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O direito à saúde, elevado à categoria dos direitos fundamentais, por estar interligado ao direito à vida e à existência digna, representa um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, sendo considerado pela doutrina e legislação uma obrigação do Estado e Município uma garantia de todo. O nosso legado promover a saúde e o bem estar de todos os cidadães.( EMAIL: dcejipa@gmail.com)
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS DO ABASTECIMENTO DO SISTEMA PÚBLICO DE ÁGUA ( CAERD), E POÇOS COMUNS
Prefeitura
Municipal de Ji-Paraná
Secretaria
Municipal de Saúde
Departamento
de Vigilância em Saúde
Divisão
de Vigilância em Saúde Ambiental
Informamos
aos usuários que é de total responsabilidade do setor público garantir a
potabilidade da água até a entrada no domicílio. Doravante, cabe ao morador ter
os devidos cuidados para que a água continue própria para o consumo humano.
Cuidados:
não construir nenhum tipo de fossa menos de 3 metros (três metros) do ponto da
rede pública de água, nem menos de 1.50 mt (um metro e meio) da rede domiciliar,
distante das árvores 3 metros (três metros), verificar se há vazamentos e
manter os amarzenamentos (caixa d’água,
baldes etc) dentro dos padrões sanitários.
Procedimento de
desinfecção do reservatório para água.
Deixe um pouco de água
na caixa e feche o registro;
Esfregue as paredes e o
fundo da caixa usando somente pano e escova;
Nunca use sabão,
detergente ou outros produtos;
Retire a água e o
material que restaram da limpeza, usando balde e pano, deixando a caixa
totalmente limpa;
Encha a caixa e
acrescente 01 (um) litro de água sanitária para cada 1.000 (mil) litros de
água;
Não use de forma alguma
essa água por 2 (duas) horas;
Abra o registro, as
torneiras e dê descarga no vaso até esgotar toda a água, assim a caixa e os
canos estarão desinfetados;
Tampe a caixa d’água
para que não entrem pequenos animais, poeira e insetos.
Realizar esses métodos
cada 6 meses.
Elaboração:
Equipe Técnica da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental.
PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS AOS
POÇOS COMUNS.
1
– Verificar os poços dos vizinhos laterais e dos fundos.
2
– Verificar as fossas dos vizinhos laterais, dos fundos e terem no mínimo 15
metros de distâncias do poço em análise, tampa em concreto e lacramento da
mesma com massa de cimento e areia, revestimentos total em manilhas ou tijolos, telamento do tubo de ventilação.
3
– Verificar as caixas de inspeção (caixa de gordura).
4
– Verificar as distâncias de estábulos, currais e chiqueiros, no mínimo 45
metros
5
– Adotar medidas de proteção ao poço: manilhamento total, colocar seixo médio
no fundo poço para filtrar a água e a bomba funcionar mais livremente, tampa em
concreto, lacrada com massa de areia e cimento, 1 ( um) metro de calçada em
volta do poço para não entrar enxurrada, insetos e outros meios de
contaminação.
6
– Verificar local que passa enxurrada.
7
– Limpar e desinfetar o poço conforme indicação:
Procedimento de desinfecção do poço
comum.
Medir a água do poço;
Despejar dentro do poço 1 litro de água
sanitária para cada 1000 litros de água existente nele;
Agitar a água do poço para misturar bem;
Com a mesma água do poço, lavar bem o
tubo de sucção da bomba (mangueira) e a parte da parede que estiver descoberta;
Deixar a água do poço em repouso
durante, pelo menos, 12 horas;
Após esse tempo, esgotar a água até que
a mesma não apresente odor ou sabor de cloro.
Realizar esse procedimento uma vez ao
ano, nos meses de Outubro/Novembro.
Obs: Antes de realizar esse
procedimento de desinfecção, recomendamos a encher a caixa d’água e outros
recipientes para os afazeres domésticos.
8
– Limpar e desinfectar o reservatório para água conforme indicação:
Procedimento
de desinfecção do reservatório para água.
Deixe
um pouco de água na caixa e feche o registro;
Esfregue
as paredes e o fundo da caixa usando somente pano e escova;
Nunca
use sabão, detergente ou outros produtos;
Retire
a água e o material que restaram da limpeza, usando balde e pano, deixando a
caixa totalmente limpa;
Encha
a caixa e acrescente 01 (um) litro de água sanitária para cada 1.000 (mil)
litros de água;
Não
use de forma alguma essa água por 2 (duas) horas;
Abra
o registro, as torneiras e dê descarga no vaso até esgotar toda a água, assim a
caixa e os canos estarão desinfetados;
Tampe
a caixa d’água para que não entrem pequenos animais, poeira e insetos.
Realizar
esses métodos cada 6 meses.
9
– Exigir junto ao setor responsável recoleta.
10
– Fazer uso do Hipoclorito de sódio.
Elaboração:
Equipe técnica da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde.
INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar às moradias .
São fundamentais no combate à doenças, verminoses e endemias, pois evitam o lançamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo na superfície do solo.
Esse tipo de fossa nada mais é do que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e águas servidas), retém a parte sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (efluente).
Mas é preciso que esses efluentes sejam infiltrados no solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar os riscos de contaminação.
As fossa sépticas não devem ficar muito perto das moradias (par evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas, que são mais caras e exigem fossa mais profundas, devido ao caimento da tubulação).
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações.
Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo, a 30m de distância), para evitar contaminações, no caso de um eventual vazamento.
O tanque séptico, mais conhecido como fossa séptica, vem sendo utilizado há pouco mais de 100 anos. Foi a primeira unidade inventada para o tratamento de esgotos e até hoje é a mais extensivamente empregada.
A manutenção e limpeza das fossas sépticas é feita por empresas de desentupimento.
Essas imagem abaixo são modelo das fossas sépticas confeccionada pela Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental do município de Ji Paraná -Ro. 2014/2015
Prefeitura
Municipal de Ji-Paraná
Secretaria
Municipal de Saúde
Departamento
de Vigilância em Saúde
Divisão
de Vigilância em Saúde Ambiental
Informamos
aos usuários que é de total responsabilidade do setor público garantir a
potabilidade da água até a entrada no domicílio. Doravante, cabe ao morador ter
os devidos cuidados para que a água continue própria para o consumo humano.
Cuidados:
não construir nenhum tipo de fossa menos de 3 metros (três metros) do ponto da
rede pública de água, nem menos de 1.50 mt (um metro e meio) da rede domiciliar,
distante das árvores 3 metros (três metros), verificar se há vazamentos e
manter os amarzenamentos (caixa d’água,
baldes etc) dentro dos padrões sanitários.
Procedimento de
desinfecção do reservatório para água.
Deixe um pouco de água
na caixa e feche o registro;
Esfregue as paredes e o
fundo da caixa usando somente pano e escova;
Nunca use sabão,
detergente ou outros produtos;
Retire a água e o
material que restaram da limpeza, usando balde e pano, deixando a caixa
totalmente limpa;
Encha a caixa e
acrescente 01 (um) litro de água sanitária para cada 1.000 (mil) litros de
água;
Não use de forma alguma
essa água por 2 (duas) horas;
Abra o registro, as
torneiras e dê descarga no vaso até esgotar toda a água, assim a caixa e os
canos estarão desinfetados;
Tampe a caixa d’água
para que não entrem pequenos animais, poeira e insetos.
Realizar esses métodos
cada 6 meses.
Elaboração:
Equipe Técnica da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental.
PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS AOS
POÇOS COMUNS.
1
– Verificar os poços dos vizinhos laterais e dos fundos.
2
– Verificar as fossas dos vizinhos laterais, dos fundos e terem no mínimo 15
metros de distâncias do poço em análise, tampa em concreto e lacramento da
mesma com massa de cimento e areia, revestimentos total em manilhas ou tijolos, telamento do tubo de ventilação.
3
– Verificar as caixas de inspeção (caixa de gordura).
4
– Verificar as distâncias de estábulos, currais e chiqueiros, no mínimo 45
metros
5
– Adotar medidas de proteção ao poço: manilhamento total, colocar seixo médio
no fundo poço para filtrar a água e a bomba funcionar mais livremente, tampa em
concreto, lacrada com massa de areia e cimento, 1 ( um) metro de calçada em
volta do poço para não entrar enxurrada, insetos e outros meios de
contaminação.
6
– Verificar local que passa enxurrada.
7
– Limpar e desinfetar o poço conforme indicação:
Procedimento de desinfecção do poço
comum.
Medir a água do poço;
Despejar dentro do poço 1 litro de água
sanitária para cada 1000 litros de água existente nele;
Agitar a água do poço para misturar bem;
Com a mesma água do poço, lavar bem o
tubo de sucção da bomba (mangueira) e a parte da parede que estiver descoberta;
Deixar a água do poço em repouso
durante, pelo menos, 12 horas;
Após esse tempo, esgotar a água até que
a mesma não apresente odor ou sabor de cloro.
Realizar esse procedimento uma vez ao
ano, nos meses de Outubro/Novembro.
Obs: Antes de realizar esse
procedimento de desinfecção, recomendamos a encher a caixa d’água e outros
recipientes para os afazeres domésticos.
8
– Limpar e desinfectar o reservatório para água conforme indicação:
Procedimento
de desinfecção do reservatório para água.
Deixe
um pouco de água na caixa e feche o registro;
Esfregue
as paredes e o fundo da caixa usando somente pano e escova;
Nunca
use sabão, detergente ou outros produtos;
Retire
a água e o material que restaram da limpeza, usando balde e pano, deixando a
caixa totalmente limpa;
Encha
a caixa e acrescente 01 (um) litro de água sanitária para cada 1.000 (mil)
litros de água;
Não
use de forma alguma essa água por 2 (duas) horas;
Abra
o registro, as torneiras e dê descarga no vaso até esgotar toda a água, assim a
caixa e os canos estarão desinfetados;
Tampe
a caixa d’água para que não entrem pequenos animais, poeira e insetos.
Realizar
esses métodos cada 6 meses.
9
– Exigir junto ao setor responsável recoleta.
10
– Fazer uso do Hipoclorito de sódio.
Elaboração:
Equipe técnica da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde.
INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar às moradias .
FILTRO ANAERÓBICO
FOSSA SÉPTICA
Material necessário para confecção da fossa septica
MATERIAIS PARA CONFECÇÃO DAS PEÇAS EM CONCRETO DO FILTRO ANAERÓBIO. PARTE PROPOSTO AO INTERESSADO.
DUAS (02) SACAS DE CIMENTO CIPLAN
UMA (01) BARRA DE FERRO 4.2
UMA (01) BARRA DE FERRO 1/4
MATERIAIS PARA CONCFEÇÃO DAS PEÇAS EM CONCRETO DA FOSSA SEPTICA. PARTE PROPOSTO AO INTERESSADO.
UMA (01) SACA DE CIMENTO CIPLAN
UMA (01) BARRA DE FERRO 4.2
UMA (01) BARRA DE FERRO 1/4
TOTAL DE PEÇAS EM CONCRETO:
02 MANILHAS DE 0.80 DE ALTURA POR 0.87 DE DIÂMETRO
02 TAMPAS DE 0.90 DE DIÂMETRO
01 TAMPA COM ORIFÍCIOS DE 0.72 DE DIÂMETRO
03 BASES DE 0.42 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO
MAIS DICAS PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto.
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar e necessária às moradias, são fundamentais no combate a doenças, vermisoses e endemias (como a cólera), pois evitam o lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiene das populações rurais. Esse tipo de fossa nada mais é que um tanque enterrado, que recebe os esgotos(dejetos e água servidas), retém a parte sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida(efluente). Mas é preciso que esses efluentes sejam filtrados no solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar o risco de contaminação. | |||||||||||||
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sábado, 20 de dezembro de 2014
Lei Municipal atribui ao proprietário responsabilidade por limpeza de terreno
O não cumprimento da lei acarreta em notificação e até mesmo multa ao proprietário do lote
A limpeza do lote é de responsabilidade do proprietário e o não cumprimento da lei ocasiona notificação e até multa.
A frequência com que encontramos
terrenos baldios em grandes centros é grande e os transtornos por eles causados também. Mato alto, lançamento irregular de lixo e entulhos, doenças como a leptospirose e dengue, ocasionadas por ratos e mosquitos, que são atraídos pelo mato alto e o acúmulo de lixo. E se não bastasse todos estes inconvenientes, terrenos baldios ainda trazem insegurança pra quem mora próximo ou tem que passar por esses locais.
terrenos baldios em grandes centros é grande e os transtornos por eles causados também. Mato alto, lançamento irregular de lixo e entulhos, doenças como a leptospirose e dengue, ocasionadas por ratos e mosquitos, que são atraídos pelo mato alto e o acúmulo de lixo. E se não bastasse todos estes inconvenientes, terrenos baldios ainda trazem insegurança pra quem mora próximo ou tem que passar por esses locais.
Mas de quem é a responsabilidade pela limpeza desses terrenos? Em Ji Paraná - Ro., segundo a Lei Municipal n° 785/2000, a limpeza e conservação dos lotes urbanos são de inteira responsabilidade do proprietário e o não atendimento da lei pode acarretar em notificação com prazo para limpeza e até mesmo pagamento de multa.
O não cumprimento da notificação acarretará em multa proporcional ao tamanho do terreno mais percentual de 12% conforme consta no inciso IV do artigo 6 da mesma lei. Estes valores serão encaminhados ao IPTU e incorporados a divida ativa do terreno, conforme informado pela Divisão de Limpeza Pública.
O não cumprimento da notificação acarretará em multa proporcional ao tamanho do terreno mais percentual de 12% conforme consta no inciso IV do artigo 6 da mesma lei. Estes valores serão encaminhados ao IPTU e incorporados a divida ativa do terreno, conforme informado pela Divisão de Limpeza Pública.
Caso exista na sua rua terrenos com mato alto ou lixo acumulado comunique a Prefeitura. O pedido deve ser feito por meio do serviço de protocolo da Prefeitura que o direcionará a Secretaria de Meio Ambiente, a qual tem a competência de fiscalizar os terrenos baldios ou com obras abandonadas.
A ausência de limpeza nesses terrenos afeta a população de um modo geral, pois terrenos baldios acabam sendo foco de doenças, insegurança e existe também a própria poluição visual. No fim não envolve apenas questões ligadas ao meio ambiente, é algo intersetorial.
O período de chuvas é propenso ao desenvolvimento de vegetação, acumulo de sujeira tornando criadouro de animais peçonhentos como o caramujo e insetos, além do temível mosquito transmissor da dengue.
Outro fator que levou a decisão, é o aspecto de beleza, um terreno limpo, bem cuidado causa outra impressão.
Portanto proprietário de lote em Ji Paraná faça a sua parte e mantenha o seu terreno limpo e cercado. O ambiente e a população agradecem.
Apoio da Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro,
"O nosso alegando promover a saúde e o bem estar de todos. "
O direito à saúde, elevado à categoria dos direitos fundamentais, por estar interligado ao direito à vida e à existência digna, representa um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, sendo considerado pela doutrina e legislação uma obrigação do Estado e Município uma garantia de todo o cidadão
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O Ministério da Saúde adverte, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos dos mosquitos
É de responsabilidade de
todos os proprietários de ferro velho, sucatas e borracharias, guardar em
locais com coberturas fechada ou
cobri-los com lonas. Nos conformes da Lei 1.043/93, artigo 21, que trata da obrigação de colocar adequadamente o
recolhimento deste ferro- velho ou deste veículos de forma a não prejudicar a
população. Caso novos focos do transmissor de dengue Aedes Aegypti surjam, Poderão se multados.
Normas:
A utilização do carro fumacê
só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do Aedes
aegypti, equivalente a 5%, e transmissão da dengue com casos notificados, de
acordo com as normas do Ministério da Saúde.
O técnico da Divisão de Controle das Endemias ressalta
que se não houve risco algum associado ao uso do UBV, o fumacê poderá ser
utilizado indiscriminadamente, mas inseticida é veneno para matar o mosquito da
dengue, mas utilizado de forma inadequada ele pode trazer riscos à saúde da
população.
O risco ambiental também deve ser
considerado, pois o veneno fica na superfície do solo da cidade e outra questão
é que o veneno mata outros insetos, que não só o da dengue, o que pode
acarretar desequilíbrio ecológico.
Além disso, há o risco de que o
mosquito da dengue na nossa região adquira resistência ao inseticida, ou seja,
o veneno passa a não fazer mais o efeito desejado. Por isso, tudo é preciso ter
cuidado na indicação e no uso do UBV.
O
Ministério da Saúde adverte, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os
focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito
transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos
de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões,
cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
REGRAS
DE MEDIDAS A SEREM ADOTADAS PARA O CONTROLE DA PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI
A
inspeção para a concessão do alvará sanitário a um estabelecimento, em
especial
àqueles considerados pontos estratégicos, deverá obrigatoriamente
contemplar
a verificação da existência de prováveis criadouros. Para isso, a VISA
deve
observar, em suas atividades de rotina (inspeção), os itens abaixo listados, a
serem
adotados pelo setor regulado para o controle de proliferação do Aedes aegypti:
1)
Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas;
2)
Lavar semanalmente, por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados
para
armazenar água;
3)
Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens
usadas,
potes, latas, copos, garrafas vazias, etc;
4)
Manter bem tampados tonéis e barris d’água;
5)
Lavar principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados
para
guardar água, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc;
6)
Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;
7)
Trocar a água e lavar, principalmente por dentro, com escova, água e sabão,
o
vaso de plantas aquáticas, pelo menos uma vez por semana;
recolhimento
pelo serviço de limpeza urbana;
9)
Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada;
10)
Não jogar lixo em terrenos baldios;
11)
Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas
calhas;
12)
Não deixar a água de chuva acumulada sobre a laje;
13)
Lavar com escova, água e sabão os pratinhos dos vasos de plantas, pelo
menos
uma vez por semana, caso não tenha sido colocada a areia;
14)
Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem
água,
em local coberto e abrigado de chuva;
15)
Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo.
16) Construção de galpões adequado para cada situação, de
acordo com a Lei 1.043/93, artigo 21, que é de obrigatoriedade do
proprietário do estabelecimento.
Divisão
de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro
O direito
à saúde, elevado à categoria dos direitos fundamentais, por estar interligado
ao direito à vida e à existência digna, representa um dos fundamentos da
República Federativa do Brasil, sendo considerado pela doutrina e legislação
uma obrigação do Estado e Município uma garantia de todo o cidadão.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Vírus chikungunya: um risco maior que o ebola
Vírus chikungunya: um risco maior que o ebola
(Foto: James GathanyCDC/PHIL/Corbis)
O velho Aedes aegypti, o mosquito da dengue, começa a transmitir um vírus novo no Brasil: o chikungunya. Como evitar as dores intensas que ele provoca
CRISTIANE SEGATTO
No domingo, a família se diverte reunida. Na segunda-feira e nos dias seguintes, o ânimo desaparece pouco a pouco. A casa toda adoece. Crianças, jovens, adultos, idosos – um após o outro. Alguns se queixam de febre acima de 39 graus, outros de dores de cabeça e manchas vermelhas na pele. Todos padecem de terríveis dores nas articulações dos dedos, tornozelos e pulsos. Elas inflamam e incham. Abrir as mãos para alcançar um copo ou vestir a roupa se torna tão difícil e dolorido quanto vencer uma corrida de longa distância. Os que conseguem dar alguns passos, curtos e lentos, se apoiam em cadeiras, cabos de vassoura, muletas emprestadas pelos vizinhos. Tentam buscar socorro para arrastar até o hospital aqueles que mal conseguem se levantar. Ao chegar lá, descobrem que não são os únicos afetados pelos estranhos sintomas. Centenas de pessoas caíram de cama e disputam os mesmos cuidados.
Essa é a experiência compartilhada nas últimas semanas pelos moradores de Feira de Santana, na Bahia, a cerca de 100 quilômetros de Salvador. Mais de 400 pessoas foram diagnosticadas com uma doença nova no Brasil – a febre chikungunya, causada pelo vírus de mesmo nome. Outros 689 casos suspeitos estão em investigação por lá. A origem da palavra é africana. Na língua maconde, da Tanzânia, onde o vírus foi identificado pela primeira vez, nos anos 1950, chikungunya significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura curvada dos doentes. De uma hora para outra, até os rapazes mais atléticos podem sentir na pele o que é ter 80 anos e sofrer de artrite crônica. Dói bem mais que dengue durante vários dias ou semanas. Em alguns casos, meses.
O vírus consegue infectar muita gente em pouco tempo porque é transmitido por um mosquito bem conhecido dos brasileiros: o Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Ao prever um verão com epidemias simultâneas de dengue e de febre chikungunya, o Ministério da Saúde lançou na semana passada mais uma campanha de combate aos focos do mosquito. Desta vez, com um claro alerta: “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”.
O vírus avança rapidamente pelo Brasil – e pode chegar a todas as regiões nos próximos meses. Em junho, cinco militares que retornaram de uma missão no Haiti receberam o diagnóstico da doença em São Paulo. No bimestre seguinte, surgiram no Brasil 37 notificações de infecção importada. Na maioria dos casos, a doença foi contraída no Caribe. Com a circulação desses viajantes, não demorou muito para que o vírus fosse introduzido definitivamente por aqui. Em setembro, surgiram no município de Oiapoque, no Amapá, as duas primeiras notificações de transmissão em território brasileiro.
De lá, o vírus avançou pelo Nordeste até provocar epidemia na Bahia – a região mais afetada até o momento. No total, o Brasil já tem 824 casos confirmados em 15 Estados. O chikungunya raramente mata. Em 2004, cerca de 60% dos habitantes das Ilhas Reunião, um departamento francês no Oceano Índico, se infectaram. A doença deixou a população debilitada e afetou gravemente a economia. Ninguém podia sair de casa para trabalhar, estudar ou consumir. Houve 266 mil casos e apenas 256 mortes – o que significa uma taxa de letalidade de 0,1%. Mais tarde, na epidemia indiana de 2006, houve 1,3 milhão de casos e nenhuma morte. Os caribenhos, acostumados às agressões do vírus, dizem que o chikungunya não mata, mas aleija.
A doença conhecida como “prima da dengue” se espalha enquanto os brasileiros se preocupam com um inimigo ainda inexistente no país: o ebola. É um erro. O risco de o ebola entrar no Brasil, se instalar e começar a ser transmitido para várias pessoas é mínimo. A dengue – que afeta milhares e causa centenas de mortes todos os anos no país – e o chikungunya são ameaças muito concretas. Só neste ano, o Brasil registrou 556 mil casos de dengue e 379 mortes.
“O chikungunya é um mal anunciado”, afirma o epidemiologista Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Ninguém pegará ebola no Brasil, mas muita gente corre o risco de ter dengue ou febre chikungunya. Não precisa nem morar na periferia.” Um levantamento sobre a circulação do Aedes aegypti, divulgado na semana passada pelo Ministério da Saúde, revelou que 44% dos 1.453 municípios participantes estão em situação de alerta ou risco para dengue e febre chikungunya. O trabalho demonstra que 117 cidades, incluindo dez capitais, estão em estado de alerta por causa do alto grau de criadouros encontrados. Segundo o Ministério da Saúde, nesses municípios foram encontrados focos do mosquito em quatro de cada 100 casas visitadas em outubro.
Belém (PA), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA), Aracaju (SE), Vitória (ES), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS) são as capitais com maior risco de infestação. A proximidade do verão, com a combinação de chuva e calor, favorece a procriação do mosquito. “Se não agirmos com rapidez, em janeiro teremos até dez casas com foco do mosquito a cada 100 imóveis”, afirma Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância do Ministério da Saúde. É muita coisa.
Apesar da grande quantidade de criadouros de mosquitos, o número de casos de dengue no Brasil caiu 61% em 2014. Todas as regiões apresentaram queda. A mais acentuada ocorreu no Sudeste, 67%. As mortes caíram 41%. No conjunto dos Estados, o Rio de Janeiro foi o que mais conseguiu reduzir o número de casos de dengue em 2014. As notificações caíram 97% em relação ao ano passado. Em 2008, o Estado viveu sua maior epidemia de dengue. Tendas do Exército foram instaladas para dar alguma assistência aos doentes que não conseguiam ser atendidos nos postos e hospitais. Desde então, novas estratégias de controle e prevenção ajudaram a conter o avanço do vírus. “Fatores climáticos, como o baixo índice de chuvas, e a imunização natural da população infectada em epidemias anteriores também favoreceram a queda nos registros”, diz Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
Isso não significa que o Rio, São Paulo e outros Estados densamente povoados estejam livres da ameaça. Como alerta o Ministério da Saúde, o perigo aumentou. Uma das grandes preocupações em relação ao chikungunya é a demanda extra que ele lançará sobre as unidades de saúde que já funcionam com sobrecarga. Não há tratamento específico para a doença. O melhor que os médicos podem fazer é recomendar repouso e ingestão de líquidos, além de aliviar os sintomas com analgésicos e anti-inflamatórios. Como as dores persistem, o paciente volta nos dias seguintes com as mesmas queixas. “Imagine o que acontecerá ao sistema de saúde se a cada dia centenas de pessoas a mais começarem a procurar atendimento em unidades já sobrecarregadas”, diz Boulos, da USP. O pior: muitos pacientes ficam debilitados por muito tempo e precisam de várias sessões de fisioterapia – algo raro na rede pública e disputadíssimo nos serviços privados.
Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Quem se recupera da infecção torna-se imune. Quem já teve dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya. Apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, as doenças são provocadas por vírus diferentes. Há uma peculiaridade em relação ao chikungunya. “Ele infecta os mosquitos com mais facilidade que o vírus da dengue. Talvez essa seja nossa grande preocupação para 2015”, diz Alexandre Chieppe.
O vírus só pode ser detectado por exames de laboratório. Por enquanto, as amostras são enviadas ao Instituto Evandro Chagas, em Belém, ou a outros laboratórios públicos. Em breve, os particulares também poderão oferecer o serviço. O Fleury Medicina e Saúde trabalha no desenvolvimento de um kit de diagnóstico. O teste deverá ser lançado nas próximas semanas. “Prevemos uma demanda de 100 exames por dia só na cidade de São Paulo”, diz o virologista Celso Granato, diretor clínico e responsável técnico do Fleury.
Não existe vacina contra o chikungunya. Em breve, haverá uma contra a dengue. Na semana passada, um estudo publicado na revista The New England Journal of Medicinerevelou os resultados promissores de uma vacina desenvolvida pela empresa Sanofi Pasteur. O produto reduziu em 60% os casos de dengue em crianças e adolescentes de 9 a 16 anos. Segundo o laboratório, a vacina também evitou que 80% dos doentes precisassem ser hospitalizados. Não é fácil fazer uma vacina contra a dengue, porque ela é causada por quatro tipos diferentes do vírus. A única empresa que alcançou esse objetivo foi a Sanofi Pasteur. Ela pedirá o registro da vacina no Brasil no primeiro semestre de 2015.
Quando ela estiver disponível, será uma solução apenas para parte do problema. Os imunizados estarão protegidos contra a dengue, mas poderão cair de cama por causa do chikungunya. Não há no mercado nenhuma forma de imunização contra ele, embora uma vacina criada pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos Estados Unidos, tenha se mostrado eficaz em testes com 25 adultos saudáveis. Convencer a população a combater os criadouros dos mosquitos – uma missão historicamente inglória – é mais urgente do que nunca. Vem verão e vai verão, entra campanha e sai campanha, e os depósitos de larvas não diminuem. Os lixões, os pneus velhos, os vasinhos com água parada e as piscinas em casas fechadas continuam onde sempre estiveram. Em tempos de pouca chuva, dividem o papel de criadouro do mosquito com baldes e bacias destampadas nos quintais. Não há nada mais democrático que um vírus transmitido por mosquito. Para adoecer, não é preciso nem sequer dividir o mesmo ambiente com o infectado. O Aedes aegypti cuida de tudo. Sem respeitar as fronteiras entre os bairros, ele promove a união do sangue de ricos e pobres.
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