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domingo, 29 de novembro de 2015

Zika vírus é 'principal hipótese' para aumento de microcefalia, diz Saúde

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


Zika vírus é 'principal hipótese' para aumento de microcefalia, diz Saúde

Grávidas da PB tinham vírus em líquido amniótico; suposta causa é inédita.
Relatório aponta 399 casos em sete estados; foram 268 em Pernambuco.

Mateus RodriguesDo G1 DF
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, e o coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanni Coelho (Foto: Mateus Rodrigues/G1)O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, e o coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanni Coelho (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (17) que os casos de contaminação por zika vírus registrados no primeiro semestre são a "principal hipótese" para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia na região Nordeste.


A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Boletim epidemiológico com dados reunidos até esta segunda (16) aponta a ocorrência de 399 casos em 2015, em sete estados.

O zika é da mesma família do vírus da dengue, porém menos agressivo, e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril deste ano.

Casos
Primeiro estado a identificar o aumento nos casos de microcefalia, Pernambuco tem o maior número de ocorrências até agora – 268 bebês diagnosticados em 2015.

Também foram registrados 44 casos em Sergipe, 39 no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, 10 no Piauí, 9 no Ceará e 8 na Bahia.

O ministério afirma que ainda não recebeu dados de outras unidades da federação que apontem uma escalada de microcefalia em recém-nascidos, embora outros estados também tenham registrado casos de zika vírus. Nesta terça, a pasta enviou orientações a todas as secretarias estaduais de saúde sobre o processo de notificação, vigilância e assistência às gestantes.
Líquido amniótico


A relação entre o zika vírus e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregam bebês com microcefalia confirmada.

Exames laboratoriais encontraram o vírus no líquido amniótico, que envolve o bebê na gestação. "Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: 'quase'. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento", afirmou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch.

"Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história", acrescentou.

Relação inédita
Maierovitch disse que a relação entre o vírus zika e a microcefalia "é inédita no mundo" e não consta na literatura científica até o momento. "Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito."

Apesar disso, o Ministério da Saúde não trabalha com a hipótese de que o vírus zika em circulação no Brasil tenha sofrido mutação e se tornado mais perigoso.

"O zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no primeiro semestre que ele circulou com mais intensidade. Essas consequências 'novas' podem não ter sido identificadas antes porque a circulação ocorreu em áreas limitadas", afirmou o diretor.

Enquanto os estudos científicos não são concluídos, o ministério diz trabalhar no Nordeste para comparar os casos de gravidez com microcefalia com outras gestações, em busca de padrões de comportamento. “Já temos equipes em campo fazendo esse desenho. Em dois meses, devemos ter isso [levantamento], mas nesse tempo também podemos ter outras amostras positivas”, disse Maierovitch.

O diretor afirmou que o código genético do zika vírus já foi sequenciado, por isso ficou mais fácil identificar a contaminação em amostras como sangue, soro e urina, em bebês e gestantes. “A punção de líquido amniótico não é e não deve ser um procedimento de rotina. Nós não recomendamos que isso seja feito em ocasiões normais, com uma simples suspeita”, afirmou.

“Considerando a possibilidade de que não seja o zika vírus, ou que não seja apenas ele o causador dessa má-formação, pedimos que continuem o rito normal do pré-natal e que não tomem nenhum medicamento sem orientação. Temos casos históricos de má-formação causada por remédios, como as ocorrências relacionadas à talidomida", disse.

O aumento dos casos de microcefalia e a hipótese de uma relação com o zika vírus foram comunicados "verbalmente" à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ONU), Carissa Etienne, que está em Brasília para uma conferência.

Contra o mosquito
Assim como o vírus da dengue, o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e não tem cura ou vacina identificada até o momento. O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais.

“Pedimos que as grávidas evitem contato com infecções, de qualquer tipo. Havendo qualquer suspeita, que se evite o contato com pacientes infectados e com os mosquitos transmissores de dengue e zika. A gente sabe que não é fácil, senão não teríamos epidemias. Mas, pode ser objeto de esforço especial durante a gestação", disse o diretor da pasta.

Até o momento, não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase aguda da infecção por zika vírus, que dura cerca de três dias. Os principais sintomas são febre baixa e manchas pelo corpo (exantema). Caso a relação do vírus com a anomalia na gravidez seja confirmada, o ministério afirma que vai “trabalhar ainda mais na prevenção e no combate ao mosquito transmissor”.

Exames confirmam infecção por Zika vírus em dois casos de microcefalia

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



Exames confirmam infecção por Zika vírus em dois casos de microcefalia

Informação foi divulgada nesta terça-feira (17).
Exames foram realizados no Laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro.

Do G1 PB
Exames feitos com  o líquido amniótico de dois bebês com microcefalia em Campina Grandeconfirmaram que houve infecção por Zika vírus durante a gestação, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Saúde da cidade. Os testes, solicitados pela médica Adriana Melo, da maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), foram feitos no Laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro
Também nesta terça, o Ministério da Saúde informou que a epidemia de contaminação por zika vírus registrada no primeiro semestre é a"principal hipótese" para explicar o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira, aponta que, até este mesmo dia, na Paraíba, 21 casos de microcefalia tinham sido notificados. Ainda segundo o mesmo boletim, em sete estados da região Nordeste foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos.
As análises em Campina Grande foram feitas a partir do líquido amniótico coletado de duas gestantes, cujos bebês haviam sido diagnosticados com a má-formação congênita em exames de ultrassonografia. Segundo a médica Adriana Melo, que é especialista em medicina fetal e integra o comitê criado pela Prefeitura para investigar casos de microcefalia,  as mães dos dois bebês examinados são município de Juazeirinho, mas fazem pré-natal na maternidade do Isea.


A médica Adriana Melo contou que pediu os testes porque precisava dar uma resposta mais detalhadas às pacientes sobre o que poderia ter causado a microcefalia nos bebês. Além do Zika Vírus, outros agentes biológicos foram investigados como citomegalovírus, zika e rubéola. 


"Conversei com minhas duas pacientes e elas se dispuseram a ajudar e continuar essa pesquisa pelo agente [vírus]. Já não aguentávamos mais não ter o que dizer a paciente. Elas queriam saber exatamente o que causou isso. Era angustiante não saber o que levava a esse casos", contou a médica.


"Campina Grande, como diferencial, resolveu focar na gravidez, porque a gente pode coletar esse líquido e ter a certeza de novos casos. Vamos agilizar o fluxo, coletar mais líquido amniótico de mais pacientes para que a gente possa ter um número que possa ser aceito pela comunidade científica", explicou Adriana Melo, lembrando que, no momento, é importante que as pessoas se previnam contra o mosquito Aedes aegypti.


Após a confirmação do exame, a secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, convocou uma reunião de emergência com a equipe da pasta para a noite desta terça, no Hospital Municipal Pedro I. O objetivo é definir as estratégias de assistência às gestantes e aos bebês com microcefalia. O conjunto de medidas a serem adotadas pela prefeitura deve ser anunciado na quarta-feira (18).


Relação inédita
Sobre a relação da infecção pelo vírus com a microcefalia, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, informou que as investigações estão sendo feitas com cautela. "Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: 'quase'. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento. Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história", disse Maierovitch.


Maierovitch disse ainda que a relação entre o vírus zika e a má-formação genética "é inédita no mundo" e não consta na literatura científica até o momento. "Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito."


Apesar disso, o Ministério da Saúde não trabalha com a hipótese de que o vírus zika em circulação no Brasil tenha sofrido mutação e se tornado mais perigoso.


"O Zika foi identificado em pouquíssimas partes do mundo. Foi no Brasil e no primeiro semestre que ele circulou com mais intensidade. Essas consequências 'novas' podem não ter sido identificadas antes porque a circulação ocorreu em áreas limitadas", afirmou o diretor.

Fantástico mostra por que Brasil não consegue acabar com Aedes aegypti

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/

Fantástico mostra por que Brasil não consegue acabar com Aedes aegypti

Nossos repórteres estão acompanhando os casos de bebês que estão nascendo com microcefalia.

O Fantástico está acompanhando os casos de bebês que estão nascendo com microcefalia. A maior suspeita é que a doença seja causada por um vírus transmitido por um velho conhecido dos brasileiros. Primeiro a dengue, depois o chikungunya, agora também o zika vírus. Em todos o mesmo culpado, o mosquito Aedes aegypti. Ele existe no Brasil desde a época dos escravos. Por que o país não consegue acabar com esse inseto?

Aedes aegypti deve ser considerado inimigo público', diz infectologista

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/

Aedes aegypti deve ser considerado inimigo público', diz infectologista

Médico comentou temer que a epidemia afaste os turistas do Nordeste.
Infecção por zika vírus é mais grave nos três primeiros meses de gravidez.

Catarina Costa e Ellyo TeixeiraDo G1 PI
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Médico infectologista Kelson Nobre (Foto: Catarina Costa/G1 PI)Médico infectologista Kelson Nobre (Foto: Catarina Costa/G1 PI)
A ligação entre o aumento de casos de microcefalia no Brasil com o mosquito aedes aegyptireforçou o papel de inimigo que o transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus tem. Para o infectologista Kelson Veras, o mosquito deve ser considerado atualmente o maior inimigo público no país e declarou temer que a epidemia afaste os turistas do Nordeste.










"A zika é uma doença epidêmica, de modo que as mulheres grávidas durante este período correm o risco dos seus fetos terem má formação. A microcefalia é a complicação mais grave pela infecção do vírus durante os primeiros meses da gravidez, enquanto outras anomalias podem ser percebidas somente quando a criança nasce. Devemos declarar guerra ao aedes aegypti", afirmou.
A infecção por zika é mais grave nas mulheres em gravidez inicial e nos três primeiros meses de gestação, que é quando o feto se forma. "A microcefalia é diagnosticada na ultrassom, mas as outras lesões que a acompanha só se têm certeza quando a criança nasce. É importante alertar que o quadro não pode ser revertido, a mulher vai constar a anomalia no bebê e enquanto a isto, não pode ser feito nada para evitar que a infecção pelo zika evolua para esta má formação do cérebro", explicou.
O médico disse ainda que esses registros são apenas o início e que isso vai acontecer todo ano. “As grávidas podem ter fetos com microcefalia por outros motivos, como rubéola e casos de infecções, que são eventuais. Já quando se tem uma epidemia de um vírus que causa microcefalia, isto significa que todo ano teremos uma leva de bebês com microcefalia, que seria apenas a ponta do iceberg, porque o problema de fato é maior e mais grave. Teremos várias crianças com problemas de cegueira, surdez, má formação cardíaca e outros déficits neurológicos”, contou.
A estudante Caroline Ribeiro, 16 anos, está grávida de oito meses e após saber do surto de microcefalia, ligado ao zika, ela e a mãe decidiram procurar ajuda médica. "Fiquei com medo de acontecer algo com o meu bebê e dele nascer com algum problema. Nunca tive a zika, o que aumenta minha preocupação, mas na última ultrassom o médico avaliou que estava tudo normal", declarou a jovem.
Francisca Sousa e a filha Caroline Ribeiro, grávida de oito meses (Foto: Catarina Costa/G1 PI)Francisca Sousa e a filha Caroline Ribeiro, grávida
de oito meses (Foto: Catarina Costa/G1 PI)
Apesar da avaliação médica, a agricultora Francisca Sousa Ribeiro redobrou os cuidados para a filha grávida ficar longe do mosquito. "Assim que soubemos do aumento de casos de microcefalia, pela televisão, procuramos o médico para ele avaliar a criança. Perguntamos sobre esta anomalia, porque até então não sabíamos o que era. Depois passei a dobrar a atenção em casa e não deixar água parada", comentou.
Lucijiane Gomes, grávida de gêmeas (Foto: Catarina Costa/G1 PI)Lucijiane Gomes, grávida de gêmeas
(Foto: Catarina Costa/G1 PI)


Lucijiane Gomes Lima, de 26 anos, está grávida de sete meses de gêmeas. A mulher está na sua primeira gestação e revela ter ficado preocupada com os casos de microcefalia.


"Viemos acompanhar o crescimento das meninas, mas antes de tirar nossas dúvidas sobre o caso, o médico mediu a cabeça delas na ultrassom e avaliou que estava no tamanho certo. Fiquei mais aliviada e feliz por elas estarem bem", comentou rindo ao sair do consultório.


O obstetra Anatole Borges aconselha que as mulheres não engravidem agora devido ao surto de microcefalia e porque a medicina ainda não sabe as reais associações da anomalia com o vírus da zika. Para as mulheres grávidas, o médico aconselha alguns cuidados.


"As grávidas devem ter atenção como: uso de roupas longas para evitar a picada do mosquito, proteção de telas no quarto, evitar viajar para lugares chuvosos e o uso de repelente. O que temos ainda sobre a zika vírus influenciar a microcefalia é muito inconcluso, deve ser investigado e o principal conselho é procurar um médico", comentou.


Zika
A zika vírus só se pega uma vez. Os principais sintomas são: empolação (machas vermelhas pelo corpo), dores nas juntas, alguns casos conjuntivites e febre leve.