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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

PLANO DE CONTINGÊNCIA COMBATE AO AEDES AEGYPTI 2018 2019

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/

Estado de Rondônia
Prefeitura Municipal de Ji-Paraná
Secretaria Municipal Saúde
Departamento de Vigilância em Saúde
Divisão de Controle de Endemias



PLANO DE CONTINGÊNCIA
COMBATE AO AEDES AEGYPTI
2018/2019
"Ji Paraná, unida contra o Aedes"


Prefeitura Municipal de Ji-Paraná
Marcito Pinto

Secretário Municipal de Saúde
Renato Antonio Fuverki

Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde
Emanoela Maria Rodrigues de Souza

Diretor da Divisão de Controle de Endemias
Samuel Antonio dos Santos

Equipe Técnica:
Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
Ademir Ferreira de Farias

Divisão de Vigilância Epidemiológica
Alinny Rezende Santos Ferreira

Coordenador Técnico do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
Thiago Butszk Freire

Coordenação do Programa de FA/DENGUE
Gezu Justino


INTRODUÇÃO


            O presente plano de Contingência está sendo elaborado em atenção ao que preconiza o programa nacional, de competência do Ministério da Saúde, referente ao combate ao Aedes Aegypti no país, e diante da atual situação epidemiológica da dengue, Chikungunya e o Zika vírus no estado de Rondônia, caracterizada por surtos epidêmicos em diversos municípios, o que torna preocupante para a gestão municipal dos serviços de saúde, no que diz respeito ao atendimento à rede básica.
O trabalho proposto, através do plano de ações de combate ao Aedes Aegypti, consiste na atual situação vivenciada no município de Ji-Paraná, no que se refere à dengue, Chikungunya e Zika Vírus, endemias de gravidade considerável e que, em razão do período chuvoso a tendência de elevação de focos é uma constante. Com um índice populacional estimado em aproximadamente 130.000 habitantes, o risco de ocorrência de epidemia é iminente. Considerando ainda a localização regional do município de Ji-Paraná, tende-se a favorecer a instalação e permanência do mosquito Aedes Aegypti, por ser uma região de clima quente e úmido e durante o período da chuva é grande o acúmulo de água parada nos domicílios e demais estabelecimentos, aumentando o número de criadouros do mosquito, acrescendo assim o índice de infestação predial no município e conseqüentemente o aumento da doença.
            A maior parte da população pode ser considerada de classe baixa e média, característica que enfatiza a necessidade da permanência na vigilância em saúde.
            Ji-Paraná está localizado na região central do estado, sendo obrigatória a passagem de transportes terrestres na travessia para diferentes estados da região amazônica. Em face desta força maior, a chegada de diferentes tipos de criadouros é diária no município. Os serviços de saneamento urbano são bastante precários e com essa deficiência a proliferação do transmissor torna-se mais acentuada.
          Baseado nessas condições que se apresenta o município de Ji-Paraná, os serviços de saúde devem estar alerta para situações de crise, implantando uma ampla estrutura e ações eficazes que permitam conter a transmissão das endemias, reduzir as internações e evitar possíveis óbitos, bem como minimizar as consequências socioeconômicas da população


CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-POLITICA DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ

Ji-paraná foi emancipado politicamente em 11 de outubro de 1977. Sua instalação ocorreu em 22 de novembro de 1977, através da Lei nº 6.448.
Prefeito Municipal: Marcito Pinto
Unidade federativa: Rondônia
Mesorregião: Leste Rondoniense - IBGE/2008
Microrregião: Ji-Paraná - IBGE/2008
Municípios limítrofes: Vale do Anari (N), Mato Grosso (L), Ouro Preto do Oeste, Vale do Paraíso, Theobroma, Urupá, Teixeirópolis (O), Presidente Médici e Ministro Andreazza (S).
Distância até a capital do estado, Porto Velho é de 373 Km.


CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS


Área: 6.897 Km²
População: 132.667 habitantes IBGE/2018
Densidade: 16,91habitantes/ Km²
Altitude: 170 m
Clima: equatorial AM
Fuso horário: UTC - 4

Ji-paraná é um município brasileiro do estado de Rondônia com uma estimada em 2017 de 132.667 habitantes, é o segundo mais populoso do estado e o décimo sexto mais populoso da Região Norte do Brasil, a 210ª mais populosa do Brasil e a 113ª mais populosa cidade do interior brasileiro. A cidade é movida por indústrias de transformação, laticínios e uma considerável extensão agropecuária.
O nome do município é de origem indígena, significando rio-machado. Onde Ji seria machado e Paraná, grande rio. A cidade também é conhecida por Coração de Rondônia, devido a localização da cidade na região central do estado e a presença de uma ilha, com o formato que lembra um coração, localizada na confluência dos rios Machado e Urupá.


ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ


Segundo o PDR (Plano Diretor Regionalização da Saúde) Ji-Paraná é Pólo Regional de Saúde e exerce um papel importante na área de saúde do Estado por ser o centro de uma micro-região ocupada por habitantes que recorrem diariamente aos serviços médicos, hospitalares e laboratoriais do município. Este movimento aumentou de forma significativa após a instalação do PDR.
O município de Ji-paraná encontra-se habilitado na Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, conforme cadastro do CNES.
          De acordo com levantamento feito através do sistema de cadastro de estabelecimento de saúde (CNES) o município de Ji-Paraná possui uma rede instalada de saúde com as seguintes estruturas:

Estabelecimentos públicos e privados de saúde do município de Ji-Paraná
Cadastrados no CNES-2018.

Hospital público municipal
01
Hospital particular
03
Hospital filantrópico - Santa Casa de Misericórdia
01
Unidade básica de saúde municipal urbana
12
Unidade básica de saúde municipal rural
02
Unidade básica de atenção a saúde da mulher
02
Hemocentro
01
Centro de referencia em DST/AIDS
01
Centro de atenção Psicossocial tipo II
01
Clínica de hemodiálise
01
Leitos de UTI – conveniados ao SUS
06
Centro de Controle de Zoonoses
01
Clínica de reabilitação oral, auditiva e física
01
Fonte: CNES/2018


DIRETRIZES GERAIS

A proposta referida no plano de ações de combate a dengue 2018/2019 , foi elaborada em consonância com todos os responsáveis dos programas inerentes às ações pertinentes ao programa de combate a dengue do município de Ji-Paraná, sendo realizado por um grupo técnico do Departamento de Vigilância em Saúde.
            Contemplando em seu conteúdo as ações de vigilância epidemiológica, combate ao vetor Aedes aegypti, através de visita domiciliar, inspeção predial, eliminação de criadouros, tratamento de depósitos, assistência ao paciente, desenvolvimento de ações educativas como: orientação, comunicação, sensibilização e mobilização social e avaliação dos resultados durante e após sua execução.
            Como resposta conclusiva tem-se a apreciação do Conselho Municipal de Saúde.

OBJETIVOS GERAIS

·         Reduzir os índices de infestação predial pelo Aedes aegypti
·         Reduzir a incidência das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti
·         Manter em 0 o índice de letalidade e outras complicações.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
           
·     Intensificar as notificações e investigações dos casos suspeitos de dengue.
·     Observar o ambiente doméstico, descobrir locais, situações e hábitos familiares que possam servir de criadouros do mosquito Aedes aegypti, tomando as medidas necessárias para mudá-los ou eliminá-los.
·     Relacionar e colocar em prática formas preventivas criando meios desfavoráveis para a proliferação do vetor.
·     Sensibilizar profissionais dos estabelecimentos de saúde público/privado para a implementação no diagnóstico e manejo clínico do paciente.
·     Colaborar com o programa de combate e controle do Aedes, participando continuamente das ações a serem desenvolvidas, contribuindo na divulgação das medidas de prevenção.


COMPONENTES DO PLANO DE AÇÃO NO COMBATE A DENGUE


1- Divisão de Vigilância Epidemiológica

            Com um trabalho simultâneo às outras ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e controle da endemia, a vigilância epidemiológica da dengue, Chikungunya e Zika vírus objetiva reduzir o número de casos e a ocorrência da epidemia, sendo de fundamental importância que a implementação das atividades de controle ocorra em momento oportuno. Neste caso oportunidade é entendida como detecção precoce da circulação viral e adoção de medidas de bloqueio adequadas para interromper a transmissão.

1.3 – INTENSIFICAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA .

·     Fortalecer o papel da vigilância epidemiológica como norteadora das ações de controle da dengue;
·   Promover discussões conjuntas com equipes de controle de vetores e de vigilância, visando a adoção de medidas capazes de reduzir (impedir) a circulação viral em momento oportuno;
·    Intensificar as notificações e investigações dos casos suspeitos de dengue dando enfâse  aos casos (FHD e DCC);
·     Implantar a notificação via Unidade de Resposta Rápida dos casos suspeitos de FHD e óbitos;
·     Intensificar o encerramento oportuno dos casos de dengue;
·     Avaliar a distribuição dos casos suspeitos de dengue por bairros, semanalmente para acompanhamento da dinâmica de transmissão;
·     Realizar investigação epidemiológica de todos os casos suspeitos e/ou confirmados de FHD, DCC e óbitos (SINAN-NET);
·     Capacitar 01 (uma) equipe de profissionais da saúde quanto ao preenchimento do formulário da notificação;
·     Implementar equipes de plantão para a realização de notificação (Formulário SINAN-NET) nos Pronto Atendimentos e Hospital Municipal no período crítico, evitando a sub-notificação.

1.4 – Medidas de Controle

·   Acompanhar sistematicamente a evolução temporal da incidência de casos em cada área da cidade e confrontar com os índices de infestação vetorial.
·   Realizar vigilância ativa de casos e da circulação viral em função da ocorrência de inúmeras infecções oligossintomáticas e problemas com sub-notificação e sub-registro de casos. Desta forma, definir unidades sentinelas em áreas estratégicas da cidade e fazer coleta de material de indivíduos com suspeita de dengue para isolamento viral e/ou sorologia.
·   Investigar o local provável de infecção, verificando cuidadosamente a possibilidade de ser caso autóctone. Não existem medidas de proteção especifica direcionada ao homem, uma vez que não há disponibilidade de vacina ou antivirais. A notificação/investigação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção e a busca ativa de casos são elementos fundamentais da vigilância.

1.5 - Análises de Dados

·   A análise dos dados das investigações deve permitir a avaliação da magnitude do problema e orientar as medidas adotadas. Deve ser feita sistematicamente, e sua periodicidade dependerá da situação epidemiológica e da organização do fluxo de informações, para que as mesmas possam subsidiar a análise da situação epidemiológica e otimizar o uso dos recursos de controle disponíveis.
·   Os dados referentes aos casos devem ser consolidados, agrupados e ordenados segundo características de pessoa, tempo, lugar, possibilitando avaliação de tendência da doença e comparação com igual período em anos anteriores (se necessário),

1.6 – Vigilância Laboratorial
            Este sub-componente da Divisão de Vigilância Epidemiológica tem como função precípua o aprimoramento da capacidade de diagnóstico laboratorial dos casos. A vigilância laboratorial será empregada para atender a demanda inerente a vigilância epidemiológica, não sendo o seu propósito o diagnóstico de todos os casos suspeitos. Em situações de epidemia utiliza-se o critério de vínculo clínico e epidemiológico para confirmação dos casos. Em relação às atividades laboratoriais, o município realiza apenas a coleta do sangue para sorologia e envia as amostras para o LACEN (Laboratório Central) em Porto Velho semanalmente.

1.7 – Área de Assistência
·   Organizar a assistência aos doentes, à partir da atenção básica e garantindo serviços de referência e contra referência nos municípios que tenham hospitais de média e alta complexidade;
·   Equipe Médica e de Enfermagem capacitada quanto ao manejo clínico dos doentes, tanto da Rede Básica quanto hospitalar;
·   Leitos disponíveis no Hospital Municipal de Ji-Paraná para atender os casos mais graves da doença.
·   Seguir o protocolo do Ministério da Saúde quanto à definição de caso de Febre Hemorrágica da Dengue e Dengue com complicações;
·   Integrar a discussão com as áreas de atenção básica, média e alta complexidade;
·   Enviar protocolo clínico para todos os hospitais;
·   Implementar o uso do cartão de acompanhamento do paciente com Dengue a partir das Unidades Básicas.

1.8 – Capacidade Operacional para estrutura Física e Recursos Humanos
A Divisão de Vigilância Epidemiológica possui em sua estrutura os seguintes recursos:

*Estrutura Física
05 (cinco) Computadores para Analise de dados e Sistema de Informação (SINAN-NET)
02 (duas) motos
01 (um) laboratório para coleta de sorologia (Lab. da Vigilância Epidemiológica)

2– Divisão de Controle e Endemias

Execução e Implementação das ações de Operação de Campo no Combate ao Aedes Aegypti, Exercício 2018/2019.
Considerando a meta recomendada pelo Ministério da Saúde que é reduzir os Índices de Infestação Predial – IIP pelo Aedes aegypti, para menos de 1%, índice considerado de baixo risco para transmissão de dengue, se faz necessário a intensificação de algumas ações de combate ao mosquito transmissor da doença, tais como:
- Visitas domiciliares: Serão realizadas anualmente 06 (seis) visitas domiciliares nos imóveis existentes no município, tendo essa atividade o objetivo de abordar os moradores e conscientizá-los da importância dos cuidados que deverão ter em seu domicílio com relação àqueles objetos que possam acumular água, formando ali um criadouro do mosquito, trazendo sérios riscos para a saúde dos moradores e comunidade em geral;
- Tratamento focal: visa à eliminação de larvas.
- Bloqueio da transmissão: realizado nos imóveis com notificações de suspeita  de dengue, Zika Vírus ou Chikungunya, através do controle químico (UBV costal e UBV pesado)
- Investigação in loco: formação de 01 (uma) equipe para atuar no trabalho de vistoria no local denunciado por terceiro.
- Fossa séptica: utilização de telas nos suspiros das fossas, para bloquear a entrada e saída de mosquitos, bem como a orientação ao morador sobre como proceder em caso de fossa com alguma irregularidade estrutural.
- Coleta de pneus: 01 (uma) equipe de ACE na coleta de pneus nos locais que acumulam pneus inservíveis, destinando posteriormente à coleta, para o eco ponto, (depósito dos pneus), e recolhidos posteriormente pela ANIP (Associação Nacional da Indústria Pneumático) onde é dada sua destinação final;
- Assistência aos casos com complexidades: Criação de uma equipe de orientação e notificação pelos agentes de endemias, acompanhado de dois agentes da Vigilância sanitária ou Ambiental, para os casos mais complexos (aqueles casos que não são respeitadas as orientações do agente de endemias) com notificação e encaminhamento para os setores responsáveis e, se necessário, a aplicação de multa;
- Adequação e integração de ações de campo: visita domiciliar, eliminação de criadouro, coleta de lixo doméstico em locais prioritários, seguindo critérios entomológicos e epidemiológicos;
- Mutirão de limpeza: coleta de entulhos, priorizando os bairros que apresentarem alto índice de notificações de casos positivos em dengue durante o período epidêmico;      
- Força tarefa conjunta: veículos de apoio no mutirão de limpeza e coleta de entulhos, envolvendo o Departamento de Vigilância em Saúde, Secretaria de Obras e outros segmentos do município;
- Terreno baldio: Orientação e notificação de limpeza em terreno baldio, no sentido de não deixar que as pessoas descartem lixos nos mesmos formando criadouros de mosquito;

2.1 – Outras medidas
Contato direto com o gestor e coordenação estadual do programa de controle da dengue;
Ações complementares ao Plano de Ação no Combate a dengue, frente a razões que justificam tal medida;
Limpeza urbana (manejo ambiental), para redução das fontes produtoras de alados (mosquito adulto), uma vez que a eficácia do inseticida somente ocorre sobre os mosquitos adultos que estão sustentando a transmissão de dengue;
Aplicação dos inseticidas (adulticidas e larvicidas) sendo estes liberados mediante as Normas Técnicas do Programa Nacional de Controle da Dengue/Ministério da Saúde.

2.2 - SITUAÇÃO ATUAL
      Precipuamente, as ações de combate ao vetor têm a função de eliminar os criadouros de mosquito, e reduzir a infestação do mosquito adulto e desta forma interromper a cadeia de transmissão da doença.
      Simultaneamente às ações realizadas será feita avaliação continuada das atividades desenvolvidas pelos programas do Departamento de Vigilância em Saúde, responsáveis pelo combate e controle da dengue no município. Com essa comunicação intersetorial haverá o entendimento de que o controle do vetor somente será possível através do trabalho em conjunto entre os profissionais de saúde do município/estado, gestor municipal e sociedade em geral.

2.7 – Capacidade Operacional
          A Divisão de Controle de Endemias possui em sua estrutura os seguintes recursos materiais:
- 04 computadores
- 01 impressora
- 02 veículos Pick up Saveiro;
- 01 veículo FIAT Doblô
- 01  Caminhão F-4000;
- 05 motocicletas.
         Na área de recursos humanos temos 37 (trinta e sete) Agentes de Endemias envolvidos diretamente com as visitas domiciliares, divididos em 06 (seis) equipes, além de 06(seis) supervisores e (01) Coordenador do Programa FA/Dengue,
              
3.0 – Divisão de Educação Permanente em Saúde

            O principal objetivo deste departamento é fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança comportamental e a adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar preservando da infestação do mosquito transmissor da dengue Aedes aegypti, observadas a sazonal idade da doença e a realidade local quanto aos principais criadouros. A comunicação social terá como objetivo divulgar e informar sobre as ações de educação em saúde e mobilização social para mudança de comportamento e hábitos da população, buscando evitar a presença e reprodução do transmissor nos domicílios por meio de recursos disponíveis.
            As idéias propostas em torno do plano de ações educativas visam a mudança de comportamento da comunidade, ou seja, através da prática de diferentes condutas em seu dia a dia
as pessoas irão gradativamente se conscientizando de que a prevenção é imprescindível para a obtenção e conservação de uma saúde plena.
            Para atender a demanda existencial em comunicação social e educação em saúde no tocante a prevenção, combate e controle do vetor da dengue, O Departamento de Vigilância em Saúde conta com uma equipe que faz o trabalho buscando parceiros para realização de ações conjuntas na prevenção da doença, desenvolve trabalhos na rede de ensino do município, define e realizam ações educativas juntamente com a comunidade através de seus representantes e demais segmentos do município.

3.1 - AÇÕES PROGRAMÁTICAS

Integração dos agentes do PACS e PSF com Agente de Endemias no controle da DENGUE através de capacitações;
Planejar, organizar e realizar o dia de mobilização contra a dengue no município. (Campanha Nacional do Dia “D” de Combate ao aedes);
Articulação em torno das Empresas, indústrias e outras instituições com visitas e mobilização ao combate do mosquito;
Desenvolvimento de campanhas publicitárias de conscientização da população através da mídia (rádios, televisões, jornais etc);
 Elaboração e distribuição de material educativo (cartilha, banner cartaz e folder) por meio de ações mobilizadoras com a população;
Divulgação e publicação das ações desenvolvidas;
Avaliação de resultados.
3.2 - INTEGRAÇÕES INTERSETORIAIS

Todos os segmentos responsáveis e/ou comprometidos em razão de sua competência pelo combate e controle do mosquito transmissor Aedes aegypti no município de Ji-Paraná:

- Secretaria Municipal de Saúde - SEMUSA
- Divisão de Controle de Endemias
- Divisão de Vigilância Epidemiológica
- Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
- Programas PACS/PSF
- Conselho Municipal de Saúde
- Secretaria de Ação Social - SEMAS
- Secretaria de Obras
- Secretaria do Meio Ambiente
- Associações de bairros
- Escolas Técnicas
- Universidades
- Seduc
- Semec
- Escolas e creches particulares
- Poder Judiciário
- Lideranças e entidades religiosas
- ACIJIP/CDL
- Imprensa
- Entidades filantrópicas
- outros

4 -  Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
·                     Execução de atividades nas áreas alagadas, com distribuição de hipoclorito de sódio, verificação e tratamento nas fossas negras que acumularam água no período das enchentes e orientação aos moradores no sentido de provável infestação do mosquito Aedes aegypti;
·                     Promover a ampliação da cobertura da população urbana com instalações domiciliares adequadas para armazenamento de água, resíduos sólidos e disposição dos esgotamentos sanitários através das melhorias sanitárias (confecção de lixeiras, manilhas, tampa de fossas e caixa d’águas) contribuindo para a redução da proliferação do vetor Aedes aegypti;
·                     Adotar medidas educativas para minimização da geração de resíduos sólidos;
·                     Intensificar as visitas domiciliares sanitárias através de ações educativas e se necessário punitivas, para efetivo controle da Dengue.
·                      
5 - Apresentação de sugestões complementares ao Plano anual de Controle do Aedes

            O Plano de Contingência Municipal propõe a Intensificação das Ações de Controle da Dengue onde deverá incorporar as experiências nacionais e internacionais de controle, enfatizando a necessidade de mudança nos modelos anteriores, fundamentalmente em alguns aspectos essenciais: O desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a criar-se uma maior responsabilização da sociedade na manutenção de seu ambiente doméstico e comercial livre de potenciais criadouros do vetor.
            Sugerimos o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença, a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor, a integração das ações de controle da dengue com atenção básica.
            Ressaltamos ainda a importância da utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas etc. O desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações.
            O plano de contingência visa trabalhar em parceria com diversos setores do Município de Ji-Paraná, tais como: Divisão de Controle de Endemias, Divisão de Epidemiologia, Divisão de Educação em Saúde, Divisão de Vigilância Ambiental, Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras e entidades privadas.

6 – CONCLUSÃO
            Enquanto trabalhamos medidas que assegurem a melhoria assistencial à população do município, a fim de garantir seu bem estar pleno e evitar casos de óbitos, novas ações poderão se aplicadas de acordo com a situação detectada. Tendo em vista que, estamos vivenciando, a nível nacional, uma constante ameaça de epidemia de dengue.
          Sabe-se que para controlar a dengue o primeiro passo é a redução do índice de infestação predial e, para que isso aconteça, é necessário à participação de toda a sociedade, pois observamos que os focos predominantes com a presença do Aedes aegypti estão intra e peri domiciliar. Portanto, a responsabilidade da redução dos casos de dengue não é tão somente do poder público, mas sim, com o envolvimento de toda a sociedade. 


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O município de Ji-Paraná vivencia um momento cauteloso para o enfrentamento às doenças relacionadas ao Aedes Aegypti, principalmente a FEBRE DO ZIKA

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



Emanoela Maria Manu

Prezados,

O município de Ji-Paraná vivencia um momento cauteloso para o enfrentamento às doenças relacionadas ao Aedes Aegypti, principalmente a FEBRE DO ZIKA. Até o momento foram notificados 76 casos em 2018, o que nos preocupa bastante. Sugerimos que seja implementada ações de vigilância e monitoramento imediatamente, como:


1. Solicitação de ROTINA dos Testes Rápidos de Dengue, Chikungunya e Zika entre os Exames de Pré-natal. Sendo a paciente direcionada ao Laboratório de Epidemiologia.

2. Solicitação de ROTINA dos Testes Rápidos de Dengue, Chikungunya e Zika para todo e qualquer paciente atendido com histórico febril, exantema e polimialgia atendidos pelo Setor de Pronto Atendimento e Pronto Socorro do Hospital.


Contamos com apoio de todos e nos colocamos a disposição.