Segundo algumas versões, dengue é uma palavra de origem árabe que significa “astenia”, ou fraqueza. Mas…
Existe outra versão para a origem do têrmo. Segundo ela, dengue é derivado da
frase swahili “ki dengu pepo”, que descreve os ataques provocados por supostos maus espíritos.
Assim como a malária e a febre amarela, a dengue é extremamente comum em países de clima tropical.
São registrados cerca de 100 milhões de casos de dengue por ano no mundo todo. Os casos de dengue hemorrágica passam de 500 mil/ano.
O mosquito (ou pernilongo, ou muriçoca, ou carapanã, dependendo da região) transmissor da dengue é o Aedes aegpyti, também responsável pela transmissão do tipo urbano da febre amarela.
Aedes aegypti é um nome de origem grega e latina, cujo significado é “o odioso do Egito”. Aedes vem do grego “odioso” e “aegypti” do latim “Egito”.
O Aedes aegypti veio para o Brasil através de navios provenientes da África, provavelmente em navios negreiros.
Como identificar o Aedes aegypti? Fácil, ele é escuro e possui manchas brancas no organismo.
Ao contrário do mosquito transmissor da malária, o Aedes aegypti pica durante o dia. O curioso é que, como em quase todos as espécies de mosquitos, somente a fêmea se alimenta de sangue.
Você sabia que o Aedes aegypti voa, no máxino, a 1,5 metros de altura e não voa mais do que 200 metro dos local em que nasceu? Portanto, se você topar com um mosquitinho desses, pode ter certeza de que existe um criadouro por perto.
Outra curiosidade: a fêmea do Aedes aegypti vivem em torno de 30 e é capaz de botar entre 150 e 200 ovos por vez.
As larvas do Aedes aegypti podem sobreviver por muito tempo em ambientes sem umidade. Ao menor sinal de umidade (ou seja, água parada), elas começam a se desenvolver e a se transformar em novos mosquitos.
A dengue é uma doença causada por um vírus da família dos arbovírus, que é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. Apesar de provocar danos no corpo humano, o vírus não provoca nenhum mal no mosquito.
Existem quatro “versões” da dengue: Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4. No Brasil, as mais comuns são as do Tipo 1 e 2. A diferença entre um e outro está no grau de violência que atinge o ser humano.
Os principais sintomas da dengue “clássica” são febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nas articulações e dor nos músculos. Podem ocorrer manchas avermelhadas na pele, além de náuseas e vômitos. Na dengue hemorrágica os sintomas são os mesmos,porém mais intensos e graves. A má notícia é que não existe tratamento específico para a doença, os médicos apenas tratam dos sintomas.
Qual a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica? Os sintomas são praticamente os mesmos, com a diferença de que a segunda provoca hemorragias, principalmente as dos tipo gastro-intestinais e na gengiva.
A primeira coisa que a pessoa deve fazer caso suspeite estar com dengue é tomar bastante liquido, repousar e evitar tomar antiinflamatórios, principalmente ácido acetilsalicílico. Nunca tome aspirina ou qualquer outro remédio que contenha AAS, porque eles facilitam as hemorragias. Outra coisa coisa importante: procure o médico o mais rápido possível.
O fumacê não é suficiente para erradicar os fogos do mosquito. Ele pode acabar com boa parte dos focos, mas a única pessoa capaz de deter as sua proliferação é você. Evite a àgua parada. Elimine a água de vasos de plantas, vasilhames no quintal, pneus velhos, poças de água, calhas, em qualquer local onde ela esteja parada.
Para maiores informações sobre a dengue, acesse os seguintes sites (clique em cima):
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