-
Medidas de impacto geral: Deve ser mantida a atividade Casa a Casa e
intensificadas ações educativas de amplo alcance, sempre que possível, realizar
mutirão de controle de criadouros com participação de vários setores da
administração pública e de voluntários de setores organizados da sociedade.
- Medidas de impacto
localizado: Devem ser implementadas as ações de Bloqueio de casos suspeitos, de
acordo com as orientações que constaram no item anterior. Em locais com
quantidades maiores de recipientes inservíveis recomenda-se a realização de
mutirão de limpeza.
Diante do agravamento da
transmissão de dengue no município, é necessário incorporar medidas que
contribuam para melhoria da qualidade do trabalho, aumento do nível de
cobertura e redução do tempo de intervenção em toda área de transmissão,
visando aumentar o impacto das medidas de controle da epidemia. Estas medidas
são listadas, a seguir:
A) Medidas que visam
a melhoria da qualidade do trabalho:
- Ampliação da interface
entre os diversos setores municipais da saúde (vigilância epidemiológica,
vigilância sanitária, controle de vetores), com expansão para demais áreas
municipais cuja atuação está relacionada com a problemática de dengue
(Secretaria da Educação, Abastecimento de Água, Limpeza Urbana, Departamento
Jurídico, Secretaria de Obras, etc.);
- Intensificação da atuação das ações de IEC,
principalmente com enfoque informativo, através de uma rede de apoio que possa
multiplicar e manter a população informada sobre a situação de risco, os locais
que estão sendo mais afetado e a forma de participar do controle. Para tanto,
podem ser usados: carta aberta à população, carro de som, tv, rádio, jornal,
escolas, igrejas, clubes de serviços, Conselhos Gestores Locais, Câmara de
Vereadores, Defesa Civil, etc...;
- Incremento das atividades
de supervisão das equipes de campo;
- Intensificação do
trabalho conjunto entre a área de controle de vetores do município e as equipes
regionais da SUCEN, de modo a garantir que a atividade de nebulização
domiciliar de inseticida aconteça imediatamente após a atividade de
bloqueio/controle de criadouros (1
a 3 dias depois), permitindo, portanto, atuação imediata
frente às formas imaturas e adultas do vetor, aspecto fundamental para o êxito
da intervenção;
-
Reciclagem rápida com a participação de todo o pessoal de campo, visando
rediscussão do trabalho das equipes, para dirimir as dúvidas que surgiram
durante o desenvolvimento das diversas atividades e pontos problemáticos
apontados por supervisores, pessoal de IEC e Coordenadores. Na ocasião, as
atividades de Bloqueio-Controle de Criadouros e de Bloqueio- Nebulização devem ser amplamente
abordadas e seus objetivos, ressaltados;
-
Rediscussão do trabalho da(s) equipe(s) de Ponto Estratégico, de forma a
garantir melhor qualidade na execução da atividade de Pesquisa e Controle de
PEs dentro das normas estabelecidas para municípios infestados, assegurando
periodicidade quinzenal às condutas preconizadas;
-
Realização de limpeza de terrenos baldios, com envolvimento da Limpeza Pública;
-
Reciclagem de pessoal para desenvolvimento de trabalho em IEs e em obras de
construção civil.
B)
Atividades visando redução de pendência:
-
Programação do trabalho em imóveis com recusa, com pessoal melhor preparado,
para convencimento do morador sobre a importância da realização do trabalho.
-
Programação do trabalho em imóveis para venda ou aluguel, por meio da atuação
junto às imobiliárias, para empréstimo de chaves, visitando estes imóveis para
vistoria e execução das medidas de controle de criadouros.
OBS:
Deve-se orientar as imobiliárias sobre vários cuidados a serem adotados por
elas ou solicitados aos proprietários de
imóveis nestas condições.
-
Programação do trabalho em imóveis fechados, utilizando dias e/ou horários alternativos.
C)
Medidas visando redução do tempo de intervenção em toda área de transmissão:
-
Convocação para trabalho em dias não úteis;
-
Contratação de pessoal em caráter emergencial;
-
Convocação de pessoal de nível elementar, das diversas secretarias municipais
para realização de atividades de eliminação de criadouros;
-
Remanejamento de pessoal de outros municípios.
Conforme definido no
item Territorialização/Estratificação, estes municípios deverão ser divididos
em Áreas e Setores, seguindo a mesma metodologia empregada para municípios
infestados. É importante assinalar, no entanto, que para os municípios não
infestados, a precisão do cadastro de quarteirão será menor, pois será
utilizada uma estimativa do número de imóveis, com base no número de domicílios
do Censo-IBGE (Anexo 1).
É realizada pelos
municípios e consiste em: trabalho de vistoria, pesquisa larvária e ações de
controle do vetor, nos Pontos Estratégicos.
Visa
detectar precocemente a introdução do vetor e conseqüentemente, propiciar a
implementação oportuna da Delimitação de Foco.
As
ações de vigilância entomológica e de controle do vetor, nestes imóveis, devem
ser implementadas numa periodicidade quinzenal.
Nº
de recipientes em condições de permitir acúmulo de água
|
Tipo de conduta
|
Menos de 300
|
Vistoria
de todos os recipientes e pesquisa daqueles com água, orientação, ações de
vigilância sanitária, controle mecânico/outras medidas alternativas e em PE
positivo para Aedes
aegypti,
tratamento focal e/ou perifocal.
|
Mais de 300
|
Vistoria
de, no mínimo, 300 recipientes e pesquisa daqueles com água, orientação,
ações de vigilância sanitária, controle mecânico/outras medidas alternativas
e em PE positivo para Aedes
aegypti,
tratamento focal e/ou perifocal.
|
Observação: As
condutas definidas devem ser incluídas nas programações dos agentes, com base
no número de recipientes registrados na ficha de cadastro, excluindo-se assim,
a contagem de recipientes existentes a cada visita.
A
periodicidade da pesquisa larvária de PEs será quinzenal para todos os
municípios não infestados. Conforme já citado, uma das características da
maioria dos PEs é apresentar grande número de recipientes em condições
favoráveis à proliferação de larvas. Dessa forma, o número de recipientes a
serem pesquisados deverá seguir a indicação do item anterior. Além disso, para
agilizar a coleta de larvas dos recipientes, sempre que estes forem numerosos,
recomenda-se a mistura de larvas (“pool” de larvas) de vários recipientes do
mesmo tipo (tipos apresentados no boletim de campo), para compor uma única
amostra. Serão coletadas apenas larvas de 3º e 4º estadios, acondicionadas em
frasco contendo álcool 70%, totalizando, no máximo, 20 larvas em cada frasco. Em cada PE, poderão ser
coletados, no máximo, 10 frascos-amostra, para cada tipo de recipiente. A
pesquisa deverá ser iniciada pela área externa do PE e concluída na área
interna do imóvel.
As
ações de controle do vetor devem ser desenvolvidas de maneira integrada,
incluindo rotineiramente ações educativas, de vigilância sanitária e medidas de controle mecânico/outras medidas
alternativas. Quando forem encontradas larvas de Aedes aegypti, realizar tratamento químico, conforme item
anterior. As ações educativas incluirão orientações
para a melhoria das condições sanitárias do imóvel, no sentido de dificultar ou
evitar a presença de criadouros de Aedes aegypti no
estabelecimento. Essas orientações devem ser trabalhadas junto ao proprietário
do imóvel e possíveis empregados que possam, nas suas atividades, adotar
procedimentos que contribuam no controle do vetor. Não sendo obtidos resultados
satisfatórios com essas atividades, deverão ser empregadas medidas formais de
vigilância sanitária.
O deslocamento de
supervisores e agentes durante a atividade será, como regra geral, feito com
veículo e o itinerário será elaborado, de preferência, para a equipe e não para
cada agente. O supervisor é responsável pela organização e acompanhamento
diário do trabalho, visando um bom aproveitamento da capacidade operacional da
equipe.
Consiste
na pesquisa de larvitrampas, constituídas de pneus e distribuídas, seguindo uma
malha pré-definida, na área urbana de municípios do Estrato 4, ou em áreas não
infestadas de municípios dos Estratos 2 ou 3, com mais de 100 mil habitantes.
Tem como
objetivo aumentar a sensibilidade da vigilância entomológica em municípios ou
áreas não infestadas, evitando a detecção tardia de focos de Aedes aegypti.
Conforme já citado, para pesquisa de cada armadilha, toda a água
contida na mesma será colocada numa bacia de cor clara, com capacidade mínima
de 1,0 litro,
para facilitar a visualização das larvas. Serão coletadas todas as larvas de
3º e 4º estadios, acondicionadas
em frascos contendo álcool 70%. Em cada frasco colocar, no máximo, 20 larvas. O número de frascos-amostra, referentes a cada armadilha,
será aquele necessário para o acondicionamento de todas as larvas encontradas.
Os cuidados que deverão ser adotados para manutenção da armadilha
são os seguintes:
- Para armadilhas
sem larvas: Devolver toda a água da última “baciada” para o pneu-armadilha
e completar, até 2 litros,
com água de torneira;
- Para armadilhas com larvas: Toda a água, incluindo a da
última “baciada”, deverá ser descartada após a coleta de larvas. Colocar 2 litros de água de
torneira, para reabastecimento da armadilha.
- Para armadilhas cujo exame das larvas tenha mostrado a
presença de Aedes aegypti: Deve ser providenciada, no
máximo 5 dias após a pesquisa, a lavagem da armadilha com escova, flambagem com
auxílio de álcool etílico, e nova lavagem, para, em seguida, colocar 2 litros de água de
torneira no pneu-armadilha, mantendo-o no mesmo local. Nessa ocasião, terá início a atividade de delimitação e controle
do foco detectado.
O número de armadilhas a serem trabalhadas por agente,
semanalmente, é de 80, e, por dia, 20. Considerando a existência de dias de
chuva, faltas..., é interessante programar o trabalho para apenas 4 dias, visando garantir a pesquisa dentro da
semana. Definir o conjunto de armadilhas
a serem trabalhadas por agente, de forma a facilitar seu deslocamento a pé,
dentro dos setores com armadilhas sob sua responsabilidade.
Consiste no trabalho
de vistoria, pesquisa larvária e ações de controle do vetor, em IEs.
Visa
aumentar os pontos de vigilância para detecção da introdução do vetor no
município e melhorar os cuidados dos responsáveis por esses imóveis, na
eliminação de criadouros potenciais.
Considerando
a classificação de risco de cada IE e seu ramo de atividade, as ações de
vigilância entomológica e de controle do vetor devem ser implementadas, com as seguintes periodicidades:
Periodicidade
|
Classificação de Risco (Cadastro)
|
Ramo de Atividade (Cadastro)
|
Trimestral
|
Alto
|
Qualquer Tipo
|
Médio ou Baixo
|
Tipos 1 a 10
|
Semestral
|
Médio ou Baixo
|
Tipos 11 a 23
|
Considerando
a complexidade e dimensão dos IEs, é necessário definir as áreas a serem
vistoriadas para diferentes ramos de
atividade, conforme segue:
Ramo de atividade
|
Edificação
|
Áreas
|
Sub-solo
|
térreo
|
1ºpiso
|
Lajes/calhas
|
Externas*
|
Hospital,
Pronto Socorro, Ambulatório, Unidade Básica de Saúde
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Estabelecimento
de Ensino, Penitenciária*.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Asilo,
Quartel, Convento, Seminário.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Templo
Religioso, Teatro, Centro Esportivo/Cultural, Shopping Center, Hipermercado,
Outros Imóveis Comerciais e Industriais de grande porte, Campo de Futebol,
Cidade Universitária**, Zoológico**, Clube**, Parque**.
|
X
|
X
|
-
|
X
|
X
|
Importante: É desnecessário vistoriar
as áreas climatizadas das edificações.
* Em IEs com amplas áreas externas, vistoriar um raio de
100 metros em torno das edificações.
** Para os 4 tipos de imóveis assinalados, quando
apresentarem até 10 edificações, vistoriar todas elas, quando existirem mais do
que 10, a
cada visita deverão ser sorteadas 10 edificações para vistoria.
A
vistoria/pesquisa deverá seguir a mesma seqüência das colunas da tabela (da
esquerda para a direita), e para maior avaliação da situação atual, em relação
aos problemas detectados na vistoria anterior, os agentes deverão ter em mãos o
relatório da última vistoria realizada.
Sempre que o IE for
trabalhado, os agentes, em conjunto com pelo menos um dos responsáveis pelos
cuidados para evitar criadouros no IE, deverão realizar a vistoria completa e
pesquisa larvária de todos os recipientes que contenham água e não estejam adequadamente
vedados, nas áreas definidas no item anterior.
Os agentes deverão
discutir com o acompanhante, no decorrer da vistoria, as orientações sobre as
providências e cuidados a serem adotados pela administração do imóvel para
eliminação dos criadouros potenciais ou de larvas encontrados. Deverão ser
eliminados, durante a visita, problemas de fácil solução.
A coleta das amostras
de larvas será realizada separadamente para cada recipiente. Nunca misturar
larvas de mais de um recipiente numa amostra, mesmo que os recipientes sejam do
mesmo tipo (não realizar “pool”). Serão coletadas apenas larvas de 3º e
4º estadios, acondicionadas em frasco contendo álcool 70%, totalizando, no
máximo, 20 larvas em cada frasco. De cada recipiente, serão coletadas, no máximo,
40 larvas (2 frascos).
Serão preenchidos 2
Boletins: “Boletim de Atividades de Vigilância e Controle de Aedes
aegypti”, cujas informações
alimentarão o SISAED e “Boletim de Vistoria de Imóvel Especial”, em 2 vias (1
via para o responsável pelos cuidados no IE e outra, para o Serviço de Controle
de Vetores). Devido à complexidade e dimensão desses imóveis, o boletim de
vistoria deve orientar todo o trabalho no imóvel e facilitar a anotação das
recomendações sobre as providências e cuidados gerais a serem adotados pelos
responsáveis.
Considerando
que grande parte dos IEs referem-se a instituições com organizações complexas,
será necessário agendar
a visita, com
solicitação da presença
de pelo menos
um dos responsáveis pelos cuidados em cada IE, com pelo menos uma semana de
antecedência, por meio de ofício do órgão que irá efetuar o trabalho,
endereçado ao responsável em
agendar o acompanhamento da vistoria. Além disso, sempre que as condições sanitárias exigirem
providências importantes e/ou tenha-se verificado a presença de larvas,
recomenda-se que uma cópia do relatório de vistoria seja enviada ao responsável
pelo IE, por meio de ofício, enfatizando o risco da situação encontrada e
solicitando a priorização das providências citadas no relatório anexo.
O deslocamento de
cada dupla de agentes durante a atividade de IE será, como regra geral, feito
com veículo e o itinerário será elaborado, de preferência, para cada dupla.
O
levantamento entomológico que será realizado pela SUCEN nos municípios de maior
importância epidemiológica em cada região (municípios para acompanhamento
entomológico), inclui a pesquisa entomológica em PEs e em Armadilhas.
Consiste no trabalho
de vistoria, pesquisa larvária em amostra de PEs de cada município prioritário
das várias regiões de DRS, onde a maioria dos municípios não é infestada.
Visa
avaliar os níveis de infestação para larvas de Ae. aegypti, Ae. albopictus e
de outros culicídeos (gênero) nesses imóveis, para acompanhamento da
sazonalidade e tendência dos níveis de infestação e conhecimento do
comportamento dessas espécies, em PEs de diferentes classes, quanto à
importância.
4.1.1 Periodicidade e amostra de PEs a ser avaliada.
A
pesquisa será realizada, trimestralmente, em amostra de, no mínimo, 40 PEs.
Serão definidos os PEs a serem trabalhados em cada levantamento, por meio de
sorteio aleatório com partilha
proporcional (cada estrato corresponderá ao conjunto de PEs de uma mesma classe
de importância no cadastro)
4.1.2 Conduta e Técnica de Pesquisa
A conduta para pesquisa larvária será a mesma citada no item IV 1.2,
porém na coleta de amostra não será permitido o uso de “pool” de larvas de
vários recipientes do mesmo tipo.
Consiste no trabalho
de pesquisa larvária de uma amostra de Armadilhas instaladas em municípios não
infestados.
Visa
avaliar os níveis de infestação para larvas de Ae. Aegypi, Ae.
albopictus
e de outros culicídeos (gênero) em Armadilhas, para acompanhar sua sazonalidade
e tendência.
4.2.1 Periodicidade e amostra de Armadilhas a ser
avaliada.
A
pesquisa será realizada, trimestralmente, em amostra de, no mínimo, 80
Armadilhas. Deverão ser sorteadas, do conjunto de Armadilhas programadas pela
SMS para pesquisa semanal, aquelas programadas para um determinado dia da
semana e, se forem em maior número que o previsto na amostra, sortear,
aleatoriamente, o número de armadilhas correspondente à amostra.
Deve
ser realizada a atividade de delimitação e controle de foco, sempre que for
detectada a presença de Aedes
aegypti
em municípios do Estrato 4, ou quando em municípios dos Estratos 1, 2 ou 3 ,
com mais de 100 mil habitantes, for detectado foco em áreas antes não
infestadas. Esta atividade será realizada pelas Prefeituras Municipais, com
participação da SUCEN, quando necessário.
A delimitação da área
a ser trabalhada deve se estender por um raio de 500 metros em torno do
imóvel positivo para Aedes
aegypti,
realizando-se as ampliações que se fizerem necessárias, a partir de outras
detecções do vetor. A atividade é
dirigida a todos os imóveis dos quarteirões da área definida para o trabalho,
sendo excluídos, apenas, os apartamentos acima do 1º andar de edifícios que não
apresentem situações favoráveis à proliferação do vetor (muitas plantas ornamentais,
piscinas...), além dos Pontos Estratégicos que, se localizados na referida
área, deverão ser pesquisados e tratados no período da delimitação do foco,
registrando-se esse trabalho em Pesquisa e Tratamento de Pontos Estratégicos.
Os quarteirões serão trabalhados pelo agente, iniciando na esquina mais ao
norte e percorrendo-os no sentido horário. A padronização de seqüência de
visitas dentro dos quarteirões é importante para evitar que imóveis deixem de
ser trabalhados e para facilitar a localização do agente pelo supervisor. A
padronização do percurso nas edificações térreas e assobradadas e nos edifícios
que contenham vários imóveis consta no item III- 1.2.1.2.
Em cada imóvel
trabalhado, realizar a vistoria completa (intra e peridomicílio) e a pesquisa
larvária de recipientes, conforme item III-2.1.6.
Utilizar para
registro das informações o Boletim de Atividades de Vigilância e Controle de Ae. aegypti vigente, referente
ao Sistema SISAED. Deverá ser feita a vistoria completa do imóvel. Nunca
descartar o trabalho na área interna de edificações, mesmo que o morador
informe que não existam recipientes com água no interior da casa. A coleta das
amostras de larvas será realizada separadamente para cada tipo de recipiente,
sendo, portanto, permitido misturar larvas de vários recipientes de um mesmo
tipo numa única amostra (“pool”). Serão coletadas apenas larvas de 3º e
4º estadios, acondicionadas em frascos contendo álcool 70%, totalizando, no
máximo, 20 larvas em cada frasco. Deverão ser coletadas todas as larvas dos
referidos estadios, encontradas nos recipientes.
Realizar as medidas de controle indicadas
conforme segue:
- Orientação aos
moradores e proprietários de imóveis sobre os cuidados necessários para evitar
criadouros de Aedes aegypti nos
imóveis, sob sua responsabilidade.
- Adoção das medidas
de controle mecânico, de rápida execução durante a visita;
- Aplicação de
larvicida em todos os recipientes que não puderam ser protegidos por medidas de
controle mecânico. Não devem ser utilizados produtos caseiros. Com relação aos
depósitos de água para consumo humano, somente será realizado o tratamento
focal, quando forem esgotadas todas as alternativas de controle, conforme
citado no Anexo 3- 2.1.
Esta atividade é
realizada a partir da detecção de casos suspeitos ou confirmados de dengue em
municípios do Estrato 4, ou em municípios dos Estratos 2 ou 3 com mais de 100 mil habitantes, em áreas
ainda não infestadas.
A pesquisa larvária
deve ser realizada em todos os imóveis do quarteirão de residência, trabalho e
estudo do caso suspeito e nas 4 faces fronteiriças dos quarteirões vizinhos a estes, com os
mesmos procedimentos adotados na delimitação de foco. Deve-se realizar também o
tratamento focal nos imóveis visitados.
Esta atividade será
realizada pelas Prefeituras Municipais.
O principal objetivo deste
componente é fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de
comportamento e adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar,
preservado da infestação por Aedes
aegypti, bem como, manter a motivação dos atores envolvidos. O processo de
planejamento dessas ações tem o seu enfoque principal, em atitudes sustentáveis
de mudança de comportamento, com possíveis desmembramentos para ações de
caráter informativo, que venham subsidiar as atividades de intensificação. É
fundamental para o desencadeamento dessas ações, que seja destacado um
profissional que possa participar do diagnóstico, planejamento e avaliação de
todas as ações de controle, bem como, das articulações com os vários atores
sociais, visando o adequado desenvolvimento de ações integradas de controle.
Estas devem ser
pensadas no momento em que se planeja as ações de controle, em um trabalho
conjunto, intersetorial e complementar. Devem agregar conhecimentos sobre
aspectos comportamentais, culturais e comunicacionais da população,
correlacionando-os com a epidemiologia da doença, o meio ambiente e o manejo de
resíduos sólidos. Devem estimular o desenvolvimento de ações educativas e de
mobilização social, que sejam compatíveis com os indicadores entomológicos e
sanitários, de forma a aumentar a efetividade dos resultados e otimizar a
aplicação de recursos e, assim, atingir a efetiva participação comunitária.
Em linhas gerais, a
implementação dessas ações no controle da dengue deve atender a duas
orientações essenciais:
- estar integrada com
as demais ações de controle da dengue e
- envolver e atingir
a sociedade como um todo, de forma contínua e com intensificação planejada com
base no diagnóstico que antecede o Casa a Casa-Intensificação e na ocorrência
de casos, em períodos de transmissão.
- Organização de
eventos, tais como Dia D Nacional e/ou Estadual e/ou Municipal de combate à
dengue, Dia Nacional do Meio Ambiente, Dia da Faxina, com envolvimento de
escolares, organizações governamentais e não governamentais;
- Veiculação de campanha publicitária, durante todo o ano;
- Promoção de
entrevistas coletivas com gestores da área de saúde;
- Inserção de conteúdos
de prevenção e controle da dengue nos programas de grande audiência, formadores
de opinião pública e
- Manutenção da mídia
permanentemente informada, por meio de comunicados ou notas técnicas.
Estas ações devem ser implementadas em áreas
infestadas ou não infestadas e constam do Anexo 3.
Essa
inserção é realizada por meio dos Temas Transversais dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), do Ministério de Educação e Cultura (MEC), com a
elaboração de projetos educativos interdisciplinares, que venham desencadear
ações comunitárias.
Nesses
comitês, devem participar os diversos setores da administração pública e os
segmentos da sociedade, que tenham alguma interface com a problemática da
dengue e/ou que possam contribuir no seu controle.
Estas devem ser organizadas
em um trabalho conjunto, intersetorial e interinstitucional, procurando agregar
e manter motivados os atores envolvidos, deste modo, obtendo maior participação
destes, nas ações de controle nos Setores mais problemáticos. As ações de
comunicação e mobilização social deverão,
também, dar visibilidade à intensificação da intervenção nos
Setores selecionados para o Casa a Casa- Intensificação. Deverão ser implementadas em dois períodos do ano,
conforme constou do item III-1.1.2, através de um Plano de Comunicação e
Mobilização Social, (Anexo 5- Roteiro para o Plano de Intensificação da
Atividade Casa a Casa, Pontos Estratégicos e Imóveis Especiais).
As informações
incluídas no Cadastro de Setor e aquelas fornecidas pelas atividades de
vigilância e controle do vetor (realizadas pelos municípios e pela SUCEN)
permitem determinar indicadores de uso do solo e demográficos,
entomológicos/sanitários que contribuem na caracterização do risco de dengue,
no tempo e no espaço, em conjunto com outros indicadores referentes à população
humana e aos sorotipos circulantes.
Além disso, por meio das informações dos
Sistemas, pode-se determinar vários indicadores operacionais que permitem
avaliar vários aspectos da qualidade de desenvolvimento das atividades. Eles
fornecem informações sobre a dimensão do trabalho realizado, pendência
encontrada, proporção de uso de controle mecânico/ produtos alternativos/
tratamento químico, consumo médio dos inseticidas utilizados, investimento em
Demanda e em Intensificação e, em relação à ADL, permitem verificar aspectos
relacionados com a qualidade da amostragem efetuada.
Indicadores para cada Setor (atualização anual, nos Setores com alterações
importantes)
Por meio de informações contidas no Cadastro de Setor são obtidos os
seguintes indicadores:
1- Padrão de Uso do Solo
2- Densidade de Edificações = Nº total de edificações/
área (em hectares)
3- Densidade Demográfica = Nº de habitantes/ área (em
hectares)
4- Distribuição de imóveis segundo o tipo = Nº de
imóveis de determinado tipo* x 100/ Nº total de imóveis
*
informação existente no Cadastro de Setor
Recomendações
para análise dos indicadores:
Com relação à
Densidade Demográfica, duas situações merecerão considerações adicionais: 1) Setores
com elevada Densidade Demográfica e com presença importante de edifícios de
apartamentos residenciais e 2) Setores com baixa Densidade Demográfica e com
presença importante de imóveis não residenciais. Na primeira situação, a
elevada densidade não traduz um risco maior de transmissão de dengue devido à
menor exposição da população residente em apartamentos ao contato com o vetor e,
na segunda situação, deveria ser considerada
a população que diariamente permanece ou circula no local, durante o período de
atividade do vetor (diurno).
2.1.A
Indicadores para cada Setor, Área ou município:
1- Positividade de
imóveis para larvas= Nº de imóveis com larvas x 100/ Nº de imóveis trabalhados
2- Nº de recipientes
com larvas/100 imóveis trabalhados= Nº de recipientes com larvas x 100/ Nº de
imóveis trabalhados
3- Distribuição de recipientes com larvas segundo o tipo= Nº de
recipientes com larvas de um determinado tipo x 100/ Nº total de recipientes
com larvas
2.1.B Apenas
para os Setores selecionados para o trabalho de intensificação.
4- Mapear
os recipientes com larvas, detectados em cada quarteirão, utilizando cores ou
símbolos diferentes para cada tipo de recipiente.
Recomendações
para análise dos indicadores 1 a
3: Considerar
o período em que foi realizado o Casa a Casa , em cada Setor. Quanto
mais distantes estiverem os períodos de trabalho de dois Setores, menos
comparáveis serão esses indicadores, em função da sazonalidade. Portanto, é
importante na programação dessa atividade, seguir as orientações incluídas no
item III-1.2.1.1, distribuindo os agentes de forma dispersa no município.
Planejamento da Intensificação: ver item III.1
1- Nº de PEs segundo
classificação de risco, em cada Setor, Área ou município
2-
Nº de PEs positivos para larvas ou para Ae.
aegypti, em cada Setor e semestre
3-
Histórico da pesquisa de cada PE no decorrer das quinzenas ou meses e
positividade segundo semestre ou ano
2.2.A
Indicador para cada Área ou município segundo mês, trimestre, semestre ou ano
4- Positividade de
PEs= Nº de PEs positivos x 100/ Nº de PEs pesquisados
2.2.B
Indicador para cada município segundo
trimestre, semestre ou ano
5-
Positividade de PEs segundo grau de importância/risco = Nº de PEs positivos de determinado grau de
importância x 100/ Nº de PEs pesquisados desse mesmo grau
OBS.
Não se recomenda calcular o Ind 5, segundo Área e mês, para evitar valores
muito pequenos no denominador da fórmula.
1-
Nº de IEs, segundo classificação de risco, em cada Setor, Área ou
município
2-
Nº de IEs positivos para larvas ou para Ae.
aegypti, em cada Setor e semestre
3-
Histórico da pesquisa de cada IE no decorrer dos trimestres ou semestres e
positividade segundo ano
2.3.A
Indicador para cada Área ou município, segundo trimestre, semestre ou ano
4- Positividade de
IEs= Nº de IEs positivos x 100/ Nº de IEs trabalhados
2.3.B
Indicador para cada município, segundo semestre ou ano
5- Positividade de IEs, segundo classificação de risco/importância
= Nº de IEs positivos de determinada classe de risco x 100/ Nº de IEs
trabalhados dessa mesma classe
OBS. Para acompanhamento dos Indicadores 4 e 5, evitar valores
pequenos no denominador da fórmula (sugere-se evitar valores inferiores a 20),
optando por unidades geográficas maiores e/ou intervalos de tempo mais amplos.
2.3.C Indicadores para o conjunto de IEs do município, segundo
semestre ou ano:
6-
Positividade de recipientes para larvas ou para Ae. aegypti= Nº de recipientes positivos para larvas ou para Ae. aegypti x 100/ Nº de recipientes
pesquisados
7-
Positividade de recipientes de cada tipo para larvas ou para Ae. aegypti= Nº de recipientes de determinado tipo, positivos para larvas ou
para Ae. aegypti x 100/ Nº de
recipientes pesquisados do mesmo tipo
8- Distribuição de recipientes com larvas ou com Ae. aegypti, segundo tipo = Nº de
recipientes positivos para larvas ou
para Ae. aegypti de determinado tipo
x 100/ Nº total de recipientes positivos
para larvas ou para Ae. aegypti
9-
Nº de recipientes com larvas ou com Ae.
aegypti, para IEs de determinado
ramo de atividade/100 IEs do mesmo ramo de atividade trabalhados = Nº de
recipientes positivos para larvas ou
para Ae. aegypti em IEs de
determinado ramo de atividade x 100/ Nº de IEs do mesmo ramo de atividade
10-
Nº de recipiente com larvas ou com Ae.
aegypti,
para IEs de determinado grau de risco/100 IEs trabalhados do mesmo grau de
risco= Nº de recipientes positivos para
larvas ou para Ae. aegypti em IEs de
determinado grau de risco x 100/ Nº de IEs do mesmo grau de risco
Recomendações para análise dos indicadores 6 a 10 de IEs:
Vários dos Indicadores propostos podem apresentar, dependendo da
unidade geográfica e de tempo utilizada, valores muito pequenos para o
denominador da fórmula (sugere-se evitar valores inferiores a 20). Nesse caso,
é mais interessante para calcular o indicador, utilizar uma unidade geográfica
maior e/ou um período de tempo mais amplo e/ou agregar categorias de grau de risco ou de ramo de atividade de IEs e/ou agregar categorias de
tipo de recipientes.
2.4 ARMADILHA
(MUNICÍPIOS
NÃO INFESTADOS)
1-
Histórico da pesquisa de cada Armadilha, no decorrer dos trimestres e
positividade, segundo o semestre
2.4.A Indicador para
cada Setor, Área, Município ou Região de DRS, segundo mês, trimestre, semestre
ou ano:
2-
Positividade de Armadilhas para larvas, Ae.
aegypti ou Ae. albopictus = Nº de
Armadilhas positivas para larvas, Ae.
aegypti ou Ae. albopictus x 100/
Nº de Armadilhas pesquisados
2.5 DELIMITAÇÃO DE FOCO (MUNICÍPIOS NÃO INFESTADOS)
2.5.A Indicadores
para cada Setor, Área, Município ou Região de DRS, segundo mês, trimestre,
semestre ou ano:
1-
Positividade de imóveis para larvas, Ae.
aegypti ou Ae. albopictus = Nº de
imóveis positivos para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus x 100/ Nº de imóveis pesquisados
2- Mapear os
quarteirões trabalhados e pontuar os imóveis com Ae. aegypti, detectados em cada quarteirão
2.6.A
Indicadores para cada Área e município
1-
Índice de Breteau - IB= Nº de recipientes positivos para Ae. aegypti x 100/ Nº de imóveis pesquisados
2-
Índice Predial - IP= Nº de imóveis positivos para Ae. aegypti x 100/ Nº de imóveis pesquisados
3-
Índice de Recipientes - IR= Nº de recipientes positivos para Ae. aegypti x 100/ Nº de recipientes
pesquisados
4-
Nº de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas/ 100 imóveis
pesquisados= Nº de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas x 100/ Nº
de imóveis pesquisados
5-
Distribuição de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou positivos
segundo o tipo= Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou
positivos para Ae. aegypti de cada
tipo x 100/ Nº total de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou
positivos para Ae. aegypti
6-
Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas e positivos de cada tipo/
100 imóveis pesquisados= Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas
ou positivos para Ae. aegypti de cada
tipo x 100/ Nº de imóveis pesquisados
7-
Positividade de cada tipo de recipiente para larvas ou para Ae. aegypti= Nº de recipientes com
larvas ou positivos para Ae. aegypti
de cada tipo x 100/ Nº de recipientes pesquisados do mesmo tipo
Recomendações
para análise dos indicadores:
Ind
1- Considerar para análise do IB, o intervalo de confiança que o próprio
Sistema determina
Ind
1 a 4-
Devem ser utilizados para comparar os níveis de infestação das Áreas e
acompanhar cada Área, nos dois momentos de avaliação e ao longo dos anos. Considerar, na análise, que o IR é o indicador mais
diretamente afetado pelas condições climáticas.
Ind
5, 6, e 7- Devem ser utilizados, principalmente, para acompanhar a evolução da
problemática relacionada com os tipos de recipiente, a médio e longo prazo, nas
várias Áreas. Podem ser utilizados, também, para avaliar as situações
específicas das Áreas e comparar os dois momentos de avaliação. No entanto, se
a casuística para um determinado recipiente for pequena, esses indicadores
podem não expressar a realidade, ou seja, podem não permitir conclusões acerca
do comportamento dos mesmos naquela área, naquele momento.
2.7 ADL- DRS
(INCLUI
APENAS OS MUNICÍPIOS INFESTADOS DO DRS)
2.7.A
Indicadores para cada DRS e mês
1-
IB – idem fórmula Ind 1, do item VI,
2.6.A
2-
IP– idem fórmula Ind 2, do item VI,
2.6.A
3-
IR – idem fórmula Ind 3, do item VI,
2.6.A
4-
Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas/ 100 imóveis trabalhados –
idem fórmula Indic. 4, do item VI, 2.6.A
5-
Distribuição de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas segundo o tipo=
Nº de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas de cada tipo x 100/ Nº
total de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas.
2.7.B
Indicadores para cada DRS e trimestre ou semestre
6-
Distribuição de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou positivos
segundo o tipo= Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou
positivos de cada tipo x 100/ Nº total de recipientes existentes, pesquisados,
com larvas ou positivos.
7- Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas e
positivos de cada tipo de recipiente/ 100 imóveis pesquisados= Nº de
recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou positivos de cada tipo x
100/ Nº de imóveis pesquisados.
8- Positividade de cada tipo de recipiente para larvas e para Ae. aegypti= Nº de recipientes de cada tipo com larvas ou positivos para Ae. aegypti x 100/ Nº de recipientes pesquisados do mesmo tipo
Recomendações
para análise dos indicadores:
Ind
1- Considerar para análise do IB, o intervalo de confiança que o próprio
Sistema determina.
Ind
1 a 5-
Devem ser utilizados para acompanhar o comportamento de cada região de DRS, ao
longo dos meses (sazonalidade) e ao longo dos anos (tendência) e para comparar
o comportamento desses indicadores, nas diferentes regiões do Estado.
Ind 6 a
8- Devem der utilizados, principalmente, para acompanhar a evolução da
problemática relacionada com os tipos de recipiente, a médio e longo prazos,
nas diferentes regiões do Estado.
2.8.1 ADL (municípios infestados)
2.8.1.A
Indicadores para cada município segundo o mês
1-
IB – idem fórmula Ind 1, do item VI,
2.6.A
2-
IP– idem fórmula Ind 2, do item VI, 2.6.A
3-
IR – idem fórmula Ind 3, do item VI, 2.6.A
4-
Nºde recipientes existentes, pesquisados, com larvas/ 100 imóveis trabalhados –
idem fórmula Ind 4, do item VI, 2.6.A
5-
Distribuição de recipientes existentes, pesquisados ou com larvas segundo o tipo
– idem fórmula Ind 5, , do item VI,
2.7.A
2.8.1.B
Indicadores para cada município segundo o semestre
6-
Distribuição de recipientes existentes, pesquisados, com larvas ou positivos
segundo o tipo - idem fórmula Ind 6, do
item VI, 2.7.B
7- Nº de recipientes existentes, pesquisados, com larvas e
positivos de cada tipo de recipiente/ 100 imóveis pesquisados - idem fórmula
Ind 7, do item VI,
2.7.B
8- Positividade de cada tipo de recipiente para larvas e para Ae. aegypti- idem fórmula Ind 8, do
item VI,
2.7.B
Recomendações
para análise dos indicadores:
Ind
1- Considerar para análise do IB, o intervalo de confiança que o próprio
Sistema determina.
Ind
1 a 5-
Devem ser utilizados para acompanhar o comportamento de cada município, ao
longo dos meses (sazonalidade) e ao longo dos anos (tendência) e para comparar
o comportamento desses indicadores com os da região de DRS, onde estão localizados.
Ind
6 a 8-
Devem ser utilizados, principalmente, para acompanhar a evolução da
problemática relacionada com os tipos de recipiente, a médio e longo prazos,
nos vários municípios.
2.8.2 Pesquisa Larvária(municípios infestados ou não) e Captura de Alados
em PEs e IEs (municípios infestados)
2.8.2.A
Indicadores para Larvas
-
PEs, IEs e Armadilhas -Para cada município ou
região, segundo trimestre (apenas p/região), semestre ou ano:
Para
municípios não infestados estão previstos apenas indicadores de PEs e
Armadilhas e para os infestados, apenas PEs e IEs.
1-
Positividade de PEs para larvas, Ae.
aegypti ou Ae. albopictus= Nº de PEs positivos
para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus x 100/ Nº de PEs
pesquisados
2-
Positividade de IEs para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus= Nº de IEs positivos para
larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus x 100/ Nº de IEs
trabalhados
3- Positividade de Armadilhas para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus= Nº de Armadilhas
positivas para larvas, Ae. aegypti ou
Ae. albopictus x 100/ Nº de
Armadilhas trabalhados
4-
Positividade de PEs para Ae. aegypti, segundo grau de
importância= Nº de PEs positivos para Ae.
Aegypti, de determinado grau de importância x 100/ Nº de PEs trabalhados, do mesmo grau de importância
5-
Positividade de IEs para Ae.
Aegypti, segundo grau de risco= Nº de IEs positivos
para Ae. Aegypti, de determinado grau
de risco x 100/ Nº de IEs trabalhados do
mesmo grau de risco
-
PEs e IEs- Para cada município ou
região, segundo trimestre(apenas p/região), semestre ou ano:
6-
Positividade de recipientes para larvas ou para Ae. aegypti ou Ae. albopictus
para IEs ou PEs= Nº de recipientes positivos para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus
x 100/ Nº de recipientes pesquisados
7-
Positividade de recipientes de cada tipo em IEs, para larvas ou para Ae. aegypti ou Ae. albopictus= Nº de recipientes de determinado tipo, positivos
para larvas, Ae. aegypti ou Ae. albopictus x 100/ Nº de recipientes
pesquisados do mesmo tipo
8-
Nº de recipientes com larvas ou com Ae.
aegypti, para IEs e para PÉS, de determinado grau de risco/100 IEs ou PEs
trabalhados de cada grau de risco= Nº de recipientes positivos para larvas ou
para Ae. Aegypti, de determinado grau
de risco x 100/ Nº de IEs ou de PEs
pesquisados, do mesmo grau de risco
9-
Nº de recipientes com larvas ou com Ae.
aegypti,
para IEs de cada ramo de atividade*/100 IEs trabalhados de cada ramo de atividade=
Nº de recipientes positivos para larvas ou para Ae. aegypti de determinado ramo de atividade x 100/ Nº de IEs pesquisados do mesmo ramo de atividade
*
apenas para os ramos de atividade mais numerosos
2.8.2.B
Indicadores para Alados
-
PEs ou IEs -Para cada município ou região, trimestre, semestre ou ano
9-
Positividade de imóveis para alados de culicídeos, Ae. aegypti ou Ae. albopictus=
Nº de imóveiss positivos para alados de culicídeos, Ae. aegypti ou Ae. albopictus
x 100/ Nº de imóveis pesquisados
10
- Nº de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturados/imóvel= Nº de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturados/ Nº de imóveis pesquisados
11-
Nº de fêmeas de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturadas/imóvel= Nº de
fêmeas Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturadas/ Nº de imóveis
pesquisados
12-
% de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturados no
peridomicílio= Nº de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturados no
peridomicílio x 100/ Nº de Ae. aegypti
ou Ae. albopictus capturados nos imóveis pesquisados
13-
% de fêmeas de Ae. aegypti ou Ae. albopictus capturadas no
peridomicílio= Nº de fêmeas de Ae.
aegypti ou Ae. albopictus
capturadas no peridomicílio x 100/ Nº de Ae.
aegypti ou Ae. albopictus
capturados nos imóveis pesquisados
14-
Nº fêmeas de Ae.
aegypti
capturadas/ pessoa= Nº de Ae. aegypti capturados / Nº de pessoas* nos imóveis
pesquisados (apenas para IEs)
* pessoas do público
que permanece e/ou freqüenta o imóvel
Recomendações
para análise dos indicadores:
Ind
1 a 13-
Devem ser utilizados para acompanhar os níveis de infestação para larvas e
alados de PEs e IEs, ao longo dos trimestres (sazonalidade) e ao longo dos anos
(tendência) e para comparar o comportamento dos PEs e dos IEs, segundo grau de
importância e de risco, respectivamente, além de permitir caracterizar o
comportamento de Ae.
Aegypti,
Ae. albopictus e de outros
culicídios, em PEs e IEs.
Ind 14- Está relacionado com o risco de contato de cada pessoa,
que permanece ou freqüenta o imóvel, com fêmeas de Ae. aegypti.
Observação:
Nº de imóveis informados = Trab+Fech +Desoc+Temp+Parc+Rec
3.1.A Indicadores
para cada Setor, Área, Município, conjunto de municípios de maior importância
da DRS ou Região de DRS, segundo mês, trimestre, semestre ou ano:
1-
Meta física de trabalho no Casa a Casa- Rotina= Nº de imóveis trabalhados no
Casa a Casa- Rotina
2-
Meta física de trabalho no Casa a Casa- Demanda= Nº de imóveis trabalhados no
Casa a Casa- Demanda
3-
Meta física de trabalho no Casa a Casa- Intensificação= Nº de imóveis
trabalhados no Casa a Casa- Intensificação
4-
Cobertura Bruta= Nºde imóveis informados x 100 /Nº de imóveis do Cadastro
5-
Cobertura Líquida= Nº de imóveis trabalhados x 100/ Nº de imóveis do Cadastro
6- Pendência-total = (Nº de imóveis fechs+ desoc+ temp+ parc+ rec)
x 100/ Nº de imóveis informados*
7- Pendência-Fechado= Nº de imóveis fechados x 100/ Nº de imóveis
informados*
8- Pendência-Desocupado= Nºde imóveis desocupados x 100/ Nº de
imóveis informados*
9- Pendência-Temporada= Nº de imóveis pendentes de temporada x
100/ Nº de imóveis informados*
10- Pendência-Parcial= Nºde imóveis com recusa parcial x 100/ Nº
de imóveis informados*
11- Pendência-Recusa= Nº de imóveis com recusa x 100/ Nº de
imóveis informados*
* indicadores a serem determinados para Rotina e Intensificação
12-
% de imóveis trabalhados em Demanda= Nº de imóveis trabalhados em Demanda x
100/ Nº de imóveis trabalhados na Rotina
13- Cobertura de atendimento à Demanda= Nº de imóveis trabalhados
em Demanda x 100/ Nº de imóveis programados para Demanda
14-
% de Imóveis com controle mecânico= Nº de imóveis trabalhados c/controle
mecânico na Rotina, Demanda ou Intensificação x 100/ Nº de imóveis trabalhados
em cada modalidade
15-
% de Imóveis Tratados com produto alternativo= Nº de imóveis tratados com
produto alternativo na Rotina, Demanda ou Intensificação x 100/ Nº de imóveis
trabalhados em cada modalidade
16-
% de Imóveis Tratados (focal)= Nº de imóveis tratados com larvicida, na Demanda
ou Intensificação x 100/ Nº de imóveis trabalhados em cada modalidade
17-
Consumo Médio do larvicida, por imóvel, na Intensificação= Gramas de larvicida
gastos/ Nº de imóveis trabalhados na Intensificação
3.2 ADL (MUNICÍPIO INFESTADO OU NÃO)
3.2.A Indicadores
para cada Área, Município ou Região de
DRS, para cada avaliação:
1-
Nº de quarteirões trabalhados
2-
Nº de imóveis trabalhados
3-
Pendência= Nº imóveis não trabalhados (Fech +Desoc+Temp+Parc+Rec) x 100/ Nº de
imóveis informados
3.3.A Indicadores
para cada Área, Município, conjunto de
municípios de maior importância da DRS ou Região de DRS, segundo mês,
trimestre, semestre ou ano:
1-
% de PEs pesquisados= Nº de PEs pesquisados x 100/ Nº de PEs programados para
pesquisa
2-
Pendência de PE= Nº de PEs não trabalhados x 100/ Nº de PEs informados
(Trab+Fech)
3-
% de PEs com controle mecânico= Nº de PEs com controle mecânico x 100/ Nº de
PEs trabalhados
4-
% de PEs com uso de produto alternativo= Nº de PEs com uso de produto
alternativo x 100/ Nº de PEs trabalhados
5-
% de PEs tratados (focal e/ou perifocal)= Nº de PEs tratados(focal e/ou
perifocal) x 100/ Nº de PEs trabalhados*
6-
% de PEs tratados (focal e/ou perifocal)= Nº de PEs tratados(focal e/ou
perifocal) x 100/ Nº de PEs positivos
7- % de PEs com tratamento focal= Nº de PEs com tratamento focal x
100/ Nº de PEs tratados
8- % de PEs com tratamento perifocal= Nº de PEs com tratamento
perifocal x 100/ Nº de PEs tratados
9-
Consumo médio do adulticida utilizado no tratamento perifocal= gramas de
adulticida gastos/ Nº de PEs com tratamento perifocal
10-
Consumo médio do larvicida utilizado no tratamento focal= gramas de larvicida
gastos/ Nº de PEs com tratamento focal
*
apenas para municípios infestados
3.4.A Indicadores
para cada Área, Município, conjunto de
municípios de maior importância da DRS ou Região de DRS, segundo mês,
trimestre, semestre ou ano:
1-
% de IEs Trabalhados= Nº de IEs trabalhados x 100/ Nº de IEs programados
2-
Pendência de IE= Nº de IEs não trabalhados x 100/ Nº de IEs informados
(Trab+Fech)
3-
% de IEs que receberam orientações para eliminação de
criadouros= Nº
de IEs que receberam orientações (no Rel. de Vistoria) para
eliminação de criadouros
x 100/ Nº de IEs trabalhados
4-
% de IEs com controle mecânico= Nº de IEs com controle mecânico realizado
durante a visita x 100/ Nº de IEs trabalhados
5-
% de IEs com uso de produto alternativo= Nº de IEs com uso de produto
alternativo durante a visita x 100/ Nº de IEs trabalhados
6- % de IEs com trabalho de Demanda= Nº de IEs
trabalhados em Demanda x 100/ Nº de IEs trabalhados na Rotina
7- % de IEs com tratamento focal= Nº de IEs com tratamento focal x
100/ Nº de IEs trabalhados
8-
Consumo médio do larvicida utilizado no tratamento focal= gramas de larvicida
gastos/ Nº de IEs com tratamento focal
3.5 ARMADILHA (MUNICÍPIOS NÃO INFESTADOS)
1- Nº de hectares/ Armadilha cadastrada= Nº de hectares de cada
Setor ou Área/ Nº de Armadilhas cadastradas no Setor ou Área (apenas para Áreas
e Setores urbanos)
3.5.A Indicador
para cada Setor, Área, Município ou Região de DRS, segundo mês, trimestre,
semestre ou ano:
2- Cobertura= Nº de Armadilha trabalhadas x 100/ Nº de Armadilhas
programadas*
* Nº de
Armadilhas programadas= Nº de Armadilhas cadastradas x Nº de semanas do período
avaliado
3.6.A Indicadores
para cada Setor, Área, Município ou Região de DRS, segundo mês, trimestre,
semestre ou ano:
1- Nº de quarteirões trabalhados
2- Nº de imóveis trabalhados
3- Cobertura= Nº de imóveis trabalhados x 100/ Nº de imóveis
informados
4- % de imóveis com controle mecânico= Nº de imóveis com controle
mecânico x 100/ Nº de imóveis trabalhados
5- % de imóveis tratados= Nº de imóveis tratados (focal) x 100/ Nº
de imóveis trabalhados
6- Consumo médio do
larvicida/imóvel trabalhado= gramas de larvicida gastos/ Nº de imóveis
trabalhados
7- Consumo médio do
larvicida/imóvel tratado= gramas de larvicida gastos/ Nº de imóveis
tratados
3.7.A Indicadores
para cada Setor, Área, Município ou Região de DRS, segundo mês, trimestre,
semestre ou ano:
1- Nº de quarteirões trabalhados
2- Nº de imóveis trabalhados
3- Cobertura= Nº de imóveis trabalhados x 100/ Nº de imóveis
informados
4- % de imóveis com controle mecânico= Nº de imóveis com controle
mecânico x 100/ Nº de imóveis trabalhados*
5- % de imóveis com tratamento focal= Nº de imóveis com tratamento
focal x 100/ Nº de imóveis trabalhados*
6- Consumo médio do
larvicida/imóvel tratado= gramas de larvicida gastos/ Nº de imóveis
tratados*
7- Nº de imóveis com larvas/100 imóveis trabalhados**= Nº de
imóveis com larvas x 100/ Nº de imóveis trabalhados
8- Consumo médio de mistura
de adulticida/imóvel tratado= ml de mistura de adulticida gasto/
Nº de imóveis tratados
* referente ao rescaldo do Controle de Criadouros
** controle de qualidade do Bloqueio-Controle de Criadouros
(pesquisa optativa na atividade)
É importante que a
avaliação de cada Setor reúna todas as informações disponíveis acerca dos
imóveis nele existentes e, dessa forma, alguns indicadores referentes a PEs e
IEs devem ser incorporados. Além disso, deverão também ser incluídos vários
indicadores operacionais.
Indicadores
de Uso do Solo e Demográficos (item VI, 1): 1- Padrão de Uso do Solo, 2-Densidade de Edificações,
3-Densidade Demográfica, 4- Distribuição de imóveis segundo o tipo
Indicadores
Entomológicos do Casa a Casa - Rotina (item VI, 2.1): 1-Positividade de imóveis para larvas, 2- Nº de recipientes
com larvas/100 imóveis trabalhados, 3- Distribuição de recipientes com larvas
segundo o tipo
Indicadores
Entomológico-Sanitários de PEs (item VI, 2.2): 1- Nº de PEs
segundo classificação de risco, 2- Nº de PEs positivos para larvas ou para Ae. Aegypti, no semestre, 3-
Positividade de cada PE segundo semestre
Indicadores
Entomológico-Sanitários de IEs (item VI, 2.3): 1- Nº de IEs
segundo classificação de risco, 2- Nº de IEs positivos para larvas ou para Ae. Aegypti, 3- Positividade de cada IE
segundo o ano
Indicadores
operacionais do Casa a Casa - Rotina (item VI, 3.1): 6-Pendência-total,
7-Pendência- Fechado, 8-Pendência- Desocupado, 9-Pendência- Temporada, 10-Pendência-
Parcial, 11-Pendência-Recusa, 12-% de imóveis trabalhados em Demanda, 14-% de
Imóveis com controle mecânico na Rotina e na Demanda,15- % de Imóveis tratados
com produto alternativo na Rotina e na Demanda, 16-% de Imóveis Tratados
(focal) na Demanda.
Para
elaborar o plano de intensificação, será acrescentado a esse conjunto de
indicadores, o indicador 4 – Mapa dos recipientes com
larvas, detectados em cada quarteirão, utilizando cores ou símbolos diferentes,
para cada tipo de recipiente.
-
Evitar duplicidade de ações.
-
Otimizar as visitas realizadas pela área de
controle de vetores-ACV e PACS, ampliando e/ou aprofundando o trabalho em
alguns aspectos, sem desconsiderar a especificidade de ambas as áreas e contribuindo para maior nível de
racionalidade.
-
Estabelecer mecanismos que facilitem o fluxo de informações necessárias
para sustentação da referida integração de ações.
- que nas visitas
domiciliares, o agente comunitário de saúde - ACS realize a vistoria do imóvel
e detalhe as orientações, para eliminar as situações de risco encontradas,
discutindo-as com o morador, para que as famílias incorporem, em suas casas e
no meio social em que vivem, práticas efetivas e sustentáveis em controle de
vetores e, detectando problemas de difícil solução pela família e que
caracterizem uma ação mais específica da área de controle de vetores, remeta-os
a esta;
- que
nas visitas domiciliares ou a Pontos Estratégicos - PEs e a outros imóveis não
residenciais, o agente de controle de vetores - AgCV realize, além das ações
específicas, outras de vigilância à saúde, de acordo com as prioridades
estabelecidas pelo município.
a- Incluir nas visitas domiciliares realizadas pelo ACS, vistoria completa da casa e orientações ao
morador para eliminação de criadouros potenciais de Aedes aegypti.
Avaliar se há diminuição significativa do rendimento, readequando, se
necessário, o número de famílias, sob sua responsabilidade
b- Redimensionar o número de AgCV,
levando-se em conta a reorganização do
trabalho de controle de vetores, de forma a garantir a realização de ações
específicas deste profissional.
b-1 Nas áreas infestadas (Estratos 1 a 3) onde estiver implantado o PACS/PSF, será
necessário que o AgCV realize visitas:
- a imóveis não residenciais e terrenos baldios em
todos os municípios infestados e pesquisa e tratamento de PÉS, apenas nos municípios com menos de 50.000
habitantes (a mesma equipe realiza Casa-a-Casa e Pesquisa e Tratamento de PEs
);
- a imóveis residenciais com problemas não
solucionados pelo ACS e de possível solução pelo AgCV;
- para Avaliação de Densidade Larvária
(determinação do IB);
- a todas as casas ou parte delas durante o
inverno/primavera, para vistoria das caixas d’água e calhas, durante campanhas
para melhoria da qualidade do armazenamento de água e para a limpeza de calhas;
- para controle de criadouros em bloqueio de casos
de dengue e/ou nas atividades de intensificação;
c- Não será necessário adequar a delimitação dos Setores CV à do
PACS/PSF nas áreas onde houver
sobreposição de programas. O boletim de campo elaborado para essas ações de
controle de vetores, inclui no seu cabeçalho, as informações necessárias para
registro das visitas nos dois sistemas de informação: SIAB e SISAED.
d- Definir o fluxo das várias informações entre a ACV e o PACS/PSF:
dados para alimentar o SISAED, notificação de “imóveis de risco”, repasse de
casas que necessitem de uma ação específica da ACV, notificação de agravos à
saúde, etc.
e- Ampliar a atuação do
profissional da área de Informação/ Educação / Comunicação - IEC para o
PACS/PSF, VE e VISA , por meio de subsídios a práticas educativas, avaliação
dos resultados obtidos com ações educativas, elaboração de projetos educativos,
além da participação na capacitação e supervisão de AgCV e ACS.
f- Capacitar as duas categorias de agentes, visando sua adequação às
novas atribuições e implementar programações de educação continuada.
g- Realizar reuniões mensais da ACV com o PACS/PSF para avaliação (cobertura
do trabalho planejado e indicadores sanitários, entomológicos e
epidemiológicos) e planejamento do trabalho, com registro em relatório , visando
propiciar aos municípios e DRS/ SUCEN, um acompanhamento detalhado e oportuno
do desenvolvimento desta proposta técnica, para que, se necessário, promover ajustes.
Deve ser realizado o Casa a Casa-Rotina em
todos os setores do município, ao longo de, no máximo, 4 meses. Para
dimensionamento do pessoal necessário, foi considerada uma pendência inicial de
25%, uma redução de 40% da pendência, em função do trabalho específico em
imóveis pendentes e o retorno para
atendimento de Demanda, em 5% dos imóveis trabalhados.
Foram
considerados os seguintes rendimentos:
Rendimento
em visitas de Rotina = 32 imóveis trabalhados + pendentes/agente.dia.
Rendimento
em visitas de Demanda = 10 imóveis atendidos/agente.dia.
Rendimento
em visitas de Pendência = 10 imóveis trabalhados/agente.dia.
Além
disso, 4 meses equivalem em média, a 88 dias úteis e a, no máximo, 70 dias de
efetivo trabalho, descontadas as férias proporcionais, faltas, dias de chuva
...
Dessa
forma, para realizar as visitas previstas no programa, será necessário 1 agente
para N imóveis.
Ou
seja, 1 agente teria capacidade de trabalhar:
- Municípios até 50 mil hab: 10
imóveis/dupla-dia
- Municípios de 50 a 200 mil hab: 8
imóveis/ dupla-dia
- Municípios com mais de 200 mil hab:
5 imóveis/ dupla-dia
Para simplificar o dimensionamento do número
de agentes necessários para a atividade em IEs, pode-se considerar que todos os IEs serão visitados
trimestralmente e dessa forma, haveria uma pequena capacidade operacional para
atendimento de Demanda, nesse tipo de imóvel. Dessa forma, realizar o seguinte
cálculo:
Nº de duplas.dia
necessárias a cada mês= No IEs cadastrados/(3x
rendimento)
Exemplo: Num
município de 85 mil habitantes, foram cadastrados 70 IEs para visita trimestral
e 18 IEs para visita semestral. Então, aplicando a fórmula acima teremos:
No
de duplas.dia necessárias a cada mês= 85/ (3 x 8)= 3,5 duplas.dia ao mês
Ou seja, será
necessário programar, para cada mês, o trabalho de uma dupla de agentes,
durante 3 ou 4 dias. Dessa forma, ao final de cada semestre, os 70 IEs
programados para visita trimestral, terão sido visitados 2 vezes; os 18 IEs
para visita semestral, 1 vez, bem como as Demandas, que para esse tipo de
imóvel, espera-se que sejam pouco freqüentes.
Sempre que a
capacidade operacional necessária não ocupar uma dupla durante os 17,5 dias
de efetivo trabalho que, em média,
representa 1 mês, esta dupla deverá ser ocupada também com outras atividades,
como atendimento à Demanda do Casa a Casa, PÉS, etc. Transformando a capacidade
operacional 3,5 duplas.dia ao mês em agentes, será necessário apenas 0,4
agente.
Rendimento
em Pesquisa e controle de PEs:
- Municípios até 100 mil hab. = 9 PEs/
agente. dia, ou seja, 01 agente p/ 80 PEs cadastrados
- Municípios com
mais de 100 mil hab. = 5 PEs/
agente.dia, ou seja, 01 agente p/ 50 PEs cadastrados
Rendimento médio para Pesquisa de Armadilhas:
20 Armadilhas/ agente. dia. Considerando 4 dias de trabalho/ semana, será
necessário 1 agente para cada 80
armadilhas.
Rendimento médio para Pesquisa de Pontos
Estratégicos:
- Municípios com menos de 100 mil hab = 10 PEs/ agente. dia, ou seja, 1 agente
para cada 100 PEs.
- Municípios com mais de 100 mil hab =
6 PEs/ agente. dia, ou seja, 1 agente
para cada 60 PEs.