Casos de suspeita de dengue aumentam em Ji-Paraná, RO
Semusa pede que moradores limpem quintais e terrenos baldios.
Secretaria também orienta sobre a diferença entre dengue e virose.
De janeiro até a primeira semana de abril, foram registrados em Ji-Paraná (RO), cidade localizada a 374 quilômetros de Porto Velho, 96 notificações de possíveis casos de dengue. Destes, 53 tiveram a exclusão da dengue como causa de doença, oito foram confirmados e 35 aguardam o resultado de exames. O balanço do número de notificações da doença acontece a cada semana. Antes de abril, as notificações giravam em torno de dez por semana. Entre os dias 4 e 8 de abril, ou seja, em quatro dias, a Semusa recebeu 16 notificações.
Diante do aumento dos números de notificações e da época de encerramento do período das águas, a Secretaria de Saúde (Semusa) faz um apelo à população para a necessidade de fiscalizar quintais e terrenos baldios na cidade.
"Nesta época de início de estiagem, aparecem muitas poças e locais favoráveis para o mosquito se reproduzir. Nós da Semusa fiscalizamos intensamente, mas, se a população se comprometer, teremos 140 mil pessoas combatendo o mosquito", explicou o secretário de saúde, Renato Fuverki, lembrando que em cerca de 95% dos casos de dengue comprovados, a doença foi transmitidas por mosquitos originados em criadouros na residência do paciente.
Outra questão para qual a Semusa chama a atenção da população é sobre as frequentes confusões entre dengue e virose. "A dengue muitas vezes é confundida com insuficiências respiratórias agudas e esta época do ano é propícia para a ocorrência das duas doenças. É necessário que o doente faça uma consulta, não se automedique e faça os exames indicados por um médico", concluiu Eliana Pereira, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Epidemiológica.
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