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Radis amplia o foco do debate sobre o Aedes aegypti
A edição n°161 de fevereiro de 2016 da Revista Radis, disponível on-line, destaca a tríplice epidemia viral de dengue, chikungunya e zica, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. "A possibilidade de alguns casos de zika evoluírem para complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré, e, desde novembro passado, a constatação de que a infecção pelo vírus durante a gravidez tem relação direta com uma outra epidemia, a de casos de microcefalia, entre outros comprometimentos da zika congênita, tornou a atual crise sanitária uma prioridade para além do campo da saúde, acordando as autoridades e preocupando toda a população", alerta o editorial da publicação. A matéria de capa critica a ideia do mosquito como o “inimigo número um”, porque é mais eficaz modificar as condições que propiciam a proliferação do mosquito do que focar diretamente nele, afirmam pesquisadores e sanitaristas entrevistados. "O que permite a infestação dos mosquitos nas cidades brasileiras é a ausência de saneamento e de oferta contínua de água, acúmulo de lixo, falta de drenagem e de limpeza pública, falta de cuidados dentro e fora das casas para eliminar qualquer acúmulo de água parada."Portais do governo aderem à campanha contra o Aedes
Nesta quinta-feira (4/2), os sites oficiais do governo aderiram à campanha nacional de combate ao Aedes e zika vírus. Os usuários que acessarem os portais federais observarão imagens de três mosquitos voando na tela do computador ou dos dispositivos móveis utilizados para navegação. Ao posicionar o cursor sobre o mosquito e clicar sobre ele, o leitor será direcionado ao site oficial da ação. A previsão é que todos os sites do Governo Federal entrem na campanha, lançada no dia 27. A ação já pode ser visualizada no Portal ENSP. #ZikaZeroFiocruz detecta presença de vírus zika com potencial de infecção em saliva e urina
Estudo pioneiro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado o Ministério da Saúde, constatou a presença do vírus zika ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e de urina. A evidência inédita, que sugere a necessidade de investigar a relevância destas vias alternativas de transmissão viral, foi constatada pelo Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A descoberta foi anunciada em entrevista coletiva na sexta-feira (5/2) no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.Zika vírus: Que caminhos tomar para controlar a epidemia e como lidar com suas consequências?
Muitas são as opiniões a respeito da epidemia de microcefalia e das doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti, principalmente após a OMS declarar emergência mundial por microcefalia. Maiores ainda são as associações que vêm surgindo como consequências desse grave surto. Pesquisadores, instituições científicas e o governo correm contra o tempo em busca de soluções e estratégias eficientes para seu enfrentamento. No entanto, o que ficará quando a crise passar? Quem sofrerá suas consequências? Especialistas apontam caminhos, debatem possibilidades; a população sofre, e já se fala no comprometimento de uma geração inteira - os chamados filhos da zika. Complicações neurológicas como a síndrome de Guillan-Barré, o aborto, as consequências para a saúde e o ambiente, em especial na população mais vulnerável, e o desenvolvimento de uma vacina estão entre os pontos mais preocupantes. E, para completar, na cidade do Rio de Janeiro, que receberá os Jogos Olímpicos 2016, há preocupação com a chegada dos visitantes internacionais e delegações. A ENSP quer saber o que você pensa sobre o futuro do Brasil frente ao zika vírus. Responda à pergunta e participe do mais novo tema do Blog Saúde em Pauta. Escreva! Dê sua opinião!Zika e microcefalia são emergência de saúde internacional, declara OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (1/2) que o recentecluster (agrupamento) de distúrbios neurológicos e malformações neonatais reportados na região das Américas constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional. Isso ocorreu após o Comitê de Emergência, convocado no marco do Regulamento Sanitário Internacional, ter concluído que há forte suspeita de uma relação causal entre este cluster e a doença do vírus zika. Essa situação constitui um 'evento extraordinário' e uma ameaça à saúde pública de outras partes do mundo.Fiocruz, SMS-RJ e Ministério intensificam ações de combate ao Aedes aegypti
Uma ação articulada entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), a Cooperação Social da Fiocruz, o Instituto Oswaldo Cruz, Bio-Manguinhos, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e o Conselho Comunitário de Manguinhos promoveu, no início de janeiro, o mutirão de combate ao Aedes aegypti na região de Manguinhos, localizada na AP 3.1. A iniciativa, que além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito, envolveu a população com atividades educativas, para que todos pudessem colaborar no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças, percorreu as comunidades CHP2, Vila União, Parque Joao Goulart, Vila Turismo e Nova Vila Turismo - todas situadas no entorno da Fiocruz. "Ao contrário do esperado, não foram encontrados focos do mosquito nas residências visitadas. Localizamos, sim, muitos focos em garrafas, baldes e em locais públicos, cujo controle é obrigação da Comlurb", afirmou Gisele O'Dwyer, coordenadora do Teias/CSEGSF/ENSP.Abrasco e Facebook lançam campanha contra zika vírus
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Facebook lançaram uma campanha para ajudar no combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, do chicungunya e do zika vírus. Lançada em 18 de janeiro, a campanha #SaiZika já é um sucesso e rapidamente foi abraçada pela sociedade brasileira como uma ferramenta de comunicação e informação para a prevenção de focos de proliferação do mosquito Aedes, vetor responsável pela transmissão do Zika Vírus, causador de doenças que está preocupando autoridades sanitárias em todo o mundo.Reportagem alerta sobre risco de aumento dos casos de zika no carnaval
Elaine Miranda, professora adjunta do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da ENSP e do Departamento de Farmácia e Administração Farmacêutica da Universidade Federal Fluminense, foi uma das entrevistadas em uma reportagem da BBC Brasil sobre os riscos de aumento dos casos de infecção por zika vírus no Carnaval.Centros Colaboradores ajudarão na capacitação para o cuidado aos pacientes com microcefalia
Unidades de saúde e instituições de ensino podem contribuir na capacitação de profissionais no cuidado com pacientes afetados pelo vírus Zika. A portaria para a criação de Centros Colaboradores para ajudar no enfrentamento aos casos de microcefalia foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (12/1). A medida possibilitará, por exemplo, que uma universidade com experiência em um determinado procedimento possa compartilhar a experiência e qualificar outros profissionais de saúde.Fiocruz anuncia inovação no diagnóstico simultâneo de zika, dengue e chikungunya
A Fiocruz divulgou, em entrevista coletiva de imprensa com o Ministério da Saúde (MS) no sábado (16/1), uma importante inovação que permitirá realizar o diagnóstico simultâneo de zika, dengue e chikungunya em casos suspeitos. A novidade, anunciada durante visita do ministro da Saúde, Marcelo Castro, aoCampus Manguinhos, vai garantir maior agilidade para o diagnóstico realizado na rede de laboratórios do MS, além de reduzir os custos e permitir a substituição de insumos estrangeiros por um produto nacional. A inovação é resultado do trabalho conjunto do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e de quatro unidades da Fiocruz: o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), com o apoio do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná), do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O MS vai encomendar a produção de 500 mil kits pela Fiocruz até o final deste ano.
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