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domingo, 25 de agosto de 2013

Controle biológico e manejo ambiental no combate a Dengue

Controle biológico e manejo ambiental
O controle de vetores em uma concepção atualizada procura contemplar idéias de integração de métodos e estratégias. Entende-se dentro desse princípio que se devem trabalhar racionalmente diversos métodos dentro de um enfoque ecológico. No combate ao
Aedes aegypti, o PEAa procura trabalhar essa abordagem juntamente com a concepção da descentralização. Nesse contexto, são abordadas de maneira sucinta algumas formas de
manejo, principalmente de manejo ambiental e biológico, já que o controle químico tem um capítulo próprio neste Manual.

13.1. Controle biológico

O controle biológico existe na natureza, reduzindo naturalmente a população de mosquitos através da predação, do parasitismo, da competição e de agentes patógenos
que produzem enfermidades e toxinas. Atualmente, existem pesquisas no sentido de utilizar o controle biológico, que teria a grande vantagem de minimizar os danos ambientais que os
inseticidas comuns podem causar. Algumas pesquisas estão sendo feitas com base no uso de algumas espécies predadoras (peixes larvófagos, copépodos), parasitas (nematóides) e patógenos (protozoários – microsporídios , Bacillus produtores de toxinas, fungos e vírus).
Estes últimos, agem como inseticidas de natureza biológica, padrão que foge ao mecanismo clássico da regulação biológica.
Nessa concepção de larvicidas biológicos, temos hoje produtos comerciais à base de Bacillus thuringiensis sub.sp. israelensis (Bti), com boa atividade contra larvas de Bti Aedes e
o Bacillus sphaericus, para larvas de Anopheles e Culex. Ambos apresentam boa atividade contra larvas de várias espécies de culicíneos. Apesar dos avanços nessa área de controle,
ainda há muitos impedimentos quanto ao uso desses métodos em grande escala na prática operacional de rotina, considerando os custos, o baixo efeito residual, e a intolerância à exposição direta da luz solar.
O uso de peixes larvófagos tem sido difundido em várias partes do mundo no controle de doenças como a malária e o dengue, além de outras doenças ou incômodos também causados por mosquitos.
Espécies apropriadas de peixes apresentam usualmente as seguintes características:
• Preferência por larvas de mosquitos maior do que outros tipos de alimentos localizados na superfície da agua;
• Tamanho reduzido para permitir o acesso superficial na água e penetração entre
a vegetação;
• Tolerância à poluição, salinidade, temperatura variáveis e transporte.
Para esse fim, devem ser utilizados peixes originários da região onde o controle é realizado.
São exemplos:
Peixes do gênero Poeciliidae e Cyprinodontidae. Algumas dessas espécies têm sido usadas com sucesso em vários países (Gambusia affinis) e o Guppy (Poecilia reticulata). O Gambusia é muito eficiente em água limpa enquanto o Poecilia (lebiste) tolera altas temperaturas e pode ser usado com sucesso em águas poluídas organicamente.

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