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PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DENGUE Aspectos etiopatogênicos

  • DENGUE Aspectos etiopatogênicos
  • 2. Vírus Dengue Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus Vírus RNA, polaridade positiva, 11kb 04 Sorotipos (Den 1- 4) - Diferentes genótipos DEN1: 1-5 DEN2: 1-6 DEN3: 1-4 DEN4: 1-3
  • 3. ENTRADA DO VÍRUS DENGUE NO BRASIL 2000 DEN3 1986 1990 DEN1 DEN2 Rio de Janeiro
  • 4. Situação Epidemiológica - 2007 Sorotipos circulantes do vírus da dengue, Brasil, 2007* RR AP AM PA MA CE RN PB PI PE AC AL AC RO TO SE BA DEN 2 MT GO DEN 2 e 3 DF DEN 1, 2 e 3 MG ES DEN 3 MS DEN 1 e 3 SP RJ Sem Informação / sem positividade PR SC RS Fonte: LRN/LRR/LRE, Dados provisórios, sujeitos à alteração Fonte: SVS/MS
  • 5. Atenção Primária Organização dos Serviços de Saúde UBS e ESF Ações de Vigilância Epidemiológica – disparam outras ações
  • 6. Atenção Secundária/Primária Unidades Pronto Atendimento/UBS Acolhimento Classificação de Risco – Qualisus Exame físico dirigido Prova do Laço (PA em duas posições) Realizar notificação e investigação do caso Histórico da epidemiologia Orientações aos Pacientes e Familiares Hidratação Orientar o paciente sobre o uso e importância do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Dengue.
  • 7. Dengue Abordagem Diagnóstica e Tratamento
  • 8. ...qual é o diagnóstico, Dr.? ...é uma simples virose!
  • 9. QUE S T I ON A M E N T O PODE SER DENGUE?
  • 10. SÍNDROME DENGUE DO CHOQUE SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME FEBRIL EXANTEMÁTICA HEMORRÁGICA • MALÁRIA • RUBÉOLA • MENINGOCOCCEMIA • IVAS • SARAMPO • SEPTICEMIA • ROTAVIROSE • ESCARLATINA • S. HENOCH-SHONLEIN • INFLUENZA • MONONUCLEOSE • FEBRE AMARELA • HEPATITE VIRAL • EXANTEMA SÚBITO • MALÁRIA GRAVE • LEPTOSPIROSE • ENTEROVIROSES • LEPTOSPIROSE • MENINGITE • ALERGIAS • HANTAVIROSE • OROPOUCHE • MAYARO
  • 11. Aedes aegypti - DENGUE Será nosso novo animal doméstico?
  • 12. QUE S T I ON A M E N T O HÁ REALMENTE SUSPEITA DE DENGUE?
  • 13. SITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICA CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS): Febre com duração de até 7 dias + dois ou mais sintomas: cefaléia mialgia dor ocular artralgia prostração hemorragias exantema lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E SINAIS NA CRIANÇA
  • 14. FORMAS CLÍNICAS DE DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue Clássica Dengue Grave • Febre Hemorrágica • Dengue com Complicações
  • 15. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes – Maioria assintomática ou oligossintomática – Sintomas inespecíficos (semelhante a outras viroses): • Febre alta, intermitente - evolução bifásica • Recusa alimentar, mal estar • Irritabilidade • Choro freqüente, adinamia
  • 16. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes • Exantema • Sintomas de vias aéreas superiores raros • Hiperemia discreta de orofaringe • Dor abdominal / hepatomegalia não dolorosa
  • 17. DENGUE ASPECTOS CLÍNICOS • Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos – Doença + severa + aguda • Febre, calafrios, adinamia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia • Cefaléia frontal e dor retro-orbitária – envolvimento musculatura extrínseca do olho • Severa dor músculo-esquelética • Hiperestesia de pele
  • 18. QUADRO CLÍNICO – DENGUE ETAPA FEBRIL 0 - 48 horas Febre Cefaléia Dor retro-orbitária Mialgias, artralgias Exantema (50%) Discreta dor abdominal
  • 19. AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO DO 3º DIA: Sangramentos: Petéquias Epistaxe Gengivorragia Vômitos sanguíneos Sangramento por punção venosa Hematúria Prova do laço positiva
  • 20. ETAPA CRÍTICA - DENGUE Com a queda ou desaparecimento da febre ↓ Surgimento de sinais de alarme da dengue
  • 21. SINAIS DE ALARME - DENGUE • Dor abdominal intensa ou mantida • Vômitos muitos freqüentes • Queda repentina da temperatura, até hipotermia (temperatura < 36ºC) com ou sem forte tontura • Irritabilidade ou sonolência
  • 22. SINAIS DE ALARME - DENGUE • Diminuição da urina • Esforço ou dificuldade de respirar • Sangramentos importantes: pelos vômitos, pelas fezes
  • 23. DENGUE SINAIS DE CHOQUE - Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20mmHg) - Hipotensão arterial - Extremidades frias / cianose - Enchimento capilar lento ( > 2s ) - Pulsos rápidos e finos
  • 24. HEMORRAGIA E EXANTEMA DENGUE - FHD
  • 25. QUE S T I ON A M E N T O O PACIENTE TEM SANGRAMENTO?
  • 26. SANGRAMENTO NA DENGUE ESPONTÂNEO – ATENTAR PARA SANGRAMENTO “SUTIL” INDUZIDO PROVA DO LAÇO NEGATIVA POSITIVA GRUPO A GRUPO B AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
  • 27. PROVA DO LAÇO 2,5 5,0 cm Garrotear por 3 min (crianças) e 5 min (adultos) mantendo na média da PA Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças) 20 ou mais petéquias (adultos)
  • 28. PROVA DO LAÇO POSITIVA
  • 29. LESÃO PETEQUIAL - FHD
  • 30. Menina de 6 anos hospitalizada Febre com manifestacão hemorrágica Foto cedida pela Dra. Iris Chacón (Venezuela)
  • 31. QUE S T I ON A M E N T O QUAIS EXAMES PODEM SER SOLICITADOS NA DENGUE?
  • 32. EXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOS – HEMOGRAMA COMPLETO – TRANSAMINASES – PROTEINOGRAMA: ALBUMINA – PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
  • 33. EXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOS – URÉIA – CREATININA – GASOMETRIA ARTERIAL – HEMOCULTURA
  • 34. EXAMES DE IMAGEM - DENGUE – RADIOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOME
  • 35. MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUE • Diagnóstico Sorológico – ELISA (IgM & IgG) • Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – Isolamento do vírus – Imuno - histoquímica • Diagnóstico molecular – RT - PCR
  • 36. DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO ELISA IgM • Momento da coleta: após o 7O dia
  • 37. MÉTODO DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO VIRAL • Momento da coleta: do 1o ao 5o dia • Importância: – Vigilância de sorotipos
  • 38. QUE S T I ON A M E N T O COMO CONDUZIR O PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE?
  • 39. DENGUE PACIENTE SEM SANGRAMENTO Soro oral de forma precoce é muito importante!
  • 40. DENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO A? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Hemograma completo: situações especiais - Sorologia ELISA IgM - PA em 2 posições - Tratamento ambulatorial - Oferta de líquidos de forma abundante – água,chás, sucos, água de coco - hidratação oral precoce – SRO ou soro caseiro (1/3 das necessidades hídricas basais ou 5 a 10ml/kg/dose tomada), de forma sistemática (4/4 horas)
  • 41. DENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO A? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Analgésicos, antitérmicos - Orientar sinais de boa hidratação - Orientar sinais de alarme – caso surjam, retorno imediato - Agendar retorno → reavaliação clínica + reestadiamento + coleta de exames
  • 42. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO B? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME Ht - hidratação oral supervisionada ou parenteral: fase rápida (50ml/kg em 4h), podendo ser repetida - reavaliação clínica e refazer Ht se melhora do Ht → SRO – forma sistemática ou hidratação venosa de manutenção se piorar o Ht → conduzir como Grupo C / D - reestadiamento
  • 43. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO B? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - retorno para reavaliação em 24h e reestadiamento - orientar sinais de boa hidratação, desidratação e sinais de alarme - retorno imediato para unidade de saúde de referência → caso surjam sinais de alarme - Sorologia ELISA IgG e IgM agendada
  • 44. DENGUE PACIENTE COM SANGRAMENTO Hidratação oral ou venosa? O importante é : hidratar sempre!!!!
  • 45. QUE S T I ON A M E N T O O PACIENTE TEM SINAIS DE ALARME?
  • 46. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE ALARME (COM OU SEM SANGRAMENTO) GRUPO C SEM HIPOTENSÃO ARTERIAL “FASE SUTIL - PRÉ-CHOQUE”
  • 47. DENGUE PRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇAS •PERCENTIL 50 (P50) = IDADE EM ANOS X 2 + 90 → PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MÉDIA •PERCENTIL 5 (P5) = IDADE EM ANOS X 2 + 70 → VALOR DE P.A.S. ABAIXO DESTE PERCENTIL → HIPOTENSÃO ARTERIAL
  • 48. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO C? COM SINAIS DE ALARME - Hospitalização - Fase rápida de hidratação: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg/h + reavaliações → diurese e estado de hidratação - Fase de manutenção de hidratação (Holliday Segar) + reposição de perdas estimadas – fuga capilar ( SF ou Ringer lactato 50ml/Kg em média ou metade das necessidades basais) - Solicitar: Hemograma Completo, eletrólitos, TGO, TGP, albumina, raio x de tórax, US de abdômen, gasometria
  • 49. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO C? - Ht de 4/4h, plaquetas de 12/12h - Reavaliação clínica (diurese, DU , PA e sinais de hidratação) e reestadiamento - Sintomáticos - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 50. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE ALARME A avaliação contínua e hidratação venosa em unidade de saúde é fundamental!
  • 51. QUESTIONAMENTO O PACIENTE TEM SINAIS DE CHOQUE?
  • 52. DENGUE PACIENTE COM SINAIS DE CHOQUE (COM OU SEM SANGRAMENTO) GRUPO D SEM COM HIPOTENSÃO HIPOTENSÃO ARTERIAL ARTERIAL DESIDRATAÇÃO CHOQUE CHOQUE COMPENSADO DESCOMPENSADO
  • 53. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO D? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Hospitalização/UTI/monitorização contínua - Fase de expansão do choque: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg por 20min + reavaliações -Fase de manutenção de hidratação + reposição de perdas estimadas - Uso de plasma ou albumina: choque refratário - Uso de plasma fresco: coagulopatia de consumo
  • 54. DENGUE COMO CONDUZIR O GRUPO D? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Uso de concentrado de hemácias: hemorragias importantes - Uso de concentrado de plaquetas (controverso): < 20.000/mm3 + sangramentos importantes ou < 50.000/mm³ com suspeita de sangramento do SNC - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 55. ACHADOS CLÍNICOS DISTENSÃO ABDOMINAL COM EDEMA DE PAREDE
  • 56. ACHADOS CLÍNICOS EDEMA GENERALIZADO
  • 57. ACHADOS CLÍNICOS EDEMA GENERALIZADO
  • 58. ACHADOS CLÍNICOS HEMORRAGIAS - PETÉQUIAS
  • 59. ACHADOS CLÍNICOS PETÉQUIAS DE PALATO
  • 60. ACHADOS CLÍNICOS EPISTAXE
  • 61. ACHADOS CLÍNICOS RASH PETEQUIAL
  • 62. PACIENTE COM FHD
  • 63. PACIENTE COM FHD
  • 64. ACHADOS CLÍNICOS HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
  • 65. DENGUE GRAVE
  • 66. DENGUE TRATADA
  • 67. DENGUE GRAVE
  • 68. DENGUE GRAVE
  • 69. DENGUE TRATADA
  • 70. DENGUE GRAVE
  • 71. DENGUE TRATADA
  • 72. • Equimose; • Sangramento de mucosas (epistaxe e gengivorragia);
  • 73. • Hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa; • Plaquetas < 100 mil/mm3.
  • 74. HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL BILATERAL
  • 75. HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL INTENSA
  • 76. Orientar a não remoção de crostas, coágulos ou sujidades nasais.
  • 77. DENGUE - TRATAMENTO PODE-SE PRESCREVER: - Antitérmicos: Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) - Antieméticos: Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV Dimenidrato – 1mg/kg/dose VO -Antipruriginosos: Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h) Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
  • 78. DENGUE - TRATAMENTO NÃO PRESCREVER: - Heparina - Gamaglobulina - Corticóides - Antiinflamatórios não esteróides, inclusive ibuprofeno - Ácido Acetilsalicílico
  • 79. DENGUE - TRATAMENTO EVITAR: - Medicações intramusculares - Punção ou drenagem torácica: proscrito - Punção abdominal - Acessos venosos profundos - Procedimentos invasivos
  • 80. DENGUE AGRAVAMENTOS - Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo - Hiperidratação - Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico - Insuficiência cardíaca - Edema agudo de pulmão - Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos - Superinfecção / septicemia
  • 81. DENGUE COM COMPLICAÇÕES - Alterações neurológicas: encefalite, polineuropatia, S. Guillain-Barré, S. Reye. - Hepatite - Plaquetopenia isolada inferior a 50.000/mm3 - Hemorragia digestiva isolada - Leucopenia inferior a 1.000/mm3 - Miocardite
  • 82. Dengue NÃO ESQUECER: • Fazer Prova do Laço • Hidratar sempre • Orientar sinais de alarme • Notificar
  • 83. Dengue MANEJO CLÍNICO 4 PERGUNTAS BÁSICAS • TEM DENGUE? • TEM HEMORRAGIA? ESTADIAMENTO → E •TEM SINAIS DE ALARME? CONDUTA •TEM CHOQUE?
  • 84. DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA + MONITORAMENTO → ÓBITO ZERO
  • 85. Assistência de Enfermagem Promoção, Prevenção Assistir, Educar e Treinar
  • 86. Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE Determina uma abordagem sistemática para a prática de enfermagem. Fases do Processo de Enfermagem Histórico de Enfermagem (entrevista e exame físico) Diagnóstico de Enfermagem Planejamento (Prescrição) Implementação (Execução das prescrições) Evolução (Avaliação)
  • 87. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO • É o momento de perguntar, questionar, coletar dados • Não esquecer questões referentes a epidemiologia • Na dengue muitas vezes existem protocolos que dirigem as ações e intervenções MAS não esquecer da assistência individualizada
  • 88. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO • Fazer Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco - GRUPO: A, B, C, D • Iniciar hidratação via oral nos clientes que estão na fila aguardando consulta médica;
  • 89. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Data do início dos primeiros sintomas: situação, queixa, duração  Histórico (relatado cliente, familiar...)  Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem a áreas de endemia ou epidemia, casos de dengue  Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas após a viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico diferencial  Verificação de sinais vitais  (PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);  CURVA TÉRMICA
  • 90. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Estado geral e nutricional  Hidratação  Perfusão  Pesquisar sinais de alarme  Realizar prova do laço na ausência de manifestações hemorrágicas (Atenção) na 1ª consulta e nos retornos.
  • 91. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Uso de medicações: antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, antiinflamatórios e imunossupressores.  Antecedentes clínicos de dengue  Descartar outras causas de dor abdominal: apendicite, colecistite, cólica... • História patológica pregressa: doenças crônicas associadas • História da doença atual: Cronologia dos sinais e sintomas; caracterização da curva febril; pesquisa de sinais de alarme.
  • 92. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO Gestante; Idoso (>65 Anos), crianca; Portadores de: HAS, DM, asma, neoplasias, imunodeficiências adquiridas (como HIV); Portadores de outras doenças crônicas: (hematológicas crônicas como anemia falciforme, IRC, auto-imune, DPOC, doença severa do sistema cardiovascular, doença acidopéptica)  Podem apresentar evolução desfavorável devendo ter acompanhamento diferenciado. 
  • 93. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Verificação da glicemia capilar  Gravidez, puerpério, aborto recentes  Exame físico sumário buscando sinais objetivos  Êmese (freqüência, volume e características)  Manifestações hemorrágicas  Febre  Dor abdominal (tipo e persistência)  SSVV  Diarréia ou fezes amolecidas
  • 94. SINAIS DE ALARME: 1. Dor abdominal intensa e contínua 2. Hiperêmese persistentes 3. Hipotensão postural e/ou lipotímia 4. Hepatomegalia dolorosa 5. Hemorragias importantes (hematêmese, melena) 6. Sonolência, irritabilidade, letargia 7. Oligúria • Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia e extremidades frias e cianóticas;
  • 95. Exame Físico: SISTEMÁTICA... sentido céfalo-caudal exame físico geral exame físico dirigido: sinais e sintomas/reações clínicas esperadas conforme a fisiopatologia da doença e disfunção apresentada.
  • 96. Temperatura: Febre Evitar: oral e retal Ideal: Axilar •Contínua: não há grandes oscilações diárias; •Ondulante: pode alternar períodos de febre ou não; •Defervescência: febre que declina até atingir a temperatura normal •ATENÇÃO: retorno da febre - PERIGO
  • 97. SSVV: Febre casos suspeitos/confirmados de dengue Assistência de Enfermagem: • Curva térmica • Hidratação oral (TRO, sucos, chá...) • Repouso, controle de diurese • Orientações de complicações, retornos para sorologia e febre • Crianças retornar na persistência da febre • Medicação prescrita • Monitorar exames laboratoriais • Notificar, investigar
  • 98. SINAIS VITAIS: Freqüência cardíaca- FC Locais: radial, temporal, carótida, apical e femoral.
  • 99. FC – ORIENTAR A TÉCNICA Manter o cliente confortável, sentado ou deitado Verificar com dedo indicador e anular Contar rigorosamente em um minuto Verificar o Pulso Apical com estetoscópio no hemitórax esquerdo Realizar anotações de enfermagem
  • 100. Respiratória- FR Disponibilizar Valores de Referência da FR rpm nas diferentes faixas etárias Locais de observação: costal superior (mulher; costal inferior (no homem); abdominal ou diafragmática (na criança) • Observar a amplitude: superficial, profunda e normal • Alterações: taquipnéia, bradipnéia, dispnéia ... • Rítmo: regular (ortopnéia) e irregular: (apnéia, Cheyne-Stokes, Kusmauul, Biot, dispnéia) • Ruídos: roncos ou estertores, sibilos, dor
  • 101. SSVV: FR Cliente sentado ou deitado Contar rigorosamente em um minuto Realizar anotações de enfermagem
  • 102. SSVV: Pressão Arterial- PA: sempre aferir em duas posições (sentado/deitado e em pé). • Fatores que interferem: força de contração do miocárdio, elasticidade das paredes das artérias, resistência vascular periférica, volemia, viscosidade sanguínea • Fisiológicos: idade, sexo, digestão, postura, drogas • Patológicos: convulsões, PIC, hemorragia, choque, doenças infecto-contagiosas e de base. • Locais de verificação: artéria braquial, pediosa e poplítea
  • 103. SINAIS VITAIS: PA • Não deixar o manguito fixado no local da verificação • Cuidado com aparelhos de verificação de PA automática programada • Avaliar a eficácia de esfigmomanômetro automático • Realizar anotações de enfermagem
  • 104. SINAIS VITAIS: PA • ATENÇÃO: • Hipotensão arterial; • Hipotensão postural; • Estreitamento da pressão de pulso; • São sinais de gravidade!
  • 105. ESTADO MENTAL/NEUROLÓGICO: • Estado de alerta ou de consciência • Sonolência ou letargia ou torpor • Aplicar escala de Coma de Glasglow e mental • Avaliar quanto ao estado de orientação: • Desorientação em tempo e espaço, quanto ao lugar e pessoas ao redor de si, auto-desorientação • Quanto ao humor: apático, alegre, tenso, tranqüilo, agitado, irritado, ansiosa, triste, deprimido. • Pesquisar cefaléia, convulsão, delírio, insônia, inquietação, irritabilidade, depressão, paresias.
  • 106. Segmentos: PELE: avaliar:Temperatura ( fria ou quente), sinais de desidratação, hiperestesia ...  Exantema maculo-papular ou pleomorfismo com ou sem prurido precoce ou tardiamente,  Pode expressar-se de diferentes formas na mesma epidemia.  De início erupção precoce que acompanha a fase de viremia e febril, inicia-se geralmente pelo tronco depois extremidades, pode ocorrer eritema fugaz, predominante no rosto e na parte superior do corpo, desaparece por volta de 48 horas
  • 107. Segmentos:PELE: • -Erupção secundária: coexiste com o reaparecimento da febre, descrito como eritema difuso, de máculas mais ou menos confluentes, delimitando ilhotas na pele sã, ou como erupção morbiliforme, maculopapulosas que pode acompanhar as petéquias. - Petéquias, hematomas, sufusões, “rusch” cutâneo...
  • 108. Segmentos: • CABEÇA: - pesquisar: cefaléia, dor na movimentação - menores de 01 ano: avaliar fontanela deprimida ou abaulada, perímetro cefálico
  • 109. Segmentos: - Olhos: dor retroorbitária, fotofobia, olhos encovados, edema subcutâneo palpebral, hemorragia conjuntival, esclerótica avermelhada, midríase, miose, nistagmo, escotomas, visão central - Nariz: epistaxe, crostas, lesões, secreções
  • 110. Segmentos: - Boca: petéquias de palato, enantema, halitose, palidez, hiperemia, presença de lesões; - Características da língua: umidade, lesões, mobilidade -Presença de próteses dentárias. -Gengivas: gengivorragia, coloração, edema, dor
  • 111. SEGMENTOS: • PESCOÇO: • Pesquisar pulso carotídeo e ingurgitamento vascular, • Verificar restrições de movimentos • Avaliar sinais meníngeos: rigidez de nuca
  • 112. SEGMENTO: Abdominal - Pesquisar sensibilidade à palpação e qual a localização, intensidade da dor (tipo e duração) irradiação, -Verificar a consistência: flácido, globoso, timpanismo, maciçez, livre, em tábua. --Distensão abdominal - Edema
  • 113. SEGMENTOS: GENITAL: Metrorragia, menstruação, polimenorréia edema, hiperemia, URINÁRIO: hematúria, disúria ... PERIANAL, RETO e ÂNUS: Sangramentos, hemorróidas, hiperemia, Eliminações: êmese, diarréia ou fezes amolecidas, melena, enterorragia, hematúria.
  • 114. Assistência de Enfermagem: Febre • Objetivos- • Reduzir a temperatura • Avaliar a evolução clínica • Prevenir crise convulsiva em crianças menores de 05 anos • Manter a hidratação • Proporcionar conforto
  • 115. Assistência de Enfermagem: Dor • Escala de dor • SSVV • Reduzir luminosidade e ruídos • Repouso relativo • Mudança de decúbito • Medicação prescrita • Protocolos- acesso venoso, ambiente
  • 116. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal Objetivos- Avaliar a evolução clínica (evolução para formas graves) Proporcionar alívio a dor Proporcionar conforto ATENÇÃO: dor abdominal persistente e contínua = sinal de alarme
  • 117. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal • Medicacão prescrita • Protocolos- acesso venoso, SVD, SNG • Circunferência abdominal • Mensurar edemas
  • 118. Assistência de Enfermagem: Prurido • Objetivos- • Avaliar a evolução clínica • Restabelecer e manter a integridade da pele • Proporcionar conforto
  • 119. Assistência de Enfermagem: Prurido • Banho (água e sabonete neutro) • Compressas umedecidas • Cuidados com as unhas • Medicação prescrita • Cuidados com a pele
  • 120. Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE; Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE;
  • 121. SVS/MS Frente
  • 122. SVS/MS Verso
  • 123. SVS/MS IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ENFERMAGEM PARA AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE
  • 124. SVS/MS VIGILÂNCIA EM SAÚDE ● Vigilância Epidemiológica ● Vigilância Sanitária ● Vigilância Ambiental
  • 125. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Identificar o perfil epidemiológico da área de atuação; • Reconhecer os casos suspeitos de dengue do seu território, coletar os dados e informar as autoridades competentes; • Realizar busca ativa dos casos ;
  • 126. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Realizar visitas domiciliares; • Orientar doentes e familiares ; • Promover ações de Informação, Educação e Comunicação no seu território de atuação;
  • 127. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Executar os protocolos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica; • Estimular os profissionais de saúde, os serviços e a comunidade a realizar as notificações; • Colaborar para o registro, análise, avaliação e divulgação dos dados;
  • 128. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Capacitar os ACS e ACE em vigilância epidemiológica da dengue em nível local; • Participar das ações conjuntas entre Estratégias Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Programa Municipal de Controle da Dengue e outros;
  • 129. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Preencher a ficha de investigação da dengue e o cartão de acompanhamento; • Agendar exames específicos conforme protocolo estabelecido; • Informar ao Serviço de Combate do Vetor a ocorrência de casos;
  • 130. SVS/MS Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Colaborar com a assistência ambulatorial e hospitalar na elaboração de planos, manuais, folders, estadiamento e outros; • Fazer o acompanhamento dos casos de dengue ; • Participar e colaborar na análise dos óbitos;
  • 131. katia-vettorello@saude.rs.gov.br Fone:3901-1160 3901-1157

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