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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Larvicida mais eficiente no combate à dengue será utilizado a partir de segunda nos bairros de Ji Paraná Ro.

Larvicida mais eficiente no combate à dengue será utilizado a partir de segunda nos bairros de Ji Paraná Ro.



A partir desta segunda-feira, 23 de novembro, será incluído um novo larvicida no combate a dengue em Ji -Paraná, é o Pyritroxyfen em pó, em substituição ao Organofosforado Temefós Abate. A diferença entre os dois é que a nova substância é mais eficiente que a anterior. Ela não controla diretamente as larvas de mosquito, mas age imitando o hormônio juvenil do inseto e no quarto estágio interrompe o processo normal de desenvolvimento do inseto, que resulta em anormalidade da larva e da pupa, na mortalidade da pupa.

Portanto o novo LARVICIDA não mata imediatamente a larva, mas inibe o crescimento desta, que morre quando chega ao estádio de pupa por estar debilitada. Basta apenas 1 grama do pó para tratar 500 litros de água. “A vantagem em relação ao anterior, é que ele consegue matar a pupa, o Temefós Abate só matam a larva. Dali ele não passa não vira mais mosquito”.

O tempo de ação do novo larvicida também é de 60 dias, este é o período suficiente para que as equipes voltem e façam novamente o tratamento. No entanto informamos o índice de infestação predial registrado no último LIRAª foi de 2,3%, Outubro de 2014 muito além do suportado pelo Ministério da Saúde, que é de <-1%. 

A ação do larvicida consiste na inibição do crescimento do mosquito Aedes aegypti, levando-o a má formação e esterilidade, caso o ovo consiga eclodir. “Essa forma de ação permite um efetivo controle de larvas, com baixa dosagem, reduzindo dessa forma os riscos de intoxicação e contaminação”, 

“Quanto à população, os profissionais da saúde continuam pedindo que se mantenha mobilizada, eliminando de suas casas, apartamentos e outros imóveis os objetos que acumulam água, que atenda os agentes durante as inspeções nas residências e aproveite para tirar possíveis dúvidas. 


edes aegypti adulto se alimentando.
Seu abdome está cheio de sangue.
Crédito: Vieira G. J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.


fêmea adulta do Aedes aegypti põe ovos
principalmente em recipientes artificiais
com água limpa e estagnada em ambientes domésticos.
Crédito: Vieira G.J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.




Aedes albopictus é vetor de diversas
infecções arboriais, especialmente a dengue.
Crédito: Stich A., Liverpool School of Tropical Medicine.


Aedes albopictus de barriga cheia.
Listrado, também é chamado de mosquito-tigre.
Crédito: Vieira G. J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.


Larva do Aedes albopictus. Ele causa pequenos surtos
de dengue principalmente no Sudeste da Ásia.
Crédito: Vieira G. J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz. 



Larva e pupa do do mosquito Aedes albopictus,
o vetor secundário da dengue.
Crédito: Vieira G. J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.


Uma larva quebra a casca do ovo. As larvas
se desenvolvem na água e se tornam pupas.
Crédito: cortesia de Secundino NFC Pimenta Nacif R Pimenta PFP Miranda da Cruz D., Laboratório de Entomologia Médica.



Fêmea adulta de Aedes aegypti,
vetor do vírus da dengue, picando uma pessoa.
Crédito: Stich A., Liverpool School of Tropical Medicine.


Ovos de Aedes aegypti. As fêmeas adultas
depositam entre 5 e 500 ovos na água.
Crédito: Berhnard Nocht, Institute for Tropical Medicine and Garms


As pupas de Aedes aegypti vivem na água, em recipientes
feitos pelo homem e em ambientes domésticos.
Crédito: Stich A., Liverpool School of Tropical Medicine.


As larvas de Aedes aegypti passam por quatro estágios de desenvolvimento. Em condições ideais, o processo leva 7 dias.
Crédito: Vieira G. J., Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.

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