Bem-vindos ao nosso site!!!

Seja bem-vindo ao nosso site!!!


PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL

PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL
CURTA NOSSA PSPB

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

O agente de combate às endemias

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


O agente de combate às endemias: breve história da evolução da categoria profissional O surgimento dos agentes de combate às endemias foi fundamentado no histórico das ações de enfrentamento da malária, febre amarela e outras endemias rurais, como a doença de Chagas e a esquistossomose. O recorte mais significativo desse histórico teve início quando Oswaldo Cruz, após assumir o cargo de Diretor-Geral de Saúde Pública em 1903, adotou um modelo de controle baseado na forma de organização militar (BRASIL, 2004). A polícia sanitária brasileira, que atuava no controle do vetor da febre amarela no Rio de Janeiro, era constituída por um grupo de agentes sanitários chamado de brigada de “mata-mosquitos”, formado por jovens recrutados para exterminar os possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti nos imóveis. O trabalho consistia na visita domiciliar para a limpeza de calhas, depósitos e caixas d’água, muitas vezes, sem consentimento dos próprios moradores (BEZERRA, 2017). Assim, os serviços e as competências desses agentes foram se fortalecendo e se institucionalizando. Em 1970, foi criada a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), que incorporou os recursos humanos e as técnicas de controle das endemias em sua estrutura organizacional e operativa, e herdou uma forma de trabalho que se baseava em normas técnicas específicas das campanhas, a exemplo da malária e febre amarela. Conforme os Decretos Federais nº 57.474/65 e nº 56.759/65, que estabeleceram normas para o controle da malária e da febre amarela, respectivamente, observa-se uma série de procedimentos que estão diretamente relacionados com o trabalho de campo e a identificação do território de atuação, a exemplo do reconhecimento geográfico, que se baseia no cadastro das casas, na contagem do número de imóveis e habitantes e na construção de croquis das localidades, vias de acesso e acidentes geográficos. Além disso, destacam-se atividades de vigilância sobre os focos e sua erradicação, com a sensibilização da população por meio da educação sanitária e o uso de inseticidas (BEZERRA, 2017). Na década de 1990, foi criada a Fundação Nacional de Saúde (FNS), que mais tarde, em 1999, passou a ser representada pela sigla Funasa e incorporou as funções da Sucam e da Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP). Conforme Varga (2007), a instituição herdou da FSESP o que se chamou de “sanitarismo integralista” (serviços de saúde, saneamento e abastecimento de água), e da Sucam, as experiências do campanhismo popularizado de base territorial, com foco no trabalho de campo com as comunidades. Absorveu, também, as atividades da extinta Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde (SNABS) e da Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde (SNPES), bem como as ações de informática do SUS, até então desenvolvidas pela Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (Dataprev). A Funasa foi criada em meio a um cenário de transformações sociais, econômicas e políticas em âmbito nacional, assumindo todas as ações de controle das endemias e de saneamento público domiciliar do país. Durante os primeiros anos, desenvolveu suas atividades de forma centralizada e pouco sistêmica. Esse período caracterizou-se pelo desenvolvimento de ações pontuais, setoriais e desarticuladas. Essa realidade, aliada às diferenças culturais das organizações que a originaram, dificultava sua integração ao Sistema Único de Saúde (BRAGA; VALLE, 2007). Com a implantação do SUS e o processo de descentralização, ações que eram de responsabilidade da União foram consignadas aos estados, municípios e Distrito Federal. Nesse contexto, muitos ACE que atuaram diretamente no controle de vetores, realizando visitas domiciliares, inspeções e eliminação de depósitos aptos à proliferação do mosquito transmissor da dengue (ações voltadas especificamente ao controle do Aedes aegypti) e que estavam regidos por contratos temporários, foram demitidos em meio ao processo de descentralização e reordenamento organizacional institucional (BEZERRA, 2017). Em 2003, com a aprovação da Medida Provisória nº 86, os 5.792 ACE demitidos foram reintegrados. Em 2006, a Medida Provisória nº 297 estabeleceu que esses trabalhadores reintegrados fossem regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), conforme a Lei Federal nº 9.962, de 22 de fevereiro de 2000, como empregados públicos (GUIDA et al., 2012). No mesmo ano, com a publicação da Lei Federal nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, o trabalho dos agentes passou a ocorrer exclusivamente no âmbito do SUS, mediante contratação por meio de seleção pública, não sendo permitida a contratação temporária ou terceirizada, salvo em situações de epidemias (BRASIL, 2006a). Em 2018, foi publicada a Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018, que alterou a Lei Federal nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, e que dispõe sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condições de trabalho, o grau de formação profissional, os cursos de formação técnica e continuada e a indenização de transporte dos profissionais agentes comunitários de saúde (ACS) e ACE (BRASIL, 2018a). No que se refere às atividades desses profissionais, a legislação mais recente outorgou novos direitos às duas categorias, como a contagem entre regimes de previdência para fins de concessão de benefícios, o adicional de insalubridade, a definição de horário de  trabalho considerando as condições climáticas locais, o fornecimento ou garantia de custeio do transporte para que exerçam suas atividades e, no caso específico dos ACE, a obrigatoriedade de sua presença na estrutura da vigilância epidemiológica e ambiental. Importante destacar que, a depender do código de saúde do estado ou município, o ACE pode adquirir outras denominações como agente de vigilância ambiental, agente de saúde ambiental, agente de controle de endemias, entre outros, sem que isso interfira nas suas atribuições e direitos garantidos legalmente. Neste Manual, optou-se por utilizar o termo agente de combate às endemias por ser esta a denominação constante nas normas vigentes, adotada, também, pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). 1.2 Atribuições dos agentes de combate às endemias e ações complementares dos agentes comunitários de saúde Conforme preconizado pela Política Nacional de Vigilância em Saúde1 e pela Política Nacional de Atenção Básica2, a integração entre as ações de Vigilância em Saúde e de Atenção Básica é fator essencial para o atendimento das reais necessidades de saúde da população. Nesse sentido, o trabalho conjunto e complementar entre os Agentes de Combate às Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em uma base territorial comum, é estratégico e desejável para identificar e intervir oportunamente nos problemas de saúde-doença da comunidade, facilitar o acesso da população às ações e serviços de saúde e prevenir doenças. Integrar implica discutir ações a partir da realidade local, aprender a olhar o território e identificar prioridades, assumindo o compromisso efetivo com a saúde da população, desde o planejamento e definição de prioridades, competências e atribuições até o cuidado efetivo das pessoas, sob a ótica da qualidade de vida (BRASIL, 2008).

De acordo com o art. 3º da Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018 (BRASIL, 2018a), as atribuições dos ACE consistem em: ƒ Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde; ƒ Realizar ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, em interação com os ACS e as equipes de Atenção Básica; ƒ Identificar casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e encaminhá-los, quando indicado, à unidade de saúde de referência, assim como comunicar o fato à autoridade sanitária responsável; ƒ Divulgar, entre a comunidade, informações sobre sinais, sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e sobre medidas de prevenção coletivas e individuais; ƒ Realizar ações de campo para pesquisa entomológica e malacológica e coleta de reservatórios de doenças; ƒ Cadastrar e atualizar a base de imóveis para planejamento e definição de estratégias de prevenção e controle de doenças; ƒ Executar ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de controle integrado de vetores; ƒ Executar ações de campo em projetos que visem a avaliar novas metodologias de intervenção para a prevenção e controle de doenças; ƒ Registrar informações referentes às atividades executadas, de acordo com as normas do SUS; ƒ Identificar e cadastrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica, relacionada principalmente aos fatores ambientais; ƒ Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores. A Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018 (BRASIL, 2018a), também define algumas ações a serem desenvolvidas de forma integrada com os ACS (art. 4º-A), em especial no âmbito das atividades de mobilização social por meio da educação popular, dentro das respectivas áreas geográficas de atuação, a saber: ƒ Orientação da comunidade quanto à adoção de medidas simples de manejo ambiental para o controle de vetores, de medidas de proteção individual e coletiva e de outras ações de promoção à saúde para a prevenção de doenças infecciosas, zoonoses, doenças de transmissão vetorial e agravos causados por animais peçonhentos; ƒ Planejamento, programação e desenvolvimento de atividades de vigilância em saúde, de forma articulada com as Equipes de Saúde da Família; ƒ Identificação e comunicação, à unidade de saúde de referência, de situações que, relacionadas a fatores ambientais, interfiram no curso de doenças ou tenham importância epidemiológica; ƒ Realização de campanhas ou de mutirões para o combate à transmissão de doenças infecciosas e outros agravos. Ainda de acordo com a Lei Federal nº 13.595/2018 (BRASIL, 2018a), os ACE devem desenvolver outras atividades, expressas na lei, assistidas por profissionais de nível superior e condicionadas à estrutura da Vigilância em Saúde e da Atenção Básica. Dessa forma, cabe ressaltar que as atividades dos ACE são diversas e não se restringem apenas às ações de controle das arboviroses abordadas neste Manual. Outros documentos importantes, tais como a Política Nacional de Vigilância em Saúde, a Política Nacional de Atenção Básica e a Política Nacional de Promoção da Saúde3, também trazem diretrizes gerais para a atividade dos agentes que atuam no controle de doenças, incluindo os ACE, na lógica da territorialização e da integralidade do cuidado à saúde da população. Importante salientar que, nas situações em que os ACS desenvolverem ações de controle vetorial, as medidas recomendadas neste Manual também devem ser direcionadas a esse grupo de trabalhadores




Apresentação

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



Apresentação 

A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), conforme o Anexo X da Portaria de Consolidação n° 3/GM/MS (Origem: PRT MS/GM 1679/2002) (BRASIL, 2017a), é a principal estratégia de efetivação, organização e implementação das ações de Saúde do Trabalhador (ST) em todos os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). No âmbito nacional, a Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador (CGSAT), do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública (DSASTE), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), é a responsável pela gestão e planejamento das ações relativas à Saúde do Trabalhador, além de coordenar a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT). A PNSTT, segundo o Anexo XV da Portaria de Consolidação n° 2/GM/MS (Origem: PRT MS/GM 1823/2012) (BRASIL, 2017b), representa uma importante conquista para os trabalhadores brasileiros e um marco no fortalecimento das políticas sociais no Brasil. Ao definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observadas pelas três esferas de gestão do SUS para o desenvolvimento da Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, a PNSTT reconhece o trabalho como um dos determinantes do processo saúde-doença dos indivíduos e da coletividade, enfatizando a Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) como estratégia de promoção da saúde e de redução da morbimortalidade na população trabalhadora. Considerando a influência dos modelos de desenvolvimento econômico nos processos produtivos, na modificação da natureza e na dinâmica das populações, observa-se que fatores como a urbanização desordenada, o desmatamento, a deficiência no abastecimento adequado de água e as lacunas no processo de coleta e destinação dos resíduos sólidos, bem como a existência de condições climáticas favoráveis, propiciaram, nos últimos anos, a expansão, emergência e reemergência das arboviroses no Brasil (em especial, dengue, Zika, chikungunya e febre amarela), doenças que representam um grave problema de saúde pública no mundo. A importância dessas doenças reside, principalmente, no seu grande potencial epidêmico e de dispersão, sensibilidade às alterações das dinâmicas populacionais e ações humanas, susceptibilidade universal e, entre outros fatores, na ocorrência de graves prejuízos à saúde, como acometimentos hemorrágicos, articulares e neurológicos, dentre os quais se destacam complicações como as encefalites em adultos, síndrome de Guillain-Barré, óbitos fetais, microcefalia e síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ). No escopo das ações estratégicas definidas pela SVS para a contenção do ciclo de transmissão dessas doenças, destaca-se o papel de milhares de trabalhadores que desenvolvem ações em prol do controle das endemias e epidemias. Esses profissionais possuem atribuições de grande relevância e executam atividades de promoção da saúde, Manual sobre medidas de proteção à saúde dos Agentes de Combate às Endemias 9 vigilância, prevenção e controle de doenças, de acordo com as estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde. Entretanto, observa-se que a atividade laboral desses trabalhadores pode envolver a manipulação de inseticidas, transporte de equipamentos, pesquisa de vetores em locais de difícil acesso, entre outras atividades, que os expõem a fatores de riscos, tais como os químicos, ergonômicos, sociais, físicos, biológicos e os ligados a acidentes. A despeito de os manuais, protocolos e diretrizes elaborados e publicados pelo Ministério da Saúde orientarem estados e municípios sobre as ações e atividades de vigilância a serem executadas e sobre os procedimentos de segurança a serem seguidos pelos agentes de combate às endemias (ACE), diante do conceito ampliado de Saúde do Trabalhador, que norteia as ações de atenção integral à saúde dessa população no SUS, verifica-se a necessidade de atualizar e estender o escopo desses documentos para além da segurança relativa ao uso de agentes químicos, incorporando medidas de proteção coletivas e intervenções para a melhoria das condições, organização e processos de trabalho. Dessa forma, o DSASTE, por meio da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador (CGSAT), em colaboração com a área técnica da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses, do Departamento de Imunização e das Doenças Transmissíveis (CGARB/DEIDT/SVS), realizou um trabalho conjunto intra e intersetorial, com a colaboração de especialistas nas temáticas de saúde do trabalhador, saúde ambiental e gestão em saúde para a elaboração deste Manual, que tem como público-alvo os gestores federais, estaduais e municipais de saúde, os profissionais da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e da Vigilância em Saúde e a rede intersetorial que apresente interface com o tema. Devido às especificidades do processo de trabalho para o controle do mosquito Aedes aegypti, este primeiro volume do Manual abordará as medidas de proteção à saúde dos agentes de combate às endemias que desenvolvem atividades voltadas ao controle desse vetor. Medidas de proteção relativas às atividades dos ACE para controle de outros agravos e doenças serão abordadas em outros volumes. Este Manual é norteado pela linha do cuidado integral e busca apontar os fatores de riscos presentes nas atividades, organização e processos de trabalho, bem como descrever as medidas de proteção coletiva e individual e as ações de promoção e proteção à saúde a serem observadas pelas três esferas de gestão do SUS. Uma vez que os processos de trabalho são dinâmicos, tornam-se essenciais discussões e atualizações periódicas sobre os temas aqui abordados. Pretende-se, portanto, favorecer a disseminação e incorporação deste Manual como ferramenta operacional das medidas de proteção à saúde dos ACE que atuam no controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, na perspectiva de promover a melhoria da qualidade de trabalho e de vida desse grupo de trabalhadores. Secretaria de Vigilância em Saúde | MS 10 Introdução As epidemias sempre estiveram presentes na história das coletividades humanas. A par disso, os contextos sociais dos modos de produção, associados aos fatores econômicos, condicionaram modificações no ambiente e nas estruturas urbanas e rurais que favoreceram e ainda favorecem a sua ocorrência (BARATA, 1987). No Brasil, pode-se dizer que a história da saúde pública foi, em grande parte, marcada pela tentativa de eliminar grandes surtos epidêmicos desde períodos coloniais, como o de febre amarela, e outros que surgiram posteriormente ao longo dos anos, como malária, leishmaniose e doença de Chagas (LIMA, 2002). Em períodos recentes, pelo grande impacto na morbidade e na mortalidade, além das implicações sobre os serviços de saúde, destacam-se especificamente as epidemias de arboviroses (doenças causadas por arbovírus, do inglês ARthropod BOrne VIRUS), como dengue, Zika, febre amarela e chikungunya (DONALISIO; FREITAS; VON ZUBEN, 2017). No Brasil, as medidas de controle de vetor tiveram início no período colonial, desde a primeira campanha sanitária contra febre amarela, realizada em Recife no ano de 1691 (BRASIL, 1994b, p. 7), passando pelas epidemias no Rio de Janeiro no século XIX (LIMA, 2002), até as mais recentes. Assim, as ações para prevenção dessas endemias foram se estruturando com base no conhecimento do território de atuação e nos procedimentos relacionados ao trabalho de campo. Desde então, a figura dos ACE ganhou destaque (Figuras 1 e 2) e, posteriormente, estes foram incorporados à organização operacional dos programas de controle de doença e saúde ambiental (BEZERRA, 2017). Os ACE estiveram presentes nos mais diversos contextos de atuação do controle vetorial, tanto em áreas urbanas quanto rurais do país. Sua formação inicial abordava estudos geográficos e elaboração de mapas, além de vigilância sobre os focos dos vetores e sua erradicação, com uso de inseticidas e sensibilização da população por meio da educação sanitária; dessa forma, eles herdaram um vasto conhecimento das técnicas de controle das doenças transmitidas por vetores (BEZERRA, 2017). Esses profissionais acompanharam a história da saúde pública do país. No entanto, suas funções e atribuições sofreram alterações ao longo dos anos, passando de um sistema vertical de ações de controle e vigilância para um modelo descentralizado. Isso exigiu uma formação mais ampla e científica de recursos humanos qualificados, pois os ACE era conhecidos como guardas da malária, guardas da dengue, guardas da esquistossomose, entre outros, por atuarem apenas no âmbito de uma doença; em consequência, detinham um conhecimento restrito a um ou dois agravos (TORRES, 2009). Entretanto, mesmo diante da longa trajetória e da importância dos agentes de combate às endemias, foi apenas em 2006, a partir da publicação da Lei Federal nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, que o trabalho do agente foi descrito e regulamentado. Considerando as estratégias de vigilância e ações em saúde pública, o ACE é um profissional fundamental Manual sobre medidas de proteção à saúde dos Agentes de Combate às Endemias 11 nas ações de controle de endemias e epidemias, trabalhando junto às equipes de Atenção Básica da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e auxiliando na integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental (TORRES, 2009).


Algumas atividades preconizadas para o controle vetorial das arboviroses podem expor os ACE a riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Dessa forma, faz-se necessário que as orientações relacionadas à proteção da saúde do trabalhador, instituídas por meio de portarias, normas regulamentadoras, instruções normativas, notas informativas e manuais sejam observadas durante a realização do trabalho de campo, em consonância com os direitos universais e constitucionais à saúde e ao ambiente de trabalho seguro. Como esses trabalhadores podem ter vínculos de trabalho nas três esferas de gestão do SUS, é de responsabilidade do empregador garantir a sua segurança. Secretaria de Vigilância em Saúde | MS 12 O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde têm responsabilidades que vão desde a identificação dos riscos presentes no ambiente laboral e a realização de exames admissionais e periódicos até a adoção de estratégias de minimização dos riscos durante o processo de trabalho, como a realização de capacitações e adoção de medidas de proteção coletiva e individual. Uma vez que as atividades de controle vetorial dos programas de vigilância do Ministério da Saúde estão em constante revisão de suas metodologias de trabalho, tornam-se essenciais discussões e atualizações sobre os temas aqui abordados, para que as orientações sejam testadas, avaliadas e aprimoradas de forma contínua, a fim de que se adequem à realidade. Durante o século XX, alguns manuais de procedimentos para os programas de controle de endemias foram elaborados e passaram por modificações e atualizações ao longo do tempo. Tais manuais concentravam-se em orientar os trabalhadores nas ações de campo. Entretanto, desde a publicação do Manual de Saneamento, que veio a suceder o Manual dos Guardas Sanitários elaborado em 1944, os conteúdos não abordam aspectos de saúde e segurança do trabalhador na perspectiva da atenção integral à saúde, com orientações quanto às condições e organização do processo de trabalho. Considerando a necessidade de estabelecer medidas e orientar práticas voltadas à saúde e segurança na realização das atividades dos ACE, este Manual pretende sistematizar as ações necessárias para a proteção à saúde dos trabalhadores inseridos nas atividades de controle do Aedes aegypti. A partir da compreensão e diferenciação entre o trabalho prescrito ou tarefa e o trabalho real ou atividade (BRITO, 2008), que por sua vez define o processo, organização e condição do trabalho, este documento busca trazer elementos técnicos para o desenvolvimento locorregional de medidas de saúde e segurança aos trabalhadores, abordando a proteção coletiva e individual, os aspectos de monitoramento clínico e laboratorial e as ações a serem adotadas diante da ocorrência de doenças e agravos relacionados ao trabalho. Dessa forma, espera-se a disseminação e incorporação das orientações deste Manual, na perspectiva de promover a melhoria das condições e processos de trabalho, a fim de contribuir para a construção democrática e participativa da Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde, rumo ao fortalecimento da cidadania e diminuição das injustiças e desigualdades


OBJETIVOS Objetivo geral Orientar, de forma prática e operacional, as medidas de promoção e proteção à saúde a serem seguidas e que devem ser asseguradas aos agentes de combate às endemias (ACE), na perspectiva da atenção integral à saúde do trabalhador. Objetivos específicos ƒ Apresentar as funções e atribuições legais dos ACE e o processo de trabalho que se desenvolve a partir das condições reais de trabalho. ƒ Descrever os fatores e as condições de risco advindos do trabalho realizado pelos ACE. ƒ Definir as medidas de proteção à saúde coletivas e individuais para os ACE. ƒ Orientar a manutenção das condições e processos de trabalho seguros, destacando o papel da informação sobre trabalho, saúde e segurança na formação dos agentes, bem como na incorporação do saber do trabalhador na melhoria dos ambientes e processos de trabalho. ƒ Orientar o acompanhamento e monitoramento de saúde dos ACE. ƒ Orientar a elaboração de fluxos de atendimento e encaminhamento dos trabalhadores frente às situações de acidentes, doenças e agravos relacionados ao trabalho, bem como ações de vigilância em saúde do trabalhador e aspectos legais de notificações e registro de doenças e acidentes. PÚBLICO-ALVO Profissionais que atuam no controle vetorial, equipes de saúde, gestores federais, estaduais e municipais de saúde, coordenadores dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador, rede intersetorial e demais profissionais que tenham interface com o tema


ESTRUTURA DO MANUAL Este Manual foi estruturado em cinco eixos temáticos, organizados a partir de um olhar sistematizado sobre a saúde dos trabalhadores, priorizando, a partir da análise do processo de trabalho, a identificação dos perigos e riscos a que estes estão sujeitos, bem como a descrição das correspondentes medidas de controle e proteção, conforme indicado a seguir: O Eixo 1 está centrado na figura do agente de combate às endemias. Descreve as atribuições legais dos trabalhadores dessa categoria profissional e apresenta um breve resumo do histórico do trabalho dos agentes. O Eixo 2 aborda os processos de trabalho e os fatores de risco identificados durante a realização das atividades dos agentes de combate às endemias, bem como as consequências para sua saúde, como doenças e agravos relacionados ao trabalho, que podem se desenvolver a partir das situações de trabalho e exposições. O Eixo 3 apresenta orientações práticas e operacionais de proteção à saúde, a partir da análise das atribuições dos agentes de combate às endemias, do processo de trabalho e dos fatores e situações de riscos aos quais estão expostos. Busca, a partir da lógica da hierarquia de controles, sistematizar as medidas de proteção coletiva e individual a serem seguidas, visando a promoção da saúde dos trabalhadores. Ressaltam-se, como aspectos prioritários, a manutenção das condições de ambientes e processos de trabalho mais seguros e os cuidados a serem observados na operacionalização e manejo dos produtos e substâncias utilizadas. O Eixo 4 estabelece, com base em normas e procedimentos técnicos, as ações de monitoramento da situação de saúde dos agentes de combate às endemias, como exames admissionais e periódicos e monitoramento clínico. O Eixo 5 apresenta ações a serem realizadas pela rede de atenção à saúde frente à ocorrência de doenças e agravos relacionados ao trabalho, incluindo as atribuições das unidades de urgência e emergência, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde, além de informações toxicológicas e os fluxos e notificações a serem estruturados na rede.


 



Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Atividade de aplicação de inseticida para bloqueio Viral da Dengue 2021

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/





Aplicação de inseticida espacial 



                                                                 Tratamento focal  do Aedes aegypti

ATIVIDADES DE CONTROLE AO AEDES AEGYPTI TRANSMISSOR DAS DOENÇAS ENDÊMICAS

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro


ATIVIDADES DE CONTROLE AO AEDES AEGYPTI TRANSMISSOR DAS DOENÇAS ENDÊMICAS 









                                                  Tratamento focal  do Aedes aegypti




                                   Atividade de aplicação de inseticida para bloqueio Viral da Dengue 2021

                                                Tratamento focal  do Aedes aegypti

                                                Tratamento focal  do Aedes aegypti

                                   Atividade de aplicação de inseticida para bloqueio Viral da Dengue 2021

                                                    http://dcejipa.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Organização das operações de campo para o combate as endemias

             Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



4. Organização das operações de campo

 As atividades operacionais de campo serão desenvolvidas em uma área de abrangência restrita, denominada zona (área de zoneamento), que corresponderá à área zona de atuação e responsabilidade de um agente de saúde. Cada zona deverá ter de 800 a 1.000 imóveis.

Assim, deverá existir maior vínculo e identificação do agente de saúde pública com a comunidade, onde ele desenvolve o seu trabalho.

A descentralização das operações de campo deve implicar a incorporação de novas atividades e serviços aos Estados e Municípios, o que, por sua vez, deve determinar o desenvolvimento de novos modelos de organização adequados a cada caso particular, preservando as diretrizes gerais do SUS.

4.1. Atribuições

4.1.1. Agente de saúde Na organização das atividades de campo o agente é o responsável por uma zona fixa de 800 a 1.000 imóveis, visitados em ciclos bimensais nos municípios infestados por Aedes aegypti. Ele tem como obrigação básica: descobrir focos, destruir e evitar a formação de criadouros, impedir a reprodução de focos e orientar a comunidade com ações educativas. Suas atribuições no combate aos vetores são:

• Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento de índice e descobrimento de focos nos municípios infestados e em armadilhas e pontos estratégicos nos municípios não infestados;

• Realizar a eliminação de criadouros tendo como método de primeira escolha o controle mecânico (remoção, destruição, vedação, etc.);

 • Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar ao controle mecânico, aplicando larvicidas autorizados conforme orientação técnica;

• Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação dos vetores;

• Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indicados para cada situação;

• Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de complexidade não solucionados;

 

 

 • Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da sua zona;

• Registrar as informações referentes às atividades executadas nos formulários específicos;

• Deixar seu itinerário diário de trabalho no posto de abastecimento (PA);

• Encaminhar aos serviços de saúde os casos suspeitos de dengue.

 4.1.2. Supervisor É o responsável pelo trabalho realizado pelos agentes de saúde, sob sua orientação. É também o elemento de ligação entre os seus agentes, o supervisor geral e a coordenação dos trabalhos de campo. Tem como principais atribuições:

• Acompanhamento das programações, quanto a sua execução, tendo em vista não só a produção mas também a qualidade do trabalho; FUNASA - abril/2001 - pag. 28

• Organização e distribuição dos agentes dentro da área de trabalho, acompanhamento do cumprimento de itinerários, verificação do estado dos equipamentos, assim como da disponibilidade de insumos;

• Capacitação do pessoal sob sua responsabilidade, de acordo com estas instruções, principalmente no que se refere a: - conhecimento manejo e manutenção dos equipamentos de aspersão; - noções sobre inseticidas, sua correta manipulação e dosagem; - técnica de pesquisa larvária e tratamento (focal e perifocal); - orientação sobre o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI).

• Controle e supervisão periódica dos agentes de saúde;     • Acompanhamento do registro de dados e fluxo de formulários;

• Controle de frequência e distribuição de materiais e insumos;

• Trabalhar em parceria com as associações de bairros, escolas, unidades de saúde, igrejas, centros comunitários, lideranças sociais, clubes de serviços, etc. que estejam localizados em sua área de trabalho;

 • Avaliação periódica, junto com os agentes, das ações realizadas;

• Avaliação, juntamente com o supervisor-geral, do desenvolvimento das áreas com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações empregadas. Recomenda-se que cada supervisor tenha dez agentes de saúde sob a sua responsabilidade, o que permitiria, a princípio, destinar um tempo eqüitativo de supervisão aos agentes de saúde no campo.

 

As recomendações eventualmente feitas devem ser registradas em caderneta de anotações que cada agente de saúde deverá dispor para isso. É ainda função do supervisor a solução de possíveis recusas, em auxílio aos agentes de saúde, objetivando reduzir pendências, cabendo-lhe manter atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de sua área. Tal como os agentes de saúde, também o supervisor deve deixar no posto de abastecimento (PA) o itinerário a ser cumprido no dia.

4.1.3. Supervisor geral O supervisor-geral é o servidor de campo ao qual se atribui maior responsabilidade na execução das atividades. É o responsável pelo planejamento, acompanhamento, supervisão e avaliação das atividades operacionais de campo. As suas atividades exigem não só o integral conhecimento de todos os recursos técnicos empregados no combate ao Aedes aegypti mas, ainda, capacidade de discernimento na solução de situações não previstas e muitas vezes emergenciais. Ele é responsável por uma equipe de cinco supervisores. São funções do supervisor-geral: • Participar da elaboração do planejamento das atividades para o combate ao vetor;

• Elaborar, juntamente com os supervisores de área, a programação de supervisão das localidades sob sua responsabilidade;

• Supervisionar e acompanhar as atividades desenvolvidas nas áreas;

• Elaborar relatórios mensais sobre os trabalhos de supervisão realizados e encaminhá-los ao coordenador municipal do programa;

 • Dar suporte necessário para suprir as necessidades de insumos, equipamentos e instrumentais de campo; FUNASA - abril/2001 - pag. 29

 • Participar da organização e execução de treinamentos e reciclagens do pessoal de campo;

 • Avaliar, juntamente com os supervisores de área, o desenvolvimento das atividades nas suas áreas, com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações empregadas;

 • Participar das avaliações de resultados de programas no município;

• Trabalhar em parceria com entidades que possam contribuir com as atividades de campo nas suas áreas de trabalho;

• Implementar e coordenar ações que possam solucionar situações não previstas ou consideradas de emergência


quarta-feira, 3 de março de 2021

1ª Lira IIP índice de infestação Predial realizado em Fevereiro de 2021 é elevado a 8,2%. IIP

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


1ª Lira IIP índice de infestação Predial  realizado em Fevereiro de 2021 é elevado a 8,2%. IIP

 

             Resultado do índice de infestação do Aedes e alerta à população de Ji Paraná para que cuide de seus quintais

 

            A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA) de Ji Paraná, por meio da equipe de Endemias e Controle de Endemias e setor da Diretoria de Vigilância em Saúde , publicou os resultados do Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti – LIRA de Fevereiro de 2021, Pelo levantamento divulgado, elevou o Índice de Infestação Predial (IIP) de Fevereiro para  8,2% IIP, Isso quer dizer que, segundo critérios de avaliação, adotados pelo Ministério da Saúde, quando o extrato do LIRA identifica de uma a três casas infestadas a cada 100 imóveis pesquisados, o índice é avaliado como sendo uma situação de alerta. O risco de surto existe quando o índice de infestação do Aedes aegypti é igual ou superior a 4%.

 

ÍNDICE DE INFESTAÇÃO POR BAIRRO - JI- PARANA – JANEIRO DE 2021

1ª LIRA

 

CÓDIGO

DO

BAIRRO

 

NOME DO BAIRRO

 

Imóveis

Inspecionados

Imóveis

POSITIVO

AMOSTRAS POSITIVAS

IIP %

IB %

01

UNIÃO I

7

2

2

28,5%

28,5%

02

VILA JOTÃO

21

5

9

23,8%

42,8%

03

DUQUE DE CAXIAS

5

1

4

20,0%

80,0%

04

SANTIAGO

57

11

14

19,2%

24,5%

05

JK

80

15

17

18,7%

21,3%

06

UNIÃO  II

22

4

6

18,1%

27,2%

07

BELA VISTA

24

4

5

16,6%

20,8%

08

JARDIM DAS SERINGUEIRAS

30

5

5

16,6%

16,6%

09

PARQUE DOS PIONEIROS

19

3

5

15,7%

23,3%

10

SÃO FRANCISCO

63

10

12

15,6%

19,0%

10

RES. Açai

14

2

2

14,2%

14,2%

10

AURÉLIO BERNARDI

28

4

9

14,2%

32,1%

10

NOVO URUPÁ

7

1

1

14,2%

14,2%

11

Res. Talismã

15

2

2

13,3%

13,3%

12

Res. Veneza

15

2

2

13,0%

13,0%

13

VALPARAISO

73

9

11

12,3%

15,0%

14

NOVA BRASILIA

228

27

42

11,8%

18,4%

15

JARDIM  FLÓRIDA

9

1

1

11,1%

11,1%

16

JARDIM PRESIDENCIAL

93

10

22

10,7%

23,6%

17

Res. Pq. Amazonas

20

2

2

10,0%

10,0%

17

SÃO PEDRO

60

6

11

10,0%

18,3%

18

RES CAPELASSO

32

3

3

9,3%

9,3%

19

NOSSA SENHORA DE FATIMA

22

2

2

9,0%

9,0%

19

HABITAT BRASIL

11

1

1

9,0%

9,0%

19

Vila de Rondônia

11

1

1

9,0%

9,0%

19

RIACHUELO

44

4

5

9,0%

11,3%

43

ALTO ALEGRE

21

2

3

9,5%

14,2%

20

NOVO HORIZONTE

12

1

3

8,3%

25,0%

21

CASA PRETA

78

6

8

7,6%

10,2%

22

DOM  BOSCO

53

4

6

7,5%

11,3%

23

PQ . SÃO PEDRO

57

4

4

7,0%

7,0%

06

CAFEZINHO

66

4

8

6,0%

12,1%

07

Kolina Pak I

16

1

1

6,2%

6,2%

24

2 DE ABRIL

29

2

2

6,8%

6,8%

24

NOVA LONDRINA

29

2

2

6,8%

6,8%

26

GOV. JORGE TEIXEIRA

69

4

7

5,7%

10,1%

27

RES. RONDON

37

2

3

5,4%

8,1%

28

RES.OLEANS I

20

1

1

5,0%

5,0%

28

NOVO JI-PARANÁ

40

2

3

5,0%

7,5%

29

OLEANS II

20

1

1

5,0%

5,0%

28

Gren Parque

20

1

1

5,0%

5,0%

29

São Cristóvão

43

2

2

4,6%

4,6%

30

PRIMAVERA

76

3

3

3,9%

3,9%

31

Res. Bosque dos Ipes

28

1

1

3,5%

3,5%

32

JARDIM DOS MIGRANTES

82

2

2

2,4%

2,4%

33

CENTRO

52

1

1

1,9%

1,9%

21

VILA RONDÔNIA

11

1

1

1,9%

1,9%

46

NOVA COILINA

15

-

-

--

-

25

Kolina Pak II

53

-

-

--

-

17

SÃO BERNARDO

31

-

-

-

-

19

URUPÁ

75

-

-

-

-

25

BOA ESPERANÇA

20

-

-

-

-

34

VILA URUPÁ

3

-

-

-

-

35

NOVA COLINA

15

-

-

-

-

39

BIANCÃO

13

-

-

-

-

40

RES. CARNEIRO

18

-

-

-

-

54

Res. São Jose

25

-

-

-

-

55

Res. Milão

34

-

-

-

-

56

Res. Santa Clara

0

-

-

-

-

57

Res. Copas Verdes

52

 

 

 

 

58

Res. Terra Nova II

6

-

-

-

-

59

Res. Espelho D’Agua

2

-

-

-

-

60

Res. Planalto

11

-

-

-

-

57

Res. Copas Verdes

52

 

 

 

 

58

Res. Terra Nova II

6

-

-

-

-

59

Res. Espelho D’Agua

2

-

-

-

-

60

Res. Planalto

11

-

-

-

-

 

FONTE: DCEJIPA/SISPNCD/2020

 

ÁREAS ( ESTRATOS) Padrão do MS

 

 

 

 

01- Satisfatório:   < 1%

 

 

 

 

 

02-Alerta:  1- 3,9%

 

 

 

 

 

 

03-Risco: >3,9%

 

 

 

 

 

 



       

 

FONTE: DCEJIPA/SISPNCD/2020

 

 

 

ÁREAS ( ESTRATOS) Padrão do MS

 

 

 

 

 

 

01- Satisfatório:   < 1%

 

 

 

 

 

 

 

02-Alerta:  1- 3,9%

 

 

 

 

 

 

 

 

03-Risco: >3,9%

 

 

 

 

 

 

 

É importante que todas as pessoas que vivem próximas, no mesmo bairro, tenham estes cuidados contra a dengue, pois só assim é possível reduzir as chances de transmissão da dengue.

 

Alguns dos cuidados mais importantes para a prevenção da dengue são:

 

1. Eliminar os focos de água parada

O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:

·         Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;

·         Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

·         Limpar sempre as calhas dos canos;

·         Não jogar lixo em terrenos baldios;

·         Colocar o lixo sempre em sacos fechados;

·         Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;

·         Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;

·         Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;

·         Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;

·         Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;