇÃO DE MEDICAÇÃO SINTOMÁTICA alterado LIBERAÇÃO- CASA RETORNO - 24 h SOLICITAR NOVO HEMOGRAMA normal Fluxo 1 (iniciar nova etapa de hidratação até o resultado)
  • 47. SITUAÇÃO PROBLEMAJCA - 56 anos, branca, fem., residente em Niterói.Queixa principal: Dor no corpo e febre.Início com febre alta de início abrupto, mialgia generalizadas, cefaléia ,prostração e anorexia, manteve este quadro por 3 dias. Tem parentes comquadro semelhante e visinhos com dengue. Diurese normal.Diabética há 6 anos.Ao exame: P.A. 130 x 70 mm Hg em sentada e deitada . P 100 bpm,Tax. 38,2º C.O exame da cabeça, pescoço, tórax, abdômen, neurológico e membrosforam normais. Amarelo – Risco Clinico.
  • 48. AMARELO – Com sinais de alerta.Classificação de risco → alta prioridade para avaliação médica.Avaliação:Hemograma com contagem de plaquetas antes de iniciada hidratação,glicemia e outros exames específicos conforme avaliação clínica.Volume urinário horário nas primeiras 4 horas. Tratamento: •Manter em leito de observação (cadeira de hidratação ou maca. Unidade com plantão 24h médico e enfermagem). •Hidratação oral enquanto aguarda avaliação médica. •Reposição volêmica venosa em todos os pacientes com sinais de alarme, depois da avaliação clínica e do hemograma •SF0,9% ou Ringer lactato 20ml/kg/h até 3x •Manutenção SF0,9% ou Ringer lactato 25ml/kg 6/6h, 8/8h, 12/12h
  • 49. Alto risco vermelhoDengue grave Extravasamento plasmático (ascite, derrame pleural etc.) Hipovolemia – Hipotensão ou choque Hemorragia digestiva( hematêmese e ou melena) Comprometimento orgânico grave, comprometimento respiratórioAvaliação:História, exame clínico e investigação laboratorial básicaClassificação de risco → alta prioridade para avaliaçãomédica.Tratamento do choque – REPOSIÇÃO VOLÊMICA com20 ml/Kg/ 30min EV de SF 0,9% até 3x
  • 50. Atentar para sinais de choque hipovolêmico: A. Pulso rápido e fino B. Extremidades frias C. Pele pálida e úmida (paciente sudoreico) D. Enchimento capilar lento > 2 segundos. E. Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20 mmHg). F. Hipotensão postural (queda>20mmHg na aferição de pé em relação à aferição sentado) G. Agitação ou prostração importante H. Hipotermia Classificação de risco → Avaliação médica imediata. Internação hospitalar. Pode precisar de unidade terapia intensiva. VERMELHO- Dengue Grave
  • 51. SITUAÇÃO PROBLEMA.RESUMO- A.S• 1º. - 3º. Dias- síndrome febril aguda.• 4º. Dia- sem febre melhor dos sintomas. A noite dor abdominal intensa.Rotina de abdome agudo - normal . Paciente foi internado para esclarecimento diagnóstico, foi iniciadohidratação venosa, dolantina e dieta zero.18/06/1990- 5 h -apresentou quadro de agitação psicomotora com P.A de 60x 40 mmHg P 110 bpm Tax 35 º C.Resultado dos exames colhidos de madrugada; Htº 64% , leucometria 16.750 mm³ com17 % de bastão, 66 % de segmentados e 14% de linfócitos, plaquetas 68.000 mm³ ,glicose 201 mg%, uréia 23 %, creatinina 0,9 mg%, cálcio 8.5 mg% e amilase 66U/dl.FASE DE EXPANSÃO (sob rigorosa observação clínica):Soro fisiológico a 0,9% ou Solução de Ringer: 20mL/kg em 30 minutos, máximo de 2.000 mLpor etapa, podendo ser repetida até 3 vezes ou mais a critério clínico.Se o hematócrito estiver em ascensão e houver choque persistente apesar da reposição volêmicaadequada, utilizar expansores => coloide sintético (10mL/kg/hora) ou albumina 3ml/kg/h adulto ecriança 0,5 a 1,0g/kg/h
  • 52. Alto risco Vermelho Conduta:Reposição volêmica.Dois acessos venosos calibrosos. Evitar punção de vasos profundosprofundos, preferir vasos compressíveis.Cautela ao instalar cateter nasogástrico.Hematócrito (hemoconcentração) a cada 2 horas.Rigorosa observação de enfermagem e reavaliação clínica constantena fase de expansão.Avaliar necessidade de UTI:(hematócrito em queda e choque, gravidade do comprometimentoclínico, insuficiência respiratória etc.).Havendo melhora clínica e laboratorial, tratar paciente como amarelo.Diagnóstico de confirmação. Se possível solicitar antígeno NS-1,isolamento viral ou sorologia IgM MAC ELISA conforme fase da dçNotificação para todos os casos suspeitos, graves ou não
  • 53. Sinais e sintomas de hidratação excessiva:• Dispnéia.• Ortopnéia / taquipnéia / Cheyne-Stokes.• Tosse de início súbito.• Terceira Bulha (galope).• Estertores crepitantes basais.• Edema pulmonar.• Turgencia jugular• Edema periorbitário bilateral em crianças.
  • 54. Transfusão de concentrado de plaquetas na dengue A transfusão de plaquetas só está indicada na dengue hemorrágica quando houver trombocitopenia e presença de sangramento ativo, ou indícios, ainda que difusos, de hemorragia cerebral. Nestes casos, a contagem de plaquetas também não aumentará depois da transfusão, mas as plaquetas irão auxiliarNÃO DESPERDICE no tamponamento da(s) brecha(s) SANGUE vascular(es), contribuindo assim para deter a hemorragia.
  • 55. PROTOCOLO DO HEMORIO Transfundir plaquetas em caso de Plaquetas <50.000 mm com sangramento ativoimportante: Hemorragias significativas(excluindo petéquias, equimoses e pequenasgengivorragias) Indícios de hemorragia cerebral(cefaléia, visão turva, alteração de fundo de olho, etc) Fazer: 1 unidade para cada 7 Kg de peso. Intervalo de administração: 12/12h ou de 8/8 horas, até ocontrole da hemorragia.
  • 56. Tratamento Sintomático Febre e Dor:Analgésicos e antitérmicos.( Dipirona Ou Paracetamol)Evitar a via IMPrurido.Dexclorfeniramina, loratadina ou cetirizina.Náuseas e Vômitos.Metoclopramida ou bromoprida. Pantoprazol, omeprazol ou ranitidina.
  • 57. Obesos• Em pacientes obesos, a reposição volêmica deverá ser calculada tomando como base o peso ideal para a faixa etária e altura do paciente, e não o peso corpóreo.
  • 58. peso ideal Altura , OMS peso ideal mínimo máximo1,50 m 42 kg 56 kg1,52 m 43 kg 57 kg1,54 m 44 kg 59 kg1,56 m 46 kg 60 kg1,58 m 47 kg 62 kg1,60 m 48 kg 64 kg1,62 m 49 kg 65 kg1,64 m 50 kg 67 kg1,66 m 51 kg 68 kg1,68 m 53 kg 70 kg1,70 m 54 kg 72 kg1,72 m 55 kg 73 kg1,74 m 57 kg 75 kg1,76 m 58 kg 77 kg1,78 m 59 kg 79 kg1,80 m 60 kg 81 kg1,82 m 62 kg 82 kg1,84 m 63 kg 84 kg1,86 m 65 kg 86 kg1,88 m 66 kg 88 kg1,90 m 67 kg 90 kg1,92 m 69 kg 92 kg1,94 m 70 kg 94 kg1,96 m 72 kg 96 kg1,98 m 73 kg 98 kg
  • 59. Arquivos Brasileiros de Cardiologia Arq. Bras. Cardiol. v.89 n.2 São Paulo ago. 2007PACIENTES COM DENGUE E ALTO RISCO DE TROMBOSE EM CURTOPRAZO.• Pacientes submetidos a angioplastia coronária comstents recentemente (um mês para não farmacológico, e três a seis meses para farmacológico).• Portadores de próteses valvares mecânicas,particularmente em posição mitral, tricúspide, ou comFAC associada, tromboembolismo prévio ou mais de umaválvula mecânica.• Portadores de FAC com múltiplos fatores de riscotrombótico (disfunção ventricular, idosos, hipertensos,diabéticos, valvulopatas, AVC prévio,trombo intracavitário).
  • 60. Arquivos Brasileiros de Cardiologia Arq. Bras. Cardiol. v.89 n.2 São Paulo ago. 2007Pacientes com dengue e alto risco de trombose em curto prazo. RECOMENDAÇÃO: Manter clopidogrel e AAS, naqueles que já recebiam. Suspender warfarina e substituir por heparina assim que INR estiver abaixo da faixa terapêutica. Reintroduzir warfarina após uma semana. Monitorizar seriadamente plaquetas e coagulograma até uma semana. Suspender as medicações, se contagem plaquetária igual ou inferior a 50.000/mm3, sangramento ou choque. Pode-se considerar a suspensão do clopidogrel e AAS de acordo com a intensidade da redução progressiva do número de plaquetas.
  • 61. Indicações para internação hospitalar• a) Presença de sinais de alarme.• b) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos.• c) Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade.• d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações hemorrágicas.• e) Impossibilidade de seguimento ou retorno à unidade de saúde.• f) Co-morbidades descompensadas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, uso de dicumarínicos, crise asmática, etc.• g) Outras situações a critério médico.
  • 62. Critérios de AltaMais de 24h afebril com hematócrito normal ehemodinamicamente estávelPlaquetas em elevação ou >50.000/mm3Ausência de sintomas respiratórios
  • 63. Critérios de alta dos leitos de observação:Pacientes submetidos a reposição volêmica, depois decompensados, se não tiverem indicação de internação,devem ser mantidos em observação em leito ou cadeirade hidratação por pelo menos 6 horas antes da liberaçãopara tratamento ambulatorial.
  • 64. Indicação de Alta • Ausência de febre por 24 horas (sem antitérmico) e retorno do apetite • Melhora clínica • Hematócrito estável • 3 dias depois da recuperação do choque • Plaquetas >50,000/mm3 • Sem distúrbios respiratórios ou efusão • ORIENTAÇÕES• Informar por escrito sinais de alerta ao paciente e familiares.• Sempre prescrever hidratação ( 50 a 80ml /kg em 24h, com 1/3 de solução salina)• Selecionar o antitérmico, avaliando o risco individual.• Utilizar o cartão da dengue.
  • 65. Diagnóstico Etiológico• O diagnóstico de dengue depende da duração da doença.• No período inter epidêmico a sorologia é obrigatória para todos os casos.• No período epidêmico a sorologia é para casos selecionados.• Fazer sempre para pacientes graves, gestantes e crianças.• Do 1º. ao 5º. Dia- Detecção de antígeno NS-1-• Do 6º. Ao 60º. Dia- Sorologia: Ig M ( positiva em 80% no 5 dia permanece positiva até o 90 dia) significa infecção recente ou em curso. Falso positivo 1,7% e falso negativo em 10% . Ig G, significa infecção antiga ou em curso.
  • 66. DiagnósticoCASO CONFIRMADO DE DENGUE.Febre até sete dias e que apresente pelo menos dois dos seguintes sinaisou sintomas: Cefaléia, mialgia, artralgia, prostração, dor retroorbitária,exantema com ou sem prurido. Vive em área de transmissão de dengue.É o caso suspeito com resultados positivos através de sorologia IgM ou IgG,detecção de antígeno NS1.CASO CONFIRMADO DE DENGUE GRAVEFebre até sete dias e que apresente pelo menos dois dos seguintes sinaisou sintomas: Cefaléia, mialgia, artralgia, prostração, dor retroorbitária,exantema com ou sem prurido. Vive em área de transmissão de dengue.Apresentem choque, lesão orgânica grave ou hemorragia visceralÉ o caso suspeito com resultados positivos através de sorologia IgM ou IgG,detecção de antígeno NS1.Obs. No período epidêmico, a definição de caso confirmado de dengue fica a critério da vigilância epidemiológica. Sônia Maris O. Zagne
  • 67. CRIANÇAS
  • 68. Tabela de Necessidades basais para crianças: Até 10 Kg = 100 ml/kg/dia 10 - 20 Kg = 1.000 ml/dia + 50ml/Kg/dia do que passar de 10 Kg 20 – 40 Kg = 1.500 ml/dia + 20 ml/Kg/dia do que passar de 20 kgPESO NECESSIDADE BASAL/DIA PESO NECESSIDADE BASAL/DIA1 Kg 100 ml 21 Kg 1520 ml2 Kg 200 ml 22 Kg 1540 ml3 Kg 300 ml 23 Kg 1560 ml4 Kg 400 ml 24 Kg 1580 ml5 Kg 500 ml 25 Kg 1600 ml6 Kg 600 ml 26 Kg 1620 ml7 Kg 700 ml 27 Kg 1640 ml8 Kg 800 ml 28 Kg 1660 ml9 Kg 900 ml 29 Kg 1680 ml10 Kg 1000 ml 30 Kg 1700 ml11 Kg 1050 ml 31 Kg 1720 ml12 Kg 1100 ml 32 Kg 1740 ml13 Kg 1150 ml 33 Kg 1760 ml14 Kg 1200 ml 34 Kg 1780 ml15 Kg 1250 ml 35 Kg 1800 ml16 Kg 1300 ml 36 Kg 1820 ml17 Kg 1350 ml 37 Kg 1840 ml18 Kg 1400 ml 38 Kg 1860 ml19 Kg 1450 ml 39 Kg 1880 ml20 kg 1500 ml 40 kg 1900 ml
  • 69. CARTÃODADENGUE
  • 70. • Fontes:• Organização Mundial de Saúde: Dengue: Guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control. New Edition 2009. Disponível em http://whqlibdoc.who.int/publicatio ns/2009/9789241547871_eng.pdf• Brasil, Ministério da Saúde: Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue 2009. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/ar quivos/pdf/diretrizes_dengue.pdf• OPAS, Guias de atencion para enfermos en la region americas, 2010• Brasil, MS: Manejo clínico da Dengue na criança, 2011

DENGUE Aspectos etiopatogênicos

  • DENGUE Aspectos etiopatogênicos
  • 2. Vírus Dengue Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus Vírus RNA, polaridade positiva, 11kb 04 Sorotipos (Den 1- 4) - Diferentes genótipos DEN1: 1-5 DEN2: 1-6 DEN3: 1-4 DEN4: 1-3
  • 3. ENTRADA DO VÍRUS DENGUE NO BRASIL 2000 DEN3 1986 1990 DEN1 DEN2 Rio de Janeiro
  • 4. Situação Epidemiológica - 2007 Sorotipos circulantes do vírus da dengue, Brasil, 2007* RR AP AM PA MA CE RN PB PI PE AC AL AC RO TO SE BA DEN 2 MT GO DEN 2 e 3 DF DEN 1, 2 e 3 MG ES DEN 3 MS DEN 1 e 3 SP RJ Sem Informação / sem positividade PR SC RS Fonte: LRN/LRR/LRE, Dados provisórios, sujeitos à alteração Fonte: SVS/MS
  • 5. Atenção Primária Organização dos Serviços de Saúde UBS e ESF Ações de Vigilância Epidemiológica – disparam outras ações
  • 6. Atenção Secundária/Primária Unidades Pronto Atendimento/UBS Acolhimento Classificação de Risco – Qualisus Exame físico dirigido Prova do Laço (PA em duas posições) Realizar notificação e investigação do caso Histórico da epidemiologia Orientações aos Pacientes e Familiares Hidratação Orientar o paciente sobre o uso e importância do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Dengue.
  • 7. Dengue Abordagem Diagnóstica e Tratamento
  • 8. ...qual é o diagnóstico, Dr.? ...é uma simples virose!
  • 9. QUE S T I ON A M E N T O PODE SER DENGUE?
  • 10. SÍNDROME DENGUE DO CHOQUE SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME FEBRIL EXANTEMÁTICA HEMORRÁGICA • MALÁRIA • RUBÉOLA • MENINGOCOCCEMIA • IVAS • SARAMPO • SEPTICEMIA • ROTAVIROSE • ESCARLATINA • S. HENOCH-SHONLEIN • INFLUENZA • MONONUCLEOSE • FEBRE AMARELA • HEPATITE VIRAL • EXANTEMA SÚBITO • MALÁRIA GRAVE • LEPTOSPIROSE • ENTEROVIROSES • LEPTOSPIROSE • MENINGITE • ALERGIAS • HANTAVIROSE • OROPOUCHE • MAYARO
  • 11. Aedes aegypti - DENGUE Será nosso novo animal doméstico?
  • 12. QUE S T I ON A M E N T O HÁ REALMENTE SUSPEITA DE DENGUE?
  • 13. SITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICA CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS): Febre com duração de até 7 dias + dois ou mais sintomas: cefaléia mialgia dor ocular artralgia prostração hemorragias exantema lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E SINAIS NA CRIANÇA
  • 14. FORMAS CLÍNICAS DE DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue Clássica Dengue Grave • Febre Hemorrágica • Dengue com Complicações
  • 15. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes – Maioria assintomática ou oligossintomática – Sintomas inespecíficos (semelhante a outras viroses): • Febre alta, intermitente - evolução bifásica • Recusa alimentar, mal estar • Irritabilidade • Choro freqüente, adinamia
  • 16. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes • Exantema • Sintomas de vias aéreas superiores raros • Hiperemia discreta de orofaringe • Dor abdominal / hepatomegalia não dolorosa
  • 17. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos – Doença + severa + aguda • Febre, calafrios, adinamia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia • Cefaléia frontal e dor retro-orbitária – envolvimento musculatura extrínseca do olho • Severa dor músculo-esquelética • Hiperestesia de pele
  • 18. QUADRO CLÍNICO – DENGUE ETAPA FEBRIL 0 - 48 horas Febre Cefaléia Dor retro-orbitária Mialgias, artralgias Exantema (50%) Discreta dor abdominal
  • 19. AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO DO 3º DIA: Sangramentos: Petéquias Epistaxe Gengivorragia Vômitos sanguíneos Sangramento por punção venosa Hematúria Prova do laço positiva
  • 20. ETAPA CRÍTICA - DENGUE Com a queda ou desaparecimento da febre ↓ Surgimento de sinais de alarme da dengue
  • 21. SINAIS DE ALARME - DENGUE • Dor abdominal intensa ou mantida • Vômitos muitos freqüentes • Queda repentina da temperatura, até hipotermia (temperatura < 36ºC) com ou sem forte tontura • Irritabilidade ou sonolência
  • 22. SINAIS DE ALARME - DENGUE • Diminuição da urina • Esforço ou dificuldade de respirar • Sangramentos importantes: pelos vômitos, pelas fezes
  • 23. DENGUE SINAIS DE CHOQUE - Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20mmHg) - Hipotensão arterial - Extremidades frias / cianose - Enchimento capilar lento ( > 2s ) - Pulsos rápidos e finos
  • 24. HEMORRAGIA E EXANTEMA DENGUE - FHD
  • 25. QUE S T I ON A M E N T O O PACIENTE TEM SANGRAMENTO?
  • 26. SANGRAMENTO NA DENGUE ESPONTÂNEO – ATENTAR PARA SANGRAMENTO “SUTIL” INDUZIDO PROVA DO LAÇO NEGATIVA POSITIVA GRUPO A GRUPO B AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
  • 27. PROVA DO LAÇO 2,5 5,0 cm Garrotear por 3 min (crianças) e 5 min (adultos) mantendo na média da PA Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças) 20 ou mais petéquias (adultos)
  • 28. PROVA DO LAÇO POSITIVA
  • 29. LESÃO PETEQUIAL - FHD
  • 30. Menina de 6 anos hospitalizada Febre com manifestacão hemorrágica Foto cedida pela Dra. Iris Chacón (Venezuela)
  • 31. QUE S T I ON A M E N T O QUAIS EXAMES PODEM SER SOLICITADOS NA DENGUE?
  • 32. EXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOS – HEMOGRAMA COMPLETO – TRANSAMINASES – PROTEINOGRAMA: ALBUMINA – PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
  • 33. EXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOS – URÉIA – CREATININA – GASOMETRIA ARTERIAL – HEMOCULTURA
  • 34. EXAMES DE IMAGEM - DENGUE – RADIOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOME
  • 35. MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUE • Diagnóstico Sorológico – ELISA (IgM & IgG) • Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – Isolamento do vírus – Imuno - histoquímica • Diagnóstico molecular – RT - PCR
  • 36. DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO ELISA IgM • Momento da coleta: após o 7O dia
  • 37. MÉTODO DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO VIRAL • Momento da coleta: do 1o ao 5o dia • Importância: – Vigilância de sorotipos
  • 38. QUE S T I ON A M E N T O COMO CONDUZIR O PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE?
  • 39. DENGUE PACIENTE SEM SANGRAMENTO Soro oral de forma precoce é muito importante!
  • 40. DENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO A? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Hemograma completo: situações especiais - Sorologia ELISA IgM - PA em 2 posições - Tratamento ambulatorial - Oferta de líquidos de forma abundante – água,chás, sucos, água de coco - hidratação oral precoce – SRO ou soro caseiro (1/3 das necessidades hídricas basais ou 5 a 10ml/kg/dose tomada), de forma sistemática (4/4 horas)
  • 41. DENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO A? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Analgésicos, antitérmicos - Orientar sinais de boa hidratação - Orientar sinais de alarme – caso surjam, retorno imediato - Agendar retorno → reavaliação clínica + reestadiamento + coleta de exames
  • 42. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO B? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME Ht - hidratação oral supervisionada ou parenteral: fase rápida (50ml/kg em 4h), podendo ser repetida - reavaliação clínica e refazer Ht se melhora do Ht → SRO – forma sistemática ou hidratação venosa de manutenção se piorar o Ht → conduzir como Grupo C / D - reestadiamento
  • 43. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO B? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - retorno para reavaliação em 24h e reestadiamento - orientar sinais de boa hidratação, desidratação e sinais de alarme - retorno imediato para unidade de saúde de referência → caso surjam sinais de alarme - Sorologia ELISA IgG e IgM agendada
  • 44. DENGUE PACIENTE COM SANGRAMENTO Hidratação oral ou venosa? O importante é : hidratar sempre!!!!
  • 45. QUE S T I ON A M E N T O O PACIENTE TEM SINAIS DE ALARME?
  • 46. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE ALARME (COM OU SEM SANGRAMENTO) GRUPO C SEM HIPOTENSÃO ARTERIAL “FASE SUTIL - PRÉ-CHOQUE”
  • 47. DENGUE PRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇAS •PERCENTIL 50 (P50) = IDADE EM ANOS X 2 + 90 → PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MÉDIA •PERCENTIL 5 (P5) = IDADE EM ANOS X 2 + 70 → VALOR DE P.A.S. ABAIXO DESTE PERCENTIL → HIPOTENSÃO ARTERIAL
  • 48. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO C? COM SINAIS DE ALARME - Hospitalização - Fase rápida de hidratação: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg/h + reavaliações → diurese e estado de hidratação - Fase de manutenção de hidratação (Holliday Segar) + reposição de perdas estimadas – fuga capilar ( SF ou Ringer lactato 50ml/Kg em média ou metade das necessidades basais) - Solicitar: Hemograma Completo, eletrólitos, TGO, TGP, albumina, raio x de tórax, US de abdômen, gasometria
  • 49. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO C? - Ht de 4/4h, plaquetas de 12/12h - Reavaliação clínica (diurese, DU , PA e sinais de hidratação) e reestadiamento - Sintomáticos - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 50. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE ALARME A avaliação contínua e hidratação venosa em unidade de saúde é fundamental!
  • 51. QUESTIONAMENTO O PACIENTE TEM SINAIS DE CHOQUE?
  • 52. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE CHOQUE (COM OU SEM SANGRAMENTO) GRUPO D SEM COM HIPOTENSÃO HIPOTENSÃO ARTERIAL ARTERIAL DESIDRATAÇÃO CHOQUE CHOQUE COMPENSADO DESCOMPENSADO
  • 53. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO D? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Hospitalização/UTI/monitorização contínua - Fase de expansão do choque: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg por 20min + reavaliações -Fase de manutenção de hidratação + reposição de perdas estimadas - Uso de plasma ou albumina: choque refratário - Uso de plasma fresco: coagulopatia de consumo
  • 54. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO D? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Uso de concentrado de hemácias: hemorragias importantes - Uso de concentrado de plaquetas (controverso): < 20.000/mm3 + sangramentos importantes ou < 50.000/mm³ com suspeita de sangramento do SNC - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 55. ACHADOS CLÍNICOS DISTENSÃO ABDOMINAL COM EDEMA DE PAREDE
  • 56. ACHADOS CLÍNICOS EDEMA GENERALIZADO
  • 57. ACHADOS CLÍNICOS EDEMA GENERALIZADO
  • 58. ACHADOS CLÍNICOS HEMORRAGIAS - PETÉQUIAS
  • 59. ACHADOS CLÍNICOS PETÉQUIAS DE PALATO
  • 60. ACHADOS CLÍNICOS EPISTAXE
  • 61. ACHADOS CLÍNICOS RASH PETEQUIAL
  • 62. PACIENTE COM FHD
  • 63. PACIENTE COM FHD
  • 64. ACHADOS CLÍNICOS HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
  • 65. DENGUE GRAVE
  • 66. DENGUE TRATADA
  • 67. DENGUE GRAVE
  • 68. DENGUE GRAVE
  • 69. DENGUE TRATADA
  • 70. DENGUE GRAVE
  • 71. DENGUE TRATADA
  • 72. • Equimose; • Sangramento de mucosas (epistaxe e gengivorragia);
  • 73. • Hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa; • Plaquetas < 100 mil/mm3.
  • 74. HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL BILATERAL
  • 75. HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL INTENSA
  • 76. Orientar a não remoção de crostas, coágulos ou sujidades nasais.
  • 77. DENGUE - TRATAMENTO PODE-SE PRESCREVER: - Antitérmicos: Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) - Antieméticos: Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV Dimenidrato – 1mg/kg/dose VO -Antipruriginosos: Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h) Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
  • 78. DENGUE - TRATAMENTO NÃO PRESCREVER: - Heparina - Gamaglobulina - Corticóides - Antiinflamatórios não esteróides, inclusive ibuprofeno - Ácido Acetilsalicílico
  • 79. DENGUE - TRATAMENTO EVITAR: - Medicações intramusculares - Punção ou drenagem torácica: proscrito - Punção abdominal - Acessos venosos profundos - Procedimentos invasivos
  • 80. DENGUE AGRAVAMENTOS - Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo - Hiperidratação - Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico - Insuficiência cardíaca - Edema agudo de pulmão - Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos - Superinfecção / septicemia
  • 81. DENGUE COM COMPLICAÇÕES - Alterações neurológicas: encefalite, polineuropatia, S. Guillain-Barré, S. Reye. - Hepatite - Plaquetopenia isolada inferior a 50.000/mm3 - Hemorragia digestiva isolada - Leucopenia inferior a 1.000/mm3 - Miocardite
  • 82. Dengue NÃO ESQUECER: • Fazer Prova do Laço • Hidratar sempre • Orientar sinais de alarme • Notificar
  • 83. Dengue MANEJO CLÍNICO 4 PERGUNTAS BÁSICAS • TEM DENGUE? • TEM HEMORRAGIA? ESTADIAMENTO → E •TEM SINAIS DE ALARME? CONDUTA •TEM CHOQUE?
  • 84. DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA + MONITORAMENTO → ÓBITO ZERO
  • 85. Assistência de Enfermagem Promoção, Prevenção Assistir, Educar e Treinar
  • 86. Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE Determina uma abordagem sistemática para a prática de enfermagem. Fases do Processo de Enfermagem Histórico de Enfermagem (entrevista e exame físico) Diagnóstico de Enfermagem Planejamento (Prescrição) Implementação (Execução das prescrições) Evolução (Avaliação)
  • 87. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO • É o momento de perguntar, questionar, coletar dados • Não esquecer questões referentes a epidemiologia • Na dengue muitas vezes existem protocolos que dirigem as ações e intervenções MAS não esquecer da assistência individualizada
  • 88. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO • Fazer Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco - GRUPO: A, B, C, D • Iniciar hidratação via oral nos clientes que estão na fila aguardando consulta médica;
  • 89. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Data do início dos primeiros sintomas: situação, queixa, duração  Histórico (relatado cliente, familiar...)  Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem a áreas de endemia ou epidemia, casos de dengue  Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas após a viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico diferencial  Verificação de sinais vitais  (PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);  CURVA TÉRMICA
  • 90. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Estado geral e nutricional  Hidratação  Perfusão  Pesquisar sinais de alarme  Realizar prova do laço na ausência de manifestações hemorrágicas (Atenção) na 1ª consulta e nos retornos.
  • 91. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Uso de medicações: antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, antiinflamatórios e imunossupressores.  Antecedentes clínicos de dengue  Descartar outras causas de dor abdominal: apendicite, colecistite, cólica... • História patológica pregressa: doenças crônicas associadas • História da doença atual: Cronologia dos sinais e sintomas; caracterização da curva febril; pesquisa de sinais de alarme.
  • 92. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO Gestante; Idoso (>65 Anos), crianca; Portadores de: HAS, DM, asma, neoplasias, imunodeficiências adquiridas (como HIV); Portadores de outras doenças crônicas: (hematológicas crônicas como anemia falciforme, IRC, auto-imune, DPOC, doença severa do sistema cardiovascular, doença acidopéptica)  Podem apresentar evolução desfavorável devendo ter acompanhamento diferenciado. 
  • 93. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Verificação da glicemia capilar  Gravidez, puerpério, aborto recentes  Exame físico sumário buscando sinais objetivos  Êmese (freqüência, volume e características)  Manifestações hemorrágicas  Febre  Dor abdominal (tipo e persistência)  SSVV  Diarréia ou fezes amolecidas
  • 94. SINAIS DE ALARME: 1. Dor abdominal intensa e contínua 2. Hiperêmese persistentes 3. Hipotensão postural e/ou lipotímia 4. Hepatomegalia dolorosa 5. Hemorragias importantes (hematêmese, melena) 6. Sonolência, irritabilidade, letargia 7. Oligúria • Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia e extremidades frias e cianóticas;
  • 95. Exame Físico: SISTEMÁTICA... sentido céfalo-caudal exame físico geral exame físico dirigido: sinais e sintomas/reações clínicas esperadas conforme a fisiopatologia da doença e disfunção apresentada.
  • 96. Temperatura: Febre Evitar: oral e retal Ideal: Axilar •Contínua: não há grandes oscilações diárias; •Ondulante: pode alternar períodos de febre ou não; •Defervescência: febre que declina até atingir a temperatura normal •ATENÇÃO: retorno da febre - PERIGO
  • 97. SSVV: Febre casos suspeitos/confirmados de dengue Assistência de Enfermagem: • Curva térmica • Hidratação oral (TRO, sucos, chá...) • Repouso, controle de diurese • Orientações de complicações, retornos para sorologia e febre • Crianças retornar na persistência da febre • Medicação prescrita • Monitorar exames laboratoriais • Notificar, investigar
  • 98. SINAIS VITAIS: Freqüência cardíaca- FC Locais: radial, temporal, carótida, apical e femoral.
  • 99. FC – ORIENTAR A TÉCNICA Manter o cliente confortável, sentado ou deitado Verificar com dedo indicador e anular Contar rigorosamente em um minuto Verificar o Pulso Apical com estetoscópio no hemitórax esquerdo Realizar anotações de enfermagem
  • 100. Respiratória- FR Disponibilizar Valores de Referência da FR rpm nas diferentes faixas etárias Locais de observação: costal superior (mulher; costal inferior (no homem); abdominal ou diafragmática (na criança) • Observar a amplitude: superficial, profunda e normal • Alterações: taquipnéia, bradipnéia, dispnéia ... • Rítmo: regular (ortopnéia) e irregular: (apnéia, Cheyne-Stokes, Kusmauul, Biot, dispnéia) • Ruídos: roncos ou estertores, sibilos, dor
  • 101. SSVV: FR Cliente sentado ou deitado Contar rigorosamente em um minuto Realizar anotações de enfermagem
  • 102. SSVV: Pressão Arterial- PA: sempre aferir em duas posições (sentado/deitado e em pé). • Fatores que interferem: força de contração do miocárdio, elasticidade das paredes das artérias, resistência vascular periférica, volemia, viscosidade sanguínea • Fisiológicos: idade, sexo, digestão, postura, drogas • Patológicos: convulsões, PIC, hemorragia, choque, doenças infecto-contagiosas e de base. • Locais de verificação: artéria braquial, pediosa e poplítea
  • 103. SINAIS VITAIS: PA • Não deixar o manguito fixado no local da verificação • Cuidado com aparelhos de verificação de PA automática programada • Avaliar a eficácia de esfigmomanômetro automático • Realizar anotações de enfermagem
  • 104. SINAIS VITAIS: PA • ATENÇÃO: • Hipotensão arterial; • Hipotensão postural; • Estreitamento da pressão de pulso; • São sinais de gravidade!
  • 105. ESTADO MENTAL/NEUROLÓGICO: • Estado de alerta ou de consciência • Sonolência ou letargia ou torpor • Aplicar escala de Coma de Glasglow e mental • Avaliar quanto ao estado de orientação: • Desorientação em tempo e espaço, quanto ao lugar e pessoas ao redor de si, auto-desorientação • Quanto ao humor: apático, alegre, tenso, tranqüilo, agitado, irritado, ansiosa, triste, deprimido. • Pesquisar cefaléia, convulsão, delírio, insônia, inquietação, irritabilidade, depressão, paresias.
  • 106. Segmentos: PELE: avaliar:Temperatura ( fria ou quente), sinais de desidratação, hiperestesia ...  Exantema maculo-papular ou pleomorfismo com ou sem prurido precoce ou tardiamente,  Pode expressar-se de diferentes formas na mesma epidemia.  De início erupção precoce que acompanha a fase de viremia e febril, inicia-se geralmente pelo tronco depois extremidades, pode ocorrer eritema fugaz, predominante no rosto e na parte superior do corpo, desaparece por volta de 48 horas
  • 107. Segmentos:PELE: • -Erupção secundária: coexiste com o reaparecimento da febre, descrito como eritema difuso, de máculas mais ou menos confluentes, delimitando ilhotas na pele sã, ou como erupção morbiliforme, maculopapulosas que pode acompanhar as petéquias. - Petéquias, hematomas, sufusões, “rusch” cutâneo...
  • 108. Segmentos: • CABEÇA: - pesquisar: cefaléia, dor na movimentação - menores de 01 ano: avaliar fontanela deprimida ou abaulada, perímetro cefálico
  • 109. Segmentos: - Olhos: dor retroorbitária, fotofobia, olhos encovados, edema subcutâneo palpebral, hemorragia conjuntival, esclerótica avermelhada, midríase, miose, nistagmo, escotomas, visão central - Nariz: epistaxe, crostas, lesões, secreções
  • 110. Segmentos: - Boca: petéquias de palato, enantema, halitose, palidez, hiperemia, presença de lesões; - Características da língua: umidade, lesões, mobilidade -Presença de próteses dentárias. -Gengivas: gengivorragia, coloração, edema, dor
  • 111. SEGMENTOS: • PESCOÇO: • Pesquisar pulso carotídeo e ingurgitamento vascular, • Verificar restrições de movimentos • Avaliar sinais meníngeos: rigidez de nuca
  • 112. SEGMENTO: Abdominal - Pesquisar sensibilidade à palpação e qual a localização, intensidade da dor (tipo e duração) irradiação, -Verificar a consistência: flácido, globoso, timpanismo, maciçez, livre, em tábua. --Distensão abdominal - Edema
  • 113. SEGMENTOS: GENITAL: Metrorragia, menstruação, polimenorréia edema, hiperemia, URINÁRIO: hematúria, disúria ... PERIANAL, RETO e ÂNUS: Sangramentos, hemorróidas, hiperemia, Eliminações: êmese, diarréia ou fezes amolecidas, melena, enterorragia, hematúria.
  • 114. Assistência de Enfermagem: Febre • Objetivos- • Reduzir a temperatura • Avaliar a evolução clínica • Prevenir crise convulsiva em crianças menores de 05 anos • Manter a hidratação • Proporcionar conforto
  • 115. Assistência de Enfermagem: Dor • Escala de dor • SSVV • Reduzir luminosidade e ruídos • Repouso relativo • Mudança de decúbito • Medicação prescrita • Protocolos- acesso venoso, ambiente
  • 116. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal Objetivos- Avaliar a evolução clínica (evolução para formas graves) Proporcionar alívio a dor Proporcionar conforto ATENÇÃO: dor abdominal persistente e contínua = sinal de alarme
  • 117. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal • Medicacão prescrita • Protocolos- acesso venoso, SVD, SNG • Circunferência abdominal • Mensurar edemas
  • 118. Assistência de Enfermagem: Prurido • Objetivos- • Avaliar a evolução clínica • Restabelecer e manter a integridade da pele • Proporcionar conforto
  • 119. Assistência de Enfermagem: Prurido • Banho (água e sabonete neutro) • Compressas umedecidas • Cuidados com as unhas • Medicação prescrita • Cuidados com a pele
  • 120. Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE; Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE;
  • 121. SVS/MS Frente
  • 122. SVS/MS Verso
  • 123. SVS/MS IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ENFERMAGEM PARA AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE
  • 124. SVS/MS VIGILÂNCIA EM SAÚDE ● Vigilância Epidemiológica ● Vigilância Sanitária ● Vigilância Ambiental
  • 125. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Identificar o perfil epidemiológico da área de atuação; • Reconhecer os casos suspeitos de dengue do seu território, coletar os dados e informar as autoridades competentes; • Realizar busca ativa dos casos ;
  • 126. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Realizar visitas domiciliares; • Orientar doentes e familiares ; • Promover ações de Informação, Educação e Comunicação no seu território de atuação;
  • 127. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Executar os protocolos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica; • Estimular os profissionais de saúde, os serviços e a comunidade a realizar as notificações; • Colaborar para o registro, análise, avaliação e divulgação dos dados;
  • 128. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Capacitar os ACS e ACE em vigilância epidemiológica da dengue em nível local; • Participar das ações conjuntas entre Estratégias Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Programa Municipal de Controle da Dengue e outros;
  • 129. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Preencher a ficha de investigação da dengue e o cartão de acompanhamento; • Agendar exames específicos conforme protocolo estabelecido; • Informar ao Serviço de Combate do Vetor a ocorrência de casos;
  • 130. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Colaborar com a assistência ambulatorial e hospitalar na elaboração de planos, manuais, folders, estadiamento e outros; • Fazer o acompanhamento dos casos de dengue ; • Participar e colaborar na análise dos óbitos;
  • 131. katia-vettorello@saude.rs.gov.br Fone:3901-1160 3901-1157

AÇÕES ESTRATÉGICAS PARAENFRENTAMENTO DA DENGUE

Ações Estratégicas para Enfrentamento da Dengue - Verão 2011/2012Presentation Transcript

  • 1. AÇÕES ESTRATÉGICAS PARAENFRENTAMENTO DA DENGUE VERÃO 2011 - 2012
  • 2. Situação Epidemiológica 2011• Redução em 24% dos casos notificados• Redução em 40% nos casos graves• Redução de 25% nos óbitos•Circulação de DENV 4 em vários estados
  • 3. Critérios para identificação das áreas de maiorvulnerabilidade para transmissão de dengue em 20121. Densidade Populacional da Região Metropolitana2. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 - IBGE3. Isolamento Viral – DENV 44. Análise de tendências (2010 – 2011*)5. Ocorrência de Epidemias nos últimos dois anos
  • 4. Mapa de risco 2012*Risco moderadoRisco altoRisco muito alto *O resultado do (LIRAa) de 2011 será incorporado após a suaÁreas com Risco de realização em novembro.transmissão focalizada
  • 5. Revisão das estratégias de enfrentamento• Seminário de Avaliação e Aprimoramento das Atividades do PNCD no período de 13 a 16 de junho• Participantes : CONASS, CONASEMS, SES, SMS, OPAS e instituições de pesquisas
  • 6. Qualificação das ações Incentivo financeiro (20% do PFVPS) para aperfeiçoamento do controle de vetores, vigilância e assistência 989 municípios selecionados Transferência de R$ 90 milhões adicionais aos municípios em 2011
  • 7. Municípios selecionados Capitais RM de capitais com registro de casos autóctones; Municípios de áreas endêmicas de dengue com população igual ou superior a 50.000 habitantes; Municípios com população inferior a 50.000 habitantes com incidência ≥ 300/100.000 hab. no período de 2007 a 2011.
  • 8. Combate ao vetor Quantitativo adequado de Agentes de Controle de Endemias - ACE Cobertura adequada das visitas domiciliares Adoção de mecanismos para melhoria do trabalho de campo:  Uso de dispositivos móveis de coleta e envio de dados  Estratégias de redução de pendências  Estratégias de supervisão  Estratégias de integração ACE e atenção primária/equipes da saúde da família  Remuneração variável dos agentes de acordo com indicadores de resultados  Outra iniciativa relevante para a melhoria do trabalho de campo
  • 9. Vigilância epidemiológica e entomológica  Realizar o LIRAa para orientar as atividades de combate ao vetor (nov/jan/mar)  Divulgação dos resultados do LIRAa por bairro em meios de comunicação local  Notificar oportunamente casos suspeitos de dengue grave e óbitos  Investigar todos os óbitos suspeitos  Garantir oportunidade e qualidade das notificações dos casos
  • 10. Assistência à saúde Implantação da classificação de risco e manejo do paciente com suspeita de dengue Atenção Primária capacitada para atender casos de dengue de sua área de abrangência Aquisição de insumos e equipamentos para o atendimento dos casos
  • 11. Principais ações do MS Monitoramento por redes sociais  Sistema de coleta e extração de dados sobre a dengue em tempo real.  Relatórios semanais estratificados por região geográfica e municípios com população acima de 100.000 habitantes.
  • 12. Comparação de informações captadas nas redes sociais e sistemas de informações oficiais, Belo Horizonte – 2010-2011TweetsSintomasCasos
  • 13. Comparação de informações captadas nas redes sociais e sistemas de informações oficiais, Rio de Janeiro – 2010-2011TweetsSintomasCasos
  • 14. Comparação de informações captadas nas redes sociais e sistemas de informações oficiais, Manaus – 2010-2011TweetsSintomasCasos
  • 15. Principais ações do MS Fortalecimento da vigilância virológica laboratorial Revisão e atualização do protocolo de manejo clínico para atendimento de crianças e adultos com dengue (sinais de alarme, comorbidade, prova do laço etc.)
  • 16. Principais ações do MS Capacitação rápida de profissionais de saúde (66.000 monitores e kits) Elaboração de Guia de Orientações para Organização da Rede Assistencial Acompanhamento dos Planos de Contingência dos estados Ata de registro de preços dos insumos e equipamentos estratégicos
  • 17. Principais ações do MS Reunião do Grupo Executivo Interministerial (26 de outubro) Divulgação do LIRAa em 556 municípios ( 29 de novembro) Reuniões com estados e municípios prioritários (6, 7 e 13 de dezembro)
  • 18. giovanini.coelho@saude.gov.br

Coletiva dengue

Coletiva dengue

  • 1. +
  • 2. + Casos notificados de dengue, Brasil Janeiro - Novembro 2011 e 2012*. Nosso Público Redução de 22%*Fonte: SES, Sinan NET, Sinan Online
  • 3. + - 38,3% Nosso Público - 64,0%
  • 4. + - 38,3% Nosso Público - 48,6 %
  • 5. +Sorotipo de dengue predominante por Unidade Federada Brasil, Janeiro – Novembro, 2012 Nosso Público Sorotipo
  • 6. + Evolução municípios realizando o LIRAa Brasil, 2003 - 2012 Nº municípios 1400 1239 1200 Nosso Público 1000 800 800 800 600 400 169 169 169 169 169 200 40 61 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano
  • 7. + Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso PúblicoTotal de municípios: 765 Total de municípios: 943 Total de municípios: 1.239 Acréscimo de 31,0% no número de municípios em relação a março de 2012
  • 8. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Brasil - Janeiro, Março, Novembro 2012 787 Nosso Público 477 384 375 332 235 146 132 77 Satisfatório - IIP < 1,0 JAN MAR NOV Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Mês Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 9. + Evolução municípios realizando o LIRAa Região Norte, Janeiro, Março, Novembro, 2012 Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso PúblicoTotal de municípios: 92 Total de municípios: 121 Total de municípios: 119 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 10. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Região Norte - Janeiro, Março, Novembro 2012 58 54 50 Nosso Público 50 39 23 24 19 15 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação JAN MAR NOV
  • 11. + Região Norte - LIRAa, Novembro 2012• Situação das capitais: Satisfatória: Palmas – TO; Alerta: Belém – PA; Boa Vista – RR; Manaus – AM; Rio Branco – AC; Risco: Porto Velho – RO; Sem informação: Macapá – AP; Nosso Público Municípios em situação de risco: AC - Acrelândia; Brasiléia; PA - Altamira; Curionópolis; Dom Eliseu; Rondon do Pará; RO - Cujubim; Espigão DOeste; Nova Mamoré; Ouro Preto do Oeste; Porto Velho; TO - Araguaína; Silvanópolis; Taguatinga; Tocantinópolis. Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 12. + Evolução municípios realizando o LIRAa Região Nordeste, Janeiro, Março, Novembro, 2012 Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso Público Total de municípios: 358 Total de municípios: 423Total de municípios: 291 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 13. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Região Nordeste - Janeiro, Março, Novembro 2012 185 185 185 145 Nosso Público 89 82 75 71 53 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação JAN MAR NOV
  • 14. + Região Nordeste - LIRAa, Novembro 2012• Situação das capitais: Satisfatória: Fortaleza – CE; João Pessoa – PB; São Luís – MA; Teresina – PI; Alerta: Aracaju – SE; Maceió – AL; Recife – PE; Salvador – BA; Sem informação: Natal – RN; Nosso Público Municípios em situação de risco: AL - Craíbas; Estrela de Alagoas; Igreja Nova; Major Isidoro; Maribondo; Murici; BA - Cafarnaum; Camaçari; Candeal; Candeias; Conceição do Coité; Ibirataia; Ilhéus; Ipirá; Itabuna; Itaparica; Macajuba; Planaltino; Pintadas; Santo Amaro; Sebastião Laranjeiras; Senhor do Bonfim; Serrinha; Serrolândia; Terra Nova; Tucano; Valente; CE - Baturité; Quixadá; Tejuçuoca; MA - Mirador; Pastos Bons; PB - Emas; Prata; PE - Aliança; Arcoverde; Betânea; Calumbi; Condado; Itapetim; Jaboatão dos Guararapes; Santa Terezinha; São Bento do Uma; São José do Egito; RN - Brejinho; Campo Redondo; Jardim do Seridó; Mossoró; Parelhas; Pau dos Ferros; Santa Cruz; São Paulo do Potengi; SE - Simão Dias. Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 15. + Evolução municípios realizando o LIRAa Região Sudeste, Janeiro, Março, Novembro, 2012 Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso Público Total de municípios: 224Total de municípios: 265 Total de municípios: 523 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 16. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Região Sudeste - Janeiro, Março, Novembro 2012 436 Nosso Público 133 115 106 89 84 43 3 3 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação JAN MAR NOV
  • 17. + Região Sudeste - LIRAa, Novembro 2012• Situação das capitais: Satisfatória: Belo Horizonte - MG; São Paulo – SP; Alerta: Rio de Janeiro – RJ; Vitória – ES; Nosso Público Municípios em situação de risco: Satisfatório - IIP < 1,0 ES - São Mateus; MG - Governador Valadares; SP – Jundiaí. Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 18. + Evolução municípios realizando o LIRAa Região Centro Oeste, Janeiro, Março, Novembro, 2012 Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso PúblicoTotal de municípios: 62 Total de municípios: 113 Total de municípios: 114 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 19. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Região Centro Oeste - Janeiro, Março, Novembro 2012 83 51 56 Nosso Público 29 30 22 11 6 1 Satisfatório - IIP < 1,0 JAN MAR NOV Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 20. + Região Centro Oeste - LIRAa, Novembro 2012• Situação das capitais: Satisfatória: Brasília – DF; Campo Grande – MS; Alerta: Cuiabá – MT Goiânia – GO; Nosso Público Municípios em situação de risco: MT – Tapurah.
  • 21. + Evolução municípios realizando o LIRAa Região Sul, Janeiro, Março, Novembro, 2012 Janeiro 2012 Março 2012 Novembro 2012 Nosso PúblicoTotal de municípios: 55 Total de municípios: 127 Total de municípios: 60 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação
  • 22. + Nº de municípios e avaliação de risco LIRAa, Região Sul - Janeiro, Março, Novembro 2012 72 Nosso Público 45 27 29 26 26 10 5 2 Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Sem informação JAN MAR NOV
  • 23. + Região Sul - LIRAa, Novembro 2012• Situação das capitais: Satisfatória: Curitiba – PR; Florianópolis – SC; Sem Informação: Porto Alegre – RS; Nosso Público Municípios em situação de risco: PR - Foz do Iguaçu; Matelândia; Santa Helena; Santa Terezinha do Itaipú; São Miguel do Iguaçu.
  • 24. + Depósitos predominantes LIRAa, Novembro 2012 59,2% 73,6% 46,5% 34,9% 20,3% 20,6% 20,7% 18,5% 5,7%Armaz. Domiciliar Lixo Armaz. Água Domiciliar Lixo Armaz. Domiciliar Lixo Água Água Região Sudeste Região Nordeste 36,8% 37,8% Região Sul 36,1% 25,4% 32,2% 31,7%Armaz. Domiciliar Lixo Armaz. Água Domiciliar Lixo Água Região Norte Região Centro Oeste
  • 25. +Recursos para atividades dos os estados e municípios• Transferência de R$ 1,7 bilhão do PFVPS para Nosso Público financiamento das atividades de prevenção e controle• Repasse regular de inseticidas e kits diagnóstico• Assessoria técnica
  • 26. + Incentivo financeiro para qualificação das ações de vigilância, prevenção e controle da dengue• Repasse de R$ 173, 3 milhões Nosso Público• Todos as secretarias estaduais e municipais de saúde contempladas• Aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue
  • 27. + Manutenção das ações para redução dos óbitos• Distribuição de 450 mil exemplares (bolso e mesa) da classificação de risco do paciente com dengue Nosso Público
  • 28. + Manutenção das ações para redução dos óbitos• Capacitação em larga escala dos profissionais de saúde : • Estratégia Dengue em 15 minutos • Plataforma EAD - UNASUS Nosso Público Kit produzido pelas SES
  • 29. + Campanha de Comunicação e Mobilização• Veiculação nacional a partir de 27 de novembro• Informações de caráter regional de acordo com Público Nosso o tipo doscriadouros predominantes• Meios de divulgação: televisão, rádio, jornal, mídiaalternativa impressa e digital, internet e redes sociais• Parcerias setor privado
  • 30. + Nosso Público
  • 31. + Nosso Público
  • 32. + Nosso Público
  • 33. + Aprimoramento da capacidade de alerta e resposta• Monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos Nosso Público• Revisão e atualização dos Planos de Contingência
  • 34. + Aprimoramento da capacidade de alerta e resposta• Monitoramento das redes sociais em tempo real  Informações complementares para a vigilância epidemiológica  Nosso Público Acesso restrito pelas SES e SMS acima de 100.000 habitantes Homepage da área de acesso restrito http://www.observatorio.inweb.org.br/dengueapp/ Contato: http://www.observatorio.inweb.org.br/dengue/conteudo/contato
  • 35. +Aprimoramento das atividades de controle de vetores• Termo de Cooperação Técnica Ministério da Saúde, IBGE e Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro  Uso de equipamentos móveis Nosso Público  Maior velocidade no repasse das informações de combate ao vetor  Atualização do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE
  • 36. + Nosso Público
  • 37. + capitais e regiões metropolitanas1º Etapa: Rio de Janeiro São Luísabrangendo 51 municípios Belford Roxo Duque De Caxias Paço Do Lumiar São José De Ribamar Itaboraí Teresina Itaguaí Fortaleza Japeri Aquiraz Magé Caucaia Maricá Euzébio Maracanaú Mesquita Nosso Público Natal Nilópolis Parnamirim Niterói João Pessoa Nova Iguaçu Bayeux Rio Bonito Cabedelo Queimados Recife São Gonçalo Jaboatão Dos Guararapes São João De Meriti Olinda Seropédica Maceió Rio Largo São Paulo Aracaju Campinas Salvador São José Do Rio Preto Lauro De Freitas Ribeirão Preto Simões Filho Belo Horizonte Santos Porto Velho Betim Vitória Rio Branco Contagem Serra Manaus Ibirité Vila Velha Boa Vista Lagoa Santa Curitiba Belém Ribeirão Das Neves Londrina Ananindeua Sabará Maringá Marituba Santa Luzia Vespasiano Foz Do Iguaçu Macapá Goiânia Florianópolis Palmas Aparecida De Goiânia Porto Alegre Campo Grande Brasília Ijui Cuiabá