A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretária Municipal de Saúde (Semusa) promoveu ontem em Ji-Paraná uma reunião técnica com médicos da rede pública e privada e profissionais de saúde para orientá-los sobre o vírus Chikungunya (Chikv), que está circulando no Brasil, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e Albopictus.
A proposta da Divisão é munir os profissionais de informações para auxiliar no diagnóstico já que os sintomas são semelhantes aos da dengue e virose.
“É um vírus novo que chegou ao Brasil através da África, com indícios de casos na região do Acre, Amapá e Amazonas, que nos deixa em estado de alerta. Por isso estamos apresentando o protocolo a ser adotado por médicos da rede pública e privada para prevenção da doença”, ressaltou Eliane Pereira, diretora da Divisão de Vigilância Epidemiológica.
O período de chuva é um agravante já que o vírus é transmitido por dois tipos do mosquito: Aedes aegypti e o Aedes albopictus. “Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o Chirkv para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos”, completou.
A febre do vírus chikungunya e o da dengue tem características distintas, os sintomas é que são semelhantes.
Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
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