O bairro Riachuelo tem o maior índice de infestação predial, cerca de 9.8%. O período de chuva provoca o surgimento de novos focos do Aedes Aegypti. A Semusa pretende reforçar as ações de combate e evitar a proliferação do mosquito.
No pronto socorro do Hospital Municipal é intensa a movimentação, mais da metade dos casos com suspeita de dengue. Na família de seu Elielton Basílio, três pessoas já contraíram a dengue. O último caso foi com a caçula, Sara Basílio. “Minha filha está cheia de manchas pelo corpo, sentindo dores e com náusea, tenho certeza que é dengue. Os sintomas são semelhantes aos que outras tiveram”, desabafou.
“É de extrema importância a participação popular no combate à dengue. O nosso índice de infestação predial é alto e não podemos permitir que essa situação piore. É preciso o engajamento de todos na limpeza dos quintais e nos cuidados para eliminar os focos do mosquito. Já estamos disponibilizando o 0800 para ampliarmos o atendimento na cidade e evitar novos casos”, ressaltou Fuverk.
Em Ji-Paraná, a Divisão de Vigilância Epidemiológica, vem monitorando os casos registrados na rede pública e privada. O objetivo é ter um diagnóstico mais preciso da situação na cidade. A decisão tem por base o crescimento da doença e o crescimento do índice de infestação que atinge os bairros Bela Vista com 8.3% de infestação, Dom Bosco com 7.7% e Novo Ji-Paraná com 9%.
“O momento é de união de esforços. Em 2010 foram mais de 300 casos de dengue registrados na cidade, não queremos que essa situação se repita. É preciso cuidados redobrados em todos os sentidos, é nossa saúde que está em risco. Se baixarmos a guarda a dengue avança, se redobramos os cuidados ela recua”, alertou Diretor do DCE Jose Carlos da Costa.
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