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PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dengue: atividades de divulgação e pesquisas persistem no combate à doença


As chuvas de verão, que afetam grande parte do Brasil nessa época do ano, são um dos fatores da proliferação dos casos de dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2013 mais de 1,4 milhão de brasileiros foram diagnosticados com a doença. Para se prevenir, porém, bastam algumas ações muito simples: por exemplo, evitar o acúmulo de água parada. São cuidados que devem ser tomados dentro do ambiente doméstico, por qualquer pessoa, e que não duram mais do que alguns poucos instantes na semana. É isso que mostra a campanha 10 minutos contra a Dengue, idealizada com base nos conhecimentos dos pesquisadores da Fiocruz. Uma tabela simples mostra como qualquer um pode, em tão poucos minutos, eliminar os criadouros do mosquito ao seu redor, evitando o contágio.
No combate à dengue, é bom que mesmo as crianças estejam atentas. Para conquistar sua atenção, uma mostra no Museu da Vida, no campus central da Fiocruz, explica a doença por meio de um universo lúdico e interativo. Dengue está em cartaz até 7 de junho, e a visitação é gratuita. A exposição, que conta com o apoio da Sanofi e Rede Dengue, permite aos visitantes realizar observações com uso de microscópio, montar um mosquito em papel e levá-lo para casa, manipular um modelo de mosquito (de cerca de 30cm), tocar e observar o interior do inseto, entre outras atividades.
A campanha 10 minutos contra a Dengue e a mostra do Museu da Vida são algumas das ações atuais da Fiocruz na luta contra a doença, mas estão acompanhadas por uma série de outras iniciativas, que envolvem pesquisa, divulgação científica, atendimento, prevenção. Em seus mais de 100 anos de história, a Fundação já realizou diversas atividades visando à erradicação da doença. A primeira iniciativa contra o Aedes aegypti foi coordenada pelo próprio Oswaldo Cruz, em 1903.  Na época o Brasil vivia um surto de febre amarela e, graças às medidas adotadas para o controle da enfermidade, o Aedes aegypti foi erradicado em 1955. Posteriormente, o relaxamento das medidas de prevenção levaram à reintrodução do mosquito da dengue no país.
Hoje, a Fundação mantém, por exemplo, os sites da Rede Dengue e Dengue: vírus e vetor, com campanhas de prevenção, dicas, informações, links para pesquisas e vídeos de entrevistas com pesquisadores e sobre o mosquito da dengue, seu ciclo de vida e modos de propagação. No Glossário de Doenças da Agência Fiocruz de Notícias, o verbete “dengue” detalha vários aspectos da doença. E no canal do Instituto Oswaldo Cruz no YouTube há uma série de vídeos-aula, que contam a história do mosquito, sua transmissão, as estratégias de controle do vetor etc.
O Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) é outra unidade da Fiocruz que oferece informações sobre o problema, com foco em mulheres grávidas. O instituto recomenda o uso de vaporizadores elétricos e repelentes espirais, assim como o de telas de proteção em portas e mosquiteiros em casas com gestantes. Outras dicas sobre prevenção e tratamento podem ser acessadas no site do instituto.
Pesquisas
Diferentes unidades da Fiocruz fazem pesquisas visando à erradicação da dengue no Brasil. Recentemente, pesquisadores da fundação descobriram três espécies de plantas do pantanal mato-grossense que inibem a replicação do vírus. Segundo informa a pesquisadora Jislaine Guilhermino, uma delas apresenta atividade fenomenal contra o vírus; o próximo passo é testar o extrato vegetal para verificar sua toxidade. O projeto é realizado por meio de parceria entre a Universidade Anhanguera-Uniderp - na qual o curso de Agronomia já tinha catalogado quatro mil plantas do Pantanal mato-grossense - e a unidade da Fiocruz no Mato Grosso do Sul.
Antes, em setembro de 2012, a Fundação integrou o projeto internacional Eliminate Dengue: our challenge, com a versão Eliminar a Dengue: desafio Brasil, que, em linhas gerais, consiste em inocular a bactéria Wolbachia em mosquitos do tipo Aedes Aegypti para evitar que eles desenvolvam o vírus, estimular o cruzamento com insetos sem a bactéria em cativeiro e depois soltá-los na natureza. A expectativa é que a proliferação dos mosquitos contaminados com Wolbachia e, portanto, incapazes de desenvolver a dengue, resulte na contaminação dos demais e, consequentemente, na eliminação da dengue de forma sustentável. Além do Brasil, o método foi testado na Austrália, Vietnã e Indonésia.
Controle
Outro estudo recente foi feito por Mário Sérgio Ribeiro e publicado em sua dissertação de mestrado na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz). Ribeiro apresentou uma análise comparativa entre as metodologias de monitoramento da infestação do Aedes aegypti, que constatou a maior eficácia das ovitrampas – armadilhas com larvicidas que atraem o mosquito da dengue - quando comparadas ao método conhecido como Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa foi realizada nos municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro.
Em Minas Gerais, o Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz/MG) também está realizando pesquisas na área. A unidade vem estudando os problemas neurológicos causados pelo vírus da dengue, está trabalhando para desenvolver ferramentas que possam facilitar a melhor compreensão das relações patógeno-hospedeiro invertebrado e busca fornecer ajuda para o controle de doenças transmitidas por mosquitos ao homem. A unidade dedica-se ainda à formação de recursos humanos para atividades de ensino e pesquisa.
Dados sobre outras pesquisas realizadas pela Fiocruz podem ser obtidas na edição especial realizada pela Revista de Manguinhos. Na publicação é possível conhecer as diferentes linhagens do mosquito transmissor da dengue, as diferenças entre o Aedes Aegypti e o pernilongo doméstico, mitos e verdades, entre outras informações.
Atendimento
Além de contribuir com a divulgação de informações e com a realização de pesquisas sobre a dengue, a Fiocruz também realiza atendimentos a pacientes encaminhados pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Para ser atendido no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), é preciso ser portador de ficha de referência com número de identificação e fotografia. Veja como funciona o atendimento à população em casos de dengue.

COMBATE À DENGUE Ji Parana Rondônia Brasil 2014


COMBATE À DENGUE É UM DEVER DE TODOS .

Dentre as ações programadas pelo Ministério da Saúde para execução pelos
municípios, com objetivos de reduzir as infestações pelo aedes egypti,
reduzir a incidência da dengue e reduzir a letalidade por febre hemorrágica
da dengue, destacam-se:
• Notificação de casos de dengue;
• Investigação epidemiológica de casos notificados, surtos e óbitos por
dengue;
• Busca ativa de casos de dengue nas unidades de saúde;
• Coleta e envio aos Lacens de material de suspeitos de dengue para
diagnóstico e/ou isolamento viral, conforme Guia de Vigilância
Epidemiologia da Dengue;
• Levantamento de índice de infestação;
• Execução de ações de controle mecânico, químico e biológico do
mosquito;
• Envio regular dos dados da dengue à instância estadual, dentro dos prazos
estabelecidos pelo gestor estadual;
• Análise e retroalimentação dos dados às unidades notificantes;
• Divulgação de informações e análises epidemiológicas da dengue;
• Gestão dos estoques municipais de inseticidas, biolarvicidas para combate
ao vetor e meios de diagnóstico da
dengue (kit diagnóstico);
• Coordenação e execução das atividades de educação em saúde e
mobilização social de abrangência municipal;
• Capacitação de recursos humanos para execução do programa;
• Estruturação dos núcleos de epidemiologia municipais agregando as
ações de vigilância de casos, entomológica, laboratorial e as operações de
campo;
• Apresentação bimestral dos resultados do programa ao Conselho
Municipal de Saúde e SES.

Atribuições dos Agentes de saúde

Na organização das atividades de campo o agente é o responsável por uma
zona fixa de 800 a 1.000 imóveis, visitados em ciclos bimensais nos
municípios infestados por Aedes aegypti. Ele tem como obrigação básica:descobrir focos, destruir e evitar a formação de criadouros, impedir a
reprodução de focos e orientar a comunidade com ações educativas.
Suas atribuições no combate aos vetores são:
• Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento de índice e
descobrimento de focos nos municípios infestados e em armadilhas e
pontos estratégicos nos municípios não infestados;
• Realizar a eliminação de criadouros tendo como método de primeira
escolha o controle mecânico (remoção, destruição, vedação, etc.);
• Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar ao
controle mecânico, aplicando larvicidas autorizados conforme orientação
técnica;
• Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação dos
vetores;
• Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indicados
para cada situação;
• Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de
complexidade não solucionados;
• Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da sua
zona;
• Registrar as informações referentes às atividades executadas nos
formulários específicos;
• Deixar seu itinerário diário de trabalho no posto de abastecimento (PA);
• Encaminhar aos serviços de saúde os casos suspeitos de dengue.
O Supervisor é o responsável pelo trabalho realizado pelos agentes de
saúde, sob sua orientação. É também o elemento de ligação entre os seus
agentes, o supervisor geral e a coordenação dos trabalhos de campo.
Tem como principais atribuições:
• Acompanhamento das programações, quanto a sua execução, tendo em
vista não só a produção mas também a qualidade do trabalho;
• Organização e distribuição dos agentes dentro da área de trabalho,
acompanhamento do cumprimento de itinerários, verificação do estado dos
equipamentos, assim como da disponibilidade de insumos;
• Capacitação do pessoal sob sua responsabilidade, de acordo com estas
instruções, principalmente no que se refere a:
- conhecimento manejo e manutenção dos equipamentos de aspersão;
- noções sobre inseticidas, sua correta manipulação e dosagem;
- técnica de pesquisa larvária e tratamento (focal e perifocal);
- orientação sobre o uso dos equipamentos de proteção individual
(EPI).
• Controle e supervisão periódica dos agentes de saúde;
• Acompanhamento do registro de dados e fluxo de formulários;• Controle de freqüência e distribuição de materiais e insumos;
• Trabalhar em parceria com as associações de bairros, escolas, unidades de
saúde, igrejas, centros comunitários, lideranças sociais, clubes de serviços,
etc., que estejam localizados em sua área de trabalho;
• Avaliação periódica, junto com os agentes, das ações realizadas;
• Avaliação, juntamente com o supervisor-geral, do desenvolvimento das
áreas com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações
empregadas.
Recomenda-se que cada supervisor tenha dez agentes de saúde sob a sua
responsabilidade, o que permitiria, a princípio, destinar um tempo
eqüitativo de supervisão aos agentes de saúde no campo.
As recomendações eventualmente feitas devem ser registradas em
caderneta de anotações que cada agente de saúde deverá dispor para isso.
É ainda função do supervisor a solução de possíveis recusas, em auxílio aos
agentes de saúde, objetivando reduzir pendências, cabendo-lhe manter
atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de sua área.
Tal como os agentes de saúde, também o supervisor deve deixar no posto
de abastecimento (PA) o itinerário a ser cumprido no dia.
O Supervisor geral é o servidor de campo ao qual se atribui maior
responsabilidade na execução das atividades. É o responsável pelo
planejamento, acompanhamento, supervisão e avaliação das atividades
operacionais de campo. As suas atividades exigem não só o integral
conhecimento de todos os recursos técnicos empregados no combate ao
Aedes aegypti mas, ainda, capacidade de discernimento na solução de
situações não previstas e muitas vezes emergenciais. Ele é responsável por
uma equipe de cinco supervisores.

Funções do supervisor-geral:

• Participar da elaboração do planejamento das atividades para o combate
ao vetor;
• Elaborar, juntamente com os supervisores de área, a programação de
supervisão das localidades sob sua responsabilidade;
• Supervisionar e acompanhar as atividades desenvolvidas nas áreas;
• Elaborar relatórios mensais sobre os trabalhos de supervisão realizados e
encaminhá-los ao coordenador municipal do programa;
• Dar suporte necessário para suprir as necessidades de insumos,
equipamentos e instrumentais de campo;
• Participar da organização e execução de treinamentos e reciclagens do
pessoal de campo;• Avaliar, juntamente com os supervisores de área, o desenvolvimento das
atividades nas suas áreas, com relação ao cumprimento de metas e
qualidade das ações empregadas;
• Participar das avaliações de resultados de programas no município;
• Trabalhar em parceria com entidades que possam contribuir com as
atividades de campo nas suas áreas de trabalho;
• Implementar e coordenar ações que possam solucionar situações não
previstas ou consideradas de emergência.

Material de campo

De acordo com suas funções e quando o exercício delas o exigir, o Agente
de Saúde e Supervisor devem trazer consigo seguinte material:
• álcool 70% para remessa de larvas ao laboratório (ou tubitos previamente
dosados com álcool a 70%);
• acetato de etila;*
• algodão;
• bastão agitador;*
• bacia plástica pequena;
• bolsa de lona;
• bomba aspersora;*
• bandeira e flâmula;
• caixa com etiqueta para os alados capturados;*
• croquis e mapas das áreas a serem trabalhadas no dia;
• caderneta de anotações;
• carteira de identidade;
• capturador de alados;*
• cola plástica;
• duas pesca-larvas de nylon de cores diferentes, sendo um para coletar
amostras de focos em água potável e outro para água suja;
• escova pequena;
• espelho pequeno, para examinar depósitos pela reflexão da luz do sol;
• flanela;
• fita ou escala métrica;
• formulários para registro de dados, em quantidade suficiente para um dia
de trabalho;
• inseticida, em quantidade suficiente, para o trabalho de um dia;
• lâmpada (foquito) sobressalente;
• lápis de cera, azul ou preto;
• lápis grafite com borracha;
• lanterna de três elementos em boas condições;
• lixa para madeira;
• manual de instruções;• medidas para uso do temephós (abate), colher das de sopa 20g ecolher das
de café 5g;
• pasta de percalina para guarda de papéis;
• prancheta;
• picadeira;
• pipeta tipo conta-gotas;
• plástico preto;
• sacos plásticos com capacidade para 1kg para guardar o pesca-larvas;
• tabela para emprego de temephós (abate);
• tubitos e etiqueta para focos;
• três pilhas.

*Estes materiais e equipamentos não são utilizados no trabalho de rotina do
agente de LI e tratamento focal. Devem ser previstos para as atividades de
tratamento perifocal, captura de alados e por equipes especiais de serviço
complementares.

domingo, 24 de agosto de 2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ebola: conheça a doença e seus sintomas

Ebola: conheça a doença e seus sintomas

Fernanda Duarte* - Portal EBC01.08.2014 - 14h33 | Atualizado em 01.08.2014 - 18h47

e acordo com o último informe da Organização Mundial de Saúde (OMS), já são 1.201 casos registrados de infecção por Ebola
De acordo com o último informe da Organização Mundial de Saúde (OMS), já são 1.201 casos registrados de infecção por Ebola e 672 mortes na Guiné, Libéria e Serra Leoa. (Foto: Chris Black/OMS)
Um novo surto de ebola na África Ocidental tem deixado em alerta as autoridades de saúde em todo o mundo. Altamente contagiosa, a doença causa uma febre hemorrágica, que chega a matar de 60 a 90 por cento das pessoas infectadas.
De acordo com o último informe daOrganização Mundial de Saúde (OMS) , já são 1.201 casos registrados entre confirmados e prováveis, e 672 mortes na Guiné, Libéria e Serra Leoa neste ano.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde , nenhum caso da doença foi registrado até o momento, mas o órgão segue acompanhando as atualizações diárias da OMS sobre a doença e monitorando o aparecimento de possíveis casos no país.
Leia também no Portal EBC:

O Ebola

A doença foi identificada pela primeira vez em 1976, quando foram observados surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
O Ebola é uma doença causada por vírus do gênero Ebolavirus, que compreende cinco diferentes espécies de vírus: Bundibugyo ebolavirus (BDBV), Zaire ebolavirus (EBOV), Sudan ebolavirus (SUDV), Reston ebolavirus (RESTV) e Taï Forest ebolavirus (TAFV). Segundo dados da OMS, somente os três primeiros tipos de vírus têm sido associados à ocorrência de surtos de Ebola na África. Apesar da espécie Reston ebolavirus, encontrada na China e nas Filipinas, poder infectar humanos, nenhum caso da doença por este tipo de Ebolavirus foi registrada até o momento. Já a espécie Tai Forest está associada a casos da doença em animais, como chipanzés e gorilas.
Veja mais informações sobre a doença no vídeo produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU) :




Sintomas
Os sintomas da infecção pelo Ebola costumam aparecer entre dois a 21 dias após a exposição ao vírus, mas como a maioria dos sinais se assemelham ao de viroses comuns, seu diagnóstico é dificultado.
Os principais sintomas da doença são: febre repentina, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta, seguidos de vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais. Alguns pacientes também podem apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir, além de sangramentos internos e externos.
As hemorragias são causadas por uma reação entre o vírus e as plaquetas presentes no sangue humano. Essa reação produz uma substância capaz de danificar células e criar buracos nas paredes dos vasos capilares, que transportam o sangue. Como os níveis de glóbulos brancos e plaquetas são afetados pela doença, o organismo não consegue realizar o processo de coagulação do sangue e interromper os sangramentos.

Transmissão

O Ebola pode ser contraído mediante o contato direto ou indireto com sangue, secreções e outros fluídos corporais contaminados tanto de humanos como de animais.
De acordo com a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras, em algumas áreas da África, a doença foi registrada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
Também foram relatados casos de pessoas que contraíram a doença em enterros após terem tido contato direto com o falecido vitimado pelo ebola.
A OMS alerta para o fato de que os homens podem transmitir o vírus por meio do seu sêmen por até sete semanas após terem se recuperado da doença.
O fim de um surto de ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado, segundo as orientações da OMS.

Tratamento

Ainda não há um medicamento específico ou vacina para cura ou prevenção contra o ebola. Atualmente, o tratamento padrão para a doença está focado em aliviar os sintomas do paciente. O diagnóstico da doença é feito por meio de exames laboratório,  após a realização de cinco diferentes testes, que incluem a análise de amostras de urina e saliva. Assim que confirmada a doença, o paciente deve ser isolado e as autoridades de saúde pública notificadas.

Prevenção

Várias medidas estão sendo tomadas em todo o mundo para evitar a proliferação do vírus Ebola. Segundo a OMS, é possível controlar os surtos da doença adotando medidas relativamente simples, como a implantação de práticas básicas de biossegurança em serviços de saúde e no atendimento aos doentes (isolamento dos pacientes; uso de máscaras, luvas e aventais pelos profissionais de saúde; limpeza adequada de superfícies; entre outras) e, na comunidade, evitar que pessoas tenham contato com o sangue e fluidos corporais dos pacientes.
Porém, as condições precárias de atendimento aos pacientes e as práticas culturais e religiosas em áreas dos países atingidos têm dificultado a contenção do presente surto.
A entidade também frisa que apesar da gravidade da doença, não há necessidade de pânico entre a população, já que, por suas características, a possibilidade de disseminação global do vírus Ebola é muito baixa. Mesmo assim, a OMS está orientando os países a monitorar e sobre como proceder diante de possíveis casos da doença.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que brasileiros que tenham viagens a esses países, evitem qualquer contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas doentes. Também os profissionais de saúde do país estão obrigados a notificar imediatamente às Secretarias Municipal e Estadual e ao Ministério da Saúde, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, os casos de viajantes que chegam ao Brasil provenientes desses países e apresentam os sintomas da doença produzida pelo vírus Ebola.
Com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dengue clássica e dengue hemorrágica

DengueDengue clássica e dengue hemorrágica, o vírus, o mosquito transmissor: Aedes Aegypti, combate,
sintomas da dengue, prevenção, tratamento, foto do mosquito


Introdução

A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Tipos da doença e sintomas   

A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.

Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.

Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso adoença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.  
No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do insetodepositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.  
Prevenção e Combate à dengue
Como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz.
 Algumas dicas de ações:  
 - Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
 - Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
 - Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
 - Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
 - Manter as calhas limpas e desentupidas
 - Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença. 
Tratamento:   
Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muitas frutas, legumes e ingestão de líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Curiosidades:
- Você sabia que um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito.
- A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, nem mesmo através de alimentos ou uso de objetos. 

Fontes:  
- http://www.prdu.rei.unicamp.br  -Unicamp
- http://portal.sespa.pa.gov.br - Portal de Saúde Pública do Pará 

DÚVIDAS: O que é dengue?

DÚVIDAS

1) O que é dengue?
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, após picada de mosquito infectado, o Aedes aegypti.
2) Todo mosquito Aedes aegypti pode transmitir a dengue? 
Não, somente as fêmeas infectadas. O mosquito só transmite a doença se tiver contraído o vírus após ter picado uma pessoa doente. 
3) Quanto tempo depois da picada a doença se manifesta e, consequentemente, os sintomas aparecem? 
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo a média de 5 a 6 dias.
4) Quanto tempo vive o Aedes aegypti
 A fêmea vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
5) Onde a fêmea do mosquito coloca seus ovos? 
A fêmea do mosquito coloca seus ovos nas paredes de recipientes com água e não diretamente na água de rios, lagos, córregos etc. 
6) Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida? 
 Até 450 ovos. 
7) Quais são os sintomas da dengue? 
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo – principalmente nas articulações – e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramentos, como petéquias (pontos vermelhos, principalmente na pele), sangramento nasal e gengival, entre outros.
8) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas? 
Procure o serviço de saúde mais próximo.
9) Como é feito o tratamento da dengue? 
Não há tratamento específico para o paciente com dengue. O médico deve tratar os sintomas do paciente com dengue clássica, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos (designação genérica dos sais e ésteres do ácido salicílico), como o AAS e a Aspirina, visto que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Os pacientes graves devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A ausência de febre leva a uma falsa sensação de melhora, e, em seguida, o quadro clínico do paciente piora.
A Secretaria do Estado de Saúde de Goiás (SES) alerta que, diante da suspeita de dengue, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde.
10) A pessoa que pegar dengue pode morrer? 
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, deve tomar cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave em sua forma hemorrágica. Ainda assim, quando tratada a tempo, não oferece risco de morte.
O quadro clínico da dengue é dinâmico. Isto significa que a dengue clássica pode evoluir rapidamente para a forma grave (febre hemorrágica da dengue). Ao apresentar qualquer sintoma, procure a unidade de saúde mais próxima.
11) Quais os cuidados para não pegar dengue? 
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes aegypti. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, uma medida eficaz seria limpar e retirar tudo aquilo que possa acumular água. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências
12) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente? 
Sim, podemos, mas nunca o mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra um tipo de vírus que provocou a doença, mas ainda poderá ser contaminada por outros tipos conhecidos do vírus da dengue.
13) Quantos tipos de vírus da dengue existem? 
São conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
14) Posso pegar dengue de uma pessoa doente? 
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto com um doente ou com suas secreções, nem com fontes contaminadas de água ou alimento.
15) Existe vacina contra a dengue? 
Ainda não, mas as comunidades científicas internacional e brasileira estão trabalhando firme nesse propósito. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação dos quatro sorotipos, para que se obtenha uma proteção realmente eficaz contra a doença.
16) Por que essa doença ocorre no Brasil? 
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente em países tropicais, como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliadas a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes registram a presença do mosquito e casos da doença.
17) O inseticida aplicado para matar o mosquito da dengue funciona mesmo? 
Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás (SES) têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde. 
Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes aegypti. São aqueles produtos, em pó ou granulados, que o agente de combate à dengue deposita em reservatórios de água parada que não pode ser eliminada, como caixas d’água. 
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização (“fumacê”), que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes aegypti tem hábitos diurnos. O “fumacê” não deve ser aplicado indiscriminadamente, restringindo-se seu uso a períodos de surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas falharam ou não foram adotadas.
Algumas vezes, os mosquitos e as larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é substituído por outro.
18) Qualquer inseticida mata o mosquito da dengue? 
 Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração. Para matar o mosquito é preciso acabar com os ovos, não deixando água parada. 
19)  É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor? Por quê? 
 Sim, pois com o aumento da temperatura o ciclo de vida torna-se mais acelerado e ele se reproduz com maior velocidade. Também há o período de chuvas, tendo uma grande oferta de água parada. Isso explica o aumento de casos da doença na época do verão. 
20) Onde a fêmea do mosquito coloca seus ovos? 
 A fêmea do mosquito coloca seus ovos nas paredes de recipientes com água e não diretamente na água de rios, lagos, córregos etc. 
21) O que devemos fazer ao encontrar larvas do mosquito em um recipiente? 
 Não devemos jogar em ralos, mas sim diretamente na terra.

MITOS
1 – Ar-condicionado e ventiladores matam o mosquito? – NÃO
Quando se usa o ar-condicionado, a temperatura e a umidade diminuem, inibindo o mosquito. Ele tem mais dificuldade para localizar a possível vítima de sua picada. Apesar disso, não morrerá. Esses aparelhos apenas espantam o mosquito, que poderá voltar em outro momento, quando estiverem desligados. 
2 – Para matar os ovos do mosquito basta secar os reservatórios de água parada? – NÃO 
Apenas secar os reservatórios de água parada não irá impedir o mosquito da dengue de se reproduzir. É preciso limpar esfregando com uma bucha o local contaminado, pois o ovo pode se manter “vivo” por mais de um ano sem água. 
3 – Repelentes são fundamentais no combate à dengue? – NÃO 
Repelentes, velas de citronela ou andiroba, ao contrário do que muita gente pensa, não têm muito efeito permanente no controle do Aedes aegypti. Medidas mais duradouras, como a eliminação de recipientes onde o mosquito possa reproduzir-se tem um impacto muito maior no controle da dengue. 
4 – Tomar vitamina B afasta o mosquito? – NÃO 
Apesar de ser verdade que o mosquito é atraído pelo gás carbônico exalado pela respiração da pessoa, a ingestão de Vitamina B – alho ou cebola também, que têm cheiro eliminado pela pele – não é uma medida eficaz de combate à dengue. 
Tomar Vitamina B poderá afastar o mosquito, mas seu efeito não será duradouro, e, dependendo do metabolismo de cada pessoa, poderá, inclusive, até não fazer efeito algum.
5 – Qualquer picada do mosquito transmite o vírus da doença? – NÃO
Primeiramente, é necessário que o mosquito esteja contaminado. Além disso, cerca de metade das pessoas picadas não desenvolvem a doença. Entre 20% e 50% vão desenvolver formas subclínicas da doença, ou seja, sem apresentar sintomas. Ainda assim, é importante, em caso de dúvida ou qualquer suspeita, procurar o posto de saúde mais próximo. 
6 – Borra de café na água das plantas mata os ovos do mosquito? – NÃO 
A borra de café somente é eficaz no combate ao mosquito da dengue em quantidades muito elevadas, pois já foi verificado na prática que a larva do Aedes aegypti desenvolve-se em água suja de borra de café. Em vez de usar a borra, procure eliminar os pratos dos vasos, ou coloque areia até as bordas, de maneira a eliminar a água. Lave também os pratos com bucha e sabão semanalmente. Isso, sim, é eficaz contra a dengue. 
7 – As larvas do mosquito só se desenvolvem em água limpa? – NÃO 
Embora as fêmeas do Aedes aegypti tenham preferência por depositar os ovos em recipientes com água limpa, elas também podem colocá-los em criadouros com água suja e parada. Então, para combater a dengue, o importante é acabar com qualquer reservatório de água parada, independentemente de limpa ou suja.

Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos

Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos

Combate à Dengue - Ministério da SaúdeO Governo lançou a Campanha Nacional de Mobilização contra a Dengue. O tema da campanha este ano é: “Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar“. A campanha começa a ser veiculada no mês de outubro em rádio e televisão nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No Sul e Norte, a propaganda começa em 4 de novembro e se estende até 16 de dezembro. Na Região Nordeste, a campanha também começa em novembro, mas termina em 28 de março de 2008. Site da campanha: www.combatadengue.com.br


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/combater-a-dengue-e-um-dever-meu-seu-e-de-todos/#ixzz3ABRG296v

Combater a Dengue, um dever de todos.


O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente 
utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d'água, barris, 
tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, 
calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, 
folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou 
armazenada. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para 
efetivamente combater a doença - o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o 
mosquito dos locais onde se reproduzem. Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a 
mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de 
transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas poderão ser insuficientes para acabar com os focos da 
doença. Na eventualidade de uma epidemia de dengue numa comunidade ou município, há a necessidade de serem 
executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para 
diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nessa 
oportunidade, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização, mantendo as portas e janelas das casas 
abertas, de modo a permitir a entrada do inseticida. 

CONTRA PICADAS

Se as pessoas não são picadas, não se tornam mais um foco indireto da doença. Veja algumas dicas:
MEDIDAS PARA EVITAR PICADA DE MOSQUITO
Espirais ou vaporizadores elétricos: Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, 
horários em que os mosquitos da dengue mais picam.
Mosquiteiros: Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de 
repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
Repelentes: Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças 
pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.
Telas: Usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.

MEDIDAS PARA ELIMINAÇÃO DOS LOCAIS DE REPRODUÇÃO DO MOSQUITO

Tampar os grandes depósitos de água: A boa vedação de tampas em recipientes como caixas d'água, tanques, tinas, 
poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos. Esses locais, se não forem bem vedados, 
permitirão a fácil entrada e saída de mosquitos.
Remover o lixo: O acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de 
água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza 
pública - ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido.
Fazer controle químico: Existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de 
água para matar as larvas em desenvolvimento - este método para controle doméstico da dengue em cidades 
grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de 
controle da dengue.Limpar os recipientes de água: Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para 
esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses 
locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

OUTRAS IMPORTANTES MEDIDAS PARA
CONTROLAR OU ACABAR COM A DENGUE SÃO:

Qualidade e quantidade da água: um eficiente tratamento da água e sua disponibilidade à população são 
importantes para a prevenção da dengue. Entre outros motivos, a falta d'água força as pessoas a armazená-la em 
recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.
Coleta de lixo: a coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.
Inspeção domiciliar para controle da reprodução de mosquitos: quando isto for necessário, visitas domiciliares 
determinam se está havendo reprodução de mosquitos dentro e em volta das casas. Os inspetores de saúde podem 
ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução dos mosquitos.
Campanhas de educação em saúde: o primeiro passo para uma adequada ação contra o mosquito da dengue é 
informar às comunidades sobre a doença, bem como as medidas adequadas para combatê-la.
Preparação para emergências: no caso de disseminação da dengue, as comunidades e municípios devem adotar 
medidas preparatórias para a proteção contra surtos da doença, principalmente a hemorrágica. Planos de ação 
devem ser formulados e implantados em conjunto pelas autoridades sanitárias nacionais, estaduais e locais, 
incluindo o treinamento dos médicos e enfermeiros, a identificação de unidades de saúde de referência para 
dengue, a obtenção de equipamentos para a aplicação de inseticida, sua estocagem, fornecimento de veículos para 
realizar o tratamento e a nebulização e outras medidas consideradas necessárias pelos líderes sanitários e 
comunitários.
Campanhas de remoção de lixo: as atividades de remoção de lixo têm efeitos duradouros e amplos, não apenas 
sobre o mosquito da dengue como também sobre moscas, roedores e baratas.
Campanhas escolares: a participação das escolas no processo de promoção da saúde e de uma comunidade sem 
dengue é de grande importância. Os estudantes podem participar ativamente das campanhas de limpeza e 
informação, levando para sua família e seus vizinhos as mensagens educativas recebidas. Inicialmente, participam 
limpando a própria escola; posteriormente, adotam a mesma iniciativa em suas casas e arredores.
OBS: as escolas podem organizar projetos e centros de interesse.

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Fonte: Ministério da Saúde