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sexta-feira, 17 de abril de 2020

JI PARANA EM MONITORAMENTO DA PREVENÇÃO E COMBATE AOS TEMIDOS ESCORPIÕES!

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



ESCORPIÃO


   SAMUEL ANTONIO DOS SANTOS: DIRETOR D.C.E
Os Escorpiões procuram alimento durante a noite e frequentemente invadem as nossas residências, onde se instalam sem serem notados, pois durante o dia "desaparecem" em esconderijos escuros e úmidos.



Para capturar alimento e para defesa utilizam-se do seu ferrão venenoso. Os escorpiões proliferam sob pedras, frestas de pedras e barrancos, debaixo de cascas de árvores, em paredes e muros mal rebocados, madeira empilhada, entulhos, caixas de gordura, ralos, forros, etc. Gostam muito de umidade, pouca luz e insetos em abundância (principalmente baratas).


No Brasil entre varias espécies encontramos com muita frequência o "escorpião-amarelo" (Tityus serrulatus), que é considerado o escorpião mais perigoso da América do Sul.

Como prevenir acidentes com escorpiões:

Locais com acúmulo de entulho e lixo são, geralmente, relacionados à presença de insetos e pragas dos mais diversos tipos. Além de vetores de doenças, como as baratas, existem insetos que causam problemas imediatos, podendo levar a pessoa à morte, como no caso os escorpiões.

De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), nas cidades, os escorpiões surgem em edifícios comerciais e residenciais, armazéns, lojas, madeireiras, depósitos e outros, por meio, principalmente, de instalações elétricas e esgotos.

Com a capacidade de permanecer longos períodos sem se alimentar, podem ficar escondidos de dois a três meses sem se movimentar, o que dificulta sua exposição aos locais onde as aplicações de inseticidas químicos são realizadas.


Atitudes importantes para evitar a ocorrência de escorpiões:

Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades;

Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e as) junto a paredes e muros das construções. Manter a grama aparada;

Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, numa faixa mínima de um a dois metros das casas;

Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo;

Não por as mãos em buracos sob pedras e em troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob dormentes da linha férrea;

Usar calçados e luvas de raspas de couro;

Vedar soleiras das portas e janelas ao escurecer, pois muitos destes animais apresentam hábitos noturnos;

Usar telas em ralos de chão, pias e tanques;

Combater a proliferação de insetos, alimento principal dos escorpiões;

Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vão entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados, colocar saquinhos de areia nas portas e telas nas janelas;

Afastar as camas e berços das paredes, evitar que roupas de cama e mosquiteiros se encostem ao chão. Não pendurar roupas nas paredes;

Examinar camisas, blusas e calças antes de vestir. Inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los;

Acondicionar lixo domiciliar em recipientes que possam ser mantidos fechados para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões;

Preservar os inimigos naturais: aves de hábitos noturnos - coruja, joão-bobo, lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, quatis, etc. (na zona rural).


Acidentes:

São classificados conforme a gravidade, que varia em função do tamanho do escorpião, da quantidade de veneno inoculada, da massa corpórea da vítima e de sua sensibilidade ao veneno:


Leves:

Dor e dormência locais, com tratamento sintomático e anestésico local;


Moderados:


Dor local intensa associada a um ou mais sintomas como náuseas, vômitos, sudorese, salivação discreta, agitação, taquicardia, com indicação de tratamento soroterápico antiescorpiônico via intravenosa e manutenção das funções vitais.


Graves:

Além dos sintomas citados na forma moderada, podem ocorrer vômitos profusos e incontroláveis, sudorese profusa, salivação intensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo e choque, podendo levar à morte.


O tratamento é similar ao anterior, porém se deve administrar maiores doses de soro.

No Brasil, a espécie Tityus Serrulatus - popularmente chamada de escorpião amarelo - tem causado acidentes de maior gravidade em relação a outras espécies, notadamente em crianças.


Primeiros Socorros


Lavar o local da picada;

As picadas da maioria dos escorpiões não necessitam de nenhum tratamento especial. Colocar gelo sobre a ferida reduz a dor, da mesma forma que um unguento que contenha uma combinação de um anti-histamínico, um analgésico e um corticosteróide.

Os espasmos musculares, bem como a tensão alta, provocados pela picada podem precisar de medicação.

Usar compressas mornas para alívio da dor;

Deverá ser aplicado um antídoto (antiveneno) a todas as pessoas que não respondam ao tratamento anterior ou que desenvolvam uma reação grave, sobretudo as crianças.

Se possível, levar o animal para identificação;

É importante que a pessoa picada repouse em absoluto na cama.

Não deverão ser ingeridos alimentos nas primeiras 8 ou 12 horas.


Embora a maioria dos acidentes ocorridos no Brasil por escorpiões manifesta-se nas formas leves e moderadas, em casos graves, buscar sempre auxílio médico de imediato, pois o diagnóstico precoce e o tempo decorrido entre a picada e a administração do soro influem na evolução e a manutenção das funções vitais.

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