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sexta-feira, 26 de julho de 2013

COMBATER A DENGUE DEVER DE TODOS

COMBATER A DENGUE DEVER DE TODOS


dengue-campanhaA dengue é uma doença que tem atingido muitas pessoas em nosso  município e não pode ser encarada como uma doença comum porque ela pode matar uma pessoa se não for tratada com rapidez. Por isso, a importância de se prevenir enquanto é tempo.
O combate à doença, para a qual não há vacina nem tratamento específico, na opinião dos especialistas depende fundamentalmente de uma parceria entre ações do governo e cuidados da população, desse modo, algumas medidas elementares podem ser tomadas, individualmente e coletivamente para ajudar na erradicação da doença, medidas essas amplamente divulgadas pelo governo municipal. A parceria que aconteceu nos anos de 1955 e 1973, conseguiu erradicar a dengue no estado, porém com o relaxamento da vigilância entomológica ocorrido no início dos anos 80 a doença foi reintroduzida, razão pela qual se concluiu que o trabalho de combate e prevenção ao Aedes Aegypti (vetor da dengue), deve ser permanente e continuo, até que uma vacina seja descoberta e disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para todos os cidadãos.
O mosquito geralmente está dentro de casa, no quintal, terrenos baldios e áreas vizinhas. Sua proliferação é resultado de descuido e falta de cuidados das pessoas, uma vez que garrafas pet, pneus velhos, copos plásticos e outros recipientes que possam armazenar água são jogados nas ruas e terrenos abandonados. É fundamental conscientizar as pessoas de que só a atuação conjunta do governo e da população levará ao controle da doença em nosso município. Não adianta só o governo atuar com visitas as casas com o objetivo de identificar e eliminar criadouros do mosquito que existam. Uso de larvicidas em pó em locais onde haja água parada e uso de inseticidas espalhados por máquinas de nebulização ou carro e motos fumacê, e orientar a população sobre condutas a ser adotadas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, se não houver a participação de todos os munícipes. Não vamos esquecer que a dengue é uma das piores ameaças à saúde pública do nosso município.

Combater a Dengue, um dever de todos.

Combater a Dengue, um dever de todos.

O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente
utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d'água, barris,
tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas,
calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério,
folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou
armazenada. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para
efetivamente combater a doença - o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o
mosquito dos locais onde se reproduzem. Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a
mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de
transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas poderão ser insuficientes para acabar com os focos da
doença. Na eventualidade de uma epidemia de dengue numa comunidade ou município, há a necessidade de serem
executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para
diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nessa
oportunidade, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização, mantendo as portas e janelas das casas
abertas, de modo a permitir a entrada do inseticida.

CONTRA PICADAS

Se as pessoas não são picadas, não se tornam mais um foco indireto da doença. Veja algumas dicas:

MEDIDAS PARA EVITAR PICADA DE MOSQUITO

Espirais ou vaporizadores elétricos: Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol,
horários em que os mosquitos da dengue mais picam.
Mosquiteiros: Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de
repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
Repelentes: Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças
pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.
Telas: Usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.

MEDIDAS PARA ELIMINAÇÃO DOS LOCAIS DE REPRODUÇÃO DO MOSQUITO

Tampar os grandes depósitos de água: A boa vedação de tampas em recipientes como caixas d'água, tanques, tinas,
poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos. Esses locais, se não forem bem vedados,
permitirão a fácil entrada e saída de mosquitos.
Remover o lixo: O acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de
água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza
pública - ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido.
Fazer controle químico: Existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de
água para matar as larvas em desenvolvimento - este método para controle doméstico da dengue em cidades
grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde e é realizado pelos agentes de
controle da dengue.Limpar os recipientes de água: Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para
esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses
locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

OUTRAS IMPORTANTES MEDIDAS PARA
CONTROLAR OU ACABAR COM A DENGUE SÃO:

Qualidade e quantidade da água: um eficiente tratamento da água e sua disponibilidade à população são
importantes para a prevenção da dengue. Entre outros motivos, a falta d'água força as pessoas a armazená-la em
recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.
Coleta de lixo: a coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.
Inspeção domiciliar para controle da reprodução de mosquitos: quando isto for necessário, visitas domiciliares
determinam se está havendo reprodução de mosquitos dentro e em volta das casas. Os inspetores de saúde podem
ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução dos mosquitos.
Campanhas de educação em saúde: o primeiro passo para uma adequada ação contra o mosquito da dengue é
informar às comunidades sobre a doença, bem como as medidas adequadas para combatê-la.
Preparação para emergências: no caso de disseminação da dengue, as comunidades e municípios devem adotar
medidas preparatórias para a proteção contra surtos da doença, principalmente a hemorrágica. Planos de ação
devem ser formulados e implantados em conjunto pelas autoridades sanitárias nacionais, estaduais e locais,
incluindo o treinamento dos médicos e enfermeiros, a identificação de unidades de saúde de referência para
dengue, a obtenção de equipamentos para a aplicação de inseticida, sua estocagem, fornecimento de veículos para
realizar o tratamento e a nebulização e outras medidas consideradas necessárias pelos líderes sanitários e
comunitários.
Campanhas de remoção de lixo: as atividades de remoção de lixo têm efeitos duradouros e amplos, não apenas
sobre o mosquito da dengue como também sobre moscas, roedores e baratas.
Campanhas escolares: a participação das escolas no processo de promoção da saúde e de uma comunidade sem
dengue é de grande importância. Os estudantes podem participar ativamente das campanhas de limpeza e
informação, levando para sua família e seus vizinhos as mensagens educativas recebidas. Inicialmente, participam
limpando a própria escola; posteriormente, adotam a mesma iniciativa em suas casas e arredores.
OBS: as escolas podem organizar projetos e centros de interesse.
Fonte: Ministério da Saúde

Campanha: combater a dengue é um dever meu, seu e de todos

Campanha: combater a dengue é um dever meu, seu e de todos

BVS Ministério da Saúde Coordenação de Biblioteca / CGDI / SAA / SE
Tel.: (61) 3315-3200/2410 - Fax: (61) 3315-2563

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Biologia dos vetores

Aedes aegypti

O Aedes aegypti (Linnaeus,1762) e também o Aedes albopictus (Skuse, 1894)
pertencem ao RAMO Arthropoda (pés articulados), CLASSE Hexapoda (três pares de patas),
ORDEM Diptera (um par de asas anterior funcional e um par posterior transformado em
halteres), FAMÍLIA Culicidae, GÊNERO Aedes.
O Aedes aegypti é uma espécie tropical e subtropical, encontrada em todo mundo,
entre as latitudes 35ºN e 35ºS. Embora a espécie tenha sido identificada até a latitude
45ºN, estes têm sido achados esporádicos apenas durante a estação quente, não sobrevi-
vendo ao inverno.
A distribuição do Aedes aegypti também é limitada pela altitude. Embora não seja
usualmente encontrado acima dos 1.000 metros, já foi referida sua presença a 2.200 me-
tros acima do nível do mar, na Índia e na Colômbia (OPS/OMS).
Por sua estreita associação com o homem, o Aedes aegypti é, essencialmente,
mosquito urbano, encontrado em maior abundância em cidades, vilas e povoados. Entre-
tanto, no Brasil, México e Colômbia, já foi localizado em zonas rurais, provavelmente trans-
portado de áreas urbanas em vasos domésticos, onde se encontravam ovos e larvas (OPAS/
OMS).
Os mosquitos se desenvolvem através de metamorfose completa, e o ciclo de vida
do Aedes aegypti compreende quatro fases: ovo, larva (quatro estágios larvários), pupa e
adulto.



2.1.1. Ovo

.



As fêmeas se alimentam mais freqüentemente de sangue, servindo como fonte de
repasto a maior parte dos animais vertebrados, mas mostram marcada predileção pelo
homem (antropofilia). antropofilia
 Figura 3FUNASA - abril/2001 - pag. 14
O repasto sangüíneo das fêmeas fornece proteínas para o desenvolvimento dos
ovos. Ocorre quase sempre durante o dia, nas primeiras horas da manhã e ao anoitecer. O
macho alimenta-se de carboidratos extraídos dos vegetais. As fêmeas também se alimen-
tam da seiva das plantas.
Em geral, a fêmea faz uma postura após cada repasto sangüíneo. O intervalo entre
a alimentação sangüínea e a postura é, em regra, de três dias, em condições de tempera-
tura satisfatórias. Com freqüência, a fêmea se alimenta mais de uma vez, entre duas suces-
sivas posturas, em especial quando perturbada antes de totalmente ingurgitada (cheia de
sangue). Este fato resulta na variação de hospedeiros, com disseminação do vírus a vários
deles.
A oviposição se dá mais freqüentemente no fim da tarde. A fêmea grávida é atra-
ída por recipientes escuros ou sombreados, com superfície áspera, nas quais deposita os
ovos. Prefere água limpa e cristalina ao invés de água suja ou poluída por matéria orgânica.
A fêmea distribui cada postura em vários recipientes.
É pequena a capacidade de dispersão do Aedes aegypti pelo vôo, quando compa-
rada com a de outras espécies. Não é raro que a fêmea passe toda sua vida nas proximi-
dades do local de onde eclodiu, desde que haja hospedeiros. Poucas vezes a dispersão
pelo vôo excede os 100 metros. Entretanto, já foi demonstrado que uma fêmea grávida
pode voar até 3Km em busca de local adequado para a oviposição, quando não há recipi-
entes apropriados nas proximidades.
A dispersão do Aedes aegypti a grandes distâncias se dá, geralmente, como resul-
tado do transporte dos ovos e larvas em recipientes.
Quando não estão em acasalamento, procurando fontes de alimentação ou em
dispersão, os mosquitos buscam locais escuros e quietos para repousar.
A domesticidade do Aedes aegypti é ressaltada pelo fato de que ambos os sexos
são encontrados em proporções semelhantes dentro das casas (endofilia). endofilia
O Aedes aegypti quando em repouso é encontrado nas habitações, nos quartos de
dormir, nos banheiros e na cozinha e, só ocasionalmente, no peridomicílio. As superfícies
preferidas para o repouso são as paredes, mobília, peças de roupas penduradas e mosqui-
teiros.
Quando o Aedes aegypti está infectado pelo vírus do dengue ou da febre amarela,
pode haver transmissão transovariana destes, de maneira que, em variável percentual, as
fêmeas filhas de um espécime portador nascem já infectadas (OPAS/OMS).
Os adultos de Aedes aegypti podem permanecer vivos em laboratório durante meses,
mas, na natureza, vivem em média de 30 a 35 dias. Com uma mortalidade diária de 10%,
a metade dos mosquitos morre durante a primeira semana de vida e 95% durante o primei-
ro mês.



Transmissores silvestres
Os mosquitos que transmitem a febre amarela silvestre pertencem aos gêneros
Haemagogus (Haemagogus janthinomys, Haemagogus leucocelaenus, Haemagogus
capricornii, Haemagogus spegazzinii) e Sabethes (Sabethes cloropterus). Alguns Aedes sil-
vestres (Aedes scapularis, Aedes fluviatilis, e outros) que, em laboratório, têm demonstrado
capacidade de transmissão, não foram, contudo, encontrados naturalmente infectados.
Os Haemagogus são mosquitos com hábitos selváticos. Seus focos são encontra-
dos quase sempre em cavidades de árvores no ambiente silvestre.
2.3. Aedes albopictus
Em fins de maio de 1986, ocorreu o primeiro achado de Aedes albopictus (Skuse,
1894) no Brasil, em foco localizado na Universidade Rural do Rio de Janeiro, no Município
de Itaguaí. Logo a seguir novos focos foram reportados, na Universidade de Viçosa, em ,
Minas Gerais, e nas proximidades das cidades de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo.
O Aedes albopictus é um espécie que se adapta ao domicílio e tem como criadouros
recipientes de uso doméstico como jarros, tambores, pneus e tanques. Além disso, está
presente no meio rural, em ocos de árvores, na imbricação das folhas e em orifícios de
bambus. Essa amplitude de distribuição e capacidade de adaptação a diferentes ambientes
e situações determina dificuldades para a erradicação através da mesma metodologia se-
guida para o Aedes aegypti. Além de sua maior valência ecológica, tem como fonte alimen- . .
tar tanto o sangue humano como de outros mamíferos e até aves. Ademais disso, é mais
resistente ao frio que o Aedes aegypti...
É necessário que se promovam levantamentos regulares para a detecção de sua
presença e o aprofundamento de estudos sobre hábitats naturais e artificiais.
Recomenda-se ainda o desenvolvimento de estudos para avaliação da capacidade
de dispersão da espécie, incluindo a competitividade com outros vetores, propagação pas-
siva, capacidade vetorial e de sua participação na transmissão.
2.4. Outras espécies (figuras 7, 8, 9, 10 e 11)
2.4.1. Aedes scapularis
Colorido geral escuro. É característica a existência de mancha creme na cabeça e
dorso. Não tem anéis brancos nas patas. Pica de preferência à tarde, pessoas que estão
próximas às habitações, como nas varandas. Raramente é encontrado em repouso dentro
de casa, uma vez que, logo após a alimentação, volta a seus esconderijos habituais no
meio da vegetação. Faz posturas em poças e alagados ou em outro local onde haja vege-
tação e água acumulada de chuvas recentes.
2.4.2. Aedes taeniorhynchus
Colorido escuro. Caracteriza-se por anel branco na probóscida e por anéis tam-
bém brancos nas patas. É o mosquito que, no interior da habitação, mais se parece com os
Aedes aegypti e Aedes albopictus. Seus hábitos alimentares se assemelham aos do Aedes
scapularis, invadindo as casas com mais freqüência. Faz postura em águas salobras e seu
vôo pode ultrapassar 50 km.FUNASA - abril/2001 - pag. 19
2.4.3. Aedes fluviatilis
Colorido pardo escuro. Caracteriza-se por mancha dourada clara na parte supe-
rior da cabeça. Patas com anéis brancos. É raramente encontrado dentro das casas. Os
locais preferenciais para desova são as cavidades das pedras e as margens dos rios, mas,
recentemente, tem sido encontrado ovipondo na parte externa das casas nos mesmos de-
pósitos em que se encontra Aedes aegypti (caixas d’água, tanques, barris, tonéis, pneus).
2.4.4. Mansonia sp
De coloração escura, é caracterizado pelas asas aveludadas e escuras; patas com
anéis claros e anel na tromba. Sua picada é dolorosa e o vôo é longo. Quase nunca é
encontrado em repouso nas casas. Os criadouros de Mansonia são lagos, lagoas e alaga-
dos, onde existam algumas plantas aquáticas em particular, como goivo, bodocó ou baro-
nesa (aguapés). As larvas do Mansonia respiram utilizando o tecido poroso das raízes da
planta.
2.4.5. Limatus durhamii
Mosquito pequeno, frágil, de aparência multicolorida, tromba comprida e muito
fina, patas escuras, sem anéis. Nunca invade as casas. Tem como criadouros preferenciais
árvores e plantas (gravatás, bambus) e ainda cacos de vidro e latas, existentes no ambiente
extradomiciliar. Suas larvas se parecem com as do Aedes aegypti quando vistas a olho nu.
2.4.6. Culex quinquefasciatus
É o mosquito doméstico mais comumente encontrado. É de cor parda, quase uni-
forme, não apresentando qualquer característica importante de relevo. Pica ao escurecer e
sua atividade se prolonga por toda a noite. A fêmea faz a postura de uma só vez (ovos
formando “jangada”). Desova de preferência em criadouros com água parada e poluída
com matéria orgânica (fossas, valas e outros), podendo desovar eventualmente em depó-
sitos de água limpa. É transmissor da filariose bancroftiana.
2.4.7. Anopheles sp
Também chamado mosquito prego porque pousa perpendicularmente na parede.
As asas têm manchas características. Todas as espécies do subgênero Nyssorhynchus têm
anéis brancos nas patas. As espécies do subgênero Cellia, ao qual pertence o Anopheles
gambiae, vistas a olho nu, têm coloração uniforme nas patas. Desova preferencialmente
em criadouros naturais com água limpa e sombreada (lagoas, brejos, córregos, remanso
de rios e igarapés).
Os mosquitos do gênero Anopheles são transmissores da malária.





RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CONTROLE DA DENGUE PELO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CONTROLE DA DENGUE PELO
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

I. Introdução

“A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 e 100 milhões de
pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes,
exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil
morrem em conseqüência da dengue” (MS, abril 2008).
No Brasil, em 2008, até a semana epidemiológica n° 14, foram notificados
230.829 casos suspeitos de dengue clássica, 1069 casos confirmados de Febre
Hemorrágica da Dengue (FHD), com a ocorrência de 77 óbitos. Além dos casos de
FHD, foram confirmados 3298 casos de dengue com complicações, com a
ocorrência de 53 óbitos (MS, junho 2008).
Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do
Aedes aegypti possibilitaram o avanço da doença desde sua reintrodução, em 1976,
e os métodos tradicionais de controle não se mostraram eficazes. Por isso, as
medidas propostas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD)
trouxeram mudanças efetivas em relação aos modelos anteriores e, hoje, o controle
da transmissão do vírus da dengue se dá essencialmente no âmbito coletivo,
exigindo um esforço de toda a sociedade.
Cabe ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), como integrante do
Sistema Único de Saúde, a execução de ações para o controle da Dengue, por meio
de seus agentes e parceiros. Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
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Este documento foi elaborado com o objetivo de sistematizar procedimentos,
atribuições e estratégias para o enfrentamento do problema pela Vigilância Sanitária
(VISA). Nele, constam recomendações técnicas, formuladas considerando os
componentes descritos no PNCD que possuem interface com as ações de vigilância
sanitária.
II. Recomendações Técnicas
A Lei n° 8080, de 19 de setembro de 1990, no art. 6° §1º, conceitua a
vigilância sanitária como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse
da saúde, abrangendo:
 I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.
Neste contexto, é atribuição da Vigilância Sanitária a intervenção nos
ambientes propícios à proliferação do vetor Aedes aegypti, de forma a eliminar ou
minimizar possíveis fatores de risco.
Para que a Vigilância Sanitária desenvolva ações voltadas ao controle da
dengue, de forma integrada e articulada, conforme preconiza o PNCD, é importante
que atue junto aos comitês e/ou grupos de trabalho.
As denúncias relacionadas à dengue, que chegam através da Vigilância
Sanitária, devem ser encaminhadas às áreas envolvidas, a partir de fluxo pré-
estabelecido.
a) Fiscalização Sanitária Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
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 Uma das atribuições da VISA junto ao setor regulado é a inspeção sanitária.
Por meio desta é possível:
• Identificar situações propícias ao criadouro de mosquitos (Anexo A);
• Adotar as medidas educativas e/ou legais, a partir das irregularidades
constatadas;
● Comunicar as situações de risco à coordenação estadual ou municipal
do programa de controle da dengue, para providências complementares;
● Acompanhar a adequação das irregularidades constatadas.
A configuração de infrações à legislação sanitária e o estabelecimento das
sanções respectivas estão amparadas pela Lei 6437, de 20 de agosto de 1977. No
que diz respeito às doenças transmissíveis a referida lei prevê:
“Art. 10 - São infrações sanitárias:
.
VII – impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias relativas às doenças
transmissíveis e ao sacrifício de animais domésticos considerados perigosos pelas
autoridades sanitárias:
pena – advertência e/ou multa;
...
VIII – reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de executar, dificultar ou opor-se à
execução de medidas sanitárias que visem à prevenção das doenças transmissíveis e
sua disseminação, à preservação e à manutenção da saúde:
pena – advertência, interdição, cancelamento de licença ou autorização e/ou multa;
...
XXIV – inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis, pelos seus
proprietários, ou por quem detenha legalmente a sua posse:
pena – advertência, interdição, e/ou multa;”
A intervenção da Vigilância Sanitária pode ser requerida diante da
identificação da existência de criadouros de larvas e/ou mosquitos transmissores da
dengue em estabelecimentos residenciais, feita por agentes comunitários de saúde
e/ou agentes de controle de endemias.
No que se refere aos serviços de saúde, a Vigilância Sanitária deve incluir na Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
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inspeção sanitária a verificação do cumprimento de notificação da dengue, conforme
estabelecido no Decreto nº 49.974-A, de 21 de janeiro de 1961, e na Portaria nº 5,
de 21 de fevereiro de 2006.
Ressaltam-se como obstáculos para o êxito do controle da dengue os pontos
estratégicos (locais de uso público ou restrito) e as pendências, indicados pela
coordenação local do programa.
→ Pontos estratégicos
Pontos estratégicos são locais vulneráveis à proliferação do vetor, devido ao
acúmulo de materiais que servem de criadouros, como borracharias, ferros-velhos,
rodoviárias, ferroviárias, logradouros públicos, cemitérios, locais com fins de lazer ou
religiosos, piscinas de uso público, dentre outros.
A partir do mapeamento desses pontos, realizado pela coordenação local do
programa, a Vigilância Sanitária deverá realizar inspeções, como medida
complementar às ações executadas pelos agentes de controle de endemias, a fim
de desencadear medidas legais, que poderão impactar na resposta do infrator. Estes
pontos estratégicos devem estar contemplados na agenda de inspeção das equipes
de vigilância sanitária.
→ Pendências
As situações consideradas como pendências pelo programa, tais como
imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo proprietário,
também poderão ser objeto de interveniência da VISA, bem como de outros órgãos
do poder público.
A reincidente e injustificada recusa ou resistência em atender notificação para
ações básicas de prevenção à dengue é considerada infração sanitária, cabendo o Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
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uso das medidas de Amparo Legal à Execução das Ações de Campo (PNCD/
MS, 2006). http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dengue_amparo_legal_web.pdf
Para atuação da equipe de VISA é necessário incluir em suas capacitações
conteúdos que abordem aspectos epidemiológicos, ambientais, entomológicos,
legais e sociais relacionados à dengue.
As ações de controle da dengue em pontos de entrada (portos, aeroportos e
fronteiras) deverão ser intensificadas por meio das Coordenações de Vigilância
Sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras (CVSPAF), nos estados, com foco no
monitoramento da presença do vetor e na fiscalização da infra-estrutura portuária,
aeroportuária e fronteiriça, bem como em meios de transporte que trafegam por
estes pontos, de forma a detectar precocemente vetores ou potenciais criadouros e
instaurar os ritos sanitários pertinentes à situação encontrada.
É importante que os fiscais que atuam em portos, aeroportos e fronteiras
estejam atentos à presença de viajante com sintomatologia compatível com dengue
ou outra doença infecciosa a fim de realizar a avaliação do caso, preenchimento do
Termo de Controle Sanitário de Viajante – TCSV, encaminhamento ao serviço de
saúde de referência e notificação do caso a Vigilância Epidemiológica e GGPAF.
Para que esta ação se dê de forma correta, é necessária a realização de encontros
com as vigilâncias epidemiológicas dos municípios, a fim de atualizar ou estabelecer
fluxos de informação e encaminhamento.
b) Manejo Ambiental
Por manejo ambiental entende-se intervenções nos fatores de risco
ambientais que impeçam ou minimizem a propagação do vetor, evitando ou
destruindo os criadouros potenciais do Aedes aegypti.
A limpeza dos ambientes, a aplicação das boas práticas em todas as etapas
de gestão de resíduos sólidos, em especial os materiais inservíveis, a manutenção Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
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de depósitos de água devidamente cobertos, são exemplos de ações que devem ser
desenvolvidas por todos.
Uma opção de manejo é a instalação de ecopontos. Os ecopontos são
contentores diversificados para a coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos para
posterior reciclagem. É uma solução para evitar o despejo desses materiais em vias
públicas e terrenos baldios que, ao acumularem água parada, acabam por contribuir
para a proliferação do mosquito da dengue.
Dentre os ecopontos, existem os destinados exclusivamente à coleta de
pneus inservíveis. Os pneus, tradicionais vilões no controle do vetor, passam a ter
destino ambientalmente adequado, por meio de parcerias entre o poder público,
empresas fabricantes, revendedoras e reformadoras de pneumáticos.
Cabe ressaltar que a Resolução 307 do CONAMA, em vigor desde janeiro de
2003, diz que é responsabilidade dos órgãos municipais estabelecer diretrizes e
procedimentos para que os geradores de entulhos possam descartá-los
adequadamente.
A Vigilância Sanitária, em articulação com os órgãos responsáveis, pode
contribuir para a instalação dos ecopontos participando de atividades como escolha
do local, definição da estrutura física, cadastramento e monitoramento.
Como a aplicação de medidas para manter as áreas de portos e aeroportos
livres de vetores é de responsabilidade das administradoras destes locais, foi
elaborado, em conjunto com a ANTAQ, ANAC, Secretaria Especial de Portos,
INFRAERO e PNCD/MS, um modelo de plano de intensificação de ações de
combate ao vetor (Anexo B), com ênfase no manejo ambiental e sensibilização das
comunidades portuárias e aeroportuárias. As Coordenações de Vigilância Sanitária
de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (CVPAF) devem auxiliar
as administradoras, na preparação de planos específicos. Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
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c) Informação e Comunicação
A VISA deve atuar junto ao setor regulado, convocando-os tanto para eventos
promovidos pelos comitês e/ou grupos de trabalho quanto para os eventos
promovidos pela própria VISA, a fim de expor a situação da dengue e mobilizar para
a adoção de medidas de controle ao vetor.
III. Considerações finais
A Vigilância Sanitária tem um papel importante no controle da dengue. As
ações de controle perpassam o domicílio e devem ser adotadas no comércio,
indústria, repartições públicas, escolas, hospitais, igrejas, dentre outros. A
incorporação destas ações na rotina de trabalho de vigilância sanitária inicia-se pela
sensibilização dos trabalhadores, que serão os multiplicadores no âmbito de sua
atuação.
Aos trabalhadores de vigilância sanitária é delegado pelo Estado o poder de
polícia, que deve ser utilizado como ferramenta de proteção à saúde coletiva.
IV. Referências bibliográficas:
1. BRASIL, Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Controle da
Dengue – PNCD. Brasília, 2002. 51p.
2. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de
Vigilância Epidemiológica – 6ª ed. Brasília, 2005. 816 p.
3. http://www.combatadengue.com.br Acessado em 09 de setembro de 2008.
4.http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dengue_amparo_legal_web.pdf
Acessado em 09 de setembro de 2008.
5. http://www.saude.gov.br/svs Acessado em 13 de junho de 2008.
6. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria
Técnica de Gestão. Dengue: manual de enfermagem – adulto e criança. Brasília,
2008. 48 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
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7. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=2763Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
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ANEXO A
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MEDIDAS A SEREM ADOTADAS PARA O
CONTROLE DA PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI
A inspeção para a concessão do alvará sanitário a um estabelecimento, em
especial àqueles considerados pontos estratégicos, deverá obrigatoriamente
contemplar a verificação da existência de prováveis criadouros. Para isso, a VISA
deve observar, em suas atividades de rotina (inspeção), os itens abaixo listados, a
serem adotados pelo setor regulado para o controle de proliferação do Aedes
aegypti:
1) Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas;
2) Lavar semanalmente, por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados
para armazenar água;
3) Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens
usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc;
4) Manter bem tampados tonéis e barris d’água;
5) Lavar principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados
para guardar água, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc;
6) Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;
7) Trocar a água e lavar, principalmente por dentro, com escova, água e sabão,
o vaso de plantas aquáticas, pelo menos uma vez por semana;
8) Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o
recolhimento pelo serviço de limpeza urbana;
9) Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada;
10) Não jogar lixo em terrenos baldios;
11) Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas
calhas;
12) Não deixar a água de chuva acumulada sobre a laje;
13) Lavar com escova, água e sabão os pratinhos dos vasos de plantas, pelo
menos uma vez por semana, caso não tenha sido colocada a areia;
14) Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
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água, em local coberto e abrigado de chuva;
15) Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo. Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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ANEXO B
PLANO DE INTENSIFICAÇÃO DAS
AÇÕES DE CONTROLE DA DENGUE
EM AEROPORTOS E PORTOS –
COMO ELABORAR
Brasília, outubro de 2008. Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Duração
Indicar o período e a duração prevista (em meses) do PLANO DE AÇÃO
(PLANEJAMENTO PARA 1 ANO)
1.2. Responsável(is) e participantes
Cada autoridade/administração aeroportuária ou portuária nomeará formalmente um
funcionário responsável pela condução geral da execução do Plano.
Para facilitar a execução do plano, cada resultado esperado do Plano deverá ter um
responsável formal responsável por garantir a execução das atividades previstas.
Responsável(is): Informar o(s) nome(s) completo(s) do(s) responsável(is)
Responsável Geral:
nº. do documento de identificação:
Cargo:
e-mail:
Tel.: +55 ( )
Fax: +55 ( )
2. Responsável resultado 1:
nº. do documento de identificação:
Cargo:
e-mail:
Tel.: +55 ( )
Fax: +55 ( )
2. INTRODUÇÃO
2.1. Antecedentes
Os antecedentes devem contemplar um diagnóstico da situação da área
PORTUÁRIA OU AEROPORTUÁRIA.
Deve-se descrever sucintamente a situação atual, apresentar dados do PORTO OU
AEROPORTO que o caracterizem e demonstrem a relevância do plano de ação. Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
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Dados essenciais:
Área total;
Área construída;
Diagnóstico situacional: localização das possíveis áreas e estruturas que possam
ser focos do mosquito da dengue; localização das caixas d’água e calhas; situação
do gerenciamento de resíduos sólidos (recipientes de acondicionamento- localização
e se tem tampa ou não- se há resíduos em locais inadequados, situação da capina,
dentre outros);
2.2. Justificativa
A justificativa a ser apresentada deve responder, em termos amplos, à pergunta: por
que executar esse PLANO DE AÇÃO?
2.3. Objetivo Geral
Constitui-se no objetivo maior do PLANO, constando da apresentação, de forma
clara, de um propósito estratégico.
O PLANO deve ter apenas um objetivo geral, que deve ser enunciado por meio de
um verbo no infinitivo.
Exemplo: Intensificar as ações de Controle da Dengue no Porto de Santos
contemplando manejo ambiental, educação em saúde, comunicação e mobilização
da comunidade portuária e aeroportuária no combate ao vetor.
2.4. Objetivos Específicos
Constituem-se nos objetivos a serem alcançados ao término do plano,
exclusivamente em função das atividades implementadas no seu âmbito, ou seja, as
atividades que estão sendo propostas.
É recomendável que o plano tenha poucos objetivos específicos, evitando-se utilizar
termos vagos ou ambíguos na sua definição. Também deve ser enunciado com o
verbo no infinitivo.
Exemplo: Eliminar os potenciais criadouros de vetores; Sensibilizar os trabalhadores
das áreas sobre os cuidados que cada um deve adotar no controle da dengue...
3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃOEsse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
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3.1. Cronograma físico
Este cronograma deverá ser elaborado por cada Autoridade Portuária em conjunto
com a autoridade sanitária local. Possibilitará enxergar a seqüência cronológica em
que devem ser implementadas as atividades e serve para estimar quando elas
ocorrerão. Pode ser ajustado conforme as necessidades ou eventualidades.
Nos resultados devem ser apontados tópicos macro e nas atividades todas as ações
que serão implementadas para atingir o resultado. Deve ter por base os
componentes e ações de:
A. MANEJO AMBIENTAL
Exemplos de ações:
• Realizar vistoria, com o acompanhamento da autoridade sanitária da Anvisa,
em toda a área operacional do aeroporto ou porto, a fim de identificar e mapear os
principais pontos críticos a serem controlados;
• Executar os procedimentos de boas práticas no gerenciamento de resíduos
sólidos – coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destino final, com atenção
especial nos resíduos que possam acumular água.
• Limpar periodicamente os reservatórios de água existentes no local e mantê-
los vedados;
• Limpar periodicamente as calhas e lajes existentes no local;
• Drenar, onde possível, as águas empoçadas...
B. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO:
 Exemplo de ação:
• Promover, com a participação da autoridade sanitária da Anvisa, palestras e
capacitações para os diferentes setores que atuam na área aeroportuária e
portuária: pessoal da limpeza e manutenção, concessionários, e demais grupos de
interesse...
C. COMBATE DIRETO AO VETOR:
 Exemplo de ação:
• Realizar, por meio de empresas especializadas em controle de pragas e
devidamente autorizadas, a aplicação de inseticidas em pontos críticos nos quais
apenas o manejo ambiental não for suficiente...
Exemplos de como colocar na tabela de resultados esperados e atividades:

• RESULTADO 1.1. CAIXAS D’ÁGUA, LIMPAS E VEDADAS.
• Atividades:

Inspecionar os reservatórios de água;
Verificar o estado de vedação;
Limpar e vedar os reservatórios de água... Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
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• RESULTADO 1.2. ÁREAS EXTERNAS LIMPAS E CAPINADAS
• ATIVIDADES:
Realizar varrição periódica;
Realizar capina periódica;
Drenar, onde possível, águas empoçadas...
• RESULTADO 1.3. ÁREA DE PARQUEAMENTO.
• ATIVIDADES:
Drenar, onde possível, águas empoçadas;
Verificar os recipientes de acondicionamento de resíduos: se estão
com tampas;
Verificar se há resíduos espalhados nas áreas aeroportuárias;
Planejar a limpeza sistemática das áreas...
RESULTADOS E ATIVIDADES Ano/MÊS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Resultado 1.1:
Atividade 1.1.1
Atividade 1.1.2
Resultado 1.2:
Atividade 1.2.1
Atividade 1.2.2
...
4. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:
4.1. Relatórios
O responsável local pela administração elaborará relatório mensal das atividades
realizadas e junto com a autoridade sanitária local fará a análise e avaliação do
mesmo, de forma a manter, modificar ou acrescentar estratégias de ação.
TEXTOS, INFORMAÇÕES E MATERIAL DE SUPORTE:
1. O que é a dengue?
Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo Ida
forma como se apresente: inaparente, dengue clássico (DC) e febre hemorrágica da
dengue (FHD). Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
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2. Qual o microrganismo envolvido?
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae.
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. No entanto, no Brasil, até o momento,
somente os três primeiros sorotipos foram confirmados.
3. Quais os sintomas?
A febre, geralmente alta (39º a 40ºC) e de início repentino, é a primeira manifestação
clínica da dengue e está associada a dores de cabeça, dor atrás dos olhos, dores
pelo corpo com a presença ou não de manchas vermelhas na pele e/ou coceiras.
Falta de apetite, náuseas, vômitos e diarréia podem ser observados por 2 a 6 dias.
No entanto, algumas pessoas podem evoluir para formas graves da doença e
passam a apresentar sinais de alarme da dengue, principalmente quando a febre
cede precedendo às manifestações hemorrágicas graves.
É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as
manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre
amarela, malária ou leptospirose entre outras.
4. Como se transmite?
A doença é transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por
meio de água ou alimento.
5. Como se prevenir?
Combater a dengue é um dever de todos os cidadãos brasileiros. Colabore jogando
no lixo todo objeto que possa acumular água. Recolha o lixo e mantenha os sacos
bem fechados; mantenha a lixeira bem fechada; guarde garrafas sempre de cabeça
para baixo; encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta; lave os
pratos das plantas com escova, água e sabão; mantenha bem tampados tonéis e
barris d’água; mantenha a caixa d’água bem fechada; não deixe a água da chuva
acumulada sobre a laje; mantenha a calha do telhado sempre limpa; lave com sabão
os vasos de plantas aquáticas; entregue pneus velhos ao serviço de limpeza Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para que
estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto tratado
Esse documento não tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referência para
que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito do assunto
tratado
urbana.A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de
água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso,
é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas
de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas
d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
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COMBATE À DENGUE



COMBATE À DENGUE


Dentre as ações programadas pelo Ministério da Saúde para execução pelos
municípios, com objetivos de reduzir as infestações pelo aedes egypti,
reduzir a incidência da dengue e reduzir a letalidade por febre hemorrágica
da dengue, destacam-se:
• Notificação de casos de dengue;
• Investigação epidemiológica de casos notificados, surtos e óbitos por
dengue;
• Busca ativa de casos de dengue nas unidades de saúde;
• Coleta e envio aos Lacens de material de suspeitos de dengue para
diagnóstico e/ou isolamento viral, conforme Guia de Vigilância
Epidemiologia da Dengue;
• Levantamento de índice de infestação;
• Execução de ações de controle mecânico, químico e biológico do
mosquito;
• Envio regular dos dados da dengue à instância estadual, dentro dos prazos
estabelecidos pelo gestor estadual;
• Análise e retroalimentação dos dados às unidades notificantes;
• Divulgação de informações e análises epidemiológicas da dengue;
• Gestão dos estoques municipais de inseticidas, biolarvicidas para combate
ao vetor e meios de diagnóstico da
dengue (kit diagnóstico);
• Coordenação e execução das atividades de educação em saúde e
mobilização social de abrangência municipal;
• Capacitação de recursos humanos para execução do programa;
• Estruturação dos núcleos de epidemiologia municipais agregando as
ações de vigilância de casos, entomológica, laboratorial e as operações de
campo;
• Apresentação bimestral dos resultados do programa ao Conselho
Municipal de Saúde e SES.

Atribuições dos Agentes de saúde

Na organização das atividades de campo o agente é o responsável por uma
zona fixa de 800 a 1.000 imóveis, visitados em ciclos bimensais nos
municípios infestados por Aedes aegypti. Ele tem como obrigação básica:descobrir focos, destruir e evitar a formação de criadouros, impedir a
reprodução de focos e orientar a comunidade com ações educativas.
Suas atribuições no combate aos vetores são:
• Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento de índice e
descobrimento de focos nos municípios infestados e em armadilhas e
pontos estratégicos nos municípios não infestados;
• Realizar a eliminação de criadouros tendo como método de primeira
escolha o controle mecânico (remoção, destruição, vedação, etc.);
• Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar ao
controle mecânico, aplicando larvicidas autorizados conforme orientação
técnica;
• Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação dos
vetores;
• Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indicados
para cada situação;
• Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de
complexidade não solucionados;
• Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da sua
zona;
• Registrar as informações referentes às atividades executadas nos
formulários específicos;
• Deixar seu itinerário diário de trabalho no posto de abastecimento (PA);
• Encaminhar aos serviços de saúde os casos suspeitos de dengue.
O Supervisor é o responsável pelo trabalho realizado pelos agentes de
saúde, sob sua orientação. É também o elemento de ligação entre os seus
agentes, o supervisor geral e a coordenação dos trabalhos de campo.
Tem como principais atribuições:
• Acompanhamento das programações, quanto a sua execução, tendo em
vista não só a produção mas também a qualidade do trabalho;
• Organização e distribuição dos agentes dentro da área de trabalho,
acompanhamento do cumprimento de itinerários, verificação do estado dos
equipamentos, assim como da disponibilidade de insumos;
• Capacitação do pessoal sob sua responsabilidade, de acordo com estas
instruções, principalmente no que se refere a:
- conhecimento manejo e manutenção dos equipamentos de aspersão;
- noções sobre inseticidas, sua correta manipulação e dosagem;
- técnica de pesquisa larvária e tratamento (focal e perifocal);
- orientação sobre o uso dos equipamentos de proteção individual
(EPI).
• Controle e supervisão periódica dos agentes de saúde;
• Acompanhamento do registro de dados e fluxo de formulários;• Controle de freqüência e distribuição de materiais e insumos;
• Trabalhar em parceria com as associações de bairros, escolas, unidades de
saúde, igrejas, centros comunitários, lideranças sociais, clubes de serviços,
etc., que estejam localizados em sua área de trabalho;
• Avaliação periódica, junto com os agentes, das ações realizadas;
• Avaliação, juntamente com o supervisor-geral, do desenvolvimento das
áreas com relação ao cumprimento de metas e qualidade das ações
empregadas.
Recomenda-se que cada supervisor tenha dez agentes de saúde sob a sua
responsabilidade, o que permitiria, a princípio, destinar um tempo
eqüitativo de supervisão aos agentes de saúde no campo.
As recomendações eventualmente feitas devem ser registradas em
caderneta de anotações que cada agente de saúde deverá dispor para isso.
É ainda função do supervisor a solução de possíveis recusas, em auxílio aos
agentes de saúde, objetivando reduzir pendências, cabendo-lhe manter
atualizados os mapas, croquis e o reconhecimento geográfico de sua área.
Tal como os agentes de saúde, também o supervisor deve deixar no posto
de abastecimento (PA) o itinerário a ser cumprido no dia.
O Supervisor geral é o servidor de campo ao qual se atribui maior
responsabilidade na execução das atividades. É o responsável pelo
planejamento, acompanhamento, supervisão e avaliação das atividades
operacionais de campo. As suas atividades exigem não só o integral
conhecimento de todos os recursos técnicos empregados no combate ao
Aedes aegypti mas, ainda, capacidade de discernimento na solução de
situações não previstas e muitas vezes emergenciais. Ele é responsável por
uma equipe de cinco supervisores.

Funções do supervisor-geral:

• Participar da elaboração do planejamento das atividades para o combate
ao vetor;
• Elaborar, juntamente com os supervisores de área, a programação de
supervisão das localidades sob sua responsabilidade;
• Supervisionar e acompanhar as atividades desenvolvidas nas áreas;
• Elaborar relatórios mensais sobre os trabalhos de supervisão realizados e
encaminhá-los ao coordenador municipal do programa;
• Dar suporte necessário para suprir as necessidades de insumos,
equipamentos e instrumentais de campo;
• Participar da organização e execução de treinamentos e reciclagens do
pessoal de campo;• Avaliar, juntamente com os supervisores de área, o desenvolvimento das
atividades nas suas áreas, com relação ao cumprimento de metas e
qualidade das ações empregadas;
• Participar das avaliações de resultados de programas no município;
• Trabalhar em parceria com entidades que possam contribuir com as
atividades de campo nas suas áreas de trabalho;
• Implementar e coordenar ações que possam solucionar situações não
previstas ou consideradas de emergência.

Material de campo

De acordo com suas funções e quando o exercício delas o exigir, o Agente
de Saúde e Supervisor devem trazer consigo seguinte material:
• álcool 70% para remessa de larvas ao laboratório (ou tubitos previamente
dosados com álcool a 70%);
• acetato de etila;*
• algodão;
• bastão agitador;*
• bacia plástica pequena;
• bolsa de lona;
• bomba aspersora;*
• bandeira e flâmula;
• caixa com etiqueta para os alados capturados;*
• croquis e mapas das áreas a serem trabalhadas no dia;
• caderneta de anotações;
• carteira de identidade;
• capturador de alados;*
• cola plástica;
• duas pesca-larvas de nylon de cores diferentes, sendo um para coletar
amostras de focos em água potável e outro para água suja;
• escova pequena;
• espelho pequeno, para examinar depósitos pela reflexão da luz do sol;
• flanela;
• fita ou escala métrica;
• formulários para registro de dados, em quantidade suficiente para um dia
de trabalho;
• inseticida, em quantidade suficiente, para o trabalho de um dia;
• lâmpada (foquito) sobressalente;
• lápis de cera, azul ou preto;
• lápis grafite com borracha;
• lanterna de três elementos em boas condições;
• lixa para madeira;
• manual de instruções;• medidas para uso do temephós (abate), colher das de sopa 20g ecolher das
de café 5g;
• pasta de percalina para guarda de papéis;
• prancheta;
• picadeira;
• pipeta tipo conta-gotas;
• plástico preto;
• sacos plásticos com capacidade para 1kg para guardar o pesca-larvas;
• tabela para emprego de temephós (abate);
• tubitos e etiqueta para focos;
• três pilhas.
*Estes materiais e equipamentos não são utilizados no trabalho de rotina do
agente de LI e tratamento focal. Devem ser previstos para as atividades de
tratamento perifocal, captura de alados e por equipes especiais de serviço
complementares.

sábado, 29 de junho de 2013

ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA FUNASA – ASSEF – JI-PARANA XXVI ENCONTRO DA AMIZADE – 01 a 03 DE AGOSTO 2013 "CONVIDAM TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS A PARTICIPAREM"




Sejam muito bem vindos... 



PROGRAMAÇÃO

LOCAL: JI-PARANA

 PERÍODO: 01 A 03 DE AGOSTO

DIA 01(Quinta feira)
9:00 h – Congresso Técnico
10 as 15:30 h – jogos de mesa
16:00 h – Inicio torneio suíço
19:30 h – Solenidade de Abertura
20:00 h - Palestra Malária e Dengue em Rondônia
20:30 h – Festival nossos talentos
21:30 h – Baile
DIA 02 (sexta feira)
Durante o dia: torneio suíço, mesa, vôlei e maia,
19:00 h Semifinal torneio suíço
21:00 h Informe sindical
21:30 h Baile
DIA 03 (Sábado)
8:00 Natação
8:30 Final torneio suíço
10:30 Cabo de guerra
11:30 h Entrega de premiações
12:30 Encerramento com almoço de confraternização

Importante:
          ·          Se faz necessário a presença de um representante da delegação participante às 9:00 horas do dia 01 para participar do Congresso Técnico, momento que será feito as inscrições e definição das chaves de confronto das modalidades. Logo em seguida serão iniciados os jogos de mesa;


ATENÇÃO PESSOAL:

Como podem ver a programação acima, o tempo esta muito espremido para realizarmos as atividades, uma vez que vamos iniciar na quinta-feira e não quarta como era de costume. Uma outra preocupação, é a expectativa de maior nº de delegações a participarem, o que dificultará executar as atividades em situação regular. Com isso, estou encaminhando como proposta de estendermos a programação para sábado a noite com baile ao final, a qual ficaria da seguinte forma:



ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA FUNASA – ASSEF – JI-PARANA
XXVI ENCONTRO DA AMIZADE – 01 a 03 DE AGOSTO 2013 



NOVA PROGRAMAÇÃO


LOCAL: JI-PARANA

PERÍODO: 01 A 03 DE AGOSTO

DIA 01(Quinta feira)
9:00 h – Congresso Técnico
10 as 15:30 h – jogos de mesa
16:00 h – Inicio torneio suíço
19:30 h – Solenidade de Abertura
20:00 h - Palestra Malária e Dengue em Rondônia
20:30 h – Festival nossos talentos
21:30 h – Baile

DIA 02 (sexta feira)
Durante o dia: torneio suíço, vôlei, maia e jogos mesa.
19:00 h Informe sindical
20:00 h Final Festival nossos talentos
21:00 h Baile

DIA 03 (Sábado)
Durante a manhã: finalização jogos de mesa
8:30 as 10:30 Semifinal torneio suíço (02 jogos)
10:30 h Natação
16:00 h Disputa suíço 3º lugar
17:00 h Final suíço
18:00 Cabo de Guerra
19:00 Encerramento com entrega de premiação, jantar e baile


AGUARDO URGENTEMENTE AS SUGESTÕES (até 01/07).  Pois temos que finalizar a programação com finalidade de expedirmos os convites às autoridades governamentais e politicas.

EMAIL: absonpraxedes@hotmail.com

Grato: Abson Praxedes de Carvalho

terça-feira, 25 de junho de 2013

Homenagem para os Servidores da Ex. Sucam/Funasa- Ji Parana Rondônia Brasil

Joaquim Teixeira               
Vereador  Joaquim Teixeira dos Santos – PMDB,  prestou uma homenagem  a todos os  servidores da Ex Sucam/Funasa, Cedido Estado Município, pelos relevantes  serviços prestados no Município  de Ji Paraná Ro, a homenagem e reconhecimento ao Senhor  Luiz Gonzaga Gomes e Francisco José da Silva Holanda  ambos representantes da categoria.  

        Evento aconteceu na Câmara Municipal de Ji Paraná,Estado de Rondônia, em Seção  Ordinária realizada  no dia  11 de Junho de 2013, aprovado por unanimidade e realizada  no dia 24 de Junho de 2013; Onde estiveram reunidos mais 120 Servidores da Ex Sucam/Funasa.

                     Senhor Vereador nós da Ex Sucam/Funasa, hoje Ministério da Saúde  agradecemos esse gesto tão valiosos pelos reconhecimentos dos nossos trabalhos prestados a nossa sociedade ji_ paranaense.   

"Obrigado".
Da esquerda para Direita: 1ª Francisco José da Silva Holanda (PADIM) 2ª Vereador  Joaquim Teixeira dos Santos e  3ª Luiz Gonzaga Gomes (GONZAGA)






  

Honra do Mérito 
LUIZ GONZAGA GOMES.

  Depoimento:

BOM DIA A TODOS!


MEU NOME É LUIZ GONZAGA GOMES.
INICIEI MEUS TRABALHOS NA SUCAM EM 1979.
TRABALHEI EM QUASE TODO ESTADO DE RONDÔNIA E, COMO REPRESENTANTE DOS DEMAIS FUNCIONÁRIOS, TENHO A CERTEZA DE QUE FIZEMOS UM BOM COMBATE. ESTOU MUITO HONRADO DE ESTAR AQUI REPRESENTANDO NOSSA CLASSE DE SERVIDORES DA EX SUCAM, HOJE CEDIDO AO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ.
QUERO DIZER QUE EU NÃO FUI ESCOLHIDO E SIM NOMEADO, POIS EM NOSSO MEIO NÃO TEM COMO ESCOLHER NINGUÉM JÁ QUE TODOS TEM PRESTADO NA MEDIDA DO POSSÍVEL UM ÓTIMO TABALHO À COMUNIDADE, TANTO NO NOSSO ESTADO COMO NO BRASIL POIS TRABALHAMOS EM OUTROS ESTADOS NO COMBATE AS ENDEMIAS. ÉRAMOS ORGULHOSOS DE ESTAR SENDO UTÉIS À COMUNIDADE, MESMO SENDO AMEAÇADOS ATÉ DE MORTE POR PARTE DAS PESSOAS QUE NÃO SABIAM A UTILIDADE DE NOSSOS TRABALHO NO COMBATE A MALÁRIA E VÁRIAS ENDEMIAS.
HOJE QUEM CHEGA EM RONDONIA NOS VÊ COM MAUS OLHOS DIZENDO QUE ESTAMOS FALTANDO COM A OBRIGAÇÃO COM O MUNICIPIO FAZENDO AMEAÇAS DIZENDO QUE ESTA AUTORIZADO A CORTAR PARTE DO NOSSO SALÁRIO. ISSO NOS DEIXA MUITO REVOLTADOS. SABEMOS SIM QUE TEMOS QUE TRABALHAR, MAS NA MEDIDA DO POSSÍVEL, POIS ESTAMOS COM A SAÚDE ABALADA.
QUERO DIZER AOS NOBRES VEREADORES QUE NESSE NOSSO TRABALHO FOMOS CONTAMINADOS POR VÁRIOS INSETICIDAS E O DDT FOI O NOSSO MAIOR INIMIGO, POIS HOJE ESTAMOS TODOS COM UM GRAU ELEVADO DE DDT EM NOSSO ORGANISMO COMPROVADO COM EXAMES. ENTRAMOS NA JUSTIÇA EM BUSCA DE INDENIZAÇÃO E VÁRIOS JUIZES NOS DERAM A CAUSA COMO GANHA, MAS ATÉ O MOMENTO NÃO FOI NOS DADO NENHUM TIPO DE ASSISTENCIA E ESTAMOS FAZENDO NOSSO TRATAMENTO POR CONTA PRÓPRIA.
QUERO DIZER TAMBÉM QUE NÃO TEMOS NENHUM APOIO PARA FAZER NOSSAS ATIVIDADES. SABEMOS QUE É REPASSADO PELO GOVERNO FEDERAL UMA QUANTIA PARA FUNDO DE SUPRIMENTO, MAS ATÉ AGORA ESSA VERBA NÃO FOI ACESSADA.
VEJA, SENHORES VEREADORES, NÃO TEMOS FORMULÁRIOS PARA O TRABALHO, NÃO TEMOS CARRO, NEM MESMO TEMOS UNIFORMES.
TEMOS FUNCIONÁRIOS COMPETENTES QUE SABEM REALIZAR BONS TRABALHOS, MAS NÃO SABEMOS FAZER PEÇAS PRA CARRO E NEM FORMULÁRIOS.
ENTENDEMOS QUE NÃO É DA NOSSA OBRIGAÇÃO MESMO ASSIM ALGUNS COLEGAS ESTÃO TIRANDO XERÓX DE FORMULÁRIO PARA OS TRABALHOS. SEI QUE AQUI TEM VEREADORES QUE SÃO TESTEMUNHAS DE NOSSOS BONS TRABALHOS, POIS NO PASSADO QUANDO NOSSO TRABALHO FOI NECESSÁRIO NÓS NÃO MEDIMOS ESFORÇOS: TRABALHAMOS ATÉ NOS SABÁDOS E FERIADOS SEM NENHUMA REMUNERAÇÃO A MAIS. AINDA FIZEMOS RECOLHIMENTO DE LIXO ONDE PODERIA SE PROLIFERAR O MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE. SABIAMOS QUE NÃO ERA NOSSA RESPONSABILIDADE RECOLHER LIXO, MAS FIZEMOS COM CARINHO. ISSO NOS DÁ O DIREITO DE DIZER QUE NÃO SOMOS MAUS SERVIDORES.
COMO DISSE NO INICIO QUE ESTOU HONRADO EM ESTAR AQUI É POR SABER QUE ESSA CASA ESTA NOS APOIANDO E RECONHECENDO QUE FOMOS ÚTEIS À SOCIEDADE. PORTANTO FICA AQUI O NOSSO APELO PARA QUE POSSAMOS CONTINUAR A DESENVOLVER NOSSO TRABALHO, MAS GOSTARÍAMOS DE CONTAR COM O MÍNIMO DE CONDIÇÕES E DIGNIDADE.
MUITO OBRIGADO A TODOS.


Honra do Mérito 
 Francisco José da Silva Holanda

Depoimento:

            Francisco José da Silva Holanda,Funcionário publico,natural do Município de Maracanaú Estado do Ceará,nascido no dia 16 de Abril de 1953,filho de José Carlos de Holanda “in memória” e Mãe Maria Helena da Silva Holanda ”, casado com Maria Lídia da Silva Holanda com ela tive Seis filhos, Maria Ludevania da Silva, Ludevan da Silva Holanda,Lucélia da Silva Holanda,Leison da Silva Holanda,Lis da Silva Holanda e Leandro da Silva Holanda.
Portanto em Fevereiro de 1959, cheguei na cidade de Vila de Rondônia com seus pais em busca de extrair Látex das seringueiras,  e a partir  de 1962 exerci atividades sociais comunitário na Igreja;  E em  03 de Março de 1974 ingressei na Sucam, onde desenvolvi as minhas atividades, como Agente de Saúde Publica e Inspetor de Endemias que desempenho até hoje 2013.   
Sendo assim ingressei na Superintendência de Campanhas de Saúde Pública – Sucam. Realizei a finco as minhas  atividades de campo no combate e tratamentos à dengue,à malária, à febre amarela e a outras doenças endêmicas da Região, com atividades de borrifação de inseticida  intra-domiciliar e peri- domiciliar, aplicação de inseticida,Vacina da Febre Amarela e tratamentos focal.
Quando iam para a zona rural caminhavam uma média de16 Km por dia levamos nos ombros e braços  uma bolsa com materiais pertences, uma outra bolsa com 12 pacotes 670 Gms de DDT e três vidro de pasta com 1000 Gm, um balde/12 lts com pá de madeira e matérias didáticos, uma bomba com capacidade de 12 litros, já debilitado não tínhamos nem lugar adequado para acampar e alimentar. Muitas vezes repousei juntamente com inseticida DDT e bombas contaminadas,barracos  abandonados, Escolas e Igrejas muitas vezes  sem almoço e jantar.
     Manuseie inseticidas e apliquei uma média de 90 litros por dia do produto químico   em caráter habitual e permanente, ficando em contato com a referida química  24:00 horas, desprovidos de quaisquer treinamentos em medidas de prevenção de danos à saúde e segurança do trabalho, tais como equipamentos de proteção coletivo e individual e esclarecimentos sobre a toxicidade dos produtos utilizados.

             Portanto fui expostos a DDT, Organo Fosforado e Malation .nas décadas de 70 e 90  na  Ex-Sucam, hoje 2013 Ministério da Saúde; e fui contaminados  em virtude do meu trabalho no combate a endemias.  Fui submetido  exames laboratoriais, onde foi constatado elevados níveis de DDT, no meu organismo um percentual de 14,04% ug/dl de pesticida, os valores referencias segundo a Intoxicação Exógena Pôr pesticidas do grupo Organoclorado  o normal é de até 3 ug/dl (de acordo com a portaria de nº 12 de 06/08/83 da Secretaria de Segurança e saúde do trabalhodor através da N.R.7). como pode-se perceber de um parecer do centro de atendimento toxicológico Dr.Otávio Brasil em Brasília.