Os técnicos da Divisão de
Controle das Endemias de Ji Paraná Ressalta que o
fumacê não é a única ação que apresenta resultados positivos no combate ao
inseto transmissor da dengue.
O uso do fumacê, ou seja, a aplicação do
inseticida de maneira espacial, é uma forma apenas emergencial e complementar
às demais técnicas de enfretamento. Por isso, a indicação tem critérios muito
bem definidos. É preciso ter alta transmissão, o que ainda não temos em No Município
de Ji Paraná.
Além da avaliação do levantamento do LIRAa, que mede a ocorrência
do mosquito em determinadas regiões.
A utilização do
carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação
do Aedes aegypti, equivalente a 5%, e transmissão da dengue com casos
notificados, de acordo com as normas do Ministério da Saúde.
Em Ji Paraná estamos em “Baixo Risco”, ou seja, a utilização
do carro fumacê não é recomendando, pois podemos estar criando insetos
resistentes em caso de epidemia.É considerada alta transmissão
acima de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes, o município como um todo,
tanto em relação ao número de casos notificados quanto de índice de infestação,
não há indicação técnica, neste momento, para o uso do fumacê em todo o
município.
Para se
obter a eficácia do fumacê, é preciso atender a alguns critérios de indicação.
Como o fumacê é uma técnica complementar, é preciso continuar as visitas dos
agentes, as ações de bloqueio de transmissão com ações de eliminação de focos
do mosquito, a educação com informações sobre prevenção e os mutirões de
limpeza para que o fumacê tenha eficácia.
O inseticida do fumacê mata a fêmea
adulta e para isso ela precisa estar voando, ele depende de questões
climáticas, sendo que se o vento estiver forte leva o inseticida embora, não
pode estar chovendo e há horários específicos em que a nuvem do produto
percorre o espaço necessário para atingir o mosquito.
Quando o carro de UBV
passa em uma rua, se a casa tiver muro alto, o veneno não vai chegar até o
fundo das casas, então não vai eliminar mosquito nenhum. Além disso, o fumacê
não tem ação residual, ou seja, aquela larva que está no vasinho de planta não
será eliminada.
Apesar
de a eficácia ser baixa com a aplicação neste momento, o técnico da Divisão de
Controle das Endemias ressalta que se
não houve risco algum associado ao uso do UBV, o fumacê poderia ser utilizado
indiscriminadamente, mas inseticida é veneno para matar o mosquito da dengue,
mas utilizado de forma inadequada ele pode trazer riscos à saúde da população.
O risco ambiental também deve ser considerado, pois o veneno fica na
superfície do solo da cidade e outra questão é que o veneno mata outros
insetos, que não só o da dengue, o que pode acarretar desequilíbrio ecológico.
Além disso, há o risco de que o mosquito da dengue na nossa região adquira
resistência ao inseticida, ou seja, o veneno passa a não fazer mais o efeito
desejado. Por isso, tudo é preciso ter cuidado na indicação e no uso do UBV.
Já alertamos a todos, e a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Já alertamos a todos, e a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
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