Ministério da Saúde proíbe o uso do fumacê para ações de combate a dengue
Da Assessoria
A prática conhecida como Fumacê que foi largamente utilizada para o controle da dengue nos municípios, não é mais permitida pelo Ministério da Saúde (MS). A afirmação é do secretário Municipal de Saúde (Semusa) de Ji-Paraná, Renato Fuverki, em resposta ao questionamento de parte da população sobre o porquê da não utilização deste sistema. “Foi comprovado pelo Ministério da Saúde que o fumaçê é pouco eficiente no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, além de causar danos ambientais, como a eliminação de abelhas e outros insetos benéficos ao homem”, explicou.
O que o MS recomenda desde 2013, e que foi adotado pela Semusa é o Levantamento Rápido do índice de Infestação do Aedes aegypti (Lira), sistema que em Ji-Paraná reduziu em mais de 70 % dos casos comprovados da dengue em relação aos anos anteriores quando se usava o fumacê. “O índice atual é de 2,3 % para cada 100 moradias, com um total de apenas 65 casos confirmados em 2014, e destes, vários foram de moradores de outras cidades”, afirmou.
Ji-Paraná já chegou a registrar mais de 500 casos da doença em um único ano, quando se usava o fumacê. Após a adoção do novo sistema, o número de casos confirmado caiu. Em 2014, por exemplo, foram apenas 65 casos. Fuverki acrescentou que no caso de alguma notificação comprovada da doença, é realizado o bloqueio do local e neste caso usa-se o fumacê de modo restrito, apenas num raio de 150 metros do local do foco. (AI)
Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro; Informa Ainda:
A determinação do Ministério da Saúde”, argumenta, acrescentando que o método continua sendo utilizado apenas para isolar área com risco de transmissão da dengue, em que houve um ou mais casos da doença notificada, a chamada barreira sanitária. Por esse motivo, os carros fumacê ainda continuam sendo vistos pela cidade.
“O carro fumacê pode acabar provocando outras doenças se utilizado de forma indiscriminada. Ele pode ser prejudicial tanto para a saúde humana como para o meio ambiente. Nós temos uma cultura de que o fumacê é a forma mais eficaz de combater a doença e isso pode acabar tendo um efeito contrário;
como a forma de prevenção e quando realmente é necessário o uso do inseticida, ele já não causa mais efeito, porque o mosquito fica resistente, além disso ele também mata o predador do mosquito”.
A Divisão de Controle das Endemias (DCE), através da SEMUSA, utiliza como forma de prevenção projetos de educação ambiental, onde as equipes de Agente de Saúde publica do DCE, percorre nos bairros vistoriando as residencias,comércios,empresas,escolas e instituições, levando informações sobre a prevenção e controle da doença. Além disso também são aplicado larvicida na água, quando não há condição de removê-la.
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