Bem-vindos ao nosso site!!!

Seja bem-vindo ao nosso site!!!


PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL

PORTAL DO SERVIDOR PUBLICO DO BRASIL: PÁGINA OFICIAL
CURTA NOSSA PSPB

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Organização das operações de campo para o combate a dengue: Agente de saúde, Supervisor e Supervisor geral

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


4. Organização das operações de campo

As atividades operacionais de campo serão desenvolvidas em uma área de abrangência restrita, denominada zona (área de zoneamento), que corresponderá à área zona de atuação e responsabilidade de um agente de saúde. Cada zona deverá ter de 800 a 1.000 imóveis. Assim, deverá existir maior vínculo e identificação do agente de saúde pública com a comunidade, onde ele desenvolve o seu trabalho. A descentralização das operações de campo deve implicar a incorporação de novas atividades e serviços aos Estados e Municípios, o que, por sua vez, deve determinar o desenvolvimento de novos modelos de organização adequados a cada caso particular, preservando as diretrizes gerais do SUS.

 4.1. Atribuições:

Agente de saúde:

Na organização das atividades de campo o agente é o responsável por uma zona fixa de 800 a 1.000 imóveis, visitados em ciclos bimensais nos municípios infestados por Aedes aegypti. Ele tem como obrigação básica: descobrir focos, destruir e evitar a forma- ção de criadouros, impedir a reprodução de focos e orientar a comunidade com ações educativas. Suas atribuições no combate aos vetores são:

• Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento de índice e descobrimento de focos nos municípios infestados e em armadilhas e pontos estraté- gicos nos municípios não infestados; 

• Realizar a eliminação de criadouros tendo como método de primeira escolha o controle mecânico (remoção, destruição, vedação, etc.) 

• Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar ao controle mecânico, aplicando larvicidas autorizados conforme orientação técnica;

• Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação dos vetores;

• Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indicados para cada situação; 

• Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de complexidade não solucionados; 

• Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da sua zona; 

• Registrar as informações referentes às atividades executadas nos formulários específicos; 

• Deixar seu itinerário diário de trabalho no posto de abastecimento 

• Encaminhar aos serviços de saúde os casos suspeitos de dengue.


 4.1.2. Supervisor: 

É o responsável pelo trabalho realizado pelos agentes de saúde, sob sua orientação. É também o elemento de ligação entre os seus agentes, o supervisor geral e a coordenação dos trabalhos de campo. Tem como principais atribuições:

• Acompanhamento das programações, quanto a sua execução, tendo em vista não só a produção, mas também a qualidade do trabalho.

• Organização e distribuição dos agentes dentro da área de trabalho, acompanhamento do cumprimento de itinerários, verificação do estado dos equipamentos, assim como da disponibilidade de insumos;

• Capacitação do pessoal sob sua responsabilidade, de acordo com estas instruções, principalmente no que se refere a: - conhecimento manejo e manutenção dos equipamentos de aspersão; - noções sobre inseticidas, sua correta manipulação e dosagem; - técnica de pesquisa larvária e tratamento (focal e perifocal); - orientação sobre o uso dos equipamentos de proteção individual 

• Controle e supervisão periódica dos agentes de saúde;

• Acompanhamento do registro de dados e fluxo de formulários; 

• Controle de freqüência e distribuição de materiais e insumos; 

• Trabalhar em parceria com as associações de bairros, escolas, unidades de saúde, igrejas, centros comunitários, lideranças sociais, clubes de serviços, etc. que estejam localizados em sua área de trabalho; 

• Avaliação periódica, junto com os agentes, das ações realizadas; 

• Avaliação, juntamente com o supervisor-geral, do desenvolvimento das áreas com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações empregadas. Recomenda-se que cada supervisor tenha dez agentes de saúde sob a sua responsabilidade, o que permitiria, a princípio, destinar um tempo eqüitativo de supervisão aos agentes de saúde no campo. As recomendações eventualmente feitas devem ser registradas em caderneta de anotações que cada agente de saúde deverá dispor para isso. É ainda função do supervisor a solução de possíveis recusas, em auxílio aos agentes de saúde, objetivando reduzir pendências, cabendo-lhe manter atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de sua área. Tal como os agentes de saúde, também o supervisor deve deixar no posto de abastecimento (PA) o itinerário a ser cumprido no dia.

 4.1.3. Supervisor geral: 

O supervisor-geral é o servidor de campo ao qual se atribui maior responsabilidade na execução das atividades. É o responsável pelo planejamento, acompanhamento, supervisão e avaliação das atividades operacionais de campo. As suas atividades exigem não só o integral conhecimento de todos os recursos técnicos empregados no combate ao Aedes aegypti mas, ainda, capacidade de discernimento na solução de situações não previstas e muitas vezes emergenciais. Ele é responsável por uma equipe de cinco supervisores. São funções do supervisor-geral: 

• Participar da elaboração do planejamento das atividades para o combate ao vetor; 

• Elaborar, juntamente com os supervisores de área, a programação de supervisão das localidades sob sua responsabilidade; 

• Supervisionar e acompanhar as atividades desenvolvidas nas áreas;

• Elaborar relatórios mensais sobre os trabalhos de supervisão realizados e encaminhá-los ao coordenador municipal do programa;

• Dar suporte necessário para suprir as necessidades de insumos, equipamentos e instrumentais de campo; FUNASA - abril/2001 

• Participar da organização e execução de treinamentos e reciclagens do pessoal de campo; 

• Avaliar, juntamente com os supervisores de área, o desenvolvimento das atividades nas suas áreas, com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações empregadas; 

• Participar das avaliações de resultados de programas no município; 

• Trabalhar em parceria com entidades que possam contribuir com as atividades de campo nas suas áreas de trabalho; 

• Implementar e coordenar ações que possam solucionar situações não previstas ou consideradas de emergência.

Pesquisa mostra os efeitos da resistência a inseticidas no mosquito da dengue

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/
O mosquito da dengue
Por: Vinicius Ferreira/ Instituto Oswaldo Cruz


Não é de hoje que os inseticidas para controle do Aedes aegypti têm sido colocados em debate, por selecionar os insetos resistentes, quando usados de modo inadequado. Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), além de reforçar essa evidência, analisou a dinâmica da resistência a inseticidas e os efeitos biológicos nos mosquitos.

A pesquisa identificou que a resistência tem um custo evolutivo para o vetor, afetando seu desenvolvimento, tempo de vida e reprodução. Foram realizados testes com mosquitos de populações naturais provenientes de cinco cidades brasileiras – Fortaleza (CE), Maceió (AL), Uberaba (MG), Aparecida de Goiânia (GO) e Cuiabá (MT). Também foi feita uma experiência de “pressão de seleção” com inseticida piretróide (utilizado contra o mosquito adulto) em laboratório com vetores originários de Natal (RN). Esta pressão de seleção, que podemos considerar como uma simulação do que ocorreria na natureza, foi feita por nove gerações consecutivas de mosquitos, divididos em um grupo mantido com inseticida e outro sem inseticida.

Os mosquitos de populações naturais e aqueles mantidos sob pressão de seleção no laboratório foram testados quanto ao nível de resistência ao larvicida organofosforado temephós e ao adulticida piretróide deltametrina. Em paralelo, foram analisados aspectos de desenvolvimento e reprodução, como o número de ovos colocados, a quantidade de sangue ingerido durante a picada, o tempo de desenvolvimento da larva e a longevidade do adulto.

“Foi verificado que quanto mais resistente a população, maiores suas desvantagens em ambiente livre de inseticida. O grupo mantido no laboratório sob pressão de seleção por nove gerações foi o que demonstrou maiores efeitos negativos, provavelmente devido ao acúmulo de genes letais. Estes resultados corroboram estudos que vêm demonstrando efeitos negativos da resistência a inseticidas para a fisiologia do inseto”, explicou o pesquisador Ademir Martins, que desenvolveu o estudo juntamente com a estudante Camila Ribeiro e outros pesquisadores dos Laboratórios de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores e de Biologia Molecular de Insetos do IOC/Fiocruz.

Efeitos do inseticida no mosquito

O estudo mostra que o processo de resistência a inseticidas é capaz de gerar desvantagens biológicas para o próprio vetor. “O uso contínuo desses compostos químicos seleciona população de Aedes resistentes, mas pode trazer de carona efeitos negativos à fisiologia normal do inseto, tornando-o menos competitivo em ambientes livres de inseticida. É o que chamamos de custo evolutivo, pois, se por um lado ele sobrevive ao inseticida, por outro, passará a ter menos aptidão para acasalar, levará maior tempo até chegar à fase adulta e a quantidade de ovos colocados pela fêmea será menor”, complementou.

Em uma primeira impressão, poderia-se pensar que esse custo evolutivo seria bom para o homem, uma vez que os mosquitos resistentes tenderiam a sumir se o inseticida deixasse de ser aplicado. Entretanto, o atual cenário de desvantagens para o mosquito, tende, em projeções futuras, a ter um fim. “A evolução é um processo muito dinâmico e já foi verificado em outros insetos que ocorre a seleção dos chamados ‘genes modificadores’, cuja pressão contínua com inseticida acaba por extinguir as desvantagens atreladas à resistência, o que originaria um cenário nada animador”, enfatiza o especialista. “Além disso, esse custo atual não impede que o mosquito continue transmitindo a dengue”, completa.

Controle do vetor

Diferentemente do que muitos pensam, a forma mais eficaz de diminuir a proliferação do Aedes aegypti é por meio do controle mecânico, que consiste na eliminação dos criadouros, e não pela utilização de inseticidas contra adultos e larvas, que é apenas uma das formas de controle, mas não a principal, já que apresenta uma série de “efeitos colaterais”.

“O inseticida é uma das formas de controle, que pode ser benéfica e ajudar a eliminar o mosquito quando utilizada de maneira adequada. Mas, quando utilizado indiscriminadamente, ele seleciona as populações de mosquitos resistentes, o que propicia novas gerações também resistentes, perdendo, assim, sua finalidade inicial. É muito mais interessante que as pessoas criem o hábito constante de eliminar ou tratar adequadamente potenciais criadouros de larvas dentro de suas casas. Este método, que deve ser um hábito tão comum como escovar os dentes todos os dias, não seleciona resistência, não polui o meio ambiente e evita a proliferação de outras doenças, inclusive.”, afirma o pesquisador.

Zika

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



Zika

Últimas notícias:
E

m maio de 2015, uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) confirmou a presença do vírus zika em oito amostras humanas vindas do Rio Grande do Norte. Além de constatar a circulação do vírus no país, o estudo reforçava a importância da vigilância epidemiológica. Transmitido nas áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti – mesmo vetor responsável pela transmissão da dengue e do chikungunya –, o vírus zika foi introduzido no Brasil, possivelmente, por turistas que vieram assistir à Copa do Mundo em 2014. 

A preocupação com o vírus aumentou em novembro, quando um elevado aumento do número de casos de microcefalia (uma anomalia congênita que se manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de fatores de diferentes origens) em Pernambuco parecia estar associado ao vírus. Em 22 de outubro, o Ministério da Saúde (MS) informou ter reforçado a notificação e a investigação de casos da doença no estado. Pouco mais de um mês depois (28/11), o MS pode confirmar a relação entre o vírus zika e o surto de microcefalia na região Nordeste. 

Para ajudar a conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus zika, a presidenta Dilma Rousseff lançou, no início de dezembro (5/12), o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. Trata-se de uma grande mobilização nacional envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo federal, em parceria com estados e municípios. 

Ainda em dezembro (18/12), com o objetivo de enfrentar o quadro epidemiológico referente à tríplice epidemia no país (dengue, chikungunya e zika), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou o Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública, que visa unificar as ações da instituição frente à Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). Com a iniciativa, a Fundação aposta nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação para encontrar respostas para os desafios apresentados pelas três doenças. A meta é também buscar cooperação com outras instituições no Brasil e no âmbito internacional na construção de projetos que ofereçam possibilidades de geração de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias.

Neste especial, o leitor encontra reunidas todas as informações publicadas sobre a temática na Agência Fiocruz de Notícias. É possível conferir, em um único espaço, os boletins e as notas informativas do MS e as notícias sobre as atividades que a Fiocruz tem realizado. Também é possível conferir as notas oficias dessas instituições para esclarecer boatos que circularam na imprensa e nas mídias sociais, informações sobre o vírus zika, sua transmissão e relação com a microcefalia e o Guillain-Barré, sobre como combater o vetor da doença e sobre o uso de repelentes. 

O vírus zika muitas vezes é confundido com dengue e chikungunya. No Brasil, desde abril de 2015, há a presença desses três vírus. O leitor também pode encontrar informações sobre os sintomas e, principalmente, as diferenças entre essas três infecções. Confira também uma seleção de matérias informativas que circularam na imprensa que tiveram pesquisadores e especialistas da Fiocruz como fontes de informação. Fique atento ainda a home da AFN para mais novidades.

Virus Zika : Pergunta e Respostas

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


Imagem de topo da página, escrito 'vírus zika: perguntas e respostas', com pequenos desenhos de partes do corpo
Ao longo de 2015, foram registrados diversos casos de vírus zika. Nesse período, o Fale Conosco do Portal Fiocruz passou a receber inúmeras perguntas, não somente sobre os sintomas da doença, mas também mecanismos de transmissão, riscos associados, informações específicas sobre microcefalia e gravidez, possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento, assim como diferentes dúvidas relacionadas a boatos divulgados pela internet e telefones móveis.
 
Com o propósito de reunir essas informações, usando como base pesquisadores e especialistas da Fundação Oswaldo Cruz e fontes oficiais, o Portal lança uma nova área de perguntas e respostas, com diferentes perfis e assuntos relacionados ao vírus zika. Procure sua resposta e, se necessário, envie-nos uma nova pergunta pelo Fale Conosco.

Fiocruz detecta presença de vírus zika com potencial de infecção em saliva e urina

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


  1. Radis amplia o foco do debate sobre o Aedes aegypti

    A  edição n°161 de fevereiro de 2016 da Revista Radis, disponível on-line, destaca a tríplice epidemia viral de dengue, chikungunya e zica, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. "A possibilidade de alguns casos de zika evoluírem para complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré, e, desde novembro passado, a constatação de que a infecção pelo vírus durante a gravidez tem relação direta com uma outra epidemia, a de casos de microcefalia, entre outros comprometimentos da zika congênita, tornou a atual crise sanitária uma prioridade para além do campo da saúde, acordando as autoridades e preocupando toda a população", alerta o editorial da publicação. A matéria de capa critica a ideia do mosquito como o “inimigo número um”, porque é mais eficaz modificar as condições que propiciam a proliferação do mosquito do que focar diretamente nele, afirmam pesquisadores e sanitaristas entrevistados. "O que permite a infestação dos mosquitos nas cidades brasileiras é a ausência de saneamento e de oferta contínua de água, acúmulo de lixo, falta de drenagem e de limpeza pública, falta de cuidados dentro e fora das casas para eliminar qualquer acúmulo de água parada."
  2. Portais do governo aderem à campanha contra o Aedes

    Nesta quinta-feira (4/2), os sites oficiais do governo aderiram à campanha nacional de combate ao Aedes e zika vírus. Os usuários que acessarem os portais federais observarão imagens de três mosquitos voando na tela do computador ou dos dispositivos móveis utilizados para navegação. Ao posicionar o cursor sobre o mosquito e clicar sobre ele, o leitor será direcionado ao site oficial da ação. A previsão é que todos os sites do Governo Federal entrem na campanha, lançada no dia 27. A ação já pode ser visualizada no Portal ENSP. #ZikaZero
  3. Fiocruz detecta presença de vírus zika com potencial de infecção em saliva e urina

    Estudo pioneiro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado o Ministério da Saúde, constatou a presença do vírus zika ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e de urina. A evidência inédita, que sugere a necessidade de investigar a relevância destas vias alternativas de transmissão viral, foi constatada pelo Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A descoberta foi anunciada em entrevista coletiva na sexta-feira (5/2) no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
  4. Zika vírus: Que caminhos tomar para controlar a epidemia e como lidar com suas consequências?

    Muitas são as opiniões a respeito da epidemia de microcefalia e das doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti, principalmente após a OMS declarar emergência mundial por microcefalia. Maiores ainda são as associações que vêm surgindo como consequências desse grave surto. Pesquisadores, instituições científicas e o governo correm contra o tempo em busca de soluções e estratégias eficientes para seu enfrentamento. No entanto, o que ficará quando a crise passar? Quem sofrerá suas consequências? Especialistas apontam caminhos, debatem possibilidades; a população sofre, e já se fala no comprometimento de uma geração inteira - os chamados filhos da zika. Complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré, o aborto, as consequências para a saúde e o ambiente, em especial na população mais vulnerável, e o desenvolvimento de uma vacina estão entre os pontos mais preocupantes. E, para completar, na cidade do Rio de Janeiro, que receberá os Jogos Olímpicos 2016, há preocupação com a chegada dos visitantes internacionais e delegações. A ENSP quer saber o que você pensa sobre o futuro do Brasil frente ao zika vírus. Responda à pergunta e participe do mais novo tema do Blog Saúde em Pauta. Escreva! Dê sua opinião!
  5. Zika e microcefalia são emergência de saúde internacional, declara OMS

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (1/2) que o recentecluster (agrupamento) de distúrbios neurológicos e malformações neonatais reportados na região das Américas constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional. Isso ocorreu após o Comitê de Emergência, convocado no marco do Regulamento Sanitário Internacional, ter concluído que há forte suspeita de uma relação causal entre este cluster e a doença do vírus zika. Essa situação constitui um 'evento extraordinário' e uma ameaça à saúde pública de outras partes do mundo.
  6. Fiocruz, SMS-RJ e Ministério intensificam ações de combate ao Aedes aegypti

    Uma ação articulada entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), a Cooperação Social da Fiocruz, o Instituto Oswaldo Cruz, Bio-Manguinhos, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e o Conselho Comunitário de Manguinhos promoveu, no início de janeiro, o mutirão de combate ao Aedes aegypti na região de Manguinhos, localizada na AP 3.1. A iniciativa, que além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito, envolveu a população com atividades educativas, para que todos pudessem colaborar no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças, percorreu as comunidades CHP2, Vila União, Parque Joao Goulart, Vila Turismo e Nova Vila Turismo - todas situadas no entorno da Fiocruz. "Ao contrário do esperado, não foram encontrados focos do mosquito nas residências visitadas. Localizamos, sim, muitos focos em garrafas, baldes e em locais públicos, cujo controle é obrigação da Comlurb", afirmou Gisele O'Dwyer, coordenadora do Teias/CSEGSF/ENSP.
  7. Abrasco e Facebook lançam campanha contra zika vírus

    A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Facebook lançaram uma campanha para ajudar no combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, do chicungunya e do zika vírus. Lançada em 18 de janeiro, a campanha #SaiZika já é um sucesso e rapidamente foi abraçada pela sociedade brasileira como uma ferramenta de comunicação e informação para a prevenção de focos de proliferação do mosquito Aedes, vetor responsável pela transmissão do Zika Vírus, causador de doenças que está preocupando autoridades sanitárias em todo o mundo.
  8. Centros Colaboradores ajudarão na capacitação para o cuidado aos pacientes com microcefalia

    Unidades de saúde e instituições de ensino podem contribuir na capacitação de profissionais no cuidado com pacientes afetados pelo vírus Zika. A portaria para a criação de Centros Colaboradores para ajudar no enfrentamento aos casos de microcefalia foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (12/1). A medida possibilitará, por exemplo, que uma universidade com experiência em um determinado procedimento possa compartilhar a experiência e qualificar outros profissionais de saúde.
  9. Fiocruz anuncia inovação no diagnóstico simultâneo de zika, dengue e chikungunya

    A Fiocruz divulgou, em entrevista coletiva de imprensa com o Ministério da Saúde (MS) no sábado (16/1), uma importante inovação que permitirá realizar o diagnóstico simultâneo de zika, dengue e chikungunya em casos suspeitos. A novidade, anunciada durante visita do ministro da Saúde, Marcelo Castro, aoCampus Manguinhos, vai garantir maior agilidade para o diagnóstico realizado na rede de laboratórios do MS, além de reduzir os custos e permitir a substituição de insumos estrangeiros por um produto nacional. A inovação é resultado do trabalho conjunto do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e de quatro unidades da Fiocruz: o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), com o apoio do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná), do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O MS vai encomendar a produção de 500 mil kits pela Fiocruz até o final deste ano.

199 MUNICÍPIOS EM SITUAÇÃO DE RISCO PARA DENGUE

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


Publicado: Segunda, 30 Novembro 2015 14:22 | Última atualização: Sábado, 06 Fevereiro 2016 01:46


Pesquisa aponta focos do Aedes aegypti e permite atuar nos locais onde há focos de reprodução do mosquito.

O resultado do último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado pelo Ministério da Saúde (MS) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. Realizado em outubro e novembro, o LIRAa teve adesão recorde para este período do ano, com 1.792 cidades participantes, aumento de 22,4% se comparado ao número de municípios em 2014. 

Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 665 municípios em alerta, com 1% a 3,9% dos imóveis com focos do mosquito, e 928 com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada. O levantamento identificou a presença do mosquito Aedes albopictus, que também pode transmitir a chikungunya, em 262 municípios.

Entre as 18 capitais que o MS recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Rio Branco está em situação de risco. São sete as capitais em alerta (Aracaju, Recife, São Luís, Rio de Janeiro, Cuiabá, Belém e Porto Velho) e dez com índices satisfatórios (Boa Vista, Palmas, Fortaleza, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Campo Grande e Curitiba). As cidades de Macapá, Manaus, Maceió, Natal, Salvador, Vitória, Goiânia, Florianópolis e Porto Alegre não encaminharam os resultados.

Saiba mais



BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DAS MICROCEFALIAS NO BRASIL

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/


Publicado: Quarta, 16 Dezembro 2015 17:16 | Última atualização: Quarta, 03 Fevereiro 2016 15:24


Informe documenta e divulga informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da microcefalia no Brasil, com foco na investigação em resposta à alteração do padrão de ocorrência desta doença no país.

Até 5 de dezembro de 2015, foram notificados à SVS/MS 1.761 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 422 municípios, em 14 unidades da federação. Ressalta-se que todos os casos notificados se enquadraram na definição estabelecida na Nota Informativa N.º 01/2015, tratando-se de casos suspeitos e que ainda precisam ser investigados e classificados. Entre o total de casos, foram notificados 19 óbitos suspeitos, sendo 17 em estados da região Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e 2 no Rio de Janeiro. A distribuição dos casos notificados à SVS/MS até a SE 48/2015 encontra-se na Tabela 1, estratificada por número de municípios e estado de residência.
Acesse os documentos:
Fonte: Ministério da Saúde 

SAÚDE INVESTIGA 3.670 CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA NO PAÍS

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/



Escrito por Regina Castro | Criado: Quarta, 03 Fevereiro 2016 14:45 | Publicado: Quarta, 03 Fevereiro 2016 14:45 | Última atualização: Quarta, 03 Fevereiro 2016 15:32 | Acessos: 187
Estão sendo investigados todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, inclusive a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas.

O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 76,7% dos casos notificados. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (2 de fevereiro) aponta, também, que 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.

Os novos números demonstram aumento dos casos já classificados como confirmados e descartados nesta última semana, se comparado a semanas anteriores. O crescimento dos casos investigados e classificados foi de 52%, com relação ao boletim do dia 23 de janeiro. Eram 732 na semana anterior, passando para os atuais 1.113.

No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal. Outros 56 continuam em investigação e cinco já foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

De acordo o informe, os 404 casos confirmados, desde o início das investigações no dia 22 de outubro do ano passado – foram registrados em 156 municípios de nove estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido dos estados do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1).

Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika em 22 unidades da federação. São elas: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.. O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes. O Ministério da Saúde irá anunciar nas próximas semanas a notificação compulsória dos casos identificados como infecção pelo vírus Zika no Brasil.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não contabiliza o número de casos de infecções pelo Zika. Atualmente, o acompanhamento é feito pelo sistema de vigilância sentinela para monitorar a circulação do vírus e prestar apoio às medidas de prevenção à doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 1 de fevereiro Emergência de Saúde Pública de importância internacional (ESPII) por vírus Zika e sua possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas. A decisão foi recomendada pelo Comitê de Emergência da OMS à presidente da organização, Margaret Chan, com base nas informações técnicas de entendimento do vírus Zika repassada pelo Brasil, França, Estados Unidos e El Salvador. A emergência de saúde pública de importância internacional é um evento extraordinário que exige uma resposta coordenada.

Este reconhecimento internacional deve facilitar a busca parcerias em todo o mundo, reunindo esforços de governos e especialistas para enfrentar a situação. O Brasil tem sido um protagonista no manejo do aumento de casos de microcefalia. Quando decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, sinalizamos à OMS da possiblidade de um evento de importância internacional e, desde então, colocamo-nos à disposição da organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos. Nas recomendações da OMS não há restrição de viagens ou comércio com países, regiões e/ou territórios com a transmissão do vírus Zika. Recomenda-se que as pessoas que venham a viajar para áreas com transmissão do vírus Zika tomem medidas adequadas para evitar picadas de mosquito.

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.

Acesse os documentos.