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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Atribuições dos Agentes de Campo no combate A Dengue

 Atribuições dos Agentes de Campo



Na organização das ações, o agente de campo é o responsável direto pela 
execução de todas as atividades de vigilância e controle do Aedes aegypti, nos municípios infestados ou não. Ele tem como função primordial: vigiar para detectar focos, destruir e evitar a formação de criadouros, contribuir para evitar a reprodução de focos e orientar a comunidade com ações educativas. 

Suas atribuições na vigilância e controle dos vetores são: 

Realizar inspeção em armadilhas e pontos estratégicos nos municípios 

não infestados para descobrimento de focos, pesquisa larvária em 

imóveis para levantamento de índice nos municípios infestados ou com a 

presença de Aedes aegypti; 

Realizar a eliminação de criadouros tendo como método de primeira 

escolha o controle mecânico (remoção, destruição, vedação, etc.); 

Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar ao 

controle mecânico, aplicando inseticidas autorizados, conforme 

orientação técnica; 

Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação dos 

vetores; 

Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indicados 

para cada situação; 

Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de 

complexidade, não solucionados; 

Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da sua 

área de trabalho; 

Registrar as informações referentes às atividades executadas nos 

formulários específicos;

Deixar seu itinerário de trabalho junto à coordenação do programa.

Ações educativas 

As ações educativas são de fundamental importância para o sucesso dos
trabalhos de rotina e também para montar a implantação de métodos alternativos de controle. Quando essas ações são devidamente apoiadas, pode-se reduzir ou mesmo evitar o uso de substâncias químicas no controle de vetores. 
O agente de saúde deve oferecer as informações de que dispõe e discutir as
soluções possíveis com o morador, estimulando alternativas novas e adequadas às suas possibilidades.

Na próxima visita ao mesmo imóvel, o agente de saúde deverá avaliar o
quanto foi produtivo e conseqüente o contato anterior.

É evidente que a participação da população no controle do Aedes aegypti
envolve todos os cidadãos e o compromisso das autoridades locais, com o
atendimento das necessidades apontadas pela comunidade, devendo-se, inclusive, convocar os setores do comércio e indústria, além de associações ou grupos representativos da comunidade.

O estímulo a essa participação efetiva necessita ser permanente. Porém, os
resultados ou a expectativa de respostas eficazes não devem ser esperadas pra curto prazo, e sim para médio e longo prazo, uma vez que implicam em mudança de comportamentos já bastante arraigados.

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