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sábado, 31 de janeiro de 2015

20 CURIOSIDADES, INFORMAÇÕES E ALERTAS SOBRE A DENGUE



Segundo algumas versões, dengue é uma palavra de origem árabe que significa “astenia”, ou fraqueza. Mas…

Existe outra versão para a origem do têrmo. Segundo ela, dengue é derivado da 
frase swahili “ki dengu pepo”, que descreve os ataques provocados por supostos maus espíritos.

Assim como a malária e a febre amarela, a dengue é extremamente comum em países de clima tropical.

São registrados cerca de 100 milhões de casos de dengue por ano no mundo todo. Os casos de dengue hemorrágica passam de 500 mil/ano.

O mosquito (ou pernilongo, ou muriçoca, ou carapanã, dependendo da região) transmissor da dengue é o Aedes aegpyti, também responsável pela transmissão do tipo urbano da febre amarela.

Aedes aegypti é um nome de origem grega e latina, cujo significado é “o odioso do Egito”. Aedes vem do grego “odioso” e “aegypti” do latim “Egito”.

O Aedes aegypti veio para o Brasil através de navios provenientes da África, provavelmente em navios negreiros. 

Como identificar o Aedes aegypti? Fácil, ele é escuro e possui manchas brancas no organismo. 

Ao contrário do mosquito transmissor da malária, o Aedes aegypti pica durante o dia. O curioso é que, como em quase todos as espécies de mosquitos, somente a fêmea se alimenta de sangue.

Você sabia que o Aedes aegypti voa, no máxino, a 1,5 metros de altura e não voa mais do que 200 metro dos local em que nasceu? Portanto, se você topar com um mosquitinho desses, pode ter certeza de que existe um criadouro por perto.

Outra curiosidade: a fêmea do Aedes aegypti vivem em torno de 30 e é capaz de botar entre 150 e 200 ovos por vez.

As larvas do Aedes aegypti podem sobreviver por muito tempo em ambientes sem umidade. Ao menor sinal de umidade (ou seja, água parada), elas começam a se desenvolver e a se transformar em novos mosquitos.

A dengue é uma doença causada por um vírus da família dos arbovírus, que é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. Apesar de provocar danos no corpo humano, o vírus não provoca nenhum mal no mosquito.

Existem quatro “versões” da dengue: Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4. No Brasil, as mais comuns são as do Tipo 1 e 2. A diferença entre um e outro está no grau de violência que atinge o ser humano.

Os principais sintomas da dengue “clássica” são febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nas articulações e dor nos músculos. Podem ocorrer manchas avermelhadas na pele, além de náuseas e vômitos. Na dengue hemorrágica os sintomas são os mesmos,porém mais intensos e graves. A má notícia é que não existe tratamento específico para a doença, os médicos apenas tratam dos sintomas. 

Qual a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica? Os sintomas são praticamente os mesmos, com a diferença de que a segunda provoca hemorragias, principalmente as dos tipo gastro-intestinais e na gengiva. 

A primeira coisa que a pessoa deve fazer caso suspeite estar com dengue é tomar bastante liquido, repousar e evitar tomar antiinflamatórios, principalmente ácido acetilsalicílico. Nunca tome aspirina ou qualquer outro remédio que contenha AAS, porque eles facilitam as hemorragias. Outra coisa coisa importante: procure o médico o mais rápido possível.

O fumacê não é suficiente para erradicar os fogos do mosquito. Ele pode acabar com boa parte dos focos, mas a única pessoa capaz de deter as sua proliferação é você. Evite a àgua parada. Elimine a água de vasos de plantas, vasilhames no quintal, pneus velhos, poças de água, calhas, em qualquer local onde ela esteja parada.

Para maiores informações sobre a dengue, acesse os seguintes sites (clique em cima):

Veja nossas dicas para combater a Dengue!

Veja nossas dicas para combater a Dengue!



Tipos de Dengue

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Quantos tipos de vírus da dengue existem?
São conhecidos 4 sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4. O vírus causador da dengue é classificado como um arbovírus (isto é, ele é um vírus transmitido por mosquitos). Todos eles podem causar tanto a forma clássica quanto a dengue hemorrágica. Todavia, o tipo 3 parece ser o mais agressivo (virulento), se replicando com maior rapidez e causando formas mais graves da doença.

Como se pega?
A transmissão da doença se dá através da picada dos mosquitos transmissores (vetor), o Aedes aegypti e Aedes albopictus. O Aedes Aegypti é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferenciam, como corpo escuro e rajado de branco. O vírus se replica dentro do intestino do inseto, e depois migra para as glândulas salivares. Quando pica, o mosquito injeta a saliva produzida nessas glândulas junto com o vírus na corrente sangüínea da pessoa. É importante ressaltar que dengue não é uma doença transmissível de forma direta, ou seja, não passa de um indivíduo para o outro de forma direta, nem mesmo por meio de fontes de água ou alimento ou por uso de objetos pessoais do doente.
Existe a transmissão vertical, da “gestante para o bebê”, através da placenta desse vírus, chamada de TRANSMISSÃO TRANSVOVARIANA.

O mosquito já pode nascer com o vírus?
O mosquito Aedes aegypti está ficando mais perigoso e aumentando sua capacidade de transmitir o vírus da dengue. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, mostram que está crescendo o número de casos de fêmeas que conseguem passar o vírus aos ovos na hora de botá-los. O mosquito já nasce infectado e, em vez de ter que picar uma pessoa contaminada para adquirir o vírus, pode fazer a transmissão assim que se transforma em adulto.

A “transmissão transovariana” – como é chamada a passagem de microrganismos de mosquitos-mãe para os ovos – é algo que sempre ocorreu, acreditam os pesquisadores. Ela foi documentada cientificamente na metade dos anos 90, mas a novidade da pesquisa da Fiocruz é que ela mostra que o fenômeno ficou mais freqüente na epidemia do verão passado no Rio.

Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras 3 formas conhecidas do vírus da dengue.

As larvas do mosquito automaticamente tem a doença?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras 3 formas conhecidas do vírus da dengue.

O inseticida aplicado para matar o mosquito de dengue funciona mesmo? E o fumacê?
Sim, os produtos funcionam baseados nas características do mosquito. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas aplicados pelos órgãos de controle, assim como as empresas controladoras de pragas, funcionam extremamente bem.

Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate à dengue coloca nos ralos, caixas d’água, ou seja, naqueles lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas na formulação líquida, emitidos pelas máquinas de fumacê e UBV, também controlam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê e/ou o UBV não são aplicados indiscriminadamente, somente quando há alta infestação do Aedes aegypti, ou seja, quando tem muito mosquito da dengue em determinada região da cidade. Desse modo, o fumacê e o UBV, pode ser considerado um recurso extremo, porque é utilizado num momento de alta infestação do mosquito, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Quantas pessoas o mosquito pode infectar?
O número pode variar bastante. Uma vez infectado, o mosquito transmite a dengue até morrer. Ele pode picar 20, 30, 40 pessoas ou mais.

O vírus causador da dengue é classificado como um arbovírus (isto é, ele é um vírus transmitido por mosquitos) e tem quatro tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4. Todos eles podem causar tanto a forma clássica quanto a dengue hemorrágica. Todavia, o tipo 3 parece ser o mais agressivo (virulento), se replicando com maior rapidez e causando formas mais graves da doença.

O mosquito precisa picar alguém infectado para se contaminar?
Não necessariamente. A fêmea grávida do mosquito pode passar a dengue para suas larvas antes mesmo de botar os ovos. Um macho infectado também pode passar a doença para a fêmea pela relação sexual.

Qual o raio de ação do mosquito? Qual a distância que ele pode voar?
Geralmente, ele fica próximo dos criadouros, mas o mosquito pode voar centenas de metros, podendo chegar até a 1 km. O mosquito pode também vir através de um meio de transporte, caracterizando o que chamamos de DISPERSÃO PASSIVA.

A picada do mosquito é a única forma de transmissão da dengue?
Sim, a dengue não é transmitida por pessoas, objetos ou outros animais.

Qual é o principal motivo transmissor da dengue?
É o mosquito Aedes aegypti.

É verdade que somente a fêmea do mosquito pica as pessoas?
Sim, pois é a fêmea que necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar seqüência no seu ciclo de vida.

Como a pessoa reconhece o mosquito Aedes aegypti?
O Aedes é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar durante o dia.

De onde veio o mosquito Aedes aegypti?
O Aedes é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar durante o dia.

Qualquer inseticida mata o mosquito da Dengue?
Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.

Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.

Uma pessoa infectada pode passar a doença para outra?
Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para pessoas sadias. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento, ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.

É possível distinguir a picada do Aedes aegypti com a de um mosquito comum?
Não. A sensação de eventual coceira ou incômodo é semelhante à picada de qualquer outro mosquito.

Algum outro mosquito é capaz de transmitir a doença?
Não. A sensação de eventual coceira ou incômodo é semelhante à picada de qualquer outro mosquito.

Todos Aedes transmite a dengue?
Não, apenas os infectados. O mosquito só transmite a doença se tiver contraído o vírus.

Todo mundo que é picado pelo mosquito Aedes aegypti fica doente?
É preciso que o mosquito esteja infectado com o vírus de Dengue. Além disso, muitas pessoas picadas pelo mosquito Aedes aegypti infectado não apresentam sintomas. Outras apresentam sintomas brandos que podem passar despercebidos ou confundidos com gripe, existindo ainda, aquelas que são acometidas de forma acentuada, com sintomatologia exacerbada.

Por que foi possível fazer uma vacina para febre aarela e não está sendo possível fazer uma vacina contra a dengue?
No caso da Febre Amarela só existe um tipo de vírus. Na dengue, são conhecidos quatro variedades de vírus – chamados den1, den2, den3, e den4. Os quatro tipos já foram registrados no Brasil (sendo que o tipo 4 só na Amazônia). A rigor, uma vacina para um tipo não dará imunização para outro.

Quem já teve dengue uma vez pode ser contaminado novamente ou fica imune?
Estudos indicam que uma pessoa doente de dengue fica imune para sempre, com relação ao sorotipo que determinou a infecção, além do que, por um período de alguns meses, ela fica protegida para qualquer dos sorotipos de dengue. Passado este tempo, se ela se contaminar por outro tipo de vírus diferente daquele que se contaminou antes poderá ter comprometimento do quadro clínico e desencadear a dengue hemorrágica.

As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico?
Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.

O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica?
Sim.

O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença?
Sim, de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.

É verdade que o mosquito não pica à noite?
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.

Que outros hábitos o Aedes tem?
O mosquito fica onde o homem estiver, e prefere picá-lo a qualquer outra espécia e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.

É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor? Por quê?
Sim. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.

Por que só a fêmea do Aedes aegypti pica?
As fêmeas picam depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.

Quanto tempo vive o Aedes?
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.

Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida?
Até 450. Descobriu-se que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.

Por que a água acumulada é tão perigosa?
Porque a fêmea deposita seus ovos em locais com água acumulada.

Água de piscina é uma ameaça?
Não se estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta. Caso contrário será um criadouro de mosquitos.

Adianta só tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos?
Não. Os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.

Ovos ressecados do Aedes também são perigosos?
Sim. Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles sobrevivem até 1 (um) ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.

O repelente funciona? Quantas deve ser aplicado por dia?
Os repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.

O uso indiscriminado de inseticida contra o Aedes pode torná-lo resistente ao produto químico utilizado? 
Sim, pode.

Velas e incensos ajudam a espantar o Aedes?
Velas de citronela ou andiroba têm efeito paliativo. Isto porque o raio de alcance e a duração são restritos.

Aplica borra de café na água das plantas e sobre a terra ajuda a combater o Aedes?
A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.

Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios?
Sim, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.

Qual é a autonomia de voo do mosquito?
O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento, podendo ir mais longe, de acordo com as condições climáticas.

A borrifação de inseticidas mata os ovos ou apenas os mosquitos adultos?
Apenas os mosquitos adultos. Por isso, a borrifação de inseticidas só é eficaz no caso de surtos ou epidemias. Para matar os mosquitos é preciso acabar com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.

Quais são as condições ideais para o mosquito procriar e agir?
A temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus, chamada temperatura ideal. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.

Controle de Pragas Urbanas – Aedes Aegypti

Controle de Pragas Urbanas – Aedes Aegypti

Mosquito da Dengue
  • O mosquito da dengue é um mosquito que vive em regiões tropicais e subtropicais, estando presente em todos os países das Américas, exceto Canadá. Este inseto não sobrevive a temperaturas inferiores a 10ºC e altitudes superiores a 1000 metros.

    A tendência do Aedes Aegypti é permanecer no local onde nasceu ou próximo, normalmente ele se desloca em um raio de 100 metros, mas em casos excepcionais pode deslocar-se até 1.000 metros. Ele é considerado um inseto peridomiciliar.

    Os mosquitos da dengue possuem tamanho aproximado de 03 mm. Eles possuem anéis brancos nas patas e escamas prateadas no corpo. A sua fase adulta de vida tem duração aproximada de 30 a 35 dias e suas fêmeas depositam em média 500 ovos ao longo da vida.

    Os ovos do mosquito da dengue normalmente são colocados em superfícies ásperas próximas da água ou locais úmidos. Eles preferem água limpa, porém têm se tornado cada vez mais tolerantes à presença de poluição e matéria orgânica.

    Em períodos secos seus ovos, o mosquito da dengue consegue permanecer íntegro por períodos superiores a um ano.

    Dos ovos dos mosquitos da dengue nascem larvas que vivem na água e se alimentam de partículas orgânicas. A fase larval tem duração aproximada de quatro dias.

    Após a fase larval, o mosquito da dengue se transforma em pupas e, em seguida, passa pela fase adulta após dois ou três dias.

    Os mosquitos da dengue na fase adulta alimentam-se de seiva vegetal e apenas as fêmeas, durante a fase reprodutiva, alimentam-se de sangue.

    Para a transmissão da dengue é necessário que uma fêmea de Aedes Aegypti tenha sugado o sangue de uma pessoa que esteja com a doença. Então, o vírus se multiplica em seu aparelho digestivo e glândulas salivares irão transmitir para outras pessoas que venham a serem picadas.
    aedes aegypti
    Aedes Aegypti – Mosquito


    O vírus da dengue ocorre em quatro formas diferentes ou sorotipos 1, 2, 3 e 4.

    Uma pessoa que tenha sido infectada com um dos sorotipos fica imune a ele, podendo contrair a doença transmitida por alguma das outras formas.

    A dengue ocorre em duas formas: a clássica e a hemorrágica, sendo que a hemorrágica é uma forma mais grave e exige maiores cuidados.

    Os principais sintomas da dengue clássica são: febre alta, dores musculares, dores articulares, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, prostração e em alguns casos, manchas e sangramentos.

    A dengue hemorrágica irá apresentar sintomas semelhantes nos primeiros dias, porém, numa fase posterior provocará dores abdominais e manifestações hemorrágicas que podem levar a insuficiência circulatória, choque e morte.

    A melhor forma de prevenir a dengue é manter vigilância cuidadosa sobre os vetores e adotar medidas de manejo ambiental cuidadosas para evitar a proliferação do mosquito, tais como:

    – Eliminar recipientes e objetos que possam acumular água;

    – Manter vedadas caixas d’água, cisternas, tambores e tudo o mais que possa armazenar água;

    – Cuidar adequadamente de restos de materiais de construção, objetos inservíveis e lixo para evitar o acúmulo de água;

    – Lavar e escovar frequentemente bebedouros e comedouros dos animais;

    – Estar atento a calhas, canaletas, ralos, vasos de plantas e outros locais em que a água possa permanecer sem movimento durante determinados períodos.

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Verdades e mentiras sobre a dengue

Verdades e mentiras sobre a dengue



Imagem: plenarinho.gov.br

Como outras doenças, a dengue deixa muitas pessoas apavoradas e com muitas dúvidas. Vamos então desvendar algumas mentiras e esclarecer verdades sobre essa doença.



Comer inhame, alho ou ingerir complexo B previnem a dengue. O que atrai a fêmea do mosquito para o corpo humano é o cheiro. Por isso, qualquer produto que ingerimos, quando eliminado do organismo, confunde a fêmea, já que modifica nosso cheiro. Mas cuidado! Essas substâncias precisam ser consumidas em grandes quantidades para que a eliminação chegue a confundir o mosquito. Inhame em grande quantidade não faz tão bem ao organismo, complexo B em excesso causa toxidez e o alho, bom... o alho traz aquele mau hálito.

Para evitar a dengue pode usar e abusar do repelente.Calma, não vai exagerar no repelente! Ele serve sim, pois como modifica o cheiro da nossa pele, confunde a fêmea e a afasta. O mesmo acontece com o uso de perfumes e outros cremes. Mas atenção: a utilização em excesso de tais produtos pode causar reações alérgicas. Não se deve passar no rosto de crianças e nem nas mãos de bebês, que podem levá-las à boca.

Ar-condicionado e ventilador impedem picadas. A queda de temperatura e da umidade em um ambiente com ar-condicionado inibem a ação dos mosquitos e o ventilador os espanta. Entretanto, nos dois casos, só se evita o contato com os mosquitos. Eles não morrem.


Mosquito após ingestão do sangue*


Acender vela de andiroba afasta mosquitos. Afasta, mas não mata. E só funciona em ambientes fechados com até doze metros quadrados.

Existem pessoas que são contaminadas mas não desenvolvem os sintomas. É verdade. Existem casos em que pessoas contaminadas com o vírus não manifestam a dengue. Alguns estudos apontam que 40 a 50% das pessoas picadas não apresentam sinais ou desenvolvem os sintomas.

O mosquito não consegue atingir locais altos. Algumas pessoas que moram em andares altos de prédios acreditam estar longe do Aedes aegypti. Mas não estão. É mais incomum, porém já foram encontrados focos do mosquito em locais altos. Em um prédio, a proliferação de mosquitos deve ser motivo de preocupação para os moradores de todos os andares. Os mosquitos podem ser levados até dentro de elevadores. Em relação ao deslocamento do mosquito em áreas planas, já se sabe que ele pode voar até um quilômetro distante dos locais onde estão os seus ovos.

Aspirina e outros medicamentos similares devem ser cortados. A Aspirina®, assim como o AAS® e o Melhoral®, contém ácido acetil-salicílico, substância que "afina o sangue" e ajuda na circulação, o que pode facilitar hemorragias. São medicamentos que devem ser evitados. Entretanto, existem pessoas que normalmente usam estes ou outros remédios até mesmo naturais, como Ginkgo biloba, por exemplo, para prevenir varizes, infartos e formação de coágulos. Como nestas situações a medicação faz parte de um tratamento, verifique com seu médico a importância de manter a medicação nesta época de epidemia. E em caso de suspeita de dengue, é melhor suspender o medicamento e entrar imediatamente em contato com o médico.

Existem remédios homeopáticos capazes de tratar a dengue. Estão circulando na internet informações sobre remédios homeopáticos capazes de tratar a dengue. No surto de 2007, o município de São José do Rio Preto, em São Paulo, chegou a utilizar a medicação no tratamento da doença em postos de saúde. Mas é necessário alertar: as fórmulas homeopáticas não curam e nem previnem a dengue. De acordo com o Dr. Fábio Bolognani, presidente da Federação Brasileira de Homeopatia, o que elas fazem é auxiliar o tratamento. Não substituem cuidados essenciais como a hidratação, por exemplo. Por isso, para que você utilize remédios homeopáticos, além de procurar saber se eles são liberados pela Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), você deve consultar seu médico sobre o uso dessa medicação. Não abandone um tratamento já prescrito ou tome medicamentos por conta própria. Lembre-se: todo e qualquer remédio deve ser receitado por médicos.

No tratamento, o soro caseiro ajuda a hidratar. Dependendo da gravidade da doença, ao paciente pode ser indicada a hidratação intravenosa. Em outros casos, quando a doença se manifesta de forma mais fraca, basta que o paciente se hidrate oralmente, o que ele pode fazer ingerindo soro caseiro, água, sucos e chás. Mas que fique claro: somente o médico pode diagnosticar qual o tipo de hidratação deve ser aplicado.


Aedes aegypti(2)


Usar meias brancas afasta o mosquito. Os mosquitos rejeitam a claridade. O uso de meias brancas apenas serve para tentar manter o mosquito afastado. A distância, no entanto, não está garantida, já que os mosquitos picam as pessoas mesmo quando elas estão protegidas por roupas.

Colocar borra de café no pratinho das plantas evita que o mosquito se prolifere. Uma pesquisa da bióloga Alessandra Laranja, da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), observou que a presença da borra de café - pó que resta depois do café ser coado - em pratinhos de plantas, "copos" do interior de bromélias ou mesmo sobre a terra dos vasos impede que estes recipientes virem criadouros do mosquito. Segundo a bióloga, a borra impede que o mosquito chegue à sua fase adulta pois intoxica a larva, que morre. Entretanto, a real eficácia da utilização da borra de café é contestada por vários pesquisadores.

Colocar água sanitária na água elimina larvas. É verdade. Água sanitária é capaz de matar as larvas. O problema é a quantidade necessária dessa substância. Autoridades da área da saúde aconselham uma colher de chá de água sanitária para cada litro de água. A solução serve também para regar plantas. Mas é bom lembrar que esta dosagem não garante a morte de todas as larvas. E, além disso, é sempre bom recordar o cuidado no uso da água sanitária, que deve ficar longe das crianças e da água para consumo.

Dengue hemorrágica só ocorre em pessoas que tem a doença pela segunda vez. Mentira. A dengue hemorrágica pode ocorrer em quem nunca teve sintomas da dengue antes. Muitas pessoas também acham que quem tem a doença pela segunda vez obrigatoriamente vai apresentar o tipo hemorrágico. Isto também não é verdade: apesar do risco ser maior que da primeira vez, grande parte das pessoas não apresentam o tipo hemorrágico na segunda ou terceira vez. Além disso, muitas vezes as pessoas já contraíram a dengue e não sabem, porque não apresentaram sintomas.

O mosquito da dengue só pica no início do dia ou no fim da tarde. As primeiras horas da manhã e as últimas da tarde são as horas de maior atividade dos mosquitos. Entretanto, mesmo em outros horários, eles podem atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

O mosquito também se reproduz em água suja. Não é verdade. O mosquito não modificou seus hábitos. Continua tendo hábitos diurnos, prefirindo o calor (temperaturas entre 24º C e 28º C), alimentando-se de sangue humano e sua reprodução continua acontecendo em água limpa e parada.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

1º LIRA 2015 DE JI PARANÁ É PREOCUPANTE, A CIDADE CORRE RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE

Controle de Endemias reforça alerta contra Dengue

DCE/ Valdir Madruga -31/de Janeiro de 2015.

A Divisão de Controle das Endemias (DCE), junto a SEMUSA Realizou o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2015, realizado entre os dias 19 a 30 de janeiro. Nele, O município de Ji Paraná apresentou alto risco para transmissão de dengue com 4,0% IIP de incidência média de criadouros do mosquito Aedes aegypti nos imóveis visitados, Vale lembrar que o preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 1%. IIP. Foram visitados 2.255 Imóveis em diversos bairros da cidade em busca de possíveis criadouros do mosquito da dengue, destes 4,0%IIP apresentaram casos positivos.

O último LIRAa realizado em Ji Paraná foi em outubro de 2014 e apontou resultado de 2,4%. É normal no primeiro LIRAa do ano termos uma alta em relação ao último realizado no ano anterior. Isso por conta das chuvas de dezembro e por causa de várias pessoas viajarem neste período de fim de ano e as casas ficarem fechadas. O importante é que agora todos tenham consciência e ajudem na eliminação destes criadouros.

O Lira revelou que a maior parte dos focos do mosquito continua dentro das residências. “Dos criadouros encontrados durante o levantamento, 42% estavam em depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.) e 47% em lixo, entulhos de construção e outros resíduos sólidos, encontrados, principalmente, nos quintais das residências. Outros 11% estavam em depósitos ao nível do solo (tonéis, barris e cisternas.

De acordo com o diretor Oseias Duarte Pinheiro da Divisão de Controle das Endemias (DCE) do município, tão preocupante quanto o índice de infestação é a circulação viral que permanece na região. “Muitas cidades da região continuam em epidemia, com circulação vital ativa. Em Ji Paraná, não temos essa circulação ativa, mas temos uma alta circulação do mosquito, que forma um cenário muito perigoso, alertou o diretor".

A população também vem sendo convocada a participar destas ações de combate a Dengue, através da adoção de medidas preventivas para eliminar todo e qualquer objeto que possa acumular água, como vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, pneus e lixo doméstico, diminuindo assim as condições favoráveis para a proliferação dos vetores da doença.

ESTRATÉGIAS – O Lira consiste em uma mapeamento rápido dos índices de infestação predial por Aedes aegypti. Além de identificar os criadouros e a situação de infestação do município, também permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.

Entre as estratégias que serão adotadas para combater novos casos da doença, estão a continuação das vistorias nos pontos estratégicos quinzenalmente e visitas bimestrais nas residencias, comércios e órgão públicos.

Aumentar a articulação entre agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para agilizar o bloqueio de casos suspeitos da doença, e a integração entre instituições públicas, clubes de serviço, associação de moradores e igrejas no sentido de tornar as ações de enfrentamento mais eficazes.



Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro

Promove:

O direito à saúde, elevado à categoria dos direitos fundamentais, por estar interligado ao direito à vida e à existência digna, representa um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, sendo considerado pela doutrina e legislação uma obrigação do Estado e Município uma garantia de todo. O nosso legado promover a saúde e o bem estar de todos os cidadães.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Morador do Guará contrai febre Chikungunya no Distrito Federal


Diretora da Vigilância Epidemiológica avisa que há o risco de novos casos e pede que a população ajude a evitar a proliferação do mosquito transmissor


Não são sintomas muito complexos. Mas também não indicavam uma doença de fácil diagnóstico. Febre, manchas na pele e fortes dores nas articulações atormentaram o analista de sistemas Daniel Bispo, 33 anos, que levou pouco mais de um mês para descobrir o que havia de errado. Ele estava com a febre Chikungunya — enfermidade parecida com a dengue — e se transformou no primeiro caso da doença contraída no Distrito Federal este ano.

Em entrevista por telefone ao Correio, Daniel, morador do Guará II, conta como o nome estranho da doença assusta muito menos do que a saga até descobrir o diagnóstico. “Em meados de dezembro, cheguei me consultar com sete médicos e todos diziam que se tratava de uma virose, mais nada.”

Leia mais notícias em Cidades

Inconformado com a falta de respostas e preocupado com o agravamento dos sintomas, ele decidiu procurar uma infectologista. Foi a partir daí que as primeiras pistas começaram a ser desvendadas. “A médica me pediu para fazer exame de chikungunya no laboratório.”

A resposta chegou apenas na última segunda-feira, por meio de um telefonema de um agente de saúde, que, antes, emendou perguntas sobre o estado de saúde do rapaz e os locais visitados por ele nos últimos meses. “Respondi que costumo ficar apenas no Guará. Acredito que fui picado pelo mosquito aqui mesmo.” O fato de Daniel não ter viajado nos últimos meses, fez a Secretaria de Saúde do DF concluir que a doença foi realmente contraída em Brasília.

Com o caso confirmado, Carlos Augusto Tavares, síndico do condomínio onde Daniel mora, tomou a iniciativa de espalhar nos elevadores e áreas comuns avisos sobre como prevenir a doença. Um profissional da Secretaria de Saúde foi até o local ontem para constatar se havia focos do mosquito e, de acordo com o síndico, nada foi encontrado. “Amanhã (hoje), receberemos o esquadrão anti-dengue, que vai pulverizar veneno em todo o prédio. A nossa intenção é conscientizar os moradores para que não ocorram novos casos”, explicou.

Não há um medicamento específico para o tratamento da doença. Somente os sintomas são combatidos. “Assim como na dengue, o infectado não deve consumir nenhum medicamento à base de ácido acetilsalicílico”, alertou a diretora da Vigilância Epidemiológica (Divep), Lígia Paixão. “Ainda sinto dores nas articulações. Cheguei a sentir incômodo em dedo que quebrei há três anos”, disse Bispo.

O Ministério da Saúde esclarece que não há a necessidade de isolar o paciente e que a recuperação é aguardada para aproximadamente 10 dias após o início do tratamento dos sintomas, como uma gripe.

A diretora da Vigilância Epidemiológica, Lígia Paixão, admite que há o risco de novos casos no Distrito Federal. “Essa doença chegou aqui em 2014. Ela só ocorria no Caribe, mas alguém trouxe e contaminou o mosquito, que é o mesmo da dengue. Então se o mosquito existe, as pessoas estão suscetíveis a contrair a doença.”

Lígia ressaltou ainda que forma de evitar a chikungunya é impedir a proliferação do mosquito. “Na Bahia e no Norte do país, os casos aumentaram. Como estamos em período de férias e as pessoas circulam muito, já esperávamos os novos casos no DF”, concluiu.

Como prevenir
Ainda não existe uma vacina que imuniza a contração da febre chikungunya. Por isso, e também pelo próprio modo como a transmissão ocorre, a Secretaria de Saúde do DF tem uma lista de medidas básicas de prevenção. Entre as principais orientações estão:

- Remover folhas, galhos e tudo que possa acumular água;
- Verificar se a caixa d´água está fechada adequadamente;
- Entregar pneus velhos ao SLU ou guardá-los sem água em local;
- Verificar se as garrafas estão guardadas de cabeça para baixo;
- Esvaziar os pratos dos vasos de plantas e escová-los com água e sabão, pois os ovos depositados em recipientes; podem sobreviver, mesmo em condições desfavoráveis, por até 450 dias.